sexta-feira, outubro 08, 2021
Che Guevara foi capturado há 54 anos
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Clement Attlee morreu há 54 anos
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Bruno Mars - 36 anos
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José Saramago ganhou o Nobel da Literatura há vinte e três anos...
Já ouço gritos ao longe
Já diz a voz do amor
A alegria do corpo
O esquecimento da dor
Já os ventos recolheram
Já o verão se nos oferece
Quantos frutos quantas fontes
Mais o sol que nos aquece
Já colho jasmins e nardos
Já tenho colares de rosas
E danço no meio da estrada
As danças prodigiosas
Já os sorrisos se dão
Já se dão as voltas todas
Ó certeza das certezas
Ó alegria das bodas
in Provavelmente Alegria (1970) - José Saramago
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Hoje é dia de recordar os Ramones...!
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quinta-feira, outubro 07, 2021
Cristovam Pavia nasceu há 88 anos
Além do pseudónimo Cristovam Pavia, António Flores Bugalho assinou composições com os pseudónimos Sisto Esfudo, Marcos Trigo e Dr. Geraldo Menezes da Cunha Ferreira.
Para José Bento, "A poesia de Cristovam Pavia é a revelação de si próprio, de uma personalidade em conflito com o mundo em que vive e que procura uma fuga pela recuperação da infância morta, pela aceitação do seu conhecer-se diferente e despojado do que lhe é mais caro (a infância, o amor, o espaço e o tempo em que ambos se situavam), a transformação do seu próprio ser pelo sofrimento, num movimento de ascese e de autodestruição, quando o poeta atinge a consciência de si próprio e da sua voz."
Ao meu cão
Deixei-te só, à hora de morrer.
Não percebi o desabrigado apelo dos teus olhos
Humaníssimos, suaves, sábios, cheios de aceitação
De tudo... e apesar disso, sem o pedir, tentando
Insinuar que eu ficasse perto,
Que, se me fosse, a mesma era a tua gratidão.
Não percebi a evidência de que ias morrer
E gostavas da minha companhia por uma noite,
Que te seria tão doce a minha simples presença
Só umas horas, poucas.
Não percebi, por minha grosseira incompreensão,
Não percebi, por tua mansidão e humildade,
Que já tinhas perdoado tudo à vida
E começavas a debater-te na maior angústia, a debater-te com a morte.
E deixei-te só, à beira da agonia, tão aflito, tão só e sossegado.
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Música adequada à data...
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Mario Lanza morreu há 62 anos
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Yo-Yo Ma - 66 anos
in Wikipédia
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O Massacre de Ipatinga foi há 58 anos
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Toni Braxton - 54 anos
Musicalmente na década de 2000, a carreira de Toni foi abalada devido a diversos fatores, como seus problemas de saúde: O lúpus, e a pericardite, e o golpe milionário que sofreu de sua gravadora, o que a levou a falência, além do fim do seu matrimónio com Keri Lewis, pai dos seus dois filhos: Denim e Dizeel.
Embora com tantas questões pessoais e profissionais a impedindo de se dedicar a carreira como gostaria, nunca deixou totalmente a música de lado. Embora com poucas apresentações, durante a década de 2000, seus álbuns The Heat, More Than a Woman e Libra venderam juntos mais de 7 milhões de cópias mundialmente.
Em toda sua carreira, Braxton já participou de várias séries de televisão e filmes, como atriz. Em 2010, após lançar Pulse, Toni o promove em vários países; O álbum Love, Marriage & Divorce com Babyface foi lançado em 4 de fevereiro de 2014 alcançando sucesso, o album estreou em #4 lugar na billboard 200 e 1 na billboard r&b/Hip Hop albums. Toni vendeu mais de 67 milhões de álbuns no mundo todo, estabelecendo-se como um ícone R&B, sendo eleita a 97ª maior artista de todos os tempos, e a 18ª maior artista de R&B de todos os tempos. Braxton foi um dos artista feminina que mais vendeu em 1990, conquistando seus títulos honoríficos, como uma das "Rainhas do R&B".
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Thom Yorke - 53 anos
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Edgar Allan Poe morreu há 172 anos
Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais
«Uma visita», eu me disse, «está batendo a meus umbrais.
.............. É só isso e nada mais.»
Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão) a amada, hoje entre hostes celestiais —
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
.............. Mas sem nome aqui jamais!
Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo,
«É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.
.............. É só isso e nada mais».
E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
«Senhor», eu disse, «ou senhora, decerto me desculpais;
Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
Que mal ouvi...» E abri largos, franquendo-os, meus umbrais.
.............. Noite, noite e nada mais.
A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
E a única palavra dita foi um nome cheio de ais —
Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.
.............. Isto só e nada mais.
Para dentro estão volvendo, toda a alma em mim ardendo,
Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
«Por certo», disse eu, «aquela bulha é na minha janela.
Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.»
Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.
.............. «É o vento, e nada mais.»
Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
Mas com ar solene e lento pousou sobre meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
.............. Foi, pousou, e nada mais.
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
«Tens o aspecto tosquiado», disse eu, «mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais.»
.............. Disse-me o corvo, «Nunca mais».
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
.............. Com o nome «Nunca mais».
Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
Perdido, murmurei lento, «Amigo, sonhos — mortais
Todos — todos lá se foram. Amanhã também te vais».
.............. Disse o corvo, «Nunca mais».
A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
«Por certo», disse eu, «são estas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais
.............. Era este «Nunca mais».
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
.............. Com aquele «Nunca mais».
Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
.............. Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-me então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
«Maldito!», a mim disse, «deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!»
.............. Disse o corvo, «Nunca mais».
«Profeta», disse eu, «profeta — ou demónio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!»
.............. Disse o corvo, «Nunca mais».
«Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!, eu disse. «Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!»
.............. Disse o corvo, «Nunca mais».
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demónio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais,
E a minh'alma dessa sombra, que no chão há mais e mais,
.............. Libertar-se-á... nunca mais!
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John Cougar Mellencamp faz hoje setenta anos!
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Porque hoje é o Dia Nacional dos Castelos...!
Altos Castelos - Zeca Afonso
Linda menina que vai casar
Torres cinzentas que dão para o vento
Dentro do meu pensamento
Eu lá na serra não sou ninguém
Se fores prá guerra eu irei também
Irei também numa barca bela
Cinta vermelha e saia amarela
Eu lá na serra não sou ninguém
Se fores prá guerra eu irei também
Irei também numa barca bela
Cinta vermelha e saia amarela
Na praia nova caiu uma estrela
Moças trigueiras ide atrás dela
Rola rolinha garganta de prata
Canta-me uma serenata
Eu lá na serra não sou ninguém
Se fores prá guerra eu irei também
Irei também numa barca bela
Cinta vermelha e saia amarela
Eu lá na serra não sou ninguém
Se fores prá guerra eu irei também
Irei também numa barca bela
Cinta vermelha e saia amarela
Um cavalinho de crina na ponta
Leva à garupa uma bruxa tonta
Duas meninas a viram passar
Mesmo à beirinha do mar
Eu lá na serra não sou ninguém
Se fores prá guerra eu irei também
Irei também numa barca bela
Cinta vermelha e saia amarela
Eu lá na serra não sou ninguém
Se fores prá guerra eu irei também
Irei também numa barca bela
Cinta vermelha e saia amarela
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quarta-feira, outubro 06, 2021
O primeiro filme falado (e cantado) estreou há 94 anos
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Hoje é dia de recordar uns olhos magníficos...
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Música para recordar a Amália...
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O baterista Ginger Baker morreu há dois anos
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Le Corbusier nasceu há 134 anos
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Eddie Van Halen morreu há um ano...
Edward Lodewijk Van Halen, mais conhecido como Eddie Van Halen (Nimegue, 26 de janeiro de 1955 – Santa Mónica, 6 de outubro de 2020), foi um guitarrista, compositor e produtor musical dos Estados Unidos, co-fundador da banda Van Halen.
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A Guerra do Yom Kippur começou há 48 anos
A Guerra do Yom Kippur, também conhecida como Guerra Árabe-Israelita de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão ou ainda Quarta Guerra Árabe-Israelita, foi um conflito militar ocorrido entre 6 e 26 de outubro de 1973, entre uma coligação de estados árabes, liderados por Egipto e Síria, contra Israel. O episódio começou com um contra-ataque inesperado do Egipto e Síria. Coincidindo com o dia do feriado judaico do Yom Kippur, Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nos Montes Golã, respectivamente, que tinham sido ocupadas, por Israel, já em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) boicotaram os Estados Unidos e os países europeus que apoiavam a sobrevivência de Israel. Se a curto prazo a medida agravou a crise económica mundial, a longo prazo a comunidade internacional aprendeu a usar fontes alternativas de energia, e inclusive algumas áreas do planeta começaram a descobrir que também possuíam petróleo, como foi o caso da região do Mar do Norte, na Europa, do Alasca, nos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, também, no Brasil.
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Há 45 anos a China prendeu o Bando dos Quatro
Bando dos Quatro é a designação atribuída a uma facção composta por quatro membros do Partido Comunista da China que ganharam proeminência no período de implementação da Grande Revolução Cultural Proletária (1966-1976): Jiang Qing (esposa de Mao Tse-tung), Zhang Chunqiao, Wang Hongwen e Yao Wenyuan.
O grupo controlou os principais órgãos de poder do Partido Comunista durante o período final da Revolução Cultural, embora permaneça incerto quais decisões eram tomadas por Mao e realizadas pela Bando, e quais eram resultado do planeamento do grupo.
O Bando dos Quatro e o general Lin Biao acabaram sendo classificados como as duas maiores "forças contrarrevolucionárias" da Revolução Cultural e foram oficialmente responsabilizados pelo governo chinês pelos maiores excessos cometidos durante os dez anos de agitação. A sua queda, em 6 de outubro de 1976, um mês após a morte de Mao, deu início a uma série de grande celebrações nas ruas de Pequim e marcou o fim de uma era de turbulência política na China.
Após a morte de Mao, uma das primeiras ações do novo líder da China, Hua Guofeng, foi prender os membros do grupo. As autoridades chinesas consideram atualmente "alegar inocência do bando" um "ato contrarrevolucionário". Um oficial do partido em Kiangsi que defendeu o grupo foi "denunciado pelo seu crime" numa reunião de 4.000 pessoas.
O julgamento dos membros do Bando dos Quatro decorreu em 1980. Jiang Qing e Zhang Chunqiao foram condenados à pena de morte (penas comutadas para prisão perpétua), enquanto Yao Wenyuan e Wang Hongwen condenados a vinte anos de prisão.
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