quinta-feira, junho 20, 2019

O paleontólogo Harry B. Whittington morreu há nove anos

(imagem daqui)
    
Harry Blackmore Whittington (Birmingham, 24 de março de 1916 - Cambridge, 20 de junho de 2010) foi um paleontólogo britânico, professor no Departamento de Ciências da Terra, Cambridge, membro do Colégio Sidney Sussex. Ele estudou na Handsworth Grammar School, em Birmingham, fazendo depois uma licenciatura e doutoramento, em Geologia, na Universidade de Cambridge, onde foi professor de 1966 a 1983 (continuando a publicar mesmo depois de reformado). Durante a sua carreira paleontológica, que abrange mais de sessenta anos, o Dr. Whittington conseguiu brilhantes resultados no estudo de fósseis de artrópodes do inicio da era paleozóica, com um foco particular em trilobites. Entre as principais realizações do Dr. Whittington estão:
Entre os seus muitos prémios, recebeu o International Prize for Biology  e a Medalha Wollaston, ambas em 2001.
Opabinia - género estudado por Whittington
    

 Anomalocaris canadensis - espécie também estudada por Whittington
    
in Wikipédia

Xanana faz hoje 73 anos

José Alexandre "Kay Rala Xanana" Gusmão (Manatuto, 20 de Junho de 1944) é um político timorense. Foi um dos principais activistas pela independência de seu país, tendo sido o 1° presidente durante largos anos na resistência timorense, durante a ocupação indonésia.
Durante o início da década de 90, Gusmão envolveu-se na diplomacia e na utilização dos meios de comunicação, instrumento utilizado para alertar o mundo para o massacre ocorrido no cemitério de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991. Gusmão foi entrevistado pelos media internacionais e chamou a atenção do mundo inteiro.
Com o seu alto perfil, Gusmão converte-se em objectivo principal do governo indonésio. Uma campanha para capturá-lo finalmente ocorre em novembro de 1992. Em novembro de 1992 foi preso, submetido à tortura do sono, julgado e condenado a prisão perpétua pelo governo indonésio. Foi-lhe negado o direito a se defender. Passou sete anos na prisão de Cipinang em Jacarta. A sua libertação, no entanto, ocorreria em fins de 1999. Durante o cativeiro foi visitado por representantes das Nações Unidas e altos dignitários como Nelson Mandela.
  
Referendo e administração das Nações Unidas
Em 30 de agosto de 1999 é realizado um referendo em Timor-Leste, com a esmagadora maioria da população a votar pela independência do território. Perante isso, os militares indonésios e os grupos paramilitares por eles apoiados e armados começaram uma campanha de terror que trouxe consequências terríveis. Apesar do governo indonésio negar estar por detrás desta ofensiva, foi condenado internacionalmente por não evitar a acção. Como resultado da pressão diplomática internacional, uma força de pacificação da ONU, constituída maioritariamente por soldados australianos entrou em Timor-Leste e Gusmão foi libertado. Com o seu regresso a Díli começou uma campanha de reconciliação e de reconstrução.
Gusmão foi convidado para governar juntamente com a administração da ONU até 2002. Durante este tempo promoveu continuamente campanhas para a unidade e a paz dentro de Timor-Leste e assumiu-se como o líder de facto na nova nação.
 
Eleição como presidente (2002) até a actualidadeAs eleições presidenciais, em abril de 2002, deram-lhe a vitória de forma retumbante, convertendo-o no primeiro presidente de Timor-Leste quando o país se tornou formalmente independente, em 20 de maio de 2002.
No início de 2007 anuncia que não é candidato à reeleição. Funda, com o objectivo de concorrer às eleições legislativas de 30 de Junho, um novo partido político cuja sigla é CNRT, a mesma do antigo Conselho Nacional de Resistência Timorense, o que causa polémica. Do ato eleitoral sai indigitado.
Depois da libertação do jugo indonésio, foi o primeiro presidente do Timor Leste e ocupou mais tarde o cargo de primeiro-ministro.

Brian Wilson, o fundador dos Beach Boys, faz hoje 77 anos

Brian Douglas Wilson ( Hawthorne, Califórnia, 20 de junho de 1942) é um músico dos Estados Unidos.
Ele foi o fundador, em 1961, dos Beach Boys. Foi o principal compositor americano na década de 60 e um dos músicos mais criativos da música popular do século XX. Juntamente com os seus irmãos Dennis e Carl Wilson, o primo Mike Love e o amigo Alan Jardine, interpretou músicas que fazem parte dos manuais do rock.
A sua vida foi bastante conturbada. Teve uma infância problemática, repressiva por parte do pai Murry Wilson. Sofria com sovas frequentes e procurava refúgio na música. Era um apaixonado por jazz e The Four Freshmen, enquanto o seu irmão mais novo, Carl, era aficionado pela guitarra de Chuck Berry. Dennis Wilson, o irmão do meio, surfava nas praias californianas e arranhava na bateria no início, enquanto o seu primo Mike Love cantava no coral da igreja. Esta seria a espinha dorsal dos Beach Boys.
As primeiras composições de Brian surgiram depois que Dennis descreveu-lhe a sensação de como era apanhar ondas (curiosamente, Brian nunca surfou) e falavam apenas de carros, corridas de carros e de surf e praia. Depois veio a fase das músicas de raparigas. "I Get Around", a primeira música dos BB's a atingir o topo das paradas norte-americanas, foi, segundo o próprio Brian, o ponto de transição das composições despretensiosas e adolescentes para um trabalho mais rico harmornicamente, mais complexo, mais artístico, embora desde o início e nos primeiros álbuns o grupo já mostre a sua boa qualidade e inovação dos estilos experimentais para a época como, o surf rock e o rock instrumental, estilos estes também influentes para a Invasão Britânica.
A maturidade harmónica e musical de Brian começou a ser notada em músicas como "California Girls", "Help me Rhonda", além das canções dos álbuns "Today!" e "Summer Days (and Summer Nights)". Depois de ouvir o "Rubber Soul", dos Beatles, Brian decidiu compor um álbum bom do início ao fim, como ele achou que o "Rubber Soul" era. A partir de então, começou um projeto audacioso, que contaria com a participação dos melhores músicos de Los Angeles e com a parceria de Tony Asher pondo letras em algumas das canções feitas por Brian, além de vocais que mais pareciam de anjos, como era o do Beach Boys.
Lançado em 16 de maio de 1966, o "Pet Sounds" é um marco na história da música pop contemporânea. Inovador, está à frente de seu tempo e é, sempre que são feitas listas dos melhores álbuns de todos os tempos, colocado como tal. A revista MOJO, em 1995, classificou o "Pet Sounds" como o melhor álbum de todos os tempos. A revista "Rolling Stone", em 2004, o classificou como o 2ª melhor álbum de todos os tempos, depois do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Muitos discordam dessa lista, alegando que o Pet Sounds é superior ao Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band tanto tecnicamente quanto musicalmente.
 
Muitas lendas surgiram em torno de 1967. Uma deles é de que Brian, após ouvir Strawberry Fields Forever e Sgt.Peppers, abandonou o Smile, sendo até a causa do agravamento da sua saúde mental, ficando durante anos na cama, mas não é verdade, pois Brian Wilson já tinha nascido com um problema de esquizofrenia, diagnosticado anos depois.
Brian já havia composto todas as partes do Smile, e as gravações já haviam começado em 1966, quando os Beach Boys estava na turnê Pet Sounds. Foi nesse período que a doença começou a se agravar, com abuso de drogas como LSD, ficando cada vez mais neurótico, não lembrando mais como juntar as partes compostas antes.
As gravações começaram a se estender durante 1966 e até 1967, além da gravadora pressionar justamente pelo Pet Sounds não ter sido um sucesso na América, e os outros Beach Boys com receio de Smile não ser lançado, até que Brian começa a abandonar o projeto. Depois de ver o álbum dos Beatles sendo lançado primeiro e ver seu projeto indo por água abaixo, Brian se afasta dos Beach Boys, agravando de vez seu estado de saúde.
  

Lionel Richie faz hoje setenta anos!

Lionel Brockman Richie, Jr. (Tuskegee, Alabama, 20 de junho de 1949) é um cantor americano, que também atua como produtor musical, ex-membro da banda The Commodores e que vendeu ao todo mais de 100 milhões de discos em sua carreira a solo.
  
 

Georges Lemaître morreu há 53 anos

Georges-Henri Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894 - Lovaina, 20 de junho de 1966) foi um padre católico, astrónomo e físico belga.
Lemaître propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de "hipótese do átomo primordial", que posteriormente foi desenvolvida por George Gamow.
O asteróide 1565 Lemaître foi assim chamado em sua homenagem.
  
Biografia
Lemaître estudou Matemática e Ciências Físicas na Universidade de Lovaina. Entrou no seminário em 1920 para ser ordenado padre em 1923. Em seguida, interessa-se particularmente pela teoria da relatividade de Albert Einstein, que ele encontra diversas vezes. Trabalhou no Observatório de Cambridge sob a direção de Arthur Stanley Eddington, e depois no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, onde redige a sua tese sobre os campos gravitacionais da relatividade geral. Retorna à Bélgica em 1925, onde foi nomeado professor na Universidade de Lovaina, onde leciona até 1964.
  
Ciência
Em 1927, independentemente dos trabalhos de Alexander Friedmann, Georges Lemaître afirma que o universo está em expansão, baseando-se nos trabalhos de Vesto Slipher, o que foi mais tarde confirmado por Edwin Hubble. Foi o primeiro a formular a lei de proporcionalidade entre distância e velocidade de afastamento das galáxias. Esta lei, figurando no seu artigo de 1927, redigido em francês, não será traduzida na sua versão inglesa realizada por Arthur Eddington, e será descoberta empiricamente por Hubble alguns anos mais tarde. Nela, Lemaître propõe uma evolução a partir de um «átomo primitivo».
A hipótese de Lemaître estipula que todo o universo (não somente a matéria, mas também o próprio espaço) estava comprimido num único átomo chamado de "átomo primordial" ou "ovo cósmico". O estudioso afirmava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade descomunal de pedaços e cada um acabou se fragmentando em outros menores sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear.
Foi Lemaître portanto quem propôs a Teoria do Big Bang, mais tarde desenvolvida por George Gamow.
Essa teoria foi chamada sarcasticamente de «Big Bang» por Fred Hoyle, fervoroso defensor da teoria do universo estacionário, em 1948 ou 1950, durante uma transmissão de rádio.
Em 1965, um ano antes de sua morte e já doente num hospital, recebe com alegria a notícia de que a sua Teoria do Big Bang fora confirmada pelos experiências de Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson e era tida como a teoria padrão pela comunidade científica.
  

Jacques Offenbach nasceu há dois séculos!

Jacques Offenbach (Colónia, Alemanha, 20 de junho de 1819 - Paris, França, 5 de outubro de 1880), compositor e violoncelista francês de origem alemã da Era Romântica, foi um paladino da opereta e um precursor do teatro musical moderno.
  
Jacob Ebert, mais conhecido como Jacques Offenbach nasceu em Colónia, na Alemanha, em 1819 e aprendeu as primeiros noções de música com o seu pai, Isaac, chazan (cantor) da sinagoga da cidade. Aos doze anos, Jacob era um exímio violoncelista, e a família decidiu enviá-lo a Paris, onde iria receber uma melhor educação musical. Após um ano de estudos o jovem músico passou a atuar na orquestra do Théâtre National de l'Opéra-Comique, quando desenvolveu uma parceria musical e uma grande amizade com o pianista e compositor Friedrich von Flotow. O compositor adotou uma nova identidade, e trocou seu sobrenome para Offenbach, numa homenagem à cidade natal de seu pai, Offenbach am Main.
Considerado pela crítica como o "Liszt do violoncelo", não só se dedicou a compor várias obras para esse instrumento, bem como participou de uma série de concertos nas principais capitais europeias. Na corte londrina, apresentou-se perante a Rainha Vitória I e o Príncipe Alberto.
Em 1858, Paris começou a viver o período de frivolidade e decadência do Segundo Império. A cidade, administrada pelo Barão Georges-Eugène Haussmann, passava por um moderno processo de urbanização, caracterizado pela abertura de novas e amplas avenidas, chamadas boulevards. Os espetáculos teatrais começaram a explorar com humor, o espírito, a inteligência e o divertimento, característicos da vida parisiense.
Foi nesta época que estreou a primeira opereta de Offenbach, Orfeu no Inferno, onde um de seus temas musicais, o Can-Can, adquiriu notoriedade internacional. A fama e a popularidade de Offenbach subiram às alturas. Num espaço de dez anos ele escreveu noventa operetas, a maioria de grande sucesso, como La Belle Hélène, La Vie Parisienne, La Grande-duchesse de Gérolstein e La Princesse de Trébizonde. Segundo Carpeaux, Offenbach regeu o 'can-can' que as plateias dançavam, sendo um participante embriagado e espectador cínico da orgia.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar das suas raízes alemãs, considerava-se um genuíno parisiense, e entrou em profunda depressão após a humilhante derrota sofrida pela França, ante as tropas de Otto von Bismarck.
Depois de um malogrado 'tour' pelos Estados Unidos e com a sua fortuna delapidada, Offenbach passou a demonstrar um amargo arrependimento por ter desperdiçado o seu talento, compondo músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor e compositor alemão Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffmann, lançou-se febrilmente na tarefa de compor uma ópera séria que ficasse para a posteridade.
Com 60 anos e muito doente, ele trabalhou com afinco para concluir Os contos de Hoffmann. O criador de operetas, não conseguiu realizar o grande sonho de assistir à montagem de sua primeira grande ópera de sucesso. Morreu em Paris, no dia cinco de outubro de 1880 e a estreia da sua jóia musical só iria ocorrer cinco meses depois. A ópera foi considerada o maior evento da temporada, atingindo um recorde de 101 apresentações.

 

Jean Moulin, o chefe da Resistência francesa, nasceu há 120 anos

Jean Moulin (Béziers, 20 de junho de 1899 - Metz, 8 de julho de 1943) foi um herói francês da resistência. Durante a Segunda Guerra Mundial foi encarregado pelo general Charles de Gaulle de unificar os movimentos de resistência contra a ocupação alemã na França.
Enveredando pela carreira administrativa, conheceu um percurso admirável e algo fulgurante. Em 1926, é o subprefeito mais jovem da França e, 11 anos mais tarde, o prefeito mais novo, quando da sua nomeação para o departamento de Aveyron. Nestas funções, em junho de 1940, durante a ocupação, negou-se a assinar um documento que os nazis lhe apresentaram, que acusava as tropas francesas de cor (das colónias africanas) de cometerem atrocidades. Perante esta recusa, o Governo colaboracionista de Vichy destituiu-o das suas funções, o que o impeliu a partir para Londres nos finais de 1941.
Na capital britânica, De Gaulle nomeou-o delegado pela zona não ocupada de França, tendo como missão reunir e organizar os vários movimentos de resistência, às ordens do Comité de Londres. A atuação de Moulin levou à formação, em maio de 1943, do Conselho Nacional da Resistência, do qual foi o primeiro presidente.
No mesmo ano, por traição, cai nas mãos da Gestapo, na localidade de Caluire, juntamente com outros chefes das principais organizações da Resistência, no primeiro dia do verão de 1943. Interrogado e torturado por Klaus Barbie, chefe da Gestapo em Lyon, morre, pouco tempo depois, durante a transferência para a Alemanha, a 8 de julho.
No Panteão de Paris desde 1964 há um memorial em sua homenagem, o qual todavia não contém os seus restos mortais - que nunca foram encontrados.

Nigel John Taylor, baixista dos Duran Duran, faz hoje 59 anos

Nigel John Taylor (Birmingham, 20 de junho de 1960) é um músico inglês, baixista e co-fundador da banda pop rock britânica Duran Duran. A banda foi uma das mais famosas do mundo nos anos 80 e 90 graças aos seus videoclips nos primeiros tempos da MTV.
  
Taylor integrou o grupo desde a sua fundação, em 1978, até 1996, quando o deixou para seguir uma carreira a solo, e nos anos seguintes gravou uma dúzia de álbuns, EPs e vídeos, além de participar de diversos filmes. Retornou aos Duran Duran para uma reunião do grupo original em 2001 e continua como o seu baixista até hoje.

Depois de viver no auge da fama com a supermodelo dinamarquesa Renée Simonsen e com a fotógrafa e socialite Amanda DeCadenet, de quem tem uma filha, Atlanta. Atualmente está casado com a estilista britânica Gela Nash.


quarta-feira, junho 19, 2019

Para terminar bem o dia...


A Batalha do Mar das Filipinas foi há 75 anos

O porta-aviões Zuikaku e mais dois destroyers japoneses sendo atacados pelos americanos durante a batalha
   
A Batalha do Mar das Filipinas foi uma batalha aeronaval que teve lugar durante a Guerra do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial. Envolveu a Marinha Imperial Japonesa e a Marinha dos Estados Unidos da América, e teve como palco o Mar das Filipinas, próximo das Ilhas Marianas, entre os dias 19 e 20 de junho de 1944, durante a ocupação pelas tropas norte-americanos da ilha de Saipan para posteriormente invadir as ilhas de Guam e Tinian, as três maiores ilhas que compõem as Ilhas Marianas do Norte.
Esta batalha, que se encaixa no quadro da Operação Forager, foi finalizada com um completo desastre das forças armadas japonesas, que perderam quase a totalidade da sua aviação naval embarcada, assim como metade dos porta-aviões participantes da batalha. Tanto é que chegou ao ponto de os pilotos americanos chamarem à batalha: "The Great Marianas Turkey Shoot" (em português: O tiro aos patos das Marianas).
Como resultado, a Marinha Imperial japonesa perdeu a maior parte das suas forças de combate em termos de aviação naval.
  

Chico Buarque - 75 anos!

Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). A sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre discos a solo e em parceria com outros músicos e ainda compactos.
Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Cesário Alvim, escreveu o seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Socialista declarado, autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
Foi casado durante 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa. Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário da crença popular, Aurélio Buarque era apenas um primo distante do pai de Chico.
Em 2 de dezembro de 2012, foi confirmado por Miguel Faria um documentário no qual apresentará um show de Chico organizado para a produção, mesclado com depoimentos dele e de outros nomes da música nacional, além de encenações com personagens das canções mais famosas do artista. O documentário foi lançado em 26 de novembro de 2015, com o nome Chico - Artista Brasileiro.
Em 21 de maio de 2019 foi distinguido com o Prémio Camões.
    
  

Os Rosenberg foram executados há 66 anos

Julius Rosenberg (Nova York, 12 de maio de 1918 – Prisão de Sing Sing, Nova York, 19 de junho de 1953) e Ethel Greenglass Rosenberg (Nova York, 25 de setembro de 1915 – Prisão de Sing Sing, Nova York, 19 de junho de 1953) foram judeus comunistas americanos que foram executados em 1953 após serem condenados por espionagem. As acusações foram em relação à transmissão de informações sobre a bomba atómica para a União Soviética. A execução deles foi a primeira de civis por espionagem na História dos Estados Unidos.
Desde a execução, telegramas soviéticos descodificados parecem confirmar que Julius agiu como mensageiro e recrutador para os soviéticos, mas as dúvidas em relação ao nível de envolvimento de Ethel no trama persistem. A decisão de executar o casal foi e ainda é controversa. Os outros espiões capturados pelo FBI não foram executados. O irmão de Ethel, David Greenglass, que forneceu documentos a Julius, cumpriu 10 dos 15 anos de sua pena. Harry Gold, o mensageiro de Klaus Fuchs, que forneceu informações muito mais detalhadas aos soviéticos sobre a bomba atómica, cumpriu 15 anos. Morton Sobell, julgado juntamente com os Rosenbergs, cumpriu 17 anos e 9 meses. Em 2008 ele admitiu que era espião e confirmou que Julius participou ativamente em "uma conspiração para entregar aos soviéticos informações militares e industriais confidenciais".
   
Os Rosenberg
Julius Rosenberg nasceu em 12 de maio de 1918 em uma família de imigrantes judeus na cidade Nova Iorque. Informações dos censos de 1920 indicam que a sua família morou no endereço 205 East 113th Street quando Julius tinha cerca de 2 anos de idade, mas mudaram-se para o Lower East Side quando ele tinha 11 anos.
Os seus pais trabalhavam em lojas do Lower East Side, enquanto Julius frequentava a Escola Seward Park. Julius acabou tornando-se o líder da Liga Jovem Comunista onde, em 1936, conheceu Ethel Greenglass, com quem se casaria três anos depois. Ele formou-se em engenharia elétrica no City College de Nova Iorque, em 1939, e, no ano seguinte, passou a trabalhar para o Exército como técnico de radar.
Ethel Greenglass nasceu em 28 de setembro de 1915 também em uma família de judeus de Nova Iorque. Ela era aspirante a atriz e cantora, mas acabou tornando-se secretária numa companhia de navegação. Ela começou a envolver-se em disputas sindicais e ligou-se à Liga Jovem Comunista, onde conheceu Julius. Os Rosenbergs tiveram dois filhos, Robert e Michael, que foram adotados pelo professor e compositor Abel Meeropol e a sua mulher Anne após a execução de seus pais.
De acordo com o ex-agente da NKVD Alexander Feklisov, Julius Rosenberg foi originalmente recrutado pelo KGB no Dia do Trabalhdor de 1942 pelo ex-espião da NKVD Semyon Semyonov. Julius foi apresentado a Semenov por Bernard Schuster, um alto oficial do Partido Comunista dos Estados Unidos da América e contacto oficial de Earl Browder, secretário-geral do partido, no NKVD. Após Semenov ser chamado de volta a Moscovo em 1944, os seus trabalhos foram continuados por seu aprendiz, Feklisov.
De acordo com Feklisov, Julius forneceu milhares de documentos confidenciais da Companhia Emerson Electric, assim como um fusível de proximidade (ou fusível VT), o mesmo utilizado para abater o avião de Francis Gary Powers em 1960. Sob a gerência de Feklisov, Julius teria recrutado indivíduos cooperantes da KGB, entre eles, Joel Barr, Alfred Sarant, William Perl e Morton Sobell.
Ainda de acordo com o relato de Feklisov, Julius era suprido por Pearl com milhares de documentos do Comité Consultivo Nacional para Aeronáutica, incluindo uma série completa dos desenhos do P-80 Shooting Star. Feklisov afirma que descobriu, através de Julius, que o irmão de Ethel, David Greenglass, estava trabalhando no ultra-secreto Projeto Manhattan no Laboratório Nacional de Los Alamos e utilizou Julius para recruta-lo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os governos da União Soviética e dos Estados Unidos fizeram parte das Forças Aliadas contra a Alemanha Nazi. Mesmo assim, o governo americano suspeitava das intenções de Josef Stalin e, dessa forma, os americanos não compartilharam informações estratégicas com os soviéticos, especialmente no que diz respeito ao Projeto Manhattan. Porém, os soviéticos estavam conscientes do projeto, devido à espionagem que exerciam no governo e fizeram várias tentativas de infiltração em suas operações na Universidade de Berkeley. Alguns participantes do projeto, alguns deles de alto escalão, ofereceram voluntariamente informações secretas aos agentes soviéticos, muitos porque tinham afinidades com o comunismo (ou ao papel da União Soviética na guerra) e achavam que os EUA não deveriam exercer monopólio sob as armas atómicas.
Após a guerra, o governo dos EUA continuou a proteger os seus segredos nucleares, mas a União Soviética já era capaz de produzir suas próprias armas atómicas em 1949. O Ocidente ficou chocado com a rapidez com que os soviéticos foram capazes de fazer seu primeiro teste nuclear, intitulado de "Joe 1". Em janeiro de 1950 foi descoberto que um refugiado alemão, físico teórico trabalhando para os britânicos no Projeto Manhattan, Klaus Fuchs, havia passado importantes documentos aos soviéticos durante a guerra. Através da confissão de Fuchs, agentes dos serviços secretos dos USA e da Grã-Bretanha foram capazes de desvendar que o seu informador, cujo nome de código era Raymond, era Harry Gold, que foi preso em 23 de maio de 1950. Harry Gold confessou ter obtido dados de um ex-maquinista em Los Alamos. Não sabia o nome dele, mas sua esposa se chamava Ruth. Assim os investigadores chegaram ao Sargento David Greenglass, que confessou ter passado informações secretas à União Soviética. Apesar de ter inicialmente negado qualquer envolvimento da irmã Ethel no caso, ele afirmou que o marido dela, Julius, a convenceu a recrutar o irmão durante uma visita a Gold em Albuquerque, Novo México em 1944 e que ele também havia passado informações confidenciais aos soviéticos.
O outro conspirador acusado, Morton Sobell, estava de férias na Cidade do México quando os Rosenbergs foram presos. Em seu livro On Doing Time (1974), ele narra como tentou fugir para a Europa sem um passaporte, mas foi sequestrado por membros da polícia secreta mexicana e levado até a fronteira com os EUA, onde foi preso. Oficialmente, o governo norte-americano afirmou que ele havia sido "deportado", mas em 1956 o governo mexicano afirmou que ele nunca havia sido deportado. Ele foi julgado junto com os Rosenbergs sob a acusação de conspiração para cometer espionagem.
  
O julgamento
O julgamento dos Rosenbergs começou em 6 de março de 1951. O juiz foi Irving Kaufman, que impôs a pena de morte ao casal, afirmando que o que eles haviam cometido era "pior que assassinato". O advogado dos Rosenbergs foi Emanuel Hirsch Bloch. A principal testemunha da acusação foi David Greenglass, que afirmou que a irmã havia digitado notas contendo segredos nucleares dos EUA no apartamento do casal, em setembro de 1945. Ele também afirmou que um rascunho que havia feito da secção transversal de uma bomba atómica de implosão (como a "Fat Man" lançada em Nagasaki) também havia sido entregue a Julius na mesma ocasião.
Desde o início o julgamento atraiu grande atenção dos media , assim como o julgamento de Alger Hiss. Além da defesa dos Rosenbergs durante o julgamento, não houve nenhuma expressão pública de dúvida em relação à culpa deles nos media (incluindo media de esquerda e comunistas). A primeira ruptura com a unanimidade dos media no caso só iria ocorrer em agosto de 1951, quando foi publicada uma série de reportagens sobre o julgamento no jornal de esquerda The National Guardian. Somente após a publicação dos artigos é que um comité de defesa foi formado.
Entretanto, entre o julgamento e a execução houve uma série de protestos e acusações de anti-semitismo. Por exemplo, o vencedor do Prémio Nobel Jean-Paul Sartre chamou o caso de "um linchamento legalizado que mancha de sangue toda uma nação". Outros, incluindo não-comunistas como Albert Einstein e o químico e cientista atómico vencedor do Nobel, Harold Urey, além de artistas comunistas como Nelson Algren, Dashiell Hammett, Jean Cocteau, Diego Rivera e Frida Kahlo, protestaram contra a posição do governo dos EUA no caso, que alguns viram como a versão americana do caso Dreyfus. Em maio de 1951, Pablo Picasso escreveu para o jornal francês L'Humanité: "as horas contam, os minutos contam. Não deixem este crime contra a humanidade ocorrer". O Papa Pio XII condenou a execução. O cineasta Fritz Lang e o dramaturgo Bertolt Brecht também fizeram declarações contra a morte do casal.
Apesar das anotações alegadamente digitadas por Ethel conterem pouca informação relevante para o projeto atómico soviético, isto foi prova suficiente para o júri condenar o casal na acusação de conspiração para cometer espionagem. Foi sugerido que Ethel foi indiciada juntamente com o marido para que a promotoria pudesse usá-la para fazer pressão para que Julius revelasse os nomes de outros envolvidos no caso. Se este foi o caso, obviamente não funcionou. No banco das testemunhas, Julius utilizou o direito da Quinta Emenda da Constituição dos EUA de não incriminar a si mesmo toda vez que era indagado sobre o seu envolvimento no Partido Comunista ou sobre os seus membros. Ethel fez o mesmo. Nenhum dos dois conseguiu atrair a simpatia do júri.
Os Rosenbergs foram condenados pelo júri em 29 de março de 1951 e, em 5 de abril, sentenciados à morte pelo juiz Irving Kaufman. A condenação do casal serviu como leitmotiv para as investigações de "atividades anti-americanas" do senador Joseph McCarthy. Embora a dedicação dos dois à causa comunista estivesse bem documentada, os Rosenbergs negaram participação nas acusações de espionagem, mesmo minutos antes de serem levados à cadeira elétrica.
Os Rosenbergs foram os únicos civis americanos executados durante a Guerra Fria por espionagem. Na sua argumentação impondo a pena de morte ao casal, o juiz Kaufman responsabilizou os dois não só pela espionagem mas também pelas mortes da Guerra da Coreia.
O caso dos Rosenbergs estava no centro de uma controvérsia sobre o comunismo nos Estados Unidos. Os seus apoiantes defendiam que a condenação era um exemplo escandaloso das perseguições típicas da histeria do momento (Macartismo), ligando o caso com o das caças às bruxas na Idade Medieval e em Salém (uma comparação que serviu de inspiração para a aclamada peça As Bruxas de Salem de Arthur Miller).
Após a publicação da série de reportagens no National Guardian e a formação do Comitê Nacional pela Justiça no Caso Rosenberg, alguns americanos passaram a acreditar que ambos os Rosenbergs eram inocentes ou que receberam uma pena demasiado dura, dando início a uma campanha popular para tentar evitar a execução do casal. O Papa Pio XII apelou diretamente ao presidente Dwight D. Eisenhower para poupar a vida dos dois, mas Eisenhower recusou-se, em 11 de fevereiro de 1953 e todos os outros recursos foram negados. Em 12 de setembro de 2008, o co-réu Morton Sobell admitiu que ele e Julius eram culpados da acusação de espionagem para a União Soviética. Ele afirmou, entretanto, que apesar de saber as atividades do marido, Ethel não participou ativamente.
  
Execução 
Os Rosenbergs foram executados ao pôr-do-sol de 19 de junho de 1953, na prisão de Sing Sing, em Nova Iorque. Os seus túmulos encontram-se no cemitério Wellwood, em Pinelawn, Nova Iorque.
A execução foi adiada da sua data original, de 18 de junho, porque no dia 17 de junho o juiz do Suprema Tribunal William O. Douglas havia garantido uma paralisação da pena. Tal paralisação deveu-se a um recurso de Fyke Farmer, um advogado do Tennessee cujos esforços para salvar os Rosenbergs da morte já haviam sido desprezados pelo advogado do casal.
Em 18 de junho o Supremo reuniu-se em sessão especial para julgar o recurso de Douglas, em vez de deixar a execução paralisada por meses, até que a matéria fizesse o seu percurso normal. O Supremo não havia decidido sobre a paralisação de Douglas até o meio-dia de 19 de junho. Assim sendo, a execução foi marcada para o começo da noite do mesmo dia, após o início do Shabat. Numa jogada desesperada por garantir a vida do casal, o advogado Emanuel Hirsch Bloch, reclamou que isto era uma ofensa à tradição judaica deles, então a execução foi marcada para antes do pôr-do-sol.
Testemunhas oculares (conforme depoimentos dados ao documentário de 1982 The Atomic Cafe) descreveram as circunstâncias das mortes dos Rosenbergs; enquanto Julius morreu após a primeira série de choques elétricos, a sua esposa não. Após o curso tradicional da sessão de eletrocussão, os enfermeiros retiraram as cintas e outros equipamentos de Ethel para que os médicos determinassem se ela já havia morrido. Os médicos determinaram que ela ainda estava viva, pois o seu coração ainda batia. Então foram aplicadas três séries de eletrocussão, o que acabou por resultar numa cena terrível em que uma grande quantidade de fumo saiu da cabeça dela.

A Espanha teve um novo Rei e nova Rainha há cinco anos

Felipe VI de Borbón y Grecia (Madrid, 30 de enero de 1968) es el actual rey de España, ostentando asimismo la jefatura del Estado.
Fue proclamado ante las Cortes Generales el 19 de junio de 2014, tras hacerse efectiva la abdicación de su padre.
Es el tercer hijo del matrimonio formado por Juan Carlos I de Borbón y Sofía de Grecia. Está casado con Letizia Ortiz, reina consorte, con la que tiene dos hijas: la princesa de Asturias, Leonor, y la infanta Sofía. El 21 de enero de 1977, le fue concedido oficialmente el título de príncipe de Asturias.
 Escudo de Felipe VI de España
  
Letizia Ortiz Rocasolano (Oviedo, España, 15 de septiembre de 1972) es la actual reina consorte de España. Casada con Felipe de Borbón, rey de España. Recibe el tratamiento de Majestad. Su hija Leonor, princesa de Asturias es la primera en la línea sucesoria y su hija Sofía, la segunda. Antes de su matrimonio con el entonces príncipe Felipe, trabajó como periodista para varios periódicos y cadenas de televisión.
  

Música adequada à data...



terça-feira, junho 18, 2019

José Saramago morreu há nove anos...

Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efectivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. A 24 de agosto de 1985 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 3 de dezembro de 1998 foi elevado a Grande-Colar da mesma Ordem.
O seu livro Ensaio sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e Espanha.
Nasceu no distrito de Santarém, na província geográfica do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Saramago, conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi director-adjunto do Diário de Notícias. Juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado, em segundas núpcias, com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
O 29 de junho de 2007 constitui a Fundação José Saramago para a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos problemas do meio ambiente. Em 2012 a Fundação José Saramago abriu as suas portas ao público, na Casa dos Bicos, em Lisboa, presidida pela sua mulher, Pilar del Río.
 
  
  
Arte de Amar

Metidos nesta pele que nos refuta,
Dois somos, o mesmo que inimigos.
Grande coisa, afinal, é o suor
(Assim já o diziam os antigos):
Sem ele, a vida não seria luta,
Nem o amor amor.

 

in Os Poemas Possíveis (1966) - José Saramago

Maria Bethânia faz hoje 73 anos

Maria Bethânia Viana Teles Velloso (Santo Amaro, 18 de junho de 1946), mais conhecida como Maria Bethânia, é uma cantora brasileira de MPB. Nascida em Santo Amaro da Purificação, Bahia, ela participou, na juventude, de peças teatrais ao lado de seu irmão, o cantor Caetano Veloso e de outros cantores proeminentes da época. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira musical, substituindo a cantora Nara Leão no espetáculo Opinião. No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora RCA e lançou o seu homónimo álbum de estreia.
Com mais de 26 milhões de discos vendidos ao longo de mais de 50 anos de carreira, Bethânia foi eleita em 2012, pela revista Rolling Stone Brasil, como a quinta maior voz da música brasileira.
  
 

Paul McCartney - 77 anos

Sir James Paul McCartney (Liverpool, 18 de junho de 1942) é um cantor, compositor, baixista, guitarrista, pianista, multi-instrumentista, empresário, produtor musical, cinematográfico e ativista dos direitos dos animais britânico. McCartney alcançou fama mundial como membro da banda de rock britânica The Beatles, com John Lennon, Ringo Starr e George Harrison. Lennon e McCartney foram uma das mais influentes e bem sucedidas parcerias musicais de todos os tempos, "escrevendo as canções mais populares da história do rock". Após a dissolução dos Beatles, em 1970, McCartney lançou-se numa carreira solo de sucessos, formou uma banda com a sua primeira mulher, Linda McCartney, os Wings. Ele também trabalhou em música clássica, eletrónica e bandas sonoras.
Em 1979, o Livro Guinness dos Recordes declarou-o como o compositor musical de maior sucesso da história da música pop mundial de todos os tempos. McCartney teve 29 composições de sua autoria no primeiro lugar das paradas de sucesso dos EUA, vinte das quais junto com os Beatles e as restantes na sua carreira a solo ou com o seu grupo Wings.
Paul McCartney é o canhoto e baixista mais famoso da história do rock, embora também toque outros instrumentos, como bateria, piano, guitarra, teclado, etc. É considerado como um dos mais ricos músicos de todos os tempos. Foi eleito, em 2008, o 11º melhor cantor de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Fora do seu trabalho musical, McCartney trabalha em favor dos direitos dos animais, contra o uso de minas terrestres, a favor da comida vegetariana e a favor da educação musical. Em 1997 foi publicada a biografia intitulada Many Years From Now, autorizada pelo músico e escrita pelo britânico Barry Miles. A sua empresa MPL Communications detém os direitos de autor de mais de três mil canções, incluindo todas as canções escritas por Buddy Holly.
Como os outros três membros da banda, McCartney foi agraciado, em 1966 como Membro do Império Britânico. Porém, é o único membro dos Beatles a ostentar o título de "Sir", honraria que lhe foi concedida pela Rainha, em 1997. Paul McCartney é vegetariano e já declarou à imprensa como tomou essa decisão: "Há muitos anos, estava a pescar e, enquanto puxava um pobre peixe, entendi: eu o estou a matar, pelo simples prazer que isso me dá. Algo fez um clique dentro de mim. Entendi, enquanto olhava o peixe a debater-se para respirar, que a vida dele era tão importante para ele quanto a minha é para mim". É membro honorário e participante ativo das campanhas do PETA (People for the Ethical Treatment of Animals, ou Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, em português). Em 2006 na cerimónia dos Grammy Awards cantou com os  Linkin Park e Jay-Z uma versão de "Numb/Encore" incluindo a sua música "Yesterday".
  

Mísia - 64 anos

Mísia, nome artístico de Susana Maria Alfonso de Aguiar (Porto, 18 de junho de 1955), é uma cantora portuguesa, considerada uma das mais importantes fadistas actuais.
   
  

Alison Moyet - 58 anos

Geneviève Alison Jane Moyet (Billericay, 18 de junho de 1961) é uma cantora britânica. Ela é mais conhecida pelo seu trabalho na dupla de synthpop Yazoo, formada no início da década de 80.