sábado, janeiro 18, 2014

Phil Everly, o mais novo da banda The Everly Brothers, nasceu há 75 anos

Everlys Brothers in concert.jpg
 The Everly Brothers em concerto

A banda The Everly Brothers era formada pelos irmãos Don Everly (1 de fevereiro de 1937 em Brownie, uma pequena província - já extinta - perto de Central City, Kentucky), e Phil Everly (18 de janeiro de 1939, Chicago, Illinois - 03 de janeiro de 2014, Burbank, Califórnia).
Era uma banda de rock and roll com influência de música country e que alcançou sucesso sobretudo nos anos 50.
Com um som leve, baseado mais no som da viola e em harmonias vocais, e com os seus versos inocentes e caras limpas, os Everly Brothers nunca foram, no auge da sua carreira, considerados uma ameaça à sociedade (como acontecia por exemplo com Chuck Berry e Little Richard); eles foram um dos grupos de rock mais importantes da música, por suas canções, que ajudaram a fazer a ponte entre o rock e a música country de uma maneira que agradasse os fãs de ambos os estilos. Além disso, o seu estilo de cantar, harmonioso, influenciou praticamente quase todas as bandas de rock dos anos 60.
A dupla separou-se em 1973, mas tornou a juntar-se em 1983, com um novo álbum produzido por Paul McCartney e Dave Edmunds, On The Wings Of A Nightingale, que tanto foi sucesso nos Estados Unidos quanto no Reino Unido.
Em 1990, os A-ha regravaram um dos sucessos da dupla, "Crying In The Rain", uma canção que teve muito sucesso na versão cover.
A banda The Everly Brothers teve um total de 26 canções no top 40 da Billboard Hot 100. Em 1986 eles estavam entre os 10 primeiros artistas a entrarem para o Hall da Fama do Rock and Roll, e seriam também incluídos no Hall da Fama da Música Country, em 2001. Eles ainda se apresentam como uma dupla ao redor do mundo muito próximo da doença e morte de Phil Everly.

Don (à direita) e Phil (à esquerda) numa foto promocional de 1958




El-Rei D. Pedro I juntou-se à sua amada Inês há 646 anos

(imagem daqui)

Alcobaça

Corpos feitos de pedra - para sempre
aqui
nesta nave de gelo e de sombra,
no incandescente sono a que chamamos
eternidade.

Quem desperta o teu rosto? Quem move
as tuas mãos no gesto com que iludes
a distância dos vivos? Não sabemos
morrer
e repetimos hoje o mesmo abraço
fiel à órbita dos astros
e a esta certeza de que fomos
e somos e seremos
um do outro.

É assim o amor - uma palavra
sonâmbula, uma bênção
que os séculos não apagam
sob as pequenas asas de alguns anjos
guardando e protegendo o nosso imenso
segredo.

Corpos feitos de pedra - ainda e sempre
aqui
até ao fim do mundo,
até ao fim.



in Pena Suspensa (2004) - Fernando Pinto do Amaral

Vassilis Tsitsanis morreu há 30 anos

Autógrafo de Vassilis Tsitsanis, em 1941

Vassilis Tsitsanis (Trikala, 18 de janeiro de 1915Londres, 18 de janeiro de 1984) foi um compositor grego que tocava o bouzouki. Tornou-se um dos maiores compositores gregos de seu tempo e é amplamente reconhecido como um dos fundadores do estilo musical denominado rebético. Escreveu mais de quinhentas canções e ainda é lembrado como um dos maiores músicos gregos.

Biografia
Tsitsanis nasceu em Trikala, a 18 de janeiro de 1915. Desde muito jovem, Tsitsanis desenvolveu um grande interesse na música e aprendeu a tocar bandolim, violino e bouzouki, que foi o principal instrumento que usou nas suas canções. Em 1936 partiu para Atenas, para estudar Direito e, em 1937, fez a sua primeira gravação.
Em 1937 mudou-se para Salónica, onde prestou o serviço militar, permanecendo na cidade durante dez anos, durante a ocupação alemã da Grécia. Tornou-se famoso e, nesse período, escreveu muitas das suas melhores canções, as quais, no final da II Guerra Mundial, iria gravar. Até ao encerramento da gravadora pelos alemães em 1941, ele já havia gravado mais de cem das suas próprias composições e tocado em muitas de outros compositores.
Em 1943, Tsitsanis regressou a Atenas e começou a gravar mais das suas próprias composições, que também tornaram famosos muitos dos cantores que trabalharam com ele, como Sotiria Bellou, Marika Ninou e Prodromos Tsaousakis.
Tsitsanis morreu no Royal Brompton Hospital, em Londres, após uma operação a um pulmão, a 18 de janeiro de 1984, no dia de seu sexagésimo nono aniversário. Toda a Grécia entrou em luto, onde a sua música ainda é tida como a lenda do rebético.


Ary dos Santos morreu há 30 anos...

(imagem daqui)

José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de dezembro de 1937 - Lisboa, 18 de janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português.
Ficou na História da música portuguesa por ter escrito poemas de 4 canções vencedoras do Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas para canções do músico e o duo Tordo/Ary continua a ser, até hoje, um dos mais profícuos da História da Música Portuguesa. São de sua autoria canções intemporais como Tourada, Estrela da Tarde, Cavalo à Solta, O amigo que eu canto, Café, Dizer Que Sim à Vida e Rock Chock. Estas canções foram interpretadas por cantores como Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Mariza, Amália Rodrigues, Mafalda Arnauth e Paulo de Carvalho.

Placa na casa onde Ary dos Santos viveu e morreu

Biografia
Proveniente de uma família da alta burguesia, com antepassados aristocratas, era filho do médico Carlos Ary dos Santos (1905-1957) e de Maria Bárbara de Miranda e Castro Pereira da Silva (1899-1950).
Estudou no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, onde foi um dos melhores alunos. Após a morte da mãe, vê publicados, pela mão de vários familiares, alguns dos seus poemas. Tinha catorze anos e viria, mais tarde, a rejeitar esse livro. Ary dos Santos revelaria, verdadeiramente, as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. Várias poesias suas integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
Pela mesma altura, Ary abandona a casa da família. Para o seu sustento económico exerce as mais variadas actividades, que passariam pela venda de máquinas para pastilhas elásticas, até ao trabalho numa empresa de publicidade. Não cessa de escrever e, entretanto, dá-se a sua estreia literária efetiva, com a publicação de A Liturgia do Sangue (1963). Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, com qual participa activamente nas sessões de poesia do então intitulado Canto Livre Perseguido.
Através da música chegará ao grande público, concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento. Classificar-se-ia em primeiro lugar com as canções Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
Após o 25 de Abril, torna-se um activo dinamizador cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés. No Verão Quente de 1975, juntamente com militantes da UDP e de outras forças radicais, envolve-se no assalto à Embaixada de Espanha, em Lisboa.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes. Notabilizou-se também como declamador, tendo gravado um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira. À data da sua morte tinha em preparação um livro de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos quinze anos, e um outro intitulado Estrada da Luz - Rua da Saudade, que pretendia ser uma autobiografia romanceada.
Depois de falecer, a 18 de janeiro de 1984, o seu nome foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se uma lápide evocativa na fachada da sua casa, na Rua da Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida. Ainda em 1984 foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de Autores, da qual o autor era membro. Em 1988, Fernando Tordo editou o disco O Menino Ary dos Santos, com os poemas escritos por Ary dos Santos na sua infância. Em 2009, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti dão voz ao álbum de tributo Rua da Saudade - canções de Ary dos Santos.
Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos e todos conhecem José Carlos Ary dos Santos, pois a sua obra permanece na memória de todos e, estranhamente, muitos dos seus poemas continuam actualizados. Todos os grandes cantores o interpretaram e ainda hoje surgem boas vozes a cantá-lo na perfeição. Desde Fernando Tordo, Simone de Oliveira, Tonicha, Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, Maria Armanda, Teresa Silva Carvalho, Vasco Rafael, entre outros, até aos mais recentes como Susana Félix, Viviane, Mário Barradas, Vanessa Silva e Katia Guerreiro.
A 4 de outubro de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a título póstumo.
Publicações
  • 1953 - Asas
  • 1963 - A Liturgia do Sangue
  • 1964 - Tempo da Lenda das Amendoeiras
  • 1965 - Adereços, Endereços
  • 1968 - Insofrimento In Sofrimento
  • 1970 - Fotos-grafias
  • 1970 - Ary por Si Próprio
  • 1973 - Resumo
  • 1974 - Poesia Política
  • 1975 - Lllanto para Alfonso Sastre y Todos
  • 1975 - As Portas que Abril Abriu
  • 1977 - Bandeira Comunista
  • 1979 - Ary por Ary
  • 1979 - O Sangue das Palavras
  • 1980 - Ary 80
  • 1983 - Vinte Anos de Poesia
  • 1984 - As Palavras das Cantigas
  • 1984 - Estrada da Luz
  • 1984 - Rua da Saudade


Amália Rodrigues - Amêndoa Amarga
Música de Alain Oulman e letra: de José Carlos Ary dos Santos

Por ti falo
e ninguém pensa
mas eu digo
minha amêndoa, meu amigo
meu irmão
meu tropel de ternura
minha casa
meu jardim de carência
minha asa.

Por ti vivo
e ninguém pensa
mas eu sigo
um caminho de silvas
e de nardos
uma intensa ternura
que persigo
rodeada de cardos
por tantos lados.

Por ti morro
e ninguém sabe
mas eu espero
o teu corpo que sabe
a madrugada
o teu corpo que sabe
a desespero

Ó minha amarga amêndoa
desejada.

Ó minha amarga amêndoa
desejada.

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Andy Rourke, o baixista da banda The Smiths, faz hoje cinquenta anos!

Andrew Michael Rourke (Manchester, 17 January 1964) is an english musician, best known as the bassist for The Smiths.

Career
Andy Rourke received an acoustic guitar from his parents when he was 7 years old. At age 11 he befriended a young John Maher (the future Johnny Marr) with whom he shared a mutual interest in music. The pair spent lunch breaks in school jamming and playing on their guitars. When Marr and Rourke formed a band, he invited Rourke (still then a guitarist) to try on bass, which he fell in love with and he stuck with ever since. At age 15 Rourke abandoned school. He passed through a series of menial jobs and played guitar and bass in various rock bands, as well as in the short lived funk band Freak Party, with his school friend Johnny Marr.
Marr later teamed up with Steven Morrissey to form the Smiths. Rourke joined the band after its first gig, and remained through most of its existence. Rourke was briefly sacked from the band, allegedly receiving the news in a note left under the windscreen wiper of his car: "Andy, you have left The Smiths. Good luck and goodbye, Morrissey". Morrissey has denied this. In May 1986, Rourke rejoined the Smiths, just before they recorded The Queen Is Dead. Marr described Rourke's contribution to that album as "something no other bass player could match". The Smiths released Strangeways, Here We Come in 1987 to critical acclaim, but split soon after.
Immediately after the break-up, Rourke and Smiths drummer Mike Joyce played with Sinéad O'Connor – Rourke (but not Joyce) appears on the album I Do Not Want What I Haven't Got (1990). Along with Craig Gannon, they provided the rhythm section for two singles by former Smiths singer Morrissey – "Interesting Drug" and "The Last of the Famous International Playboys" (both 1989). Rourke also played bass on Morrissey's "November Spawned a Monster" and "Piccadilly Palare" (both 1990) and composed the music for Morrissey's songs "Yes, I Am Blind" (the B-side of "Ouija Board, Ouija Board", 1989); "Girl Least Likely To" (a B-side on the 12-inch single of "November Spawned a Monster"; also released as a bonus track on the 1997 reissue of Viva Hate); and "Get Off the Stage" (the B-side of "Piccadilly Palare").
Rourke has also played and recorded with The Pretenders (appearing on some of the tracks on 1994's Last of the Independents); Killing Joke, Badly Drawn Boy (with whom Rourke toured for two years), Aziz Ibrahim (formerly of The Stone Roses), and ex-Oasis guitarist Bonehead as Moondog One, which also included Mike Joyce and Craig Gannon. Rourke also played bass for Ian Brown, both on tour and on Brown's album The World Is Yours.
In March 1996, Rourke and Mike Joyce started legal proceedings against Morrissey and Marr over royalties (see The Smiths for details). While Joyce continued with the action, Rourke settled out of court for £83,000.
Rourke, his then-manager Nova Rehman, his production company, Great Northern Productions, and others organised Manchester v Cancer, a series of concerts to benefit cancer research, later known simply as Versus Cancer. The initiative was prompted when Rehman's father and sister were diagnosed with the disease. The first Manchester vs Cancer concert took place in January 2006. It featured a reunion between Rourke and his former Smiths bandmate Johnny Marr, who performed one song together. The second Manchester v Cancer concert took place in March 2007. Rourke performed with former Oasis guitarist Bonehead's band Elektrik Milk. Rourke was less involved in organising the third concert in February 2008 or the fourth in December 2009.
Rourke formed Freebass with bass players Mani (ex-The Stone Roses) and Peter Hook (ex-New Order) in 2007 and remained active in the group until August 2010. Early in 2009, he relocated to New York City, where he has a program on East Village Radio and works as a club DJ with Olé Koretsky under the name Jetlag. A selection of the duo's remixes can be heard at Soundcloud.
Rourke is a lifelong Manchester United supporter.


Pequeno(s) sismo(s) sentido(s) no Alentejo

Recebido via e-mail do IPMA:
   

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informa que no dia 17.01.2014 pelas 01.01 horas (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 1,8 (escala de Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 6 km a Norte-Nordeste do Redondo.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) na região do Redondo.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IPMA na Internet (www.ipma.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil (www.prociv.pt).
 NOTA: houve, segundo o IPMA, dois sismos no Alentejo (não recebi informação do primeiro...), cujos dados foram os seguintes:

Data(TU)Lat.Lon.Prof.Mag.Ref.GrauLocal
2014-01-17 01:01 38,70 -7,52 2 1,8 NE Redondo IIIRedondo
2014-01-16 05:34 38,45 -7,47 6 2,0 NE Reguengos de Monsaraz II/IIIR. Monsaraz

Kid Rock - 43 anos

Robert James Ritchie (Romeo, 17 de janeiro de 1971), mais conhecido por seu nome artístico Kid Rock, é um músico natural dos Estados Unidos da América.
O seu álbum de estreia, Grits Sandwiches For Breakfast, foi lançado em 1991 pela editora Jive Records, mas o sucesso no top americano só veio em 1999, com o seu sexto álbum, Devil Without A Cause, que com o hit "Bawitdaba", e vendeu mais que 12 milhões de cópias. Kid Rock conseguiu manter-se no top mesmo depois de uma tímida aceitação do álbum Cocky, de 2001, em grande parte graças à balada country "Picture", com participação da cantora Sheryl Crow. No dia 9 de outubro de 2007, Kid Rock lançou o seu décimo primeiro álbum, intitulado Rock N Roll Jesus. Born Free, o oitavo álbum de estúdio do cantor Kid Rock, foi lançado a 15 de novembro de 2010. Kid Rock já vendeu mais de 27 milhões de álbuns até à presente data no mundo inteiro.


Ricky Wilson, vocalista dos Kaiser Chiefs, faz hoje 36 anos

Charles Richard Wilson (Leeds, 17 de janeiro de 1978) é o vocalista da banda britânica Kaiser Chiefs.


Miguel Torga morreu há 19 anos

Adolfo Correia da Rocha é o verdadeiro nome de Miguel Torga. Este escritor e médico nasceu em São Martinho de Anta, a 12 de agosto de 1907, e morreu em Coimbra, a 17 de janeiro de 1995, com 87 anos.
Miguel Torga, o seu pseudónimo, foi um dos poetas e escritores portugueses mais influentes do século XX.
Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.
Inocência

Vou aqui como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de poeta voa-se no céu...
De tudo me redimes, Penitência De ser artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em mim a força deste abraço
Que abarca o mundo!

Tudo amo, admiro e compreendo.
Sou como um sol fecundo
Que adoça e doira, tendo
Calor apenas.
Puro,
Divino
E humano como os outros meus irmãos,
Caminho nesta ingénua confiança
De criança
Que faz milagres a bater as mãos.

 

in Penas do Purgatório (1954) - Miguel Torga

Jean-Auguste Dominique Ingres faleceu há 147 anos

Auto-retrato com 24 anos, 1804 (revisto circa 1850)

Jean-Auguste Dominique Ingres (29 de agosto de 1780, Montauban14 de janeiro de 1867, Paris), mais conhecido simplesmente por Ingres, foi um celebrado pintor francês, atuando na passagem do neoclassicismo para o romantismo. Foi um discípulo de David e na sua carreira encontrou grandes sucessos e grandes fracassos, mas é considerado hoje um dos mais importantes nomes da pintura do século XIX.

Napoleão entronizado, 1806

Al Capone nasceu há 115 anos

Alphonsus Gabriel Capone, ou simplesmente Al Capone, (Brooklyn, 17 de janeiro de 1899 - Palm Beach, 25 de janeiro de 1947) foi um gângster ítalo-americano que liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de bebidas entre outras atividades ilegais, durante a Lei Seca que vigorou nos Estados Unidos nas décadas de 20 e 30. Considerado por muitos como o maior gângster dos Estados Unidos. Al - como era chamado pelo seu círculo íntimo, tinha a alcunha de Scarface ("Cara de Cicatriz"), devido a uma cicatriz no seu rosto.

Biografia
Alphonsus Gabriel Capone nasceu a 17 de janeiro de 1899, em Brooklyn, Nova Iorque. Os seus pais, Gabriele (12 de dezembro de 1864 - 14 de novembro de 1920) e Teresina Capone (28 de dezembro de 1867 - 29 de novembro de 1952 ), eram imigrantes da Itália, sendo o pai era um barbeiro de Castellammare di Stabia, cidade a cerca de 26 km a sul de Nápoles, e a sua mãe era uma costureira e filha de Angelo Raiola de Angri, uma cidade na província de Salerno.
Al Capone cresceu num bairro muito pobre e pertenceu a pelo menos duas quadrilhas de delinquentes juvenis. Aos quatorze anos foi expulso da escola em que fazia o ensino secundário por agredir um professor. Integrou o grupo dos Cinco Pontos Five Points Gang em Manhattan, e trabalhou para o gângster Frank Yale.
Em 1918, Capone conheceu Mae "Joséphine" Coughlin, de ascendência irlandesa. A 4 de dezembro de 1918, Mae deu à luz seu filho, Albert "Sonny" Francis. Capone casou-se com ela no dia 30 de dezembro do mesmo ano.
No ano seguinte, 1919, foi enviado por Frank Yale para Chicago transferindo-se para lá com sua família para uma casa localizada em South Prairie Avenue, 7244, e tornou-se braço direito do mentor de Yale, John Torrio.
Quando Torrio foi alvejado por rivais de outras gangues, Capone passou a liderar os negócios e rapidamente demonstrou que era melhor para comandar a organização do que Torrio, expandindo o sindicato criminoso para outras cidades entre 1925 e 1930.
Aos 26 anos mostrava-se um homem sem escrúpulos, frio e violento. Em 1929 foi nomeado o homem mais importante do ano, junto com personalidades da importância do físico Albert Einstein e do líder pacifista Mahatma Gandhi.
Capone controlava informantes, pontos de apostas, casas de jogo, bordéis, bancas de apostas em corridas de cavalos, clubes noturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a faturar 100 milhões de dólares norte-americanos por ano, durante a Lei Seca; foi um dos que mais a desrespeitaram. Por ser promíscuo, acabou contraindo sífilis, o que o obrigava tomar remédios fortes.
Em 1931, foi condenado pela justiça americana por fuga aos impostos, com onze anos de prisão. A sua pena foi revista em 1939, por causa do seu estado de saúde; ele tinha sífilis e já apresentava distúrbios mentais, tendo morrido da doença em 1947.

Capone no Cinema
No cinema foi consagrado por vários filmes e representado por diferentes actores que viveram o papel do mais famoso gângster norte-americano, como Wallace Beery, Paul Muni, Barry Sullivan, Rod Steiger, Neville Brand, Ben Gazzara, Robert De Niro, Anthony LaPaglia, Jon Bernthal.
O personagem Augusto, de O Conto do Vigário, filme de Federico Fellini, foi inspirado na figura de Al Capone.

Camilo José Cela morreu há 11 anos

Camilo José Cela Trulock, 1.º Marquês de Iria Flavia (Padrón, 11 de maio de 1916 - Madrid, 17 de janeiro de 2002) foi um escritor espanhol.
Ele ofereceu os seus serviços como informador ao regime de Franco e mudou-se voluntariamente de Madrid para a Galiza durante a Guerra Civil, para se juntar às forças franquistas.
Foi membro da Real Academia Espanhola desde 1957 até à sua morte. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1989.
Começou o curso de Medicina na Universidade Complutense e assistiu a algumas aulas de Filosofia e Letras na Universidade de Madrid.
Lutou na Guerra Civil, integrado no exército nacionalista de Franco, até que foi ferido por uma granada, tendo aí terminado a sua vida militar. Uma vez finda a guerra, dedicou-se ao jornalismo e ocupou vários empregos de carácter essencialmente burocrático, entre os quais o de censor, que mais tarde o faria ser bastante criticado.
Em 1944 casou com Rosario Conde Picavea, de quem teve um filho, Camilo José Cela Conde, nascido em 1946.
No meio de um panorama caracterizado pela abundância de romances de escassa capacidade renovadora, em 1942 se produz um acontecimento de singular importância literária: a publicação de A família de Pascual Duarte (uma dura história ambientada num pequeno povoado: reflecte o mundo popular e camponês e a seres primitivos, de instintos primários e grandes paixões, onde se destacam o ódio e a violência). Escrita com uma prosa brutal e crua, foi todo ele um acontecimento e deu lugar mesmo a uma corrente, conhecida como «Tremendismo».
Em 1943, Pavilhão de repouso, sucessão de monólogos dos tuberculosos de um sanatório, aprofunda a linha existencialista, que em A família de Pascoal Duarte já tinha manifestado, na caracterização da vida como algo absurdo.
Em 1948, Viagem a Alcarria descrevia, ainda que sem excessiva crueza, um mundo rural atrasado e marginalizado, semelhante ao de A família de Pascual Duarte.
A colmeia, a obra mais importante de Cela, inaugura o realismo social dos anos cinquenta. Seria editado, em 1951, em Buenos Aires, já que a censura tinha proibido sua publicação na Espanha por causa das suas passagens eróticas.
Sempre inquieto e desejoso de procurar novos caminhos narrativos, sua seguinte novela, Mrs. Caldwell fala com seu filho (1953), afasta-se do realismo para mergulhar na mente de uma louca que dialoga com seu filho morto.
Depois de um longo parêntese, em 1969 publica São Camilo 1936, novela experimental que, mediante um único monólogo interior, oferece uma descrição surrealista do primeiro dia da guerra civil num bordel de Madrid.
Entre suas últimas novelas destacam Mazurca para dois mortos (1983), que se passa na sua Galiza natal, e Cristo contra Arizona (1994), que continua a sua linha experimentalista. A sua última obra publicada é Madeira de lei, e tem como argumento a vida dos pescadores da Costa da Morte.

Escudo del marquesado de Iria Flavia.svg
Brasão do Marquês de Iria Flavia
Poema en forma de mujer que dicen temeroso, matutino, inútil


Ese amor que cada mañana canta
y silba, temeroso, matutino, inútil
(también silba)
bajo las húmedas tejas de los más solitarios corazones
-¡Ave María Purísima!-

y rosas son, o escudos, o pajaritas recién paridas,
te aseguro que escupe, amoroso
(también escupe)
en ese pozo en el que la mirada se sobresalta.
Sabes por donde voy:

tan temeroso
tan tarde ya
(también tan sin objeto).
Y amargas o semiamargas voces que todos oyen
llenos de sentimiento,

no han de ser suficientes para convertirme en ese dichoso,
caracol al que renuncio
(también atentamente).
Un ojo por insignia,
un torpe labio,

y ese pez que navega nuestra sangre.
Los signos de oprobio nacen dulces
(también llenos de luz)
y gentiles.
Eran
-me horroriza decirlo-
muchos los años que volqué en la mar
(también como las venas de tu garganta, teñida de un tímido color).

Eran
-¿por qué me lo preguntas?-

dos las delgadas piernas que devoré.
Quisiera peinar fecundos ríos en la barba
(también acariciarlos)
e inmensas cataratas de lágrimas
sin sosiego,

desearía, lleno de ardor, acunar allí mismo donde nadie se atreve a
levantar la vista.
Un muerto es un concreto
(también se ríe)
pensamiento que hace señas al aire.
La mariposa,

aquella mariposa ruin que se nutría de las más privadas
sensaciones,
vuela y revuela sobre los altos campanarios
(también hollados campanarios)
aún sin saber,
como no sabe nadie,

que ese amor que cada día grita
y gime, temeroso, matutino, inútil
(también gime)
bajo las tibias tejas de los corazones,
es un amor digno de toda lástima.


Camilo José Cela

Popeye nasceu há 85 anos...!

Imagem da abertura de "O Novo Show do Popeye" produzido em 1978

Popeye é um personagem clássico de banda desenhada, criado por E. C. Segar a 17 de janeiro de 1929, e adaptado para desenhos animados em 1933 pelos irmãos Dave e Max Fleischer.
É um marinheiro carismático que está sempre a tentar proteger a sua namorada, Olívia Palito (em inglês Olive Oyl), das garras de seu eterno inimigo, Brutus.
Quando come espinafres, Popeye fica muito mais forte e confiante, podendo vencer qualquer desafio, tendo a sua força equiparada até ao poderoso Super Homem.

(...)

Popeye surgiu em 1929 na banda desenhada "Thimble Theatre" ("Teatro em Miniatura"), de Elzie Crisler Segar no "New York Journal". Em uma história, publicada a 17 de janeiro de 1929, o irmão da Olívia, Castor Palito, estava a voltar de uma viagem de navio em busca de Bernice, uma lendária galinha mágica, que emitia o ruído whiffle (e por isso era chamada de Galinha Whiffle), que podia dar força e invulnerabilidade a qualquer um que esfregasse as suas penas. Castor então resolve contratar mais um marinheiro para a sua tripulação, ele chega a um cais e pergunta a um homem com fato de marinheiro: "Ei, você aí! Você é um marinheiro?" e ele o responde: "Você achou que eu fosse um cowboy?!".
Antes de Popeye aparecer na banda desenhada, estas eram protagonizadas pelos membros da família Palito, o irmão da Olívia, Castor, e os pais Cole e Nana; outro que também tinha suas próprias bndas desenhadas, como o comedor de hambúrgueres Wimpy. A Olívia tinha outro namorado antes da chegada de Popeye, que se chamava Ham Gravy. À medida que o tempo passou, Ham Gravy foi substituído pelo Popeye, que se tornou o novo namorado da Olívia. Com a inclusão de Popeye, as histórias mudaram de título, passando a se chamar "Thimble Theatre: Starring Popeye the Sailor".
 

Música para um aniversariante de hoje...



NOTA - é em tempos como estes que lembramos os amigos: parabéns ao colega geopedrado Rui dos Açores...!

Hoje é dia de festa...

... cantam as nossas almas!
Para o menino Ruizinho
...uma salva de palmas!!!!

É malta, e para o Ruizinho não vai, nada, mesmo nada?
TUDO!
Mas mesmo nada, nada, nada, nada?
TUDO!
E então, com toda a pujança, com toda a cagança, do fundo coração (e com eles bem no sítio...)...
...EFE-ERRE-A! 
FRÁ!
EFE-ERRE-É!  
FRÉ!
EFE-ERRE-I!  
FRI!
EFE-ERRE-Ó!  
FRÓ!
EFE-ERRE-U!  
FRU!

Frá-fré-frí-fró-frú!
Áli-quá-li-quá-li-quá! 
Áli-quá-li-quá-li-quá! 
Chiribiribi-tá-tá-tá!
Chiribiribi-tá-tá-tá!
HURRA! HURRA!  HURRA!




NOTA: o Rui merece isto e muito mais - um deste dias os Geopedrados têm de ir vê-lo aos Açores...!

(imagem daqui)

quinta-feira, janeiro 16, 2014

Dian Fossey nasceu há 82 anos


Biografia
Inspirada pelos escritos do melhor naturalista e conservacionista George B. Schaller, decidiu estudar o gorila-das-montanhas, em extinção na África.
Dian Fossey recebeu instrução sobre trabalho de campo com chimpanzés da especialista Jane Goodall, e começou a assistir e registar o comportamento de gorilas-das-montanhas. O trabalho dela levou-a para o então Zaire e depois para Ruanda, onde abriu o Centro de Pesquisa Karisoke.
Após anos de observação paciente, os gorilas vieram a conhecer e confiar nela, e descobriu que podia sentar-se no meio de um grupo e até mesmo brincar com os jovens. Conheceu os animais como indivíduos e até mesmo lhes deu nomes.
Em 1980, foi para Inglaterra e ingressou na Universidade de Cambridge , onde obteve um doutoramento em Zoologia. Depois obteve uma posição como professora na Universidade de Cornell em Nova Iorque, onde escreveu sobre as suas experiências no Ruanda. Em 1983, a obra foi publicada como Gorilas in the Mist (Gorilas na Bruma). No ano seguinte retornou ao Centro de pesquisa Karisoke para continuar sua pesquisa e trabalho de campo.
Quando o seu gorila favorito, Digit, foi morto para obtenção de suas mãos (com a qual se faz cinzeiros), Fossey começou uma campanha contra a atividade. Os seus discursos, infelizmente, tornaram-na um alvo da violência por parte dos caçadores furtivos e dos elementos corruptos do exército do Ruanda. Em 1985 Dian foi assassinada na sua cabana e jamais se achou o seu assassino, embora se suspeite que tenha sido um caçador de gorilas.
O seu legado mantém-se vivo em várias organizações e sociedades dedicadas a salvar da extinção um de nossos parentes primatas mais próximo. Graças ao trabalho de Fossey, a consciência do mundo para com a possibilidade de extinção do gorila-das-montanhas aumentou, e os animais são protegidos agora pelo governo ruandês e várias organizações de conservação internacionais, inclusive o Dian Fossey Gorilla Capital.

  
 
NOTA: o Google Doodle de hoje homenageia esta grande Senhora - para quem quiser saber mais, aconselho vivamente que vejam o belíssimo filme Gorilas na Bruma:

Google Doodle do 82º aniversário do nascimento de Dian Fossey

Paul Webb, o baixista dos Talk Talk, faz hoje 52 anos

(imagem daqui)

Paul Douglas Webb (16 de janeiro de 1962, Essex, Inglaterra) é um músico britânico, reconhecido como o baixista da banda Talk Talk, entre 1981 e 1988.
Webb foi colega, no ensino secundário, de Lee Harris e os dois tornaram-se grandes amigos. Eles tocaram juntos na banda de reggae Eskalator, antes de serem selecionados para a banda Talk Talk, em 1981. Webb tocou baixo nos Talk Talk até 1988.
No início dos anos 90 ele e Harris formaram os .O.rang. No início do decénio de 2000 ele adotou o nome de "Rustin Man" e colaborou com Beth Gibbons no álbum Out of Season (2002).
Mais recentemente, em 2006, ele produziu o álbum The Year of the Leopard, de James Yorkston.



Sade Adu - 55 anos!

Sade Adu, nome artístico de Helen Folasade Adu, (Ibadan, 16 de janeiro de 1959) é uma cantora de jazz, da banda Sade, bastante popular no Reino Unido e resto do mundo.
Nascida na Nigéria, mas criada em Colchester, Reino Unido, para onde foi viver com a sua mãe (britânica), quando esta se separou do seu pai (nigeriano), cresceu ouvindo mestres do soul como Marvin Gaye, Curtis Mayfield e Donny Hathaway. Apesar dessas influências e mesmo ouvindo no período de sua adolescência, não decidiu dedicar a sua vida à música, pois estudou desenho de moda no 'St Martin's Art College'. Porém, logo descobriu que o mundo da moda não lhe permitia um bom equilíbrio entre o gosto de criar e a necessidade de ganhar a vida.
Descobriu o seu talento musical quando aderiu a uma banda formada por alguns dos seus amigos de colégio e rapidamente passou a ser a vocalista de uma banda de funk latino chamada Pride. Ganhou gosto por escrever letras de músicas (foi nesta fase que escreveu o êxito Smooth Operator). Aos 24 anos Helen assumiu-se como elemento central de uma nova banda, Sade, formada por si e por elementos da então extinta Pride - Stuart Matthewman, Andrew Hale e Paul Spencer Denman.
  
Álbuns de estúdio

Ouros álbuns


Jan Palach imolou-se há 45 anos...


Jan Palach (11 de agosto de 1948 - 16 de janeiro de 1969) foi um estudante checo que cometeu suicídio através de auto-imolação como forma de protesto político.

(...)

A invasão à República Checa liderada pela União Soviética, em agosto de 1968, tinha a pretensão de esmagar as reformas liberalistas do governo de Alexander Dubček na Primavera de Praga. Jan Palach morreu após atear fogo em si próprio na Avenida Wenceslas, na cidade de Praga, no dia 16 de Janeiro de 1969. Ele tinha 20 anos de idade.
O funeral de Jan Palach transformou-se em um grande protesto contra a ocupação.


quarta-feira, janeiro 15, 2014

El-Rei D. Afonso V nasceu há 582 anos

D. Afonso V de Portugal, (Sintra, 15 de janeiro de 1432 - Sintra, 28 de agosto de 1481), foi o décimo-segundo Rei de Portugal, cognominado o Africano pelas conquistas no Norte de África. Filho do rei D. Duarte, sucedeu-lhe em 1438 com apenas seis anos. Por ordem paterna a regência foi atribuída a sua mãe, D. Leonor de Aragão mas passaria para o seu tio D. Pedro, Duque de Coimbra, que procurou concentrar o poder no rei em detrimento da aristocracia e concluiu uma revisão na legislação conhecida como Ordenações Afonsinas. Em 1448 D. Afonso V assumiu o governo, anulando os editais aprovados durante a regência. Com o apoio do tio homónimo, D. Afonso I, Duque de Bragança, declarou D. Pedro inimigo do reino, derrotando-o na batalha de Alfarrobeira. Concentrou-se então na expansão no norte de África, onde conquistou Alcácer Ceguer, Anafé, Arzila, Tânger e Larache. Concedeu o monopólio do comércio na Guiné a Fernão Gomes, com a condição de este explorar a costa, o que o levaria em 1471 à Mina, onde descobriu um florescente comércio de ouro cujos lucros auxiliaram o rei na conquista. Em 1475, na sequência de uma crise dinástica, D. Afonso V casou com a sobrinha D. Joana de Trastâmara, assumindo pretensões ao trono de Castela, que invadiu. Após não obter uma clara vitória na batalha de Toro, com sintomas de depressão, D. Afonso abdicou da coroa para o filho, D. João II de Portugal, falecendo em 1481.