sábado, maio 25, 2013

Há 73 anos começou a Batalha de Dunquerque e a retirada dos exércitos aliados

 A evacuação em Dunquerque

A Batalha de Dunquerque (em francês: Bataille de Dunkerque) foi uma batalha durante a Segunda Guerra Mundial que durou de 25 de maio a 4 de junho de 1940. Uma enorme força britânica e francesa ficou encurralada por uma divisão Panzer alemã a nordeste da França e entre o canal costeiro de Calais. Mais de 300 000 soldados aliados foram evacuados por via marítima.

História
Após a Guerra de Mentira, a Batalha de França começou a 11 de maio de 1940. As divisões alemãs blindadas avançaram rapidamente através da região das Ardenas movendo-se para norte. A leste as forças de infantaria alemãs invadiram e conquistaram os Países Baixos e avançaram rapidamente através da Bélgica, ficando as forças combinadas britânicas, francesas e belgas dividas em Armentières. As forças alemãs moveram-se então para norte para capturar Calais, cercando um grande número de soldados aliados contra a costa na fronteira franco-belga. Tornou-se de imediato claro para os britânicos que a batalha tinha sido perdida e que a pergunta agora era quantos soldados aliados podiam ser removidos num modo relativamente seguro para a Inglaterra antes da sua resistência a ser quebrada.

A 22 de maio começaram a preparação para a evacuação, com o nome de código Operação Dynamo, comandada a partir de Dover, pelo vice-almirante Bertram Ramsay. A intenção inicial era evacuar até cerca de 45 000 homens da Força Expedicionária Britânica em dois dias, mas em breve o objetivo foi alterado para resgatar 120 000 homens em cinco dias.

Cenas do resgate em Dunquerque

Evacuação de Dunquerque, Milagre de Dunquerque ou Operação Dínamo, foi uma notável operação militar da Segunda Guerra Mundial. Quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados sob intenso bombardeio, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover. Um desastre decorrente da invasão da França pela forças nazistas em 10 de Maio de 1940, que avançou rapidamente devido a falta de efetiva resistência aliada.
Comandada pelo vice-almirante Bertram Ramsay, a intenção inicial era evacuar cerca de 45 mil homens da Força Expedicionária Britânica em dois dias, mas, em breve, o objectivo foi alterado para resgatar 120 mil homens em cinco dias.
Os exércitos britânicos, francês e belga, desdobrados ao longo de uma frente de 250 Km, curvados para dentro do Canal da Mancha, estavam cercados pelos alemães. E as tropas exaustas, empurradas constantemente para trás pelo Panzers inimigos, apertavam nervosamente os fuzis e esperavam em silencioso terror. A retirada era inevitável. De facto, na manhã de 26 de maio de 1940, Anthony Eden, Ministro da Guerra, havia autorizado um recuo geral para a costa, mas o General John Vereker, 6º Visconde de Gort, o franco e vigoroso Comandante-chefe da Força Expedicionária Brtitânica, na França, tinha suas dúvidas.
A perspectiva da derrota viera com surpreendente e terrível rapidez. Durante oito meses, muitos dos 390.000 homens do exército de Lord Gort tinham desfrutado de uma boa vida. Iludidos de que a Linha Maginot, com seus 400 Km para o sul, era inexpugnável, haviam construído 400 casamatas de concreto armado, cavado trincheiras e fossos antitanques nos moldes semelhantes àqueles da Primeira Guerra Mundial, à espera dos alemães. Subitamente, em 10 de maio, dez divisões blindadas alemãs e 117 divisões de infantaria irromperam pela neutra Holanda, esmagando suas defesas, sucedendo-se o mesmo com a Bélgica e com o Luxemburgo, também neutros. Pouco depois sete divisões rompiam as linhas do exército francês em Sedan, atravessando facilmente as florestas e as colinas das Ardenas.
Os ingleses acorreram em socorro, atravessando a Bélgica com a expectativa de realização de grandes feitos, porém a campanha se revelou um pesadelo e a posição aliada se tornou insustentável.
A partir da ordem de Sir Eden, originou-se um deslocamento de tropas sem precedentes até então. Milhares de soldados, sob fogo cerrado das divisões alemães, deslocaram-se ao longo desta linha em diração ao mar. A retirada de um número tão grande de soldados e equipamentos era, por si só, uma tarefa monumental, sob ataque pesado do inimigo então era algo que se mostrava surreal. Acompanhando a esta movimentação estava a temível Luftwaffe em todo seu esplendor, que praticamente sem resistência no ar, bombardeava sem pudor nenhum as tropas em retirada.

O erro alemão
A retirada só foi efetivada devido a um erro estratégico, cuja motivação é desconhecida, sendo até hoje um mistério para os historiadores da Segunda Guerra Mundial.
A evacuação, mesmo de uma pequena parte da Força Expedicionária Britânica, constituiria um fato surpreendente, pois Dunquerque só se manteve graças a uma inexplicável reviravolta na estratégia alemã. Em 23 de maio, quando seus tanques já se encontravam a 20 km de Dunquerque, o então General Gerd von Rundstedt, baixou um ordem : "Deter-se na linha do Canal A e instalar-se".
Ao contrário dos audazes comandantes das divisões Panzers, como Rommel, o prudente Rundstedt, de 65 anos, não aceitava o novo conceito no emprego de tanques. Mais uma vez durante a Campanha das Ardenas, ele havia ordenado várias paragens, com receio de que as Divisões Blindadas se distanciassem muito das tropas de infantaria, que viriam logo atrás, para apoio e consolidação do terreno. Somado a isto, o seu entendimento era de que a planície pantanosa do Flandres não era propícia ao emprego de blindados, o que poderia atolar os Panzers e prejudicar o plano original, que era a ação sobre o coração da França.
Em 28 de maio, além das embarcações a ajudar na operação, foram chamados mais dez contratorpedeiros que tentaram naquela manhã uma nova operação de resgate. Vários milhares acabaram por ser resgatados, embora os contratorpedeiros não puderam se aproximar o necessário da praia. Outras operações de resgate no resto do dia 28 tiveram mais sucesso, tendo resgatado mais 16.000 homens, mas as operações aéreas alemãs aumentaram e várias embarcações foram afundadas ou bastante danificadas, incluindo nove contratorpedeiros. Durante a Operação Dínamo, a RAF perdeu 177 aviões e a Luftwaffe 132, sobre Dunquerque.
Em 29 de maio, a divisão Panzer alemã, que se aproximava, parou em Dunquerque, deixando assim o resto da batalha para a infantaria e força aérea. Na tarde do dia 30, um outro grande grupo de embarcações menores conseguiu resgatar 30 mil homens. No dia 31 de maio, as forças aliadas estavam comprimidas num espaço de 5 km desde De Panne, Bray-Dunes a Dunquerque; nesse dia mais de 68 mil soldados foram evacuados, e outros 10 mil, durante a noite. Em 1 de junho, outros 65.000 foram resgatados e as operações continuaram até 4 de junho.
Um total de cinco nações fizeram parte da evacuação de Dunquerque: Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos e Polónia.

Tropas evacuadas
Data   Das praias   Do Porto de Dunquerque Total
27 maio - 7.669 7.669
28 maio 5.930 11.874 17.804
29 maio 13.752 33.558 47.310
30 maio 29.512 24.311 53.823
31 maio 22.942 45.072 68.014
1 junho 17.348 47.081 64.429
2 junho 6.695 19.561 26.256
3 junho 1.870 24.876 26.746
4 junho 622 25.553 26.175
Totais 98.780 239.446 338.226

Hoje é o Dia de África - há cinquenta anos foi criada a Organização da Unidade Africana

(imagem daqui)

A Organização da Unidade Africana (OUA) foi criada a 25 de maio de 1963 em Adis Abeba, Etiópia, por iniciativa do Imperador etíope, Haile Selassie através da assinatura da sua Constituição por representantes de 32 governos de países africanos independentes. A OUA foi substituída pela União Africana a 9 de julho de 2002.

Bandeira da União Africana

Os objetivos da OUA, expressos na sua Constituição eram:
  • Promover a unidade e solidariedade entre os estados africanos;
  • Coordenar e intensificar a cooperação entre os estados africanos, no sentido de atingir uma vida melhor para os povos de África;
  • Defender a soberania, integridade territorial e independência dos estados africanos;
  • Erradicar todas as formas de colonialismo da África;
  • Promover a cooperação internacional, respeitando a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos;
  • Coordenar e harmonizar as políticas dos estados membros nas esferas política, diplomática, económica, educacional, cultural, da saúde, bem estar, ciência, técnica e de defesa.


Africa Day is the annual commemoration on May 25 of the 1963 founding of the Organisation of African Unity (OAU). On this day, leaders of 30 of the 32 independent African states signed a founding charter in Addis Ababa, Ethiopia. In 1991, the OAU established the African Economic Community, and in 2002 the OAU established its own successor, the African Union. However, the name and date of Africa Day has been retained as a celebration of African unity. 2012's theme of Africa Day is "Africa and the Diaspora." The New York celebration was held in New York City on May 31, 2011. In Nairobi, it was celebrated at Uhuru Park Recreational Park. It should also be noted that Africa Day is observed as a public holiday in only five African countries, that is, Ghana , Mali, Namibia, Zambia and Zimbabwe. However, celebrations are held in some African countries, as well as by Africans in the diaspora.

O Rei D. Pedro III, consorte da Rainha D. Maria I, morreu há 227 anos

D. Pedro III de Portugal (nome completo: Pedro Clemente Francisco José António de Bragança; 5 de julho de 1717 - 25 de maio de 1786), Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, Duque de Beja, posteriormente Príncipe consorte do Brasil e Rei de Portugal de jure uxoris, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.
D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de junho de 1760 casou-se com a sobrinha e herdeira da coroa D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas ou "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palácio de Queluz.
Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspectos governativos.

(...)


Embora seja considerado pelos contemporâneos como uma figura politicamente neutra, possuía uma grande influência sobre sua sobrinha e esposa, que adorava e pela qual era adorado, e que acabava sempre por atender as suas petições, que alguns classificavam como sendo "na maioria das vezes deslocadas". Quando inquirido sobre esta ou aquela individualidade, emitia sempre a sua inalterável opinião: "É capazeidóneo!" a verbalização, involuntariamente aglutinada, das qualidades "capaz" e "idóneo", o que valeu-lhe o impiedoso cognome de o Capacidónio.
Lançou em 24 de outubro de 1779, a primeira pedra da Basílica da Estrela, mandada construir pela rainha D. Maria I em cumprimento de uma promessa feita, caso lhe fosse concedida descendência varonil.
D. Pedro III foi protector da alta fidalguia. Patrocinou, por isso, as petições dos herdeiros dos justiçados pelo célebre Processo dos Távoras, cuja reabilitação foi objecto de novos processos judiciais, em que os herdeiros também perderam a restituição dos bens.
Faleceu no Paço de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 25 de maio de 1786, com 69 anos de idade, nove de reinado conjunto com D. Maria I. A sua morte, juntamente com outros factos, teriam contribuído para a loucura da rainha. Jaz no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora.



Robert Capa morreu há 59 anos

Robert Capa, de seu nome verdadeiro Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de outubro de 1913 - Thai-Binh, 25 de maio de 1954), foi um fotógrafo húngaro.

Porque hoje é o Dia da Toalha...

O Dia da Toalha é celebrado no dia 25 de maio como uma homenagem dos fãs ao autor da série The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (no Brasil O Guia do Mochileiro das Galáxias, em Portugal À Boleia Pela Galáxia), Douglas Adams.


(imagem daqui)
O Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata celebra-se a 25 de maio e é um festejo lúdico criado em 2007 na Galiza por pessoas que seguem a linha reintegracionista para a língua galega, isto é, que defendem que o galego e o português são uma só língua.
A data foi escolhida em homenagem à série À Boleia pela Galáxia, de Douglas Adams, que assinalava a toalha como um dos utensílios imprescindíveis. É precisamente a toalha o motivo pelo qual muitos galegos travaram o seu primeiro contacto com as localidades do norte de Portugal. Por estas razões, o Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata coincide propositadamente com o Dia da Toalha, reafirmando o caráter lúdico do evento.


Towel Day 2005, Innsbruck, Austria, where, by his own account, Adams got the inspiration to write the Guide

Towel Day is celebrated every year on 25 May as a tribute to the author Douglas Adams by his fans. On this day, fans carry a towel with them to demonstrate their appreciation for the books and the author, as referred to in Adams' The Hitchhiker's Guide to the Galaxy. The commemoration was first held in 2001, two weeks after Adams' death on 11 May 2001.

The original quotation that explained the importance of towels is found in Chapter 3 of Adams' work The Hitchhiker's Guide to the Galaxy.
A towel, it says, is about the most massively useful thing an interstellar hitchhiker can have. Partly it has great practical value. You can wrap it around you for warmth as you bound across the cold moons of Jaglan Beta; you can lie on it on the brilliant marble-sanded beaches of Santraginus V, inhaling the heady sea vapours; you can sleep under it beneath the stars which shine so redly on the desert world of Kakrafoon; use it to sail a miniraft down the slow heavy River Moth; wet it for use in hand-to-hand-combat; wrap it round your head to ward off noxious fumes or avoid the gaze of the Ravenous Bugblatter Beast of Traal (such a mind-bogglingly stupid animal, it assumes that if you can't see it, it can't see you); you can wave your towel in emergencies as a distress signal, and of course dry yourself off with it if it still seems to be clean enough. More importantly, a towel has immense psychological value. For some reason, if a strag (strag: non-hitch hiker) discovers that a hitchhiker has his towel with him, he will automatically assume that he is also in possession of a toothbrush, face flannel, soap, tin of biscuits, flask, compass, map, ball of string, gnat spray, wet weather gear, space suit etc., etc. Furthermore, the strag will then happily lend the hitch hiker any of these or a dozen other items that the hitch hiker might accidentally have "lost." What the strag will think is that any man who can hitch the length and breadth of the galaxy, rough it, slum it, struggle against terrible odds, win through, and still knows where his towel is, is clearly a man to be reckoned with.
Hence a phrase that has passed into hitchhiking slang, as in "Hey, you sass that hoopy Ford Prefect? There's a frood who really knows where his towel is." (Sass: know, be aware of, meet, have sex with; hoopy: really together guy; frood: really amazingly together guy.)
Douglas Adams, The Hitchhiker's Guide to the Galaxy
The emphasis on towels is a reference to Hitch-hiker's Guide to Europe by Ken Welsh, which inspired Adams' fictional guidebook and also stresses the importance of towels.
The original article that began Towel Day was posted at "Binary Freedom", a short-lived open source forum.

sexta-feira, maio 24, 2013

Duke Ellington morreu há 39 anos

Edward Kennedy "Duke" Ellington (Washington, 29 de abril de 1899 - Nova Iorque, 24 de maio de 1974) foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra norte-americano eternizado com a alcunha de "The Duke" e distinguido com a Presidential Medal of Freedom (condecoração americana) em 1969 e com a Legião de Honra (condecoração francesa) em 1973, sendo ambas as distinções as mais elevadas que um civil pode receber. Foi ainda o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia Real de Música de Estocolmo, e foi Doutor honoris causa nas mais importantes universidades do mundo.
A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 20 até à de 60. Ainda hoje as suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Entre os seus muitos êxitos encontram-se "Take the A Train" (letra e música por Billy Strayhorn), "Satin Doll", "Rockin' in Rhythm", "Mood Indigo", "Caravan", "Sophisticated Lady", e "It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got that Swing)". Durante os anos 20 e 30, Ellington partilhava frequentemente os seus créditos de compositor com seu manager Irving Mills, até que no final dos anos 30 se desentenderam. Billy Strayhorn passou a ser o colaborador de Ellington (nem sempre creditado como tal) desde 1940 até à sua morte, nos anos 70.
Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas composições ao talento dos músicos que compunham a sua orquestra, entre eles estiveram Johnny Hodges, Bubber Miley, Joe "Tricky Sam" Nanton, Barney Bigard, Ben Webster, Harry Carney, Sonny Greer, Otto Hardwick, e Wellman Braud. Muitos destes músicos permaneceram ao lado de Ellington durante décadas.


A Eritreia tornou-se independente há 20 anos

A Eritreia, oficialmente Estado da Eritreia, é um país localizado no Corno da África. A Eritreia faz fronteira com o Sudão a oeste, a Etiópia ao sul, e Djibouti ao sudeste. O leste e nordeste do país têm um litoral banhado pelo Mar Vermelho, tendo contacto direto com a Arábia Saudita e o Iémen. O arquipélago Dahlak e as ilhas Hanish são parte da Eritreia. O seu tamanho é de cerca de 118 000 km², com uma população estimada em cerca de 5 milhões de habitantes e a capital é Asmara.
A história da terra onde, hoje em dia, se localiza a Eritreia, é associada aos seus quase 1 000 km de litoral pelo Mar Vermelho. Do outro lado do mar, vieram vários invasores (e colonizadores), como os árabes sauditas, vindos da área que hoje em dia corresponde ao Iémen, os turco-otomanos, os Portugueses de Goa (Índia), os egípcios, os britânicos e, no século XIX, os italianos. Ao longo dos séculos, invasores também vieram dos países vizinhos da África, como os etíopes do sul e os sudaneses pelo oeste. No entanto, o local foi altamente afetado pelos invasores italianos no século XIX.
Na era da corrida das potências europeias para a África e as tentativas de estabelecer uma base de reabastecimento para seus navios após a abertura do canal de Suez (1869), a Itália invadiu a Eritreia e a ocupou. Em 1 de janeiro de 1890, a Eritreia tornou-se oficialmente uma colónia da Itália. Em 1936, ela tornou-se uma província da África Oriental Italiana, juntamente com a Etiópia e a Somália Italiana. As forças armadas britânicas repeliram as forças armadas italianas em 1941 e tomaram a administração do pais, que havia sido criado pelos italianos, para si. Os britânicos continuaram a administrar o território sob um mandato da ONU até 1951, quando a Eritreia foi unida à Etiópia pela resolução da ONU 390(A), sob o impulso dos Estados Unidos, adotado em dezembro de 1950; a resolução foi aprovada após um referendo para consultar a população da Eritreia.
A importância estratégica da Eritreia, que existe devido ao seu litoral banhado pelo Mar Vermelho e aos seus recursos minerais, foram a principal causa para a união com a Etiópia, o que foi o primeiro passo da anexação da Eritreia como sua 14ª província em 1962, apesar de muitas outras nações optarem pela independência da Eritreia. Este foi o culminar de um processo gradual de aquisição por parte das autoridades etíopes, um processo que incluiu, em edital de 1959, o estabelecimento do ensino obrigatório da língua amárica, a principal língua da Etiópia, em todas as escolas eritreias. A falta de respeito para com a população da Eritreia levou a um movimento de independência do país, formado no início dos anos 1960, que eclodiu numa guerra de 30 longos anos contra os governos sucessivos da Etiópia, terminando em 1991. Após um referendo supervisionado pela ONU, na Eritreia, apelidado de UNOVER, no qual a população da Eritreia votou pela independência da Etiópia, vencendo por uma grande maioria, fez com que a Eritreia declarasse oficialmente a sua independência e ganhasse reconhecimento internacional em 24 de maio de 1993.
As línguas predominantes, de facto, são o tigrínia e o árabe, ambos pertencentes ao ramo afro-asiático da família de línguas semitas. O italiano é utilizado por extensão, em conjunto com as duas principais línguas, nos negócios públicos e comerciais. O inglês é usado na comunicação internacional e é a língua de instrução em toda a educação formal a partir do 6° ano.
A Eritreia é um Estado unipartidário - embora a sua constituição, adotada em 1997, estipule que o Estado é uma república presidencialista com uma democracia parlamentar, que ainda está para ser implementada. De acordo com o governo tal deve-se ao conflito fronteiriço com a Etiópia, que começou em maio de 1998.

Mapa indicando a composição étnica da Eritreia

A Rainha Vitória nasceu há 194 anos

A Rainha Vitória enquanto jovem

Vitória do Reino Unido (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até à morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico, em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os seus três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.

Bob Dylan - 72 anos

Bob Dylan (nome artístico de Robert Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio de 1941), é um cantor e compositor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu os seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas, quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar a Nova York em 1961.
Em 2004, foi eleito pela famosa revista Rolling Stone o 7º maior cantor de todos os tempos e, pela mesma revista, o 2º melhor artista da música de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles, e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente os grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970. Em 2012, Dylan foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Copérnico morreu há 470 anos

Nicolau Copérnico (Toruń, 19 de fevereiro de 1473 - Frauenburgo, 24 de maio de 1543) foi um astrónomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica. Foi também cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.
A sua teoria do Heliocentrismo, que colocava o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.

(...)

A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano da sua morte, 1543. Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes.
O livro marcou o começo de uma mudança de um universo geocêntrico, ou antropocêntrico, com a Terra em seu centro. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia. Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações: o eixo de rotação da Terra não é perpendicular ao plano de sua órbita.
Em sua teoria, Copérnico descrevia mais círculos, os quais tinham os mesmos centros, do que a teoria de Ptolomeu (modelo geocêntrico). Apesar de Copérnico colocar o Sol como centro das esferas celestiais, ele não fez do Sol o centro do universo, mas perto dele.

(...)

Em 24 de maio de 1543 morre Copérnico, em Frauenburgo, no mesmo dia da publicação de sua obra "Da revolução de esferas celestes"


quinta-feira, maio 23, 2013

The Ballad Of Bonnie & Clyde


Recordemos Georges Moustaki...

Cornell Capa, o fotógrafo e irmão mais novo de Robert Capa, morreu há 5 anos

(imagem daqui)

Cornell Capa (10 de abril de 1918, Budapeste - 23 de maio de 2008, Nova Iorque) foi um fotógrafo americano, membro da Agência Magnum e o irmão mais novo do fotojornalista e famoso fotógrafo de guerra, Robert Capa.

Nascido como Cornell Friedmann, Cornel Friedmann ou Kornel Friedmann em Budapeste, Hungria, em 10 de abril de 1918, ele era o filho mais novo de Dezso e Julia Berkovits Friedmann, um casal judeu que não praticava nenhuma religião. Os seus pais eram donos de uma próspera alfaiataria onde Dezso era o chefe dos alfaiates. Em 1931,o seu irmão Robert foi forçado a deixar o país por causa de atividades de estudante esquerdistas que tinham sofrido a atenção de funcionários do ditador húngaro anti-semita, Miklós Horthy. Em 1935, o seu irmão mais velho, Laszlo, morreu de febre reumática.
Em 1936, aos 18 anos de idade, Cornell foi para Paris para trabalhar com seu irmão Robert, um notável fotojornalista. Em 1937, Cornell Capa se mudou para Nova Iorque para trabalhar no darkroom da revista Life. Depois de servir na Força Aérea dos Estados Unidos, Capa tornou-se fotógrafo da revista Life em 1946. As muitas capas que Capa tirou para a revista incluem retratos como os da celebridade Jack Paar, da artista Grandma Moses e do ator Clark Gable.
Em maio de 1954, o irmão Robert Capa foi morto por uma mina durante as tensões que levaram à Guerra do Vietname. Naquele mesmo ano, Cornell Capa juntou-se à Agência Magnum, a agência de fotografia co-fundada pelo seu irmão. Para a Magnum, Capa cobriu a União Soviética, a Guerra dos Seis Dias e políticos americanos.
Começando em 1967, Cornell Capa montou uma série de exibições e livros com o título de The Concerned Photographer ("O Fotografo Preocupado", numa tradução literal). As exibições levaram ao estabelecimento em 1974 do International Center of Photography (Centro Internacional de Fotografia) em Nova Iorque. Capa serviu por muitos anos como diretor do Centro. Ele publicou varias coleções de fotografias suas, incluindo JFK for President ("JFK para Presidente"), uma série de fotografias sobre a campanha presidencial de 1960 que ele fez para a revista Life. Capa também publicou um livro sobre os primeiros 100 dias da presidência de Kennedy, com Henri Cartier-Bresson e Elliott Erwitt, seus colegas fotógrafos da Magnum.
Capa escreveu prefácios para diversas coleções das fotografias do seu irmão e foi conhecido como um protetor da memória e reputação de Robert Capa. Por exemplo, quando foi referido que a famosa fotografia de Robert Capa de um soldado espanhol caído durante a Guerra Civil Espanhola era falsa e não tirada no "momento da morte", Cornell Capa entrou numa longa batalha para estabelecer a legitimidade da fotografia, e até localizou o nome do soldado e a data de sua morte.
Capa morreu na cidade de Nova Iorque em 23 de maio de 2008, apenas dois dias antes do aniversário da morte (54 anos) do seu irmão.

Cornell Capa © International Center of Photography

Bonnie e Clyde morreram há 79 anos


Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910 - Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e a sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos no interior dos Estados Unidos no começo da década de 1930, até ser morta pela polícia em 1934. Ela e seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois de o seu pai morrer quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e composição, que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, a sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
O seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926 aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles separaram-se em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo, pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como empregada de bar, ela conheceu o homem que mudaria a sua vida, a levaria para uma vida aventureira e fora-da-lei e que a tornaria famosa no mundo todo, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e quando se conheceram apaixonaram-se imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir o bandido. Dali em diante, ela seria uma leal companheira de Clyde e, com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pelos media americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.


O carro do casal, crivado de balas

Clyde Champion Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 30, chefiando uma quadrilha de assaltos a bancos e postos de gasolina, integrada pelo seu irmão Buck, pela sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Os seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou o seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um polícia quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido no prazo certo. A segunda prisão, desta vez juntamente com o seu irmão Buck, foi por roubar perus em uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errónea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde, de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema presidiário americano pelos abusos que havia sofrido nas suas prisões. Segundo Phillips ele na verdade sentia culpa pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e, nos anos seguintes, levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam no seu caminho, até ser finalmente morto a tiro juntamente com Bonnie, dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana, em 23 de maio de 1934.

Adieu, Georges Moustaki...

Morreu o cantor francês Georges Moustaki

O cantor e compositor francês Georges Moustaki, autor de clássicos como "Le Méteque" e "Milord", morreu hoje em Nice aos 79 anos vítima de uma doença respiratória incurável. Será sempre lembrado pelo "Abril em Portugal".

Em 2008, um ano antes de se retirar, atuou na Casa da Música, no Porto, e no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.  O cantor atuou pela última vez a 8 de janeiro de 2009, em Barcelona, tendo sido obrigado a interromper o concerto devido à doença. 
Em 2001, Moustaki revelou que sofria de problemas respiratórios e que  a sua doença "irreversível" o deixava "definitivamente incapaz de cantar".
Georges Moustaki, de seu verdadeiro nome Giuseppe Mustacchi, nasceu  a 3 de maio de 1934, em Alexandria, filho de judeus gregos imigrados no Egito. 
A viver em Paris desde 1951, adotou o nome de Georges, em homenagem ao  cantor e compositor francês Georges Brassens. 
Moustaki escreveu cerca de 300 canções para os principais intérpretes  franceses, como Edith Piaf ou Yves Montand, antes de ele próprio começar  a cantar as suas próprias canções. 
Entre os seus principais êxitos contam-se "Milord" (1958), escrita para Edith Piaf e traduzida em todo o mundo, e "Le Métque" (1969), cantada pelo  próprio Moustaki e por Pia Colombo, e que se tornou num sucesso mundial. "Sarah", "Ma solitude" e "La Dame Brune" são outros êxitos do cantor.
Para homenagear a revolução de 1974, em Portugal, Georges Moustaki escreveu uma das canções mais emblemáticas do pós - 25 de Abril, precisamente intitulada "Abril em Portugal".
Georges Moustaki, que também pintava, vivia há mais de quarenta anos na ilha de Saint-Louis em Paris.


Nota: um dos cantores de língua francesa que eu gostava mais deixou-nos hoje. Recordê-mo-lo e prestê-mos-lhe a devida homenagem com a sua própria música:



O Lello ataca outra vez...


José Lello diz que os portugueses querem ver-se livres de Passos “morto ou vivo”

Deputado socialista comenta no Twitter declarações do pai do primeiro-ministro.


O deputado socialista José Lello afirmou nesta quarta-feira, na rede social Twitter, que os portugueses “estão desesperados” por se verem livres de Passos Coelho “morto ou vivo”.
“O pai de Passos diz que ‘filho está morto por se ver livre disto’. Os portugueses estão desesperados por se verem livres dele. Morto ou vivo.” Contactado pelo PÚBLICO, José Lello confirmou que a conta do Twitter é sua e considera que a frase não é demasiado forte: “Se o pai diz que ele [Passos] está morto, devem perguntar é ao pai”, afirmou.
António Passos Coelho, pai do actual primeiro-ministro, diz nesta quarta-feira ao jornal i que não encarou bem a entrada do filho no mundo da política e que o alertou para as dificuldades. Agora, ao fim de dois anos de legislatura, o pai de Pedro Passos Coelho assegura que o filho “está morto por se ver livre disto” e que vão “fazer uma festa” quando sair do Governo.
Em declarações ao jornal i, António Passos Coelho reconhece que “temos de viver em austeridade, não há volta a dar”, e que “toda a gente acha que isto está mau”. “Nunca gostámos que ele fosse para onde foi, porque a ideia cá em casa, na família, é que isto não tem conserto. Há muitos anos, não é de agora.”


NOTA: este "senhor", useiro e vezeiro em provocações e insultos, é um homem do aparelho do PS que nos pôs na situação em que nos encontramos. Uma breve pesquisa no Google dá-nos, sobre a personagem, algumas notícias curiosas: José Lello chama "estagiário sem currículo" a Nobre [DN abril 2011]; PS acusa José Lello de fazer afirmações falsas [TVI24, 2012-04-04]; Lello comprou 14 carros de luxo [CM]; José Lello omitiu conta de €658 mil ao Tribunal Constitucional [Expresso, 29 de janeiro de 2012] José Lello acusado de trocar cargos por financiamento partidário [Económico, 24/09/09]. Uma só pergunta - depois de a ameaça de Soares a Cavaco (Por muito menos que isto foi morto o Rei D. Carlos) vem a ameaça de Lello a Passos Coelho (Morto ou vivo) - isto significa que o PS quer restaurar a pena de morte, ou recriá-la, à moda da carbonária e afins, como na I república?

quarta-feira, maio 22, 2013

Hoje foi o Dia Internacional da Biodiversidade

A 22 de maio comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade proclamado pelas Nações Unidas com o objetivo de aumentar o grau de consciencialização e conhecimentos acerca da biodiversidade.
Este ano, o tema é Água e Biodiversidade, no âmbito da Década das Nações Unidas sobre Biodiversidade e coincidindo, também, com o Ano Internacional de Cooperação pela Água.
A água é vital para a Vida na Terra e para as populações humanas, determinando o seu modo de vida. Providenciar água com qualidade para as necessidades das pessoas em todo o mundo é um grande desafio ao desenvolvimento sustentável de muitas áreas, seja qual for o seu grau de desenvolvimento.
Os ecossistemas, particularmente as florestas e as zonas húmidas, asseguram a disponibilidade de água limpa às comunidades humanas. As zonas húmidas podem minimizar os riscos de cheias. A vegetação pode ajudar a reduzir a erosão dos solos e a poluição da água, podendo aumentar a água disponível para as culturas. As áreas protegidas podem providenciar água às cidades.  Estes são apenas alguns exemplos de como a gestão sustentável dos ecossistemas pode ajudar a prevenir e resolver problemas relacionados com a água.


A 22 de maio comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade proclamado pelas Nações Unidas (ONU) com o objetivo de aumentar o grau de consciencialização e conhecimentos acerca da biodiversidade.

Inicialmente, esta efeméride era comemorada a 29 dezembro (data da entrada em vigor da Convenção da Diversidade Biológica). Porém, em dezembro de 2000, a Assembleia Geral das NU adotou 22 de maio como Dia Internacional da Biodiversidade, para comemorar a adoção do texto da Convenção a 22 de maio de 1992 pelo Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity. Tal deve-se, em parte, à dificuldade que muitos países sentiam em conseguirem organizar comemorações a 29 de dezembro época coincidente com outras comemorações. 


Charles Aznavour - 89 anos

Charles Aznavour, nascido Chahnour Vaginag Aznavourian (Paris, 22 de maio de 1924) é um cantor francês de origem arménia, também letrista e ator.
Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu bem mais que 100 milhões de discos. Após obter a cidadania arménia em dezembro de 2008, Aznavour aceitou, em 12 de fevereiro de 2009, tornar-se embaixador da Arménia na Suíça. O anúncio oficial dessa nominação foi feito em 6 de maio de 2009.




Non, je n'ai rien oublié - Charles Aznavour


Je n´aurais jamais cru qu´on se rencontrerait
Le hasard est curieux, il provoque les choses
Et le destin pressé un instant prend la pause
Non je n´ai rien oublié

Je souris malgré moi, rien qu´à te regarder
Si les mois, les années marquent souvent les êtres
Toi, tu n´as pas changé, la coiffure peut-être
Non je n´ai rien oublié

Marié, moi? allons donc, je n´en ai nulle envie
J´aime ma liberté, et puis, de toi à moi
Je n´ai pas rencontré la femme de ma vie
Mais allons prendre un verre, et parle-moi de toi

Qu´as-tu fait de tes jours? es-tu riche et comblée?
Tu vis seule à Paris? mais alors ce mariage?
Entre nous, tes parents ont dû crever de rage
Non je n´ai rien oublié

Qui m´aurait dit qu´un jour sans l´avoir provoqué
Le destin tout à coup nous mettrait face à face
Je croyais que tout meurt avec le temps qui passe
Non je n´ai rien oublié

Je ne sais trop que dire, ni par où commencer
Les souvenirs foisonnent, envahissent ma tête
Mon passé revient du fond de sa défaite
Non je n´ai rien oublié, rien oublié

A l´age où je portais mon cœur pour toute arme
Ton père ayant pour toi bien d´autres ambitions
A brisé notre amour et fait jaillir nos larmes
Pour un mari choisi sur sa situation

J´ai voulu te revoir mais tu étais cloîtrée
Je t´ai écrit cent fois, mais toujours sans réponse
Cela m´a pris longtemps avant que je renonce
Non je n´ai rien oublié

L´heure court et déjà le café va fermer
Viens je te raccompagne à travers les rues mortes
Comme au temps des baisers qu´on volait sous ta porte
Non je n´ai rien oublié

Chaque saison était notre saison d´aimer
Et nous ne redoutions ni l´hiver ni l´automne
C´est toujours le printemps quand nos vingt ans résonnent
Non je n´ai rien oublié, rien oublié

Cela m´a fait du bien de sentir ta présence
Je me sens différent, comme un peu plus léger
On a souvent besoin d´un bain d´adolescence
C´est doux de revenir aux sources du passé

Je voudrais, si tu veux, sans vouloir te forcer
Te revoir à nouveau, enfin... si c´est possible
Si tu en as envie, si tu es disponible
Si tu n´as rien oublié
Comme moi qui n´ai rien oublié

Richard Wagner nasceu há 200 anos!

Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 - Veneza, 13 de fevereiro de 1883) foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente lhes chamou). As composições de Wagner, particularmente essas do fim do período, são notáveis por suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de Leitmotiv: temas musicais associados com caráter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores, Wagner escreveu simultaneamente a música e libreto, para todos os seus trabalhos.
Inicialmente estabeleu sua reputação como um compositor de trabalhos como Der fliegende Holländer e Tannhäuser, transformando assim as tradições românticas de Carl Maria von Weber e Giacomo Meyerbeer em um pensamento operístico de seu conceito de Gesamtkunstwerk. Isso permitiu atingir a síntese de todas as artes poéticas, visuais, musicais e dramáticas e foi anunciada uma série de ensaios entre 1849 e 1852. Wagner percebeu esse conceito mais plenamente na primeira parte do monumental ciclo de quarto partes da ópera Der Ring des Nibelungen. Entretanto, seus pensamento sobre a importância da música e drama mudaram novamente e ele reintroduziu algumas formas tradicionais da ópera em seu último estágio de trabalhos, incluindo Die Meistersinger von Nürnberg.
Wagner foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. A sua ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna. A influência de Wagner vai além da música, é também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. Ele teve sua própria casa de ópera, o Bayreuth Festspielhaus. Foi nessa casa que Ring e Parsifal tiveram suas premières mundiais e onde suas obras mais importantes continuam a ser produzidas até hoje, em um festival anual dirigido por seus descendentes. A sua extensa obra sobre música, drama e política tem atraído extensos comentários, em recentes décadas, especialmente onde existe o conteúdo anti-semita.
Wagner conquistou tudo isso, apesar de viver até suas últimas décadas em exílio político, amores turbulentos, pobreza e fuga de seus credores. O impacto de suas ideias pode ser sentido em muitas artes do longo de todo o século XX.