Mostrar mensagens com a etiqueta Chanson française. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Chanson française. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, abril 08, 2024

Saudade de Jacques Brel...

 

Vesoul - Jacques Brel

 

T'as voulu voir Vierzon
Et on a vu Vierzon
T'as voulu voir Vesoul
Et on on a vu Vesoul
T'as voulu voir Honfleur
Et on a vu Honfleur
T'as voulu voir Hambourg
Et on a vu Hambourg
J'ai voulu voir Anvers
Et on a revu Hambourg
J'ai voulu voir ta sœur
Et on a vu ta mère
Comme toujours

T'as plus aimé Vierzon
Et on a quitté Vierzon
T'as plus aimé Vesoul
Et on a quitté Vesoul
T'as plus aimé Honfleur
Et on a quitté Honfleur
T'as plus aimé Hambourg
Et on a quité Hambourg
T'as voulu voir Anvers
Et on n'a vu qu'ses faubourgs
Tu n'as plus aimé ta mère
Et on a quitté sa sœur
Comme toujours

Mais je te le dis
Je n'irai pas plus loin
Mais je te préviens
J'irai pas à Paris
D'ailleurs j'ai horreur
De tous les flons flons
De la valse musette
Et de l'accordéeon

T'as voulu voir Paris
Et on a vu Paris
T'as voulu voir Dutronc
Et on a vu Dutronc
J'ai voulu voir ta sœur
J'ai vu le mont Valérien
T'as voulu voir Hortense
Elle était dans l'Cantal
J'ai voulu voir Byzance
Et on a vu Pigalle
À la gare Saint-Lazare
J'ai vu les Fleurs du Mal
Par hasard

T'as plus aimé Paris
Et on a quité Paris
T'as plus aimé Dutronc
Et on a quitté Dutronc
Maintenant je confonds ta sœur
Et le mont Valérien
De ce que je sais d'Hortense
J'irai plus dans l'Cantal
Et tant pis pour Byzance
Puisque j'ai vu Pigalle
Et la gare Saint-Lazare
C'est cher et ça fait mal
Au hasard

Mais je te le redis chauffe Marcel
Je n'irai pas plus loin
Mais je te préviens kaï kaï
Le voyage est fini
D'ailleurs j'ai horreur
De tous les flons flons
De la valse musette
Et de l'accordéon

T'as voulu voir Vierzon
Et on a vu Vierzon
T'as voulu voir Vesoul
Et on on a vu Vesoul
T'as voulu voir Honfleur
Et on a vu Honfleur
T'as voulu voir Hambourg
Et on a vu Hambourg
J'ai voulu voir Anvers
Et on a revu Hambourg
J'ai voulu voir ta sœur
Et on a vu ta mère
Comme toujours

T'as plus aimé Vierzon
Et on a quitté Vierzon... Chauffe... Chauffe
T'as plus aimé Vesoul
Et on a quitté Vesoul
T'as plus aimé Honfleur
Et on a quitté Honfleur
T'as plus aimé Hambourg
Et on a quité Hambourg
T'as voulu voir Anvers
Et on n'a vu qu'ses faubourgs
Tu n'as plus aimé ta mère
Et on a quitté sa sœur
Comme toujours... Chauffez les gars

Mais mais je te le reredis... Kaï
Je n'irai pas plus loin
Mais je te préviens
J'irai pas à Paris
D'ailleurs j'ai horreur
De tous les flons flons
De la valse musette
Et de l'accordéon

T'as voulu voir Paris
Et on a vu Paris
T'as voulu voir Dutronc
Et on a vu Dutronc
J'ai voulu voir ta sœur
J'ai vu le mont Valérien
T'as voulu voir Hortense
Elle était dans l'Cantal
J'ai voulu voir Byzance
Et on a vu Pigalle
À la gare Saint-Lazare
J'ai vu les Fleurs du Mal
Par hasard

 

Não nos deixes, Jacques Brel...

 

Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit deja
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Moi je t'offrirai
Des perles du pluie
Venues de pays
Ou il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'apres ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumiere
Je ferai un domaine
Ou l'amour sera roi
Ou l'amour sera loi
Ou tu seras reine
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racont'rai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Ne me quitte pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...

Jacques Brel nasceu há 95 anos...

   
Jacques Romain Georges Brel (Schaerbeek, Bélgica, 8 de abril de 1929 - Bobigny, França, 9 de outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele.
    
Infância e juventude
Jacques Brel nasceu em 8 de abril de 1929, no n.º 138 da Avenue du Diamant, em Schaerbeek, comuna de Bruxelas (Bélgica), de pai flamengo (mas francófono) e de mãe de sangue francês e italiano.
Ainda que em casa se falasse o francês, os Brel eram de ascendência flamenga, com uma parte da família originária de Zandvoorde, perto de Ieper. O pai de Brel era sócio de uma cartonaria e este estaria supostamente destinado a trabalhar na empresa da família.
A seguir à escola primária, onde entrou em 1935, frequentou o Colégio Saint-Louis, a partir de 1941. Aluno pouco brilhante, é neste colégio que Brel começa a mostrar interesse pelas artes: em 1944, aos 15 anos, colabora na criação do grupo de teatro, actua em várias peças, escreve três pequenas histórias e interpreta ao piano alguns improvisos para poemas que ele próprio escreveu.
Em 1946 adere a uma organização de solidariedade católica, a Franche Cordée, de ajuda aos doentes, pobres, órfãos e velhos. É aqui, e não no seu ambiente familiar ou escolar, que se inicia a sua formação cultural. Entre as actividades desta organização contava-se a realização de recitais onde Brel se iniciou nas apresentações públicas, acompanhando-se a si próprio à viola. É aqui que conhece Thérèse Michielsen ("Miche"), com quem se casa em 1950.
   
Carreira
No início dos anos 50, não se entusiasmando pelo trabalho na fábrica de cartão do pai (dizia-se "encartonado" neste trabalho), continua a escrever canções, que vai mostrando aos amigos e cantando pelos bares de Bruxelas sempre que se proporciona.
A pequena mas sólida fama na sua terra natal proporciona-lhe a gravação em 1953, do primeiro single, um 78 rpm, contendo as canções "Il y a" e "La foire". Persistente na sua ideia de fazer carreira com as suas canções, Brel deixa o emprego, a família, a sociedade burguesa de Bruxelas (que ele viria a retratar em "Les Bourgeois") e vai tentar a sorte na capital francesa, onde consegue ao fim de algum tempo ser ouvido pelo descobridor de talentos Jacques Canetti (irmão de Elias Canetti, o prémio Nobel da literatura de 1981). É apresentado no célebre cabaré parisiense Les Trois Baudets, do próprio Canneti, onde pouco tempo antes havia actuado em grande estilo Georges Brassens. Em 1959 é vedeta no Bobino, em Paris e canta em Bruxelas no "L’Ancienne Belgique" com Charles Aznavour.
A segunda metade da década de 50 é passada num grande ritmo de espectáculos (chega a participar em 7 espectáculos numa única noite). Para além dos sucessos conseguidos no Olympia e no Bobino, em Paris, vai fazendo espectáculos por todo o mundo. Em 1954 é publicado o seu primeiro álbum "Jacques Brel et ses chansons". Torna-se notado por Juliette Gréco, que grava uma das suas canções, "Le diable". Este encontro é marcante no futuro da carreira de Brel pois é então que se inicia uma frutuosa colaboração com Gérard Jouannest, pianista e acompanhante da cantora, e com o também pianista e orquestrador François Rauber. Em 1955 conhece Georges Pasquier ("Jojo"), percussionista no Trio Milson e de quem se torna amigo. O seu primeiro grande sucesso ocorre em 1956 com a música "Quand on a que l’amour". Em 1957 é laureado com o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros e a sua digressão faz grande sucesso pela França. Em 1958 Miche, a mulher, retorna a Bruxelas. Desde então ele e a família vivem vidas separadas.
Sob a influência do seu amigo "Jojo" e dos pianistas Gérard Jouannest (que o acompanhava em palco) e François Raubert (orquestrador e pianista de estúdio), o estilo de Brel foi mudando. A música tornou-se mais complexa e os temas mais diversificados. Um apurado sentido de observação, de ironia e de humor, associado à sua capacidade poética, permitiram-lhe criar temas que abordam, das mais diferentes maneiras, várias das realidades do dia a dia. Nele encontram-se canções cómicas como Les bonbons, Le lion ou Comment tuer l’amant de sa femme, mas também canções mais emotivas como Voir un ami pleurer, Fils de, Jojo. Os temas vão desde o amor, com Je t’aime, Litanies pour un retour, Dulcinéa, até à sociedade, com Les singes, Les bourgeois, Jaurès, passando por preocupações espirituais, como em Le bon Dieu, Si c’était vrai, Fernand.
O ritmo de espectáculos anuais continua intenso, chegando a ultrapassar os 365 num único ano. Em 1966 anuncia que irá deixar de actuar em público como cantor. Seguem-se vários espectáculos de despedida nomeadamente em Paris (Olympia) e em Bruxelas (Palais des Beaux-Arts). Apesar da insistência dos seus amigos, Brel não muda de ideias e, em 16 de maio de 1967 dá a sua última actuação ao vivo, em Roubaix.
    
Cinema e teatro
O teatro torna-se a sua primeira experiência, com a adaptação da peça "L’homme de la manche". A personagem de Dom Quixote, que desempenhava, estava bem de acordo com o seu idealismo. A peça estreia em 1968 no Theatre Royal de la Monnaie, em Bruxelas e no mesmo ano no Theatre des Champs-Elysées em Paris, tendo ultrapassado as 150 representações. Entretanto volta-se para o cinema, participando durante os cinco anos seguintes como actor em mais de uma dezena de filmes e como realizador em dois deles Franz e Le Far West. Após este último filme, Brel diz um novo adeus ao espectáculo, desta vez muito mais radical: deixa Paris, a França, os seus próprios afectos.
    
Vagueando pelo mundo
Os seus brevets aéreos e marítimos abrem-lhe a porta à possibilidade de vaguear pelo mundo por ar ou por mar. Voa pela Europa, qual Saint-Exupéry (mito que o acompanhava desde há muito). Em 1974, após comprar um veleiro de 19 metros decide partir com Madly Bamy, que tinha conhecido na rodagem do filme L'Aventure c'est l'aventure para uma volta ao mundo de 3 anos. Em setembro, ao aportar nos Açores, toma conhecimento do falecimento do seu grande amigo Jojo, a quem vem a dedicar uma canção. Em outubro é-lhe detectado um pequeno tumor no pulmão e, no mês seguinte, é efectuada a ablação do lobo pulmonar superior esquerdo. Em dezembro, após um pequeno repouso, desloca-se ao local onde está o seu veleiro e decide prosseguir a sua viagem. Em novembro de 1975 chega à baía de Atuona, na ilha Hiva Oa, no arquipélago das Ilhas Marquesas, Polinésia Francesa.
Naquelas ilhas isoladas Brel não procura o isolamento mas antes o contacto com uma realidade totalmente desconhecida, e sob certos aspectos ainda não contaminada pela "civilização". Em 1976 aluga uma pequena casa em Hiva Oa, vende o veleiro e decide adquirir um pequeno avião bimotor. Ajuda a combater o isolamento das ilhas mais remotas do arquipélago, disponibilizando o seu avião para transporte de correio ou de pessoas.
Em 1977 desloca-se a Paris, onde grava discretamente em estúdio doze canções das dezassete que havia escrito, e que virão a integrar o seu último álbum, esperado há mais de dez anos, e chamado, simplesmente, "Brel". Gravado nas difíceis condições físicas e psicológicas de Brel que se pode antever, torna-se perturbador ler as últimas palavras da sua canção “Les Marquises”: "Veux-tu que je te dise / Gémir n'est pas de mise / Aux Marquises" ("Se queres que te diga / Gemer não é opção / Nas Ilhas Marquesas"). O disco teve um sucesso imediato: apesar de Brel ter pedido que não houvesse publicidade, mais de um milhão de exemplares estavam reservados antes da edição e setecentos mil foram adquiridos logo no primeiro dia da sua venda ao público. Alheio a esse sucesso, volta à ilha pela penúltima vez. Em 1978 a saúde começa-se a degradar e retorna a Paris, em julho, para novos tratamentos. Em outubro é internado no Hospital com uma embolia pulmonar, vindo a falecer com 49 anos, às 04.10 horas da madrugada do dia 9 de outubro de 1978. O regresso a Hiva Oa, dá-se uma última vez: Jacques Brel é sepultado no cemitério local.
   

 


Jacques Brel - Amsterdam


Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui chantent
Les rêves qui les hantent
Au large d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dorment
Comme des oriflammes
Le long des berges mornes
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui meurent
Pleins de bière et de drames
Aux premières lueurs
Mais dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui naissent
Dans la chaleur épaisse
Des langueurs océanes

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui mangent
Sur des nappes trop blanches
Des poissons ruisselants
Ils vous montrent des dents
A croquer la fortune
A décroiser la lune
A bouffer des haubans
Et ça sent la morue
Jusque dans le cœur des frites
Que leurs grosses mains invitent
A revenir en plus
Puis se lèvent en riant
Dans un bruit de tempête
Referment leur braguette
Et sortent en rotant

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dansent
En se frottant la panse
Sur la panse des femmes
Et ils tournent et ils dansent
Comme des soleils crachés
Dans le son déchiré
D'un accordéon rance
Ils se tordent le cou
Pour mieux s'entendre rire
Jusqu'à ce que tout à coup
L'accordéon expire
Alors le geste grave
Alors le regard fier
Ils ramènent leur batave
Jusqu'en pleine lumière

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui boivent
Et qui boivent et reboivent
Et qui reboivent encore
Ils boivent à la santé
Des putains d'Amsterdam
De Hambourg ou d'ailleurs
Enfin ils boivent aux dames
Qui leur donnent leur joli corps
Qui leur donnent leur vertu
Pour une pièce en or
Et quand ils ont bien bu
Se plantent le nez au ciel
Se mouchent dans les étoiles
Et ils pissent comme je pleure
Sur les femmes infidèles
Dans le port d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam.

terça-feira, abril 02, 2024

Serge Gainsbourg nasceu há 96 anos...

       
Serge Gainsbourg, registado com o nome de Lucien Ginzburg (Paris, 2 de abril de 1928 - Paris, 2 de março de 1991) foi um músico, cantor e compositor francês.
Serge Gainsbourg escreveu canções para diversos intérpretes, de entre os quais se destacam Juliette Gréco, Françoise Hardy, France Gall, Brigitte Bardot, Jacques Dutronc, Catherine Deneuve, Alain Chamfort, Alain Bashung, Anna Karina, Isabelle Adjani, Vanessa Paradis e para a sua esposa Jane Birkin, mãe da sua filha Charlotte Gainsbourg.
    

 


quarta-feira, março 13, 2024

Jean Ferrat morreu há catorze anos...

     
Jean Ferrat, nascido Jean Tenenbaum (Vaucresson, 26 de dezembro de 1930Aubenas, 13 de março de 2010), foi um cantor, compositor e poeta francês.
Arquétipo do artista empenhado politicamente, admirador do poeta Louis Aragon, estava próximo dos ideais comunistas, embora fosse crítico do Partido Comunista Francês e da URSS. Estava pouco presente nos media mas, apesar de ter abandonado as suas apresentações públicas em 1973, teve muito sucesso, tanto a nível comercial como entre os críticos.

 


sábado, março 02, 2024

Serge Gainsbourg morreu há trinta e três anos...

 
Serge Gainsbourg
(Lucien Ginzburg) (Paris, 2 de abril de 1928 - Paris, 2 de março de 1991) foi um músico, cantor e compositor francês.
Gainsbourg escreveu canções para diversos intérpretes, dentre os quais se destacam Juliette Gréco, Françoise Hardy, France Gall, Brigitte Bardot, Jacques Dutronc, Catherine Deneuve, Alain Chamfort, Alain Bashung, Anna Karina, Isabelle Adjani, Vanessa Paradis e a sua esposa Jane Birkin, mãe da sua filha Charlotte Gainsbourg.
    
(...)

    

Fumador inveterado, alcoólico assumido, Gainsboug previu, numa entrevista ao jornal francês Libération, que morreria do coração em 1990. Errou por pouco, pois em 2 de março de 1991 morreu de ataque cardíaco. Foi sepultado na secção judaica do cemitério Montparnasse em Paris. O presidente francês, François Mitterrand disse sobre ele na ocasião "Ele foi o nosso Baudelaire, o nosso Apollinaire... Ele elevou a música ao nível da arte".

A sua casa, na Rua de Verneuil, no 7.º bairro de Paris é um endereço bem conhecido, frequentemente é coberta por grafitis e poemas. Em 2023 abriu como museu.

Desde a sua morte, a música de Gainsbourg tem alcançado estatuto de lendária na França. Ele também têm ganhado seguidores no mundo da língua inglesa, com inúmeros artistas influenciados pelos seus arranjos.

 

 


segunda-feira, fevereiro 19, 2024

Douce France ...

Charles Trenet morreu há vinte e três anos...

 
Charles Trenet (Narbonne, 18 de maio de 1913Créteil, 20 de fevereiro de 2001) foi um cantor francês.
"Quem veio ao meu show está dispensado de ir ao meu enterro", disse Charles Trenet, pouco antes de morrer, na sua última apresentação na sala Pleyel (Paris, abril de 2000).
Vítima de preconceito, por assumir abertamente a sua homossexualidade, e obrigado a provar que não era judeu, na França ocupada pelos alemães, Trenet produziu uma série de sucessos. Um deles - Douce France - tornou-se um hino da Resistência, durante a ocupação nazi.
Cantor, compositor, letrista de cerca de mil canções, artista plástico, poeta e escritor, revolucionou a música francesa nos anos 40 com versos inspirados e estética semelhante aos poemas de Paul Éluard e Jacques Prévert. Por sua vez, influenciou compositores e intérpretes que lhe sucederam, como Charles Aznavour, Jacques Brel e Georges Brassens.
 

 


quarta-feira, fevereiro 07, 2024

Juliette Gréco nasceu há 97 anos...

  

Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 7 de fevereiro de 1927 - Ramatuelle, 23 de setembro de 2020) foi uma cantora e atriz francesa. 

   

(...)

  

Morreu, em 23 de setembro de 2020, em Ramatuelle, aos 93 anos.

      

 


sábado, janeiro 20, 2024

Benjamin Biolay, músico da nouvelle chanson, faz hoje cinquenta e um anos

   
Benjamin Biolay (Villefranche-sur-Saône, 20 de janeiro de 1973) é um cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor francês, mais conhecido pelas suas colaborações com os cantores Henri Salvador, Keren Ann, Coralie Clément (a sua irmã mais nova) e Heather Nova, entre outros. Foi casado com a atriz Chiara Mastroianni, de quem teve uma filha.
Comparado por muitos a Serge Gainsbourg, Biolay é tido como um dos principais expoentes da nouvelle chanson, nome dado a um novo género de música francesa que reinventa a tradição da chanson, adicionando-lhe elementos de pop, rock e música eletrónica.
   

 


quarta-feira, janeiro 17, 2024

Dalida nasceu há 91 anos...


Dalida
, nascida Iolanda Cristina Gigliotti (Cairo, 17 de janeiro de 1933 - Paris, 3 de maio de 1987), foi uma famosa cantora, dançarina, modelo e atriz ítalo-egípcia, mais tarde naturalizada francesa. Dalida foi eleita Miss Egito (ainda como Iolanda Gigliotti) em 1954, aos 21 anos de idade, e, após aparecer nalguns filmes no Egito (creditada como Dalila), mudou-se para a França, onde deu início à sua respeitável carreira musical. Ela vendeu mais de 170 milhões de cópias, recebeu 55 discos de ouro e foi a primeira cantora a receber um Disco de Diamante, tornando-se conhecida como uma das mais notáveis artistas poliglotas a gravar no século XX.
Dalida gravou canções em 10 idiomas: francês, italiano, alemão, espanhol, inglês, árabe, japonês, holandês, hebraico e grego. O seu idioma materno era o italiano, apesar de ter aprendido o árabe egípcio e também o francês enquanto crescia no Cairo. Ela aprimoraria o seu francês na fase adulta, após se estabelecer em Paris em 1954, tornando-se em seguida fluente em inglês e aprendendo também conversações básicas em alemão e espanhol, além de possuir certa facilidade em cumprimentar os seus fãs do Japão utilizando japonês básico.
Quatro discos de Dalida em inglês (Alabama Song, Money Money, Let Me Dance Tonight, e Kalimba de Luna) obtiveram bastante sucesso, principalmente na França e Alemanha, sem mesmo terem sido lançadas nos mercados dos Estados Unidos e Reino Unido. Ela juntou ao longo de sua carreira mais de 19 músicas de sucesso atribuídas ao seu nome, além de possuir uma longa lista de sucessos nas paradas Top 10 e Top 20 em francês, italiano, alemão, espanhol e árabe. Ao longo de sua carreira, o seu sucesso de vendas de compactos e discos foi ininterrupto, perdurando por mais de 30 anos na França, Itália, Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Luxemburgo, Suíça, Áustria, Egito, Jordânia, Líbano, Grécia, Canadá, Rússia, Japão e Israel. A sua morte em 1987, aos 54 anos, fez com que lhe fosse atribuída uma imagem icónica de diva trágica, em conjunto com a imagem de cantora de renome que já tinha consolidado. Dalida foi postumamente homenageada pelo "International Star Registry" (EUA), com a emissão de um diploma, concedido um ano após a sua morte.
Apesar do sucesso de sua carreira, Dalida enfrentou vários dramas pessoais, e, sentindo-se solitária, caiu numa profunda depressão que culminou no seu suicídio em 1987, aos 54 anos. A sua imagem de glamour e sofisticação e a sua morte trágica proporcionaram-lhe uma admiração de muitos fãs fiéis que prestam culto à sua imagem de diva trágica até aos dias de hoje.
   

 


quarta-feira, janeiro 10, 2024

Mano Solo morreu há catorze anos...

 
Mano Solo, né Emmanuel Cabut à Châlons-sur-Marne le 24 avril 1963 et mort le 10 janvier 2010 à Paris, est un chanteur, dessinateur, peintre et poète français.
    
Biographie
Mano Solo est le fils du dessinateur Cabu (caricaturiste, dessinateur de presse et auteur de bande dessinée français, né le 13 janvier 1938 à Châlons-en-Champagne et mort assassiné le 7 janvier 2015 lors de la fusillade au siège du journal Charlie Hebdo) et d'Isabelle Monin, rédactrice en chef du magazine consacré à l'écologie, La Gueule ouverte. Dès l'âge de 17 ans, Mano Solo joue dans un groupe punk, les Chihuahua, au sein duquel il est guitariste. Mais c'est au début des années 1990, après avoir appris (en 1986) sa séropositivité, qu'il passe derrière le micro et interprète ses textes. Il chante fréquemment au théâtre du Tourtour avec Marousse et P'tit Louis. Le premier album, la Marmaille nue sort en 1993 et se vend à 100 000 exemplaires la première année. En 1995 sort le deuxième album, Les Années sombres, qui est, comme son titre l'indique, un album sombre (disque d'or également dès les premiers mois). La même année, il annonce lors d'un concert au Bataclan qu'il a contracté le SIDA.
Il retrouve l'année suivante, en 1996, une partie des Chihuahuas pour l'album Frères Misère. Les rythmes sont parfois proches du punk et les textes abordent des thèmes plus engagés que pour les précédents albums solos. Peu médiatisé, cet album ne rencontrera pas de succès immédiat.
En plus de sa carrière de chanteur, Mano Solo développe d'autres talents. Il dessine et peint, notamment les pochettes de ses albums. Il écrit aussi et, avec l'argent gagné grâce à la musique, il monte sa propre société d'édition (La Marmaille nue) et publie deux ouvrages. En 1995, un recueil de poèmes, Je suis là, et en 1996, un roman, Joseph sous la pluie (épuisé). Ces deux ouvrages sont rassemblés dans un livre, Joseph sous la pluie, roman, poèmes et dessins, publié par Le Seuil en janvier 2012 et augmenté de textes et de dessins inédits. Enfin, il jouera le rôle du roi dans Sodomites, un court métrage de Gaspar Noé sorti en 1998.
En 1997 sort un nouvel album solo: Je sais pas trop (disque d'or) enregistré en live, aux mélodies et aux sonorités une nouvelle fois originales.
Deux ans plus tard, Mano Solo enregistre le double album Internationale Shalala en live au Tourtour, un petit théâtre où il se produit régulièrement depuis ses débuts. Il joue seul à la guitare, accompagné (à la guitare également) par Jean-Louis Solans. Les morceaux sont extraits des précédents albums solos, à l'exception du Shalala, un hymne de «révolution intérieure» que l'artiste chante avec son public à la fin de chaque concert. Son message est positif et dynamique.
Son deuxième album live, intitulé La Marche, sort en 2002, il reprend en grande partie des morceaux de l'album Dehors, sorti entre-temps (en août 2000). Le concert est enregistré à la Coopérative de Mai à Clermont-Ferrand et à La Halle aux Grains à Toulouse. L'album est accompagné d'un DVD où l'artiste fait figurer, aux côtés de photos et d'extraits de concerts, des animations en images de synthèses sorties de sa propre imagination. Depuis 2001, Mano Solo s'intéresse de près à Internet, il crée et développe son propre site autour de ses centres d'intérêts politiques, sociaux et artistiques, encourageant ses visiteurs à être eux-mêmes créatifs.
En 2004 sort Les Animals. Comme dans chaque album, le son est nouveau et les textes dégagent toujours la même énergie servie par un langage maîtrisé d'une grande poésie. Certains titres sont de nouveaux enregistrements d'anciennes chansons. Y figure également le titre Botzaris, enregistré avec Les Têtes Raides.
En 2004 il fait également deux apparitions sur l'album Dans le caillou de Karpatt dans les chansons Jeux Olympiques et Léon.
En 2006, Mano Solo ne renouvelle pas son contrat avec Warner, sa maison de disques. Il s'autoproduit avec un nouvel album, In The Garden, sorti en mars 2007. Il propose aux internautes de l'aider dans son autoproduction par une souscription destinée à payer les frais de promotion une fois l'album réalisé. Ce que personne ne voudra comprendre et la presse relayera partout qu'il compte sur son public pour financer l'album, alors qu'il a emprunté à sa banque, mettant sa maison en garantie, 130 000 euros avec lesquels il payera la production et la fabrication du disque. La souscription sera lancée le 18 septembre. Tous les mois, le souscripteur a accès à de nouveaux contenus (chansons ou films) et à la sortie, il reçoit l'album. L'argent récolté sera utilisé pour la promotion de l'album. Par cette démarche, l'artiste souhaite se démarquer de l'industrie classique tout en montrant que la production artistique a un coût.
Par cette expérience et le peu de souscripteurs Internet (2 800), Mano Solo essaye de démontrer que s'il peut s'autoproduire aujourd'hui c'est uniquement sur un nom et une carrière déjà établie. Ce n'est pas à un artiste débutant qu'une banque prêterait une somme pareille. Les 35 000 exemplaires d'In The Garden vendus dans les bacs rembourseront la banque, sans offrir à l'artiste le moyen de produire l'album suivant.
Dans une interview au quotidien belge Le Soir en avril 2008, Mano Solo explique:
«L'autoproduction, ça ne peut pas marcher. J'en ai vendu 2 800 par souscription et le distributeur du CD n'a pas fait son boulot. Je suis la preuve vivante qu'on ne peut pas se passer des majors. J'en ai marre de ces médias qui n'arrêtent pas de cracher sur elles. Sans Warner, Mano Solo n'existerait pas. Ces firmes, ce ne sont pas des mécènes, elles sont là pour se faire du blé. C'est normal que ces gens te jettent si tu n'es plus compétent à leurs yeux. Pourquoi devraient-ils garder ceux qui ne vendent plus ? Ceux qui ne rencontrent pas leur public doivent dégager, c'est tout. Il y en a marre de ces considérations. La presse est complice de ça. Il faut arrêter de se leurrer : oui, le piratage nuit à la diversité et Myspace, c'est pathétique, ça fait peur, ce n'est pas là qu'on trouve l'avant-garde. Et personne en France n'a été révélé grâce à ça. Le MP3, ce n'est pas faire la révolution, c'est fabriquer des chômeurs.»
Mano Solo reste avant tout un artiste très engagé. En mars 2006, il organise avec le « Collectif Je Suis Là » un concert au Bataclan dont les fonds ont été reversés à l'association Fazasoma qui vient en aide à la population malgache. Il anime également, depuis janvier 2007, une émission de radio sur Aligre FM (93.1), Le Clou de la Soirée, tous les derniers samedis du mois, de minuit à pas d'heure, où il donne la parole à ceux qui ne l'ont pas. Sans parler de ses nombreuses apparitions dans des rassemblements visant à rétablir l'égalité.
Il a remporté trois disques d'or.
À partir du 1er octobre 2007, Mano Solo anime une autre émission radio, Smoke City, au détriment du Clou de la Soirée, toujours sur Aligre FM, les lundis de 18h30 à 19h30. Il y accueille le monde associatif et militant, des lanceurs d'alerte, dans une émission partisane et débridée. Beaucoup d'artistes vinrent aussi jouer en direct. L'émission du 7 juin 2008 a fait l'objet d'une captation vidéo dont les images constituent le documentaire De babord à tri. Smoke City s'arrête en janvier 2009.
Un nouvel album est sorti le 28 septembre 2009, Rentrer au port, en licence chez Wagram.
Mano Solo est mort le 10 janvier 2010 à l'âge de 46 ans, des suites de plusieurs anévrismes. Il avait été hospitalisé après son dernier concert à Paris le 12 novembre 2009.
Il repose désormais au cimetière parisien du Père-Lachaise (10e division).
      



terça-feira, dezembro 26, 2023

Jean Ferrat nasceu há 93 anos

     
Jean Ferrat, nascido Jean Tenenbaum (Vaucresson, 26 de dezembro de 1930Aubenas, 13 de março de 2010), foi um cantor, compositor e poeta francês.
Arquétipo do artista empenhado politicamente, admirador do poeta Louis Aragon, estava próximo dos ideais comunistas, embora fosse crítico do Partido Comunista Francês e da URSS. Estava pouco presente nos media mas, apesar de ter abandonado as suas apresentações públicas em 1973, teve muito sucesso, tanto a nível comercial como entre os críticos.

 


sábado, dezembro 23, 2023

Carla Bruni nasceu há 56 anos - quelqu'un m'a dit...

 
Carla Bruni-Sarkozy
(Turim, 23 de dezembro de 1967; nascida Carla Gilberta Bruni Tedeschi) é uma ex-modelo, cantora e compositora franco-italiana, casada com o 23.° presidente da França, Nicolas Sarkozy, tendo sido a primeira-dama da França entre 2008 e 2012.
  

 


terça-feira, dezembro 19, 2023

Édith Piaf nasceu há 108 anos...


Édith Giovanna Gassion, (Paris, 19 de dezembro de 1915 - Plascassier, 11 de outubro de 1963), ou simplesmente, Édith Piaf foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.
O seu canto expressava claramente a sua trágica história de vida. Entre os seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros com o título "Piaf – Um Hino ao Amor" e em Portugal "La Vie En Rose" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), com direção de Olivier Dahan.
Édith Piaf está sepultada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. O seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Atualmente o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.
    
 


domingo, novembro 05, 2023

Joe Dassin nasceu há 85 anos

  

Joe Dassin, nome artístico de Joseph Ira Dassin, (Nova Iorque, 5 de novembro de 1938 - Papeete, 20 de agosto de 1980) foi um cantor franco-norte-americano de música pop e chanson. Na sua carreira de dezasseis anos (1964-1980), teve muitos sucessos na França, no mundo francófono, mas também em outros países, nomeadamente na Rússia, Finlândia, Grécia e Alemanha. Joe Dassin vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o mundo, incluindo quase 17 milhões na França, com 10 milhões de singles e 7 milhões de álbuns.

 

in Wikipédia

 


domingo, outubro 29, 2023

Georges Brassens morreu há quarenta e dois anos...

      
Georges-Charles Brassens (Sète, 22 de outubro de 1921 - Saint-Gély-du-Fesc, 29 de outubro de 1981) foi um autor de canções, compositor e cantor francês, simpatizante e entusiasta do anarquismo.
  
(...)
 
Em novembro, após um diagnóstico de cancro do intestino, é novamente operado. Recusa a quimioterapia, vindo a falecer quase um ano depois, em 29 de outubro de 1981, uma semana após completar 60 anos de idade, na pequena aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da sua terra natal de Sète, em casa do seu amigo e médico, Maurice Bousquet. Está sepultado no cemitério du Py, também chamado o "cemitério dos pobres". 
   

 


terça-feira, outubro 17, 2023

Danielle Darrieux morreu há seis anos...

   
Danielle Darrieux (Bordéus, 1 de maio de 1917 - Bois-le-Roi, 17 de outubro de 2017) foi uma atriz e cantora francesa.

Desde a sua estreia, em 1931, trabalhou em mais de uma centena de filmes para cinema e televisão, como Mauvaise Graine, O Prazer ou 8 Mulheres, entre produções de Hollywood e francesas. Na década de 30, também atuou em produções para a Broadway. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou nos Estúdios Continental, empresa montado pelos alemães durante a ocupação nazi em Paris.

Foi a vencedora do César Honorário de 1985, como atriz, e foi indicada para o Prémio César em três ocasiões.

Darrieux foi casada com o cineasta Henri Decoin, o milionário Porfirio Rubirosa e o roteirista Georges Mitsinkidès.

     

 


sexta-feira, outubro 13, 2023

Música adequada à data, para recordar um cantor e apoiar a resistência dos povos judaico e ucraniano...

Yves Montand nasceu há cento e dois anos...

   
O seu nome de batismo era Ivo Livi e embora nascido na Itália, ele foi o ator que melhor encarnou o mito do homem francês. Considerado menos bonito que Alain Delon mas mais simpático e carismático, Montand provou que além de um ótimo cantor era também um bom ator.
Comunista inicialmente e depois defensor da liberdade e contra qualquer ditadura, Montand foi parceiro constante do diretor Costa-Gavras com quem fez cinco filmes, entre eles "Z", "Estado de Sítio" e "A Confissão".
Estreou como ator em 1946 com o diretor Marcel Carné, no filme "As Portas da Noite", mas destacou-se também em "O Salário do Medo" de Henri-Georges Clouzot, em 1952; "Adorável Pecadora", ao lado de Marilyn Monroe, de 1960; "Paris Está em Chamas", de René Clement, em 1966, e "Viver por Viver", de Claude Lelouch, em 1967.
Foi casado durante 30 anos com a atriz Simone Signoret até à morte dela, em 1985, mas teve romances célebres com a cantora Edith Piaf, no final dos anos 40, e com Marilyn Monroe.