sexta-feira, maio 24, 2013

Duke Ellington morreu há 39 anos

Edward Kennedy "Duke" Ellington (Washington, 29 de abril de 1899 - Nova Iorque, 24 de maio de 1974) foi um compositor de jazz, pianista e líder de orquestra norte-americano eternizado com a alcunha de "The Duke" e distinguido com a Presidential Medal of Freedom (condecoração americana) em 1969 e com a Legião de Honra (condecoração francesa) em 1973, sendo ambas as distinções as mais elevadas que um civil pode receber. Foi ainda o primeiro músico de jazz a entrar para a Academia Real de Música de Estocolmo, e foi Doutor honoris causa nas mais importantes universidades do mundo.
A música de Duke Ellington foi uma das maiores influências no jazz desde a década de 20 até à de 60. Ainda hoje as suas obras têm influência apreciável e é, por isso, considerado o maior compositor de jazz americano de todos os tempos. Entre os seus muitos êxitos encontram-se "Take the A Train" (letra e música por Billy Strayhorn), "Satin Doll", "Rockin' in Rhythm", "Mood Indigo", "Caravan", "Sophisticated Lady", e "It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got that Swing)". Durante os anos 20 e 30, Ellington partilhava frequentemente os seus créditos de compositor com seu manager Irving Mills, até que no final dos anos 30 se desentenderam. Billy Strayhorn passou a ser o colaborador de Ellington (nem sempre creditado como tal) desde 1940 até à sua morte, nos anos 70.
Ellington tinha a preocupação de adaptar as suas composições ao talento dos músicos que compunham a sua orquestra, entre eles estiveram Johnny Hodges, Bubber Miley, Joe "Tricky Sam" Nanton, Barney Bigard, Ben Webster, Harry Carney, Sonny Greer, Otto Hardwick, e Wellman Braud. Muitos destes músicos permaneceram ao lado de Ellington durante décadas.


A Eritreia tornou-se independente há 20 anos

A Eritreia, oficialmente Estado da Eritreia, é um país localizado no Corno da África. A Eritreia faz fronteira com o Sudão a oeste, a Etiópia ao sul, e Djibouti ao sudeste. O leste e nordeste do país têm um litoral banhado pelo Mar Vermelho, tendo contacto direto com a Arábia Saudita e o Iémen. O arquipélago Dahlak e as ilhas Hanish são parte da Eritreia. O seu tamanho é de cerca de 118 000 km², com uma população estimada em cerca de 5 milhões de habitantes e a capital é Asmara.
A história da terra onde, hoje em dia, se localiza a Eritreia, é associada aos seus quase 1 000 km de litoral pelo Mar Vermelho. Do outro lado do mar, vieram vários invasores (e colonizadores), como os árabes sauditas, vindos da área que hoje em dia corresponde ao Iémen, os turco-otomanos, os Portugueses de Goa (Índia), os egípcios, os britânicos e, no século XIX, os italianos. Ao longo dos séculos, invasores também vieram dos países vizinhos da África, como os etíopes do sul e os sudaneses pelo oeste. No entanto, o local foi altamente afetado pelos invasores italianos no século XIX.
Na era da corrida das potências europeias para a África e as tentativas de estabelecer uma base de reabastecimento para seus navios após a abertura do canal de Suez (1869), a Itália invadiu a Eritreia e a ocupou. Em 1 de janeiro de 1890, a Eritreia tornou-se oficialmente uma colónia da Itália. Em 1936, ela tornou-se uma província da África Oriental Italiana, juntamente com a Etiópia e a Somália Italiana. As forças armadas britânicas repeliram as forças armadas italianas em 1941 e tomaram a administração do pais, que havia sido criado pelos italianos, para si. Os britânicos continuaram a administrar o território sob um mandato da ONU até 1951, quando a Eritreia foi unida à Etiópia pela resolução da ONU 390(A), sob o impulso dos Estados Unidos, adotado em dezembro de 1950; a resolução foi aprovada após um referendo para consultar a população da Eritreia.
A importância estratégica da Eritreia, que existe devido ao seu litoral banhado pelo Mar Vermelho e aos seus recursos minerais, foram a principal causa para a união com a Etiópia, o que foi o primeiro passo da anexação da Eritreia como sua 14ª província em 1962, apesar de muitas outras nações optarem pela independência da Eritreia. Este foi o culminar de um processo gradual de aquisição por parte das autoridades etíopes, um processo que incluiu, em edital de 1959, o estabelecimento do ensino obrigatório da língua amárica, a principal língua da Etiópia, em todas as escolas eritreias. A falta de respeito para com a população da Eritreia levou a um movimento de independência do país, formado no início dos anos 1960, que eclodiu numa guerra de 30 longos anos contra os governos sucessivos da Etiópia, terminando em 1991. Após um referendo supervisionado pela ONU, na Eritreia, apelidado de UNOVER, no qual a população da Eritreia votou pela independência da Etiópia, vencendo por uma grande maioria, fez com que a Eritreia declarasse oficialmente a sua independência e ganhasse reconhecimento internacional em 24 de maio de 1993.
As línguas predominantes, de facto, são o tigrínia e o árabe, ambos pertencentes ao ramo afro-asiático da família de línguas semitas. O italiano é utilizado por extensão, em conjunto com as duas principais línguas, nos negócios públicos e comerciais. O inglês é usado na comunicação internacional e é a língua de instrução em toda a educação formal a partir do 6° ano.
A Eritreia é um Estado unipartidário - embora a sua constituição, adotada em 1997, estipule que o Estado é uma república presidencialista com uma democracia parlamentar, que ainda está para ser implementada. De acordo com o governo tal deve-se ao conflito fronteiriço com a Etiópia, que começou em maio de 1998.

Mapa indicando a composição étnica da Eritreia

A Rainha Vitória nasceu há 194 anos

A Rainha Vitória enquanto jovem

Vitória do Reino Unido (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até à morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico, em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os seus três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.

Bob Dylan - 72 anos

Bob Dylan (nome artístico de Robert Allen Zimmerman; Duluth, 24 de maio de 1941), é um cantor e compositor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu os seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas, quando foi para a Universidade de Minnesota em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar a Nova York em 1961.
Em 2004, foi eleito pela famosa revista Rolling Stone o 7º maior cantor de todos os tempos e, pela mesma revista, o 2º melhor artista da música de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles, e uma de suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como a melhor de todos os tempos. Influenciou diretamente os grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970. Em 2012, Dylan foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Copérnico morreu há 470 anos

Nicolau Copérnico (Toruń, 19 de fevereiro de 1473 - Frauenburgo, 24 de maio de 1543) foi um astrónomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica. Foi também cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.
A sua teoria do Heliocentrismo, que colocava o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica (que considerava a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.

(...)

A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano da sua morte, 1543. Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes.
O livro marcou o começo de uma mudança de um universo geocêntrico, ou antropocêntrico, com a Terra em seu centro. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia. Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações: o eixo de rotação da Terra não é perpendicular ao plano de sua órbita.
Em sua teoria, Copérnico descrevia mais círculos, os quais tinham os mesmos centros, do que a teoria de Ptolomeu (modelo geocêntrico). Apesar de Copérnico colocar o Sol como centro das esferas celestiais, ele não fez do Sol o centro do universo, mas perto dele.

(...)

Em 24 de maio de 1543 morre Copérnico, em Frauenburgo, no mesmo dia da publicação de sua obra "Da revolução de esferas celestes"


quinta-feira, maio 23, 2013

The Ballad Of Bonnie & Clyde


Recordemos Georges Moustaki...

Cornell Capa, o fotógrafo e irmão mais novo de Robert Capa, morreu há 5 anos

(imagem daqui)

Cornell Capa (10 de abril de 1918, Budapeste - 23 de maio de 2008, Nova Iorque) foi um fotógrafo americano, membro da Agência Magnum e o irmão mais novo do fotojornalista e famoso fotógrafo de guerra, Robert Capa.

Nascido como Cornell Friedmann, Cornel Friedmann ou Kornel Friedmann em Budapeste, Hungria, em 10 de abril de 1918, ele era o filho mais novo de Dezso e Julia Berkovits Friedmann, um casal judeu que não praticava nenhuma religião. Os seus pais eram donos de uma próspera alfaiataria onde Dezso era o chefe dos alfaiates. Em 1931,o seu irmão Robert foi forçado a deixar o país por causa de atividades de estudante esquerdistas que tinham sofrido a atenção de funcionários do ditador húngaro anti-semita, Miklós Horthy. Em 1935, o seu irmão mais velho, Laszlo, morreu de febre reumática.
Em 1936, aos 18 anos de idade, Cornell foi para Paris para trabalhar com seu irmão Robert, um notável fotojornalista. Em 1937, Cornell Capa se mudou para Nova Iorque para trabalhar no darkroom da revista Life. Depois de servir na Força Aérea dos Estados Unidos, Capa tornou-se fotógrafo da revista Life em 1946. As muitas capas que Capa tirou para a revista incluem retratos como os da celebridade Jack Paar, da artista Grandma Moses e do ator Clark Gable.
Em maio de 1954, o irmão Robert Capa foi morto por uma mina durante as tensões que levaram à Guerra do Vietname. Naquele mesmo ano, Cornell Capa juntou-se à Agência Magnum, a agência de fotografia co-fundada pelo seu irmão. Para a Magnum, Capa cobriu a União Soviética, a Guerra dos Seis Dias e políticos americanos.
Começando em 1967, Cornell Capa montou uma série de exibições e livros com o título de The Concerned Photographer ("O Fotografo Preocupado", numa tradução literal). As exibições levaram ao estabelecimento em 1974 do International Center of Photography (Centro Internacional de Fotografia) em Nova Iorque. Capa serviu por muitos anos como diretor do Centro. Ele publicou varias coleções de fotografias suas, incluindo JFK for President ("JFK para Presidente"), uma série de fotografias sobre a campanha presidencial de 1960 que ele fez para a revista Life. Capa também publicou um livro sobre os primeiros 100 dias da presidência de Kennedy, com Henri Cartier-Bresson e Elliott Erwitt, seus colegas fotógrafos da Magnum.
Capa escreveu prefácios para diversas coleções das fotografias do seu irmão e foi conhecido como um protetor da memória e reputação de Robert Capa. Por exemplo, quando foi referido que a famosa fotografia de Robert Capa de um soldado espanhol caído durante a Guerra Civil Espanhola era falsa e não tirada no "momento da morte", Cornell Capa entrou numa longa batalha para estabelecer a legitimidade da fotografia, e até localizou o nome do soldado e a data de sua morte.
Capa morreu na cidade de Nova Iorque em 23 de maio de 2008, apenas dois dias antes do aniversário da morte (54 anos) do seu irmão.

Cornell Capa © International Center of Photography

Bonnie e Clyde morreram há 79 anos


Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910 - Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e a sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos no interior dos Estados Unidos no começo da década de 1930, até ser morta pela polícia em 1934. Ela e seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois de o seu pai morrer quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e composição, que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, a sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
O seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926 aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles separaram-se em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo, pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como empregada de bar, ela conheceu o homem que mudaria a sua vida, a levaria para uma vida aventureira e fora-da-lei e que a tornaria famosa no mundo todo, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e quando se conheceram apaixonaram-se imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir o bandido. Dali em diante, ela seria uma leal companheira de Clyde e, com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pelos media americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.


O carro do casal, crivado de balas

Clyde Champion Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 30, chefiando uma quadrilha de assaltos a bancos e postos de gasolina, integrada pelo seu irmão Buck, pela sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Os seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou o seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um polícia quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido no prazo certo. A segunda prisão, desta vez juntamente com o seu irmão Buck, foi por roubar perus em uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errónea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde, de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema presidiário americano pelos abusos que havia sofrido nas suas prisões. Segundo Phillips ele na verdade sentia culpa pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e, nos anos seguintes, levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam no seu caminho, até ser finalmente morto a tiro juntamente com Bonnie, dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana, em 23 de maio de 1934.

Adieu, Georges Moustaki...

Morreu o cantor francês Georges Moustaki

O cantor e compositor francês Georges Moustaki, autor de clássicos como "Le Méteque" e "Milord", morreu hoje em Nice aos 79 anos vítima de uma doença respiratória incurável. Será sempre lembrado pelo "Abril em Portugal".

Em 2008, um ano antes de se retirar, atuou na Casa da Música, no Porto, e no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.  O cantor atuou pela última vez a 8 de janeiro de 2009, em Barcelona, tendo sido obrigado a interromper o concerto devido à doença. 
Em 2001, Moustaki revelou que sofria de problemas respiratórios e que  a sua doença "irreversível" o deixava "definitivamente incapaz de cantar".
Georges Moustaki, de seu verdadeiro nome Giuseppe Mustacchi, nasceu  a 3 de maio de 1934, em Alexandria, filho de judeus gregos imigrados no Egito. 
A viver em Paris desde 1951, adotou o nome de Georges, em homenagem ao  cantor e compositor francês Georges Brassens. 
Moustaki escreveu cerca de 300 canções para os principais intérpretes  franceses, como Edith Piaf ou Yves Montand, antes de ele próprio começar  a cantar as suas próprias canções. 
Entre os seus principais êxitos contam-se "Milord" (1958), escrita para Edith Piaf e traduzida em todo o mundo, e "Le Métque" (1969), cantada pelo  próprio Moustaki e por Pia Colombo, e que se tornou num sucesso mundial. "Sarah", "Ma solitude" e "La Dame Brune" são outros êxitos do cantor.
Para homenagear a revolução de 1974, em Portugal, Georges Moustaki escreveu uma das canções mais emblemáticas do pós - 25 de Abril, precisamente intitulada "Abril em Portugal".
Georges Moustaki, que também pintava, vivia há mais de quarenta anos na ilha de Saint-Louis em Paris.


Nota: um dos cantores de língua francesa que eu gostava mais deixou-nos hoje. Recordê-mo-lo e prestê-mos-lhe a devida homenagem com a sua própria música:



O Lello ataca outra vez...


José Lello diz que os portugueses querem ver-se livres de Passos “morto ou vivo”

Deputado socialista comenta no Twitter declarações do pai do primeiro-ministro.


O deputado socialista José Lello afirmou nesta quarta-feira, na rede social Twitter, que os portugueses “estão desesperados” por se verem livres de Passos Coelho “morto ou vivo”.
“O pai de Passos diz que ‘filho está morto por se ver livre disto’. Os portugueses estão desesperados por se verem livres dele. Morto ou vivo.” Contactado pelo PÚBLICO, José Lello confirmou que a conta do Twitter é sua e considera que a frase não é demasiado forte: “Se o pai diz que ele [Passos] está morto, devem perguntar é ao pai”, afirmou.
António Passos Coelho, pai do actual primeiro-ministro, diz nesta quarta-feira ao jornal i que não encarou bem a entrada do filho no mundo da política e que o alertou para as dificuldades. Agora, ao fim de dois anos de legislatura, o pai de Pedro Passos Coelho assegura que o filho “está morto por se ver livre disto” e que vão “fazer uma festa” quando sair do Governo.
Em declarações ao jornal i, António Passos Coelho reconhece que “temos de viver em austeridade, não há volta a dar”, e que “toda a gente acha que isto está mau”. “Nunca gostámos que ele fosse para onde foi, porque a ideia cá em casa, na família, é que isto não tem conserto. Há muitos anos, não é de agora.”


NOTA: este "senhor", useiro e vezeiro em provocações e insultos, é um homem do aparelho do PS que nos pôs na situação em que nos encontramos. Uma breve pesquisa no Google dá-nos, sobre a personagem, algumas notícias curiosas: José Lello chama "estagiário sem currículo" a Nobre [DN abril 2011]; PS acusa José Lello de fazer afirmações falsas [TVI24, 2012-04-04]; Lello comprou 14 carros de luxo [CM]; José Lello omitiu conta de €658 mil ao Tribunal Constitucional [Expresso, 29 de janeiro de 2012] José Lello acusado de trocar cargos por financiamento partidário [Económico, 24/09/09]. Uma só pergunta - depois de a ameaça de Soares a Cavaco (Por muito menos que isto foi morto o Rei D. Carlos) vem a ameaça de Lello a Passos Coelho (Morto ou vivo) - isto significa que o PS quer restaurar a pena de morte, ou recriá-la, à moda da carbonária e afins, como na I república?

quarta-feira, maio 22, 2013

Hoje foi o Dia Internacional da Biodiversidade

A 22 de maio comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade proclamado pelas Nações Unidas com o objetivo de aumentar o grau de consciencialização e conhecimentos acerca da biodiversidade.
Este ano, o tema é Água e Biodiversidade, no âmbito da Década das Nações Unidas sobre Biodiversidade e coincidindo, também, com o Ano Internacional de Cooperação pela Água.
A água é vital para a Vida na Terra e para as populações humanas, determinando o seu modo de vida. Providenciar água com qualidade para as necessidades das pessoas em todo o mundo é um grande desafio ao desenvolvimento sustentável de muitas áreas, seja qual for o seu grau de desenvolvimento.
Os ecossistemas, particularmente as florestas e as zonas húmidas, asseguram a disponibilidade de água limpa às comunidades humanas. As zonas húmidas podem minimizar os riscos de cheias. A vegetação pode ajudar a reduzir a erosão dos solos e a poluição da água, podendo aumentar a água disponível para as culturas. As áreas protegidas podem providenciar água às cidades.  Estes são apenas alguns exemplos de como a gestão sustentável dos ecossistemas pode ajudar a prevenir e resolver problemas relacionados com a água.


A 22 de maio comemora-se o Dia Internacional da Biodiversidade proclamado pelas Nações Unidas (ONU) com o objetivo de aumentar o grau de consciencialização e conhecimentos acerca da biodiversidade.

Inicialmente, esta efeméride era comemorada a 29 dezembro (data da entrada em vigor da Convenção da Diversidade Biológica). Porém, em dezembro de 2000, a Assembleia Geral das NU adotou 22 de maio como Dia Internacional da Biodiversidade, para comemorar a adoção do texto da Convenção a 22 de maio de 1992 pelo Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity. Tal deve-se, em parte, à dificuldade que muitos países sentiam em conseguirem organizar comemorações a 29 de dezembro época coincidente com outras comemorações. 


Charles Aznavour - 89 anos

Charles Aznavour, nascido Chahnour Vaginag Aznavourian (Paris, 22 de maio de 1924) é um cantor francês de origem arménia, também letrista e ator.
Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu bem mais que 100 milhões de discos. Após obter a cidadania arménia em dezembro de 2008, Aznavour aceitou, em 12 de fevereiro de 2009, tornar-se embaixador da Arménia na Suíça. O anúncio oficial dessa nominação foi feito em 6 de maio de 2009.




Non, je n'ai rien oublié - Charles Aznavour


Je n´aurais jamais cru qu´on se rencontrerait
Le hasard est curieux, il provoque les choses
Et le destin pressé un instant prend la pause
Non je n´ai rien oublié

Je souris malgré moi, rien qu´à te regarder
Si les mois, les années marquent souvent les êtres
Toi, tu n´as pas changé, la coiffure peut-être
Non je n´ai rien oublié

Marié, moi? allons donc, je n´en ai nulle envie
J´aime ma liberté, et puis, de toi à moi
Je n´ai pas rencontré la femme de ma vie
Mais allons prendre un verre, et parle-moi de toi

Qu´as-tu fait de tes jours? es-tu riche et comblée?
Tu vis seule à Paris? mais alors ce mariage?
Entre nous, tes parents ont dû crever de rage
Non je n´ai rien oublié

Qui m´aurait dit qu´un jour sans l´avoir provoqué
Le destin tout à coup nous mettrait face à face
Je croyais que tout meurt avec le temps qui passe
Non je n´ai rien oublié

Je ne sais trop que dire, ni par où commencer
Les souvenirs foisonnent, envahissent ma tête
Mon passé revient du fond de sa défaite
Non je n´ai rien oublié, rien oublié

A l´age où je portais mon cœur pour toute arme
Ton père ayant pour toi bien d´autres ambitions
A brisé notre amour et fait jaillir nos larmes
Pour un mari choisi sur sa situation

J´ai voulu te revoir mais tu étais cloîtrée
Je t´ai écrit cent fois, mais toujours sans réponse
Cela m´a pris longtemps avant que je renonce
Non je n´ai rien oublié

L´heure court et déjà le café va fermer
Viens je te raccompagne à travers les rues mortes
Comme au temps des baisers qu´on volait sous ta porte
Non je n´ai rien oublié

Chaque saison était notre saison d´aimer
Et nous ne redoutions ni l´hiver ni l´automne
C´est toujours le printemps quand nos vingt ans résonnent
Non je n´ai rien oublié, rien oublié

Cela m´a fait du bien de sentir ta présence
Je me sens différent, comme un peu plus léger
On a souvent besoin d´un bain d´adolescence
C´est doux de revenir aux sources du passé

Je voudrais, si tu veux, sans vouloir te forcer
Te revoir à nouveau, enfin... si c´est possible
Si tu en as envie, si tu es disponible
Si tu n´as rien oublié
Comme moi qui n´ai rien oublié

Richard Wagner nasceu há 200 anos!

Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 - Veneza, 13 de fevereiro de 1883) foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente lhes chamou). As composições de Wagner, particularmente essas do fim do período, são notáveis por suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de Leitmotiv: temas musicais associados com caráter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores, Wagner escreveu simultaneamente a música e libreto, para todos os seus trabalhos.
Inicialmente estabeleu sua reputação como um compositor de trabalhos como Der fliegende Holländer e Tannhäuser, transformando assim as tradições românticas de Carl Maria von Weber e Giacomo Meyerbeer em um pensamento operístico de seu conceito de Gesamtkunstwerk. Isso permitiu atingir a síntese de todas as artes poéticas, visuais, musicais e dramáticas e foi anunciada uma série de ensaios entre 1849 e 1852. Wagner percebeu esse conceito mais plenamente na primeira parte do monumental ciclo de quarto partes da ópera Der Ring des Nibelungen. Entretanto, seus pensamento sobre a importância da música e drama mudaram novamente e ele reintroduziu algumas formas tradicionais da ópera em seu último estágio de trabalhos, incluindo Die Meistersinger von Nürnberg.
Wagner foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. A sua ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna. A influência de Wagner vai além da música, é também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. Ele teve sua própria casa de ópera, o Bayreuth Festspielhaus. Foi nessa casa que Ring e Parsifal tiveram suas premières mundiais e onde suas obras mais importantes continuam a ser produzidas até hoje, em um festival anual dirigido por seus descendentes. A sua extensa obra sobre música, drama e política tem atraído extensos comentários, em recentes décadas, especialmente onde existe o conteúdo anti-semita.
Wagner conquistou tudo isso, apesar de viver até suas últimas décadas em exílio político, amores turbulentos, pobreza e fuga de seus credores. O impacto de suas ideias pode ser sentido em muitas artes do longo de todo o século XX.


O sismo com mais magnitude registado por sismógrafos foi há 53 anos

Mapa da área atingida pelo sismo de 22 de maio de 1960

Vista de uma rua no centro de Valdivia após o sismo


Data 22 de maio de 1960
Magnitude 9,5 MW
Profundidade 33
Epicentro 39° 30′ S 74° 30′ W
Zonas atingidas  Chile
Vítimas entre 2231 e 6000


O Sismo de Valdivia de 1960, também conhecido como Grande Sismo do Chile, foi o mais violento sismo já registado cientificamente. Ocorreu no dia 22 de maio de 1960, no Chile.
Atingiu todo centro-sul do Chile, incluindo as cidades de Valdivia e Concepción, registando o valor de 9,5 na escala de magnitude de momento (Escala de Richter), o que o tornou o mais forte já registado cientificamente na história da Humanidade.
O sismo foi sentido em diferentes partes da Terra e produziu um tsunami que afetou diversas localidades ao largo do Oceano Pacífico, como o Havaí e o Japão e ainda a erupção do vulcão Puyehue. Cerca de 5.700 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas por causa desta catástrofe. Tsunamis causados pelo tremor causaram 62 mortes no Havaí e 31 nas Filipinas nas horas seguintes, e réplicas do abalo foram sentidas durante mais de um ano. Os estragos chegaram a ameaçar seriamente a realização da Campeonato do Mundo de Futebol de 1962, já programada para ocorrer no país.
O Chile é susceptível a fortes terramotos porque está na fronteira de duas placas tectónicas: a placa de Nazca e a placa Sul-Americana.
O número de vítimas e os prejuízos deste desastre nunca foram conhecidos com precisão. Diversas estimativas quanto ao número total de mortes directamente associadas ao sismo e tsunamis foram publicadas, com a USGS a citar estudos e números de 2.231, 3.000, ou 5.700 mortes, enquanto outras fontes usam estimativas de 6.000 mortes. Várias fontes estimam o custo monetário entre 400 milhões e 800 milhões de dólares norte-americanos (equivalentes a 2,9 e 5,8 mil milhões de dólares aos custos de 2010, corrigidos pelo efeito da inflação). Cerca de 965 pessoas morreram de um a três dias depois do terremoto, por doenças causadas por micro-organismos surgidos no decorrer da decomposição de seres vivos mortos no sismo e ainda pelos esgotos rebentados e água contaminada, entre outros, ou por hemorragias ocorrida nos ferimentos associados ao sismo.

Chegada do tsunami, desde Valdivia e ao longo do Oceano Pacífico, em horas após o sismo 

Francisco Lucas Pires morreu há 15 anos

(imagem daqui)

Francisco António Lucas Pires GCC (Coimbra, 19 de outubro de 1944 - Pombal, 22 de maio de 1998) foi um professor, advogado e político português.
Lucas Pires licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1966, onde terminou o Curso Complementar de Ciências Político-Económicas, em 1968. Com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, foi investigador na área do Direito Público, com Otto Bachof, na República Federal da Alemanha. Quando regressou iniciou uma carreira académica em Coimbra, onde se doutorou em Ciências Jurídico-Políticas, em 1989, e chegou a professor associado, em 1997. Foi ainda professor no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e coordenador da licenciatura em Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.
Aderiu ao Partido do Centro Democrático Social em 1974. Foi deputado da Assembleia da República, entre 1976 e 1986, pelos círculos do Porto, Coimbra e Lisboa; coordenador-geral da Aliança Democrática, de 1979 a 1980; ministro da Cultura e da Coordenação Científica no VIII Governo Constitucional, entre 1982 e 1983, sendo responsável político pela realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, subordinada ao tema Os descobrimentos portugueses e a Europa do renascimento; foi membro do Conselho de Estado, de 1983 a 1985. Entre fevereiro de 1983 e outubro de 1985 foi o presidente do CDS, tendo saído da presidência face aos fracos resultados obtidos nas eleições legislativas de outubro de 1985. Em 1991 entra em ruptura com o CDS, em discórdia com a posição do partido em relação à União Europeia. Lucas Pires era, à altura, deputado do Parlamento Europeu, eleito em 1987. Depois do CDS ser expulso do PPE, manteve-se no parlamento como deputado independente. Nas eleições seguintes para o Parlamento Europeu, integrou as listas do Partido Social Democrata. Foi o primeiro vice-presidente português do Parlamento Europeu, de 1987 a 1988 (e novamente em 1998), coordenou o Grupo Parlamentar do PPE e foi o primeiro vice-presidente da Fundação Democrata-Cristã Europeia para a Cooperação. Aderiu formalmente ao PSD, após a adesão deste ao PPE, em 1997. Integrou ainda o Grupo Permanente sobre a Constituição Europeia da Universidade de South Bank, em Londres, do Curatorium do Centro de Estudos Luso-Galaico da Universidade de Tréveris, na Alemanha, e do Conselho de Administração da Fundação Pégaso, com sede em Bruxelas
Publicou vários livros sobre assuntos jurídicos e políticos, entre os quais O Problema da Constituição (1970), Soberania e Autonomia (1974), Uma Constituição para Portugal (1975), Na Hora Europeia (1986), Teoria da Constituição de 1976: a transição dualista (1988), Tratados que Instituem a Comunidade e a União Europeias (2ª ed., 1994), Os Novos Direitos dos Portugueses (1994), O que é a Europa (1994), Portugal e o Futuro da União Europeia (2ª ed., 1995), Regionalização e Europa (1996), Schengen e a Comunidade de Países Lusófonos (1997) e Introdução ao Direito Constitucional Europeu (1997).
A 9 de junho de 1998 foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Casado com Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett, foi pai de quatro filhos, entre eles o escritor Jacinto Lucas Pires. Morreu quando viajava de Lisboa para Coimbra, de doença cardiovascular súbita.

Hoje é o feriado municipal de Leiria!


(Foto: Fernando Martins)

Leiria é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Leiria, situada na região Centro e sub-região do Pinhal Litoral, com aproximadamente 55.500 habitantes e sete freguesias inseridas na sua mancha urbana. Fica a cerca de 70 km a sudoeste da cidade de Coimbra e permanece como o principal centro urbano do Pinhal Litoral e da comunidade urbana de Leiria, assim como um importante centro de comércio, serviços e indústria.
É sede de um município com 565,1 km² de área e 126.879 habitantes (INE, 2011), subdividido em 29 freguesias. O município é limitado a norte/nordeste pelo concelho de Pombal, a leste pelo de Ourém, a sul pelos municípios de Batalha e Porto de Mós, a sudoeste pelo de Alcobaça e a oeste pelo concelho da Marinha Grande. O município tem uma faixa costeira a ocidente, que a liga ao Oceano Atlântico.
A cidade é banhada pelos rios Lis e o seu afluente, o Lena, sendo o castelo de Leiria o seu monumento mais notável.
O concelho recebeu o primeiro foral de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, em 1142, sob o nome de Leirena.
Foi uma das cidades escolhidas para fazer parte do Euro 2004, e graças a isso o seu estádio municipal sofreu uma grande remodelação, que ainda hoje está a ser paga pelo município e o endividou profundamente (que, para pagá-lo, se endividou profundamente e irá, durante duas décadas, ter fracas disponibilidades financeiras).
Com uma gastronomia rica e variada e com tradições reconhecidas, o concelho é historicamente rico, como o testemunham o castelo da cidade e o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação. Leiria dispõe ainda, na sua região, das Termas de Monte Real, de praias como a do Pedrógão, da Lagoa da Ervideira e da mata municipal de Marrazes. Ficam Relativamente perto as históricas cidades de Coimbra, Tomar, Torres Novas e Santarém. Alguns centros urbanos como o Entroncamento, Ourém, Fátima, Abrantes e Rio Maior, isto já fora do distrito, estão bastante próximos. Os portos da Figueira da Foz e de Peniche distam cerca de 50 km e 80 km, respectivamente.
É de destacar a sua feira anual, geralmente com cerca de 20 dias, realizada no mês de maio, que se integra em ampla tradição da região, sendo conhecida localmente pelo facto de ter sempre chuva (motivo que levou, no passado, o município a mudá-la de março para maio, mas sem resultados, dado continuar a maldição da chuva na feira da cidade). O feriado municipal é a 22 de maio e celebra a passagem de vila a cidade e a obtenção da sede de bispado em Leiria, em 1545.

Localização de Leiria




Balada do Encantamento - Manuel Bernardino
Letra e música: D. José Pais de Almeida e Silva

Dentro de ti, ó Leiria,

Vive uma moira encantada,

Não sabes, é minha amada

E tem por nome Maria.



Leiria foste um ladrão

Leiria do rio Lis.

Roubaste-me o coração

E, vê lá tu, sou feliz!

Morrissey - 54 anos

Steven Patrick Morrissey mais conhecido por Morrissey, (Davyhulme, 22 de maio de 1959), é um cantor e compositor inglês, é o ex-vocalista e principal compositor da banda de rock inglesa The Smiths.

Carreira
Ficou conhecido por ser o vocalista da banda inglesa The Smiths. Quando a banda terminou, em 1987, Morrissey desenvolveu uma carreira a solo bem sucedida e é um dos poucos artistas a ter músicas no Top 10 de Vendas de Discos do Reino Unido em três décadas diferentes.
O seu primeiro disco a solo, Viva Hate foi lançado em março de 1988, seis meses após a separação dos The Smiths. O seu parceiro musical neste disco foi o produtor da sua ex-banda, Stephen Street, e teve a participação do guitarrista Vini Reilly, do Durutti Column. As músicas "Suedehead" e "Everyday is like Sunday" (seus dois primeiros singles na carreira a solo) fizeram bastante sucesso.
Depois de alguns singles como "The Last of the Famous International Playboy", "Interesting Drug", "November Spawned a monster", Morrissey lançou a sua primeira coletânea de singles e b sides, Bona Drag, em 1990.
Em 1991, com um novo parceiro, Mark E. Nevin, dos Fairground Attraction, Morrissey lança Kill Uncle.
Morrissey então inicia uma parceria duradoura com os guitarristas Alain Whyte e Boz Boorer, e lançaria os seus melhores trabalhos: Your Arsenal (1992), produzido pelo ex-guitarrista de David Bowie, Mick Ronson, e Vauxhall and I em 1994, além de um single com Siouxsie, "Interlude". Em 1995 lança Southpaw Grammar e em 1997 Maladjusted.
Morrissey fica temporariamente sem gravadora, mas continua em tours. Em 2000 fez quatro shows no Brasil.
Em 2004 assina com a gravadora Sanctuary Records e lança You Are the Quarry, produzido por Jerry Finn, com grande sucesso de crítica e público.
Em 2006 lança Ringleader of the Tormentors, produzido por Tony Visconti, e inicia novas parcerias com o guitarrista Jesse Tobias.
Em 16 de dezembro de 2006, no concurso televisivo inglês Britain's Greatest Living Icon, "O Maior Ícone Britânico Vivo" (numa escolha realizada por meio de votos do público em geral). Morrissey classificou-se em segundo lugar, apenas atrás de Sir David Attenborough, ficando à frente de, entre outros, Paul McCartney.
Em 2009, Morrissey lança mais um disco de músicas originais a que chamou de Years of Refusal.
Os concertos de Morrissey ficaram célebres devido ao número incrível de pessoas que constantemente invadiam o palco para poderem tocar no seu herói. Várias vezes os seus shows tiveram que ser interrompidos por causa da quantidade de invasores presentes no palco que tentavam agarrar o cantor.

Vida pessoal
É adepto do vegetarianismo. Durante o começo da carreira nos Smiths, ele dizia em entrevistas que era celibatário. Johnny Marr declarou em uma entrevista 1984 que "Morrissey não participa de sexo no momento e não o fez por um tempo, ele teve um monte de namoradas no passado e muito poucos amigos homens."
Em setembro de 2010, o cantor fez uma declaração polémica no jornal britânico The Guardian, chamando os chineses de sub-espécie devido à maneira como tratam os animais, privando-os de qualquer direito ou dignidade.
Morrissey anunciou no dia 5 de junho de 2012, que planeia retirar-se em 2014, quando completar 55 anos. Segundo o site da revista The Hollywood Reporter, Moz - como é chamado por seus fãs - afirma ter envelhecido muito rapidamente nos últimos anos.