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quarta-feira, outubro 23, 2024

Adriano Moreira faleceu há dois anos...


Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação. Em 14 de abril de 1961 reabriu o Campo de Concentração do Tarrafal com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, como penitenciária de nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

No pós 25 de abril foi Presidente do Centro Democrático Social (19861988 e, interinamente, 19911992).

Faleceu, em Lisboa, aos 100 anos em 23 de outubro de 2022.

 

sexta-feira, setembro 06, 2024

Adriano Moreira nasceu há 102 anos...


Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação.

No pós 25 de abril foi Presidente do Centro Democrático Social (1986–1988 e, interinamente, em 1991–1992). 

 

(...)   

 

Morte

Adriano Moreira faleceu aos 100 anos, na manhã do dia 23 de outubro de 2022.

 

Família

Casou em Sintra, São Martinho, a 30 de agosto de 1968, com Isabel Mónica de Lima Mayer (Lisboa, Mercês, 2 de agosto de 1945), filha de Bernardo de Lima Mayer (Sintra, São Martinho, 16 de junho de 1918 – ?) e da sua mulher Maria Isabel de Carvalho Maia (Lisboa, Mercês, 2 de fevereiro de 1923), cujo avô paterno tinha ascendência judaica asquenaze e sefardita e cuja avó paterna era de origem irlandesa e prima-tia, em segundo grau, de Fernando Ulrich. O casal teve seis filhos e filhas, uma das quais é a deputada na Assembleia da República e dirigente nacional do Partido Socialista, Isabel Moreira.

 

quarta-feira, maio 22, 2024

Lucas Pires morreu há vinte e seis anos...


Francisco António Lucas Pires
(Coimbra, 19 de outubro de 1944 - Pombal, 22 de maio de 1998) foi um professor, advogado e político português.
Lucas Pires licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1966, onde terminou o Curso Complementar de Ciências Político-Económicas, em 1968. Com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, foi investigador na área do Direito Público, com Otto Bachof, na República Federal da Alemanha. Quando regressou iniciou uma carreira académica em Coimbra, onde se doutorou em Ciências Jurídico-Políticas, em 1989, e chegou a professor associado, em 1997. Foi ainda professor no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e coordenador da licenciatura em Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.
Aderiu ao Partido do Centro Democrático Social em 1974. Foi deputado da Assembleia da República, entre 1976 e 1986, pelos círculos do Porto, Coimbra e Lisboa; coordenador-geral da Aliança Democrática, de 1979 a 1980; ministro da Cultura e da Coordenação Científica no VIII Governo Constitucional, entre 1982 e 1983, sendo responsável político pela realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, subordinada ao tema Os descobrimentos portugueses e a Europa do renascimento; foi membro do Conselho de Estado, de 1983 a 1985. Entre fevereiro de 1983 e outubro de 1985 foi o presidente do CDS, tendo saído da presidência face aos fracos resultados obtidos nas eleições legislativas de outubro de 1985. Em 1991 entra em ruptura com o CDS, em discórdia com a posição do partido em relação à União Europeia. Lucas Pires era, à altura, deputado do Parlamento Europeu, eleito em 1987. Depois do CDS ser expulso do PPE, manteve-se no parlamento como deputado independente. Nas eleições seguintes para o Parlamento Europeu, integrou as listas do Partido Social Democrata. Foi o primeiro vice-presidente português do Parlamento Europeu, de 1987 a 1988 (e novamente em 1998), coordenou o Grupo Parlamentar do PPE e foi o primeiro vice-presidente da Fundação Democrata-Cristã Europeia para a Cooperação. Aderiu formalmente ao PSD, após a adesão deste ao PPE, em 1997. Integrou ainda o Grupo Permanente sobre a Constituição Europeia da Universidade de South Bank, em Londres, do Curatorium do Centro de Estudos Luso-Galaico da Universidade de Tréveris, na Alemanha, e do Conselho de Administração da Fundação Pégaso, com sede em Bruxelas
Publicou vários livros sobre assuntos jurídicos e políticos, entre os quais O Problema da Constituição (1970), Soberania e Autonomia (1974), Uma Constituição para Portugal (1975), Na Hora Europeia (1986), Teoria da Constituição de 1976: a transição dualista (1988), Tratados que Instituem a Comunidade e a União Europeias (2ª ed., 1994), Os Novos Direitos dos Portugueses (1994), O que é a Europa (1994), Portugal e o Futuro da União Europeia (2ª ed., 1995), Regionalização e Europa (1996), Schengen e a Comunidade de Países Lusófonos (1997) e Introdução ao Direito Constitucional Europeu (1997).
A 9 de junho de 1998 foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Casado com Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett, foi pai de quatro filhos, entre eles o escritor Jacinto Lucas Pires. Morreu quando viajava de Lisboa para Coimbra, de doença cardiovascular súbita.
     

quinta-feira, abril 18, 2024

Adelino Amaro da Costa nasceu há oitenta e um anos...

Escultura de homenagem a Adelino Amaro Costa, nos jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto
         
Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa (Algés, 18 de abril de 1943 - Camarate, 4 de dezembro de 1980) foi um engenheiro e político português.
Engenheiro Civil, licenciado em 1966, foi assistente do Instituto Superior Técnico e diretor do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação Nacional, sob a chefia de José Veiga Simão. Durante o período académico, dirigiu o jornal O Tempo. Cumpriu o serviço militar na Marinha de Guerra. Após a Revolução dos Cravos, influenciado pela Democracia Cristã, foi um dos fundadores do então Centro Democrático Social, hoje CDS - Partido Popular. Foi um dirigente destacado, ao lado de Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Luís Beiroco. Exerceu os cargos de primeiro secretário-geral do CDS, em 1974, deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e deputado à Assembleia da República, até 1980, onde presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS. Colaborou nos jornais Expresso e O Século. Após a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1980, foi-lhe atribuída a pasta da Defesa Nacional do VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de abril.
Na noite de 4 de dezembro de 1980, é vítima da misteriosa queda de um avião em Camarate, quando viajava em direção ao Porto, em conjunto com a sua esposa, o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste, Snu Abecassis.
      

quarta-feira, março 20, 2024

O general Galvão de Melo morreu há dezasseis anos...

  
Carlos Galvão de Melo
(Figueira da Foz, Buarcos, 4 de agosto de 1921 - Estoril, Alcabideche, 20 de março de 2008) foi um militar e político português, membro da Junta de Salvação Nacional. Ficaram célebres as suas disputas com oradores do PCP e da UDP, os partidos mais à esquerda politica do hemiciclo. As suas tiradas parlamentares – que o levariam a ficar conhecido como o “general sem papas na língua” – acabariam também por ditar também a sua cisão com o CDS.

Biografia
Originário de uma família de Mangualde, filho de António Augusto Ferreira de Melo (Viseu, Casa da Balça - Mangualde) e de sua mulher Cecília Rosa Teles de Noronha Galvão (1904 - ?), meio-primo-sobrinho-neto e primo-sobrinho em primeiro grau de Inocêncio Galvão Teles e meio-primo-sobrinho em primeiro grau e primo em segundo grau de Miguel Galvão Teles e de Luís Galvão Teles, nasceu na Figueira da Foz, onde costumavam passar férias no mês de agosto.
Fez os estudos em Lisboa, no Liceu Camões, na Universidade de Lisboa, e na Escola do Exército que concluiu em 1943.
A 27 de outubro de 1953 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Avis e a 11 de agosto de 1964 foi elevado a Oficial da mesma Ordem.
A 4 de outubro de 1959 foi inaugurada a Base Aérea Nº 5 (Monte Real), no concelho de Leiria, de que foi o 1º Comandante.
Em 1974 integrou a Junta de Salvação Nacional, sendo duramente contestado pela Esquerda e excluído da dita Junta, na sequência do 28 de setembro do mesmo ano (manifestação da maioria silenciosa).
Galvão de Melo foi candidato independente nas eleições presidenciais de 1980, com 0,84% dos votos, após ter sido deputado (independente) pelo CDS na Assembleia Constituinte.
Galvão de Melo faleceu a 20 de março de 2008, aos 86 anos, aparentemente vítima de doença súbita.
 
Junta de Salvação Nacional, com o então Coronel Carlos Galvão de Melo mais à direita
     

Após o 25 de Abril publicou vários livros, entre os quais:

  • MFA, movimento revolucionário (1975)
  • Rumo à Dignidade (1975)
  • Coragem de Lutar (1976)
  • Tradição e Destino (1979)
  • Continuar Portugal: discursos e outros escritos (1980)
  • Meu Povo, Minha Terra: entrevista (1981)
  • Um Militar na Política (2001)
   

segunda-feira, outubro 23, 2023

Adriano Moreira faleceu há um ano...


Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação. Em 14 de abril de 1961 reabriu o Campo de Concentração do Tarrafal com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, como penitenciária de nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

No pós 25 de Abril foi Presidente do Centro Democrático Social (19861988 e, interinamente, 19911992).

Faleceu, em Lisboa, aos 100 anos em 23 de outubro de 2022.

 

quarta-feira, setembro 06, 2023

Adriano Moreira nasceu há cento e um anos...


Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação.

No pós 25 de abril foi Presidente do Centro Democrático Social (1986–1988 e, interinamente, em 1991–1992). 

 

(...)   

 

Morte

Adriano Moreira faleceu aos 100 anos, na manhã do dia 23 de outubro de 2022.

 

Família

Casou em Sintra, São Martinho, a 30 de agosto de 1968, com Isabel Mónica de Lima Mayer (Lisboa, Mercês, 2 de agosto de 1945), filha de Bernardo de Lima Mayer (Sintra, São Martinho, 16 de junho de 1918 – ?) e da sua mulher Maria Isabel de Carvalho Maia (Lisboa, Mercês, 2 de fevereiro de 1923), cujo avô paterno tinha ascendência judaicaasquenaze e sefardita e cuja avó paterna era de origem irlandesa e prima-tia em segundo grau de Fernando Ulrich. O casal teve seis filhos e filhas, uma das quais é a deputada na Assembleia da República e dirigente nacional do Partido Socialista, Isabel Moreira.

 

segunda-feira, maio 22, 2023

Lucas Pires morreu há vinte e cinco anos...


Francisco António Lucas Pires
(Coimbra, 19 de outubro de 1944 - Pombal, 22 de maio de 1998) foi um professor, advogado e político português.
Lucas Pires licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1966, onde terminou o Curso Complementar de Ciências Político-Económicas, em 1968. Com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, foi investigador na área do Direito Público, com Otto Bachof, na República Federal da Alemanha. Quando regressou iniciou uma carreira académica em Coimbra, onde se doutorou em Ciências Jurídico-Políticas, em 1989, e chegou a professor associado, em 1997. Foi ainda professor no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e coordenador da licenciatura em Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.
Aderiu ao Partido do Centro Democrático Social em 1974. Foi deputado da Assembleia da República, entre 1976 e 1986, pelos círculos do Porto, Coimbra e Lisboa; coordenador-geral da Aliança Democrática, de 1979 a 1980; ministro da Cultura e da Coordenação Científica no VIII Governo Constitucional, entre 1982 e 1983, sendo responsável político pela realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, subordinada ao tema Os descobrimentos portugueses e a Europa do renascimento; foi membro do Conselho de Estado, de 1983 a 1985. Entre fevereiro de 1983 e outubro de 1985 foi o presidente do CDS, tendo saído da presidência face aos fracos resultados obtidos nas eleições legislativas de outubro de 1985. Em 1991 entra em ruptura com o CDS, em discórdia com a posição do partido em relação à União Europeia. Lucas Pires era, à altura, deputado do Parlamento Europeu, eleito em 1987. Depois do CDS ser expulso do PPE, manteve-se no parlamento como deputado independente. Nas eleições seguintes para o Parlamento Europeu, integrou as listas do Partido Social Democrata. Foi o primeiro vice-presidente português do Parlamento Europeu, de 1987 a 1988 (e novamente em 1998), coordenou o Grupo Parlamentar do PPE e foi o primeiro vice-presidente da Fundação Democrata-Cristã Europeia para a Cooperação. Aderiu formalmente ao PSD, após a adesão deste ao PPE, em 1997. Integrou ainda o Grupo Permanente sobre a Constituição Europeia da Universidade de South Bank, em Londres, do Curatorium do Centro de Estudos Luso-Galaico da Universidade de Tréveris, na Alemanha, e do Conselho de Administração da Fundação Pégaso, com sede em Bruxelas
Publicou vários livros sobre assuntos jurídicos e políticos, entre os quais O Problema da Constituição (1970), Soberania e Autonomia (1974), Uma Constituição para Portugal (1975), Na Hora Europeia (1986), Teoria da Constituição de 1976: a transição dualista (1988), Tratados que Instituem a Comunidade e a União Europeias (2ª ed., 1994), Os Novos Direitos dos Portugueses (1994), O que é a Europa (1994), Portugal e o Futuro da União Europeia (2ª ed., 1995), Regionalização e Europa (1996), Schengen e a Comunidade de Países Lusófonos (1997) e Introdução ao Direito Constitucional Europeu (1997).
A 9 de junho de 1998 foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Casado com Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett, foi pai de quatro filhos, entre eles o escritor Jacinto Lucas Pires. Morreu quando viajava de Lisboa para Coimbra, de doença cardiovascular súbita.
     

terça-feira, abril 18, 2023

Adelino Amaro da Costa nasceu há oitenta anos...

Escultura de homenagem a Adelino Amaro Costa, nos jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto
         
Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa (Algés, 18 de abril de 1943 - Camarate, 4 de dezembro de 1980) foi um engenheiro e político português.
Engenheiro Civil, licenciado em 1966, foi assistente do Instituto Superior Técnico e diretor do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação Nacional, sob a chefia de José Veiga Simão. Durante o período académico, dirigiu o jornal O Tempo. Cumpriu o serviço militar na Marinha de Guerra. Após a Revolução dos Cravos, influenciado pela Democracia Cristã, foi um dos fundadores do então Centro Democrático Social, hoje CDS - Partido Popular. Foi um dirigente destacado, ao lado de Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Luís Beiroco. Exerceu os cargos de primeiro secretário-geral do CDS, em 1974, deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e deputado à Assembleia da República, até 1980, onde presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS. Colaborou nos jornais Expresso e O Século. Após a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1980, foi-lhe atribuída a pasta da Defesa Nacional do VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de abril.
Na noite de 4 de dezembro de 1980, é vítima da misteriosa queda de um avião em Camarate, quando viajava em direção ao Porto, em conjunto com a sua esposa, o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste, Snu Abecassis.
      

segunda-feira, março 20, 2023

O general Galvão de Melo morreu há quinze anos...

  
Carlos Galvão de Melo
(Figueira da Foz, Buarcos, 4 de agosto de 1921 - Estoril, Alcabideche, 20 de março de 2008) foi um militar e político português, membro da Junta de Salvação Nacional. Ficaram célebres as suas disputas com oradores do PCP e da UDP, os partidos mais à esquerda politica do hemiciclo. As suas tiradas parlamentares – que o levariam a ficar conhecido como o “general sem papas na língua” – acabariam também por ditar também a sua cisão com o CDS.

Biografia
Originário de uma família de Mangualde, filho de António Augusto Ferreira de Melo (Viseu, Casa da Balça - Mangualde) e de sua mulher Cecília Rosa Teles de Noronha Galvão (1904 - ?), meio-primo-sobrinho-neto e primo-sobrinho em primeiro grau de Inocêncio Galvão Teles e meio-primo-sobrinho em primeiro grau e primo em segundo grau de Miguel Galvão Teles e de Luís Galvão Teles, nasceu na Figueira da Foz, onde costumavam passar férias no mês de agosto.
Fez os estudos em Lisboa, no Liceu Camões, na Universidade de Lisboa, e na Escola do Exército que concluiu em 1943.
A 27 de outubro de 1953 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Avis e a 11 de agosto de 1964 foi elevado a Oficial da mesma Ordem.
A 4 de outubro de 1959 foi inaugurada a Base Aérea Nº 5 (Monte Real), no concelho de Leiria, de que foi o 1º Comandante.
Em 1974 integrou a Junta de Salvação Nacional, sendo duramente contestado pela Esquerda e excluído da dita Junta, na sequência do 28 de setembro do mesmo ano (manifestação da maioria silenciosa).
Galvão de Melo foi candidato independente nas Eleições presidenciais de 1980, com 0,84% dos votos, após ter sido deputado (independente) pelo CDS na Assembleia Constituinte.
Galvão de Melo faleceu a 20 de março de 2008, aos 86 anos, aparentemente vítima de doença súbita.
 
Junta de Salvação Nacional, com o Coronel Carlos Galvão de Melo mais à direita
     

Após o 25 de Abril publicou vários livros, entre os quais:

  • MFA, movimento revolucionário (1975)
  • Rumo à Dignidade (1975)
  • Coragem de Lutar (1976)
  • Tradição e Destino (1979)
  • Continuar Portugal: discursos e outros escritos (1980)
  • Meu Povo, Minha Terra: entrevista (1981)
  • Um Militar na Política (2001)
   

domingo, outubro 23, 2022

Morreu Adriano Moreira...



Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação. Em 14 de abril de 1961 reabriu o Campo de Concentração do Tarrafal com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, como penitenciária de nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

No pós 25 de Abril foi Presidente do Centro Democrático Social (19861988 e, interinamente, 19911992).

Faleceu, em Lisboa, aos 100 anos em 23 de outubro de 2022.

 

terça-feira, setembro 06, 2022

Adriano Moreira nasceu há um século...!


Adriano José Alves Moreira
(Macedo de Cavaleiros, Grijó de Vale Benfeito, 6 de setembro de 1922) é um advogado, professor universitário de ciência política e relações internacionais e político português.

Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação. Em 14 de abril de 1961 reabriu o Campo de Concentração do Tarrafal com o nome de Campo de Trabalho de Chão Bom, como penitenciária de nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde.

No pós 25 de Abril foi Presidente do Centro Democrático Social (19861988 e, interinamente, 19911992). 

 

in Wikipédia

segunda-feira, abril 18, 2022

Adelino Amaro da Costa nasceu há 79 anos

Escultura de homenagem a Adelino Amaro Costa, nos jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto
      
Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa (Algés, 18 de abril de 1943 - Camarate, 4 de dezembro de 1980) foi um engenheiro e político português.
Engenheiro Civil, licenciado em 1966, foi assistente do Instituto Superior Técnico e director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação Nacional, sob a chefia de José Veiga Simão. Durante o período académico, dirigiu o jornal O Tempo. Cumpriu o serviço militar na Marinha de Guerra. Após a Revolução dos Cravos, influenciado pela Democracia Cristã, foi um dos fundadores do então Centro Democrático Social, hoje CDS - Partido Popular. Foi um dirigente destacado, ao lado de Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Luís Beiroco. Exerceu os cargos de primeiro secretário-geral do CDS, em 1974, deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e deputado à Assembleia da República, até 1980, onde presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS. Colaborou nos jornais Expresso e O Século. Após a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1980, foi-lhe atribuída a pasta da Defesa Nacional do VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de abril.
Na noite de 4 de dezembro de 1980, é vítima da misteriosa queda de um avião em Camarate, quando viajava em direção ao Porto, em conjunto com a sua esposa, o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste, Snu Abecassis.
    

domingo, março 20, 2022

O general Galvão de Melo morreu há catorze anos

  
Carlos Galvão de Melo
(Figueira da Foz, Buarcos, 4 de agosto de 1921 - Estoril, Alcabideche, 20 de março de 2008) foi um militar e político português, membro da Junta de Salvação Nacional. Ficaram célebres as suas disputas com oradores do PCP e da UDP, os partidos mais à esquerda politica do hemiciclo. As suas tiradas parlamentares – que o levariam a ficar conhecido como o “general sem papas na língua” – acabariam também por ditar também a sua cisão com o CDS.

Biografia
Originário de uma família de Mangualde, filho de António Augusto Ferreira de Melo (Viseu, Casa da Balça - Mangualde) e de sua mulher Cecília Rosa Teles de Noronha Galvão (1904 - ?), meio-primo-sobrinho-neto e primo-sobrinho em primeiro grau de Inocêncio Galvão Teles e meio-primo-sobrinho em primeiro grau e primo em segundo grau de Miguel Galvão Teles e de Luís Galvão Teles, nasceu na Figueira da Foz, onde costumavam passar férias no mês de agosto.
Fez os estudos em Lisboa, no Liceu Camões, na Universidade de Lisboa, e na Escola do Exército que concluiu em 1943.
A 27 de outubro de 1953 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Avis e a 11 de agosto de 1964 foi elevado a Oficial da mesma Ordem.
A 4 de outubro de 1959 foi inaugurada a Base Aérea Nº 5 (Monte Real), no concelho de Leiria, de que foi o 1º Comandante.
Em 1974 integrou a Junta de Salvação Nacional, sendo duramente contestado pela Esquerda e excluído da dita Junta, na sequência do 28 de setembro do mesmo ano (manifestação da maioria silenciosa).
Galvão de Melo foi candidato independente nas Eleições presidenciais de 1980, com 0,84% dos votos, após ter sido deputado (independente) pelo CDS na Assembleia Constituinte.
Galvão de Melo faleceu a 20 de março de 2008, aos 86 anos, aparentemente vítima de doença súbita.
    

sábado, maio 22, 2021

Lucas Pires morreu há vinte e três anos


Francisco António Lucas Pires
(Coimbra, 19 de outubro de 1944 - Pombal, 22 de maio de 1998) foi um professor, advogado e político português.
Lucas Pires licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1966, onde terminou o Curso Complementar de Ciências Político-Económicas, em 1968. Com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, foi investigador na área do Direito Público, com Otto Bachof, na República Federal da Alemanha. Quando regressou iniciou uma carreira académica em Coimbra, onde se doutorou em Ciências Jurídico-Políticas, em 1989, e chegou a professor associado, em 1997. Foi ainda professor no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e coordenador da licenciatura em Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.
Aderiu ao Partido do Centro Democrático Social em 1974. Foi deputado da Assembleia da República, entre 1976 e 1986, pelos círculos do Porto, Coimbra e Lisboa; coordenador-geral da Aliança Democrática, de 1979 a 1980; ministro da Cultura e da Coordenação Científica no VIII Governo Constitucional, entre 1982 e 1983, sendo responsável político pela realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, subordinada ao tema Os descobrimentos portugueses e a Europa do renascimento; foi membro do Conselho de Estado, de 1983 a 1985. Entre fevereiro de 1983 e outubro de 1985 foi o presidente do CDS, tendo saído da presidência face aos fracos resultados obtidos nas eleições legislativas de outubro de 1985. Em 1991 entra em ruptura com o CDS, em discórdia com a posição do partido em relação à União Europeia. Lucas Pires era, à altura, deputado do Parlamento Europeu, eleito em 1987. Depois do CDS ser expulso do PPE, manteve-se no parlamento como deputado independente. Nas eleições seguintes para o Parlamento Europeu, integrou as listas do Partido Social Democrata. Foi o primeiro vice-presidente português do Parlamento Europeu, de 1987 a 1988 (e novamente em 1998), coordenou o Grupo Parlamentar do PPE e foi o primeiro vice-presidente da Fundação Democrata-Cristã Europeia para a Cooperação. Aderiu formalmente ao PSD, após a adesão deste ao PPE, em 1997. Integrou ainda o Grupo Permanente sobre a Constituição Europeia da Universidade de South Bank, em Londres, do Curatorium do Centro de Estudos Luso-Galaico da Universidade de Tréveris, na Alemanha, e do Conselho de Administração da Fundação Pégaso, com sede em Bruxelas
Publicou vários livros sobre assuntos jurídicos e políticos, entre os quais O Problema da Constituição (1970), Soberania e Autonomia (1974), Uma Constituição para Portugal (1975), Na Hora Europeia (1986), Teoria da Constituição de 1976: a transição dualista (1988), Tratados que Instituem a Comunidade e a União Europeias (2ª ed., 1994), Os Novos Direitos dos Portugueses (1994), O que é a Europa (1994), Portugal e o Futuro da União Europeia (2ª ed., 1995), Regionalização e Europa (1996), Schengen e a Comunidade de Países Lusófonos (1997) e Introdução ao Direito Constitucional Europeu (1997).
A 9 de junho de 1998 foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Casado com Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett, foi pai de quatro filhos, entre eles o escritor Jacinto Lucas Pires. Morreu quando viajava de Lisboa para Coimbra, de doença cardiovascular súbita.
  
(imagem daqui)
  

domingo, abril 18, 2021

Adelino Amaro da Costa nasceu há 78 anos

Escultura de homenagem a Adelino Amaro Costa, nos jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto
      
Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa (Algés, 18 de abril de 1943 - Camarate, 4 de dezembro de 1980) foi um engenheiro e político português.
Engenheiro Civil, licenciado em 1966, foi assistente do Instituto Superior Técnico e director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação Nacional, sob a chefia de José Veiga Simão. Durante o período académico, dirigiu o jornal O Tempo. Cumpriu o serviço militar na Marinha de Guerra. Após a Revolução dos Cravos, influenciado pela Democracia Cristã, foi um dos fundadores do então Centro Democrático Social, hoje CDS - Partido Popular. Foi um dirigente destacado, ao lado de Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Luís Beiroco. Exerceu os cargos de primeiro secretário-geral do CDS, em 1974, deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e deputado à Assembleia da República, até 1980, onde presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS. Colaborou nos jornais Expresso e O Século. Após a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1980, foi-lhe atribuída a pasta da Defesa Nacional do VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de abril.
Na noite de 4 de dezembro de 1980, é vítima da misteriosa queda de um avião em Camarate, quando viajava em direcção ao Porto, em conjunto com a sua esposa, o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste, Snu Abecassis.
    

sábado, abril 18, 2020

Adelino Amaro da Costa nasceu há 77 anos

Escultura de homenagem a Adelino Amaro Costa, nos jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto
      
Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa (Algés, 18 de abril de 1943 - Camarate, 4 de dezembro de 1980) foi um engenheiro e político português.
Engenheiro Civil, licenciado em 1966, foi assistente do Instituto Superior Técnico e director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação Nacional, sob a chefia de José Veiga Simão. Durante o período académico, dirigiu o jornal O Tempo. Cumpriu o serviço militar na Marinha de Guerra. Após a Revolução dos Cravos, influenciado pela Democracia Cristã, foi um dos fundadores do então Centro Democrático Social, hoje CDS - Partido Popular. Foi um dirigente destacado, ao lado de Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Luís Beiroco. Exerceu os cargos de primeiro secretário-geral do CDS, em 1974, deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e deputado à Assembleia da República, até 1980, onde presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS. Colaborou nos jornais Expresso e O Século. Após a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1980, foi-lhe atribuída a pasta da Defesa Nacional do VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de abril.
Na noite de 4 de dezembro de 1980, é vítima da misteriosa queda de um avião em Camarate, quando viajava em direcção ao Porto, em conjunto com a sua esposa, o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste, Snu Abecassis.