terça-feira, setembro 18, 2012
Foucault nasceu há 193 anos
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Jimi Hendrix morreu há 42 anos
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segunda-feira, setembro 17, 2012
Hoje é dia de recordar um grande Poeta...
Exortação ao meu Anjo
Quando eu me deixar cair
No sonho de adoecer para poder dormir,
Fere-me com a tua lança!
Reaviva em mim a dor, fonte de esperança.
Quando a verdade, que é nua,
Me cegar como um sol, e eu me voltar para onde há lua,
E procurar jardins convencionais e plácidos,
Queima-me com os teus olhos ácidos!
Quando me for mais fácil a verdade do que ter
Um papel de actor qualquer,
Como aos que assim se recreiam,
Faz-me exibir-me bobo ante os que aplaudem ou pateiam.
Quando eu julgar, falando, dizer tudo,
Faz ante de mim sorrir teu lábio mudo!
Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
Quando eu tiver medo do Medo
E acender fósforos nos cantos rumorosos de segredo,
Arrasta-me pelos cabelos
Para entre os pesadelos!
Quando, a meio da noite e da ansiedade,
Eu me rojar por terra e te pedir piedade
Não me apareças nem me fales!
Deixa-me só com o meu cálix.
Quando eu te falsificar,
E alugar anjos de serrim para em seus braços me embalar,
Derrete o chumbo das casas:
Leva-me no tufão das tuas asas!
Quando eu, enfim, não puder mais
Por tuas próprias mãos belíssimas e leais,
E sem caixões nem mortalhas,
Enterra-me na terra das batalhas.
Quando, depois de morto, a glória
Me levantar o seu jazigo e celebrar minha vitória,
Desvenda os alçapões dos meus escritos
E arranca à terra que me esconde os mais secretos dos meus gritos!
in As Encruzilhadas de Deus (1936) - José Régio
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Anastacia - 44 anos
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Guerra Junqueiro nasceu há 162 anos
Que alma intacta e delicada!
Que argila pura e mimosa!
É a estrela d’alvorada
Dentro dum botão de rosa!
E, enquanto dormes tranquila,
Vejo o divino esplendor
Da alma a sair da argila,
Da estrela a sair da flor!
Anjos, no azul inocente,
Sobre o teu hálito leve
Desdobram candidamente,
Em pálio, as asas de neve...
E eu, urze má das encostas,
Eu sinto o dever sagrado
De te beijar, - de mãos postas!
De te abençoar, - ajoelhado!
in Poesias Dispersas (1920) - Guerra Junqueiro
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Agostinho Neto nasceu há 90 anos
Ao falecer em Moscovo, a 10 de setembro de 1979, Agostinho Neto deixou atrás de si um país em chamas. Não era só Angola que vivia uma guerra civil. O MPLA também. Na cadeia de São Paulo, em Luanda, e em campos de concentração espalhados por diversos pontos do território angolano, antigos militantes e dirigentes do MPLA, que se haviam oposto à liderança de Agostinho Neto - dos simpatizantes de Nito Alves aos intelectuais da Revolta Activa -, partilhavam celas e desditas com os jovens da Organização Comunista de Angola, OCA, com mercenários portugueses, ingleses e americanos, militares congoleses e sul-africanos, e gente da UNITA e da FNLA.
José Eduardo Agualusa no Público (Lisboa) - 26.08.2012
Latas pregadas em paus
fixados na terra
fazem a casa
Os farrapos completam
a paisagem íntima
O sol atravessando as frestas
acorda o seu habitante
Depois as doze horas de trabalho
Escravo
Britar pedra
acarretar pedra
britar pedra
acarretar pedra
ao sol
à chuva
britar pedra
acarretar pedra
A velhice vem cedo
Uma esteira nas noites escuras
basta para ele morrer
grato
e de fome.
Outubro de1960
in Sagrada Esperança (1974) - Agostinho Neto
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José Régio nasceu há 111 anos
José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, (Vila do Conde, 17 de setembro de 1901 - Vila do Conde, 22 de dezembro de 1969) foi um escritor português que viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre (de 1928 a 1967). Foi possivelmente o único escritor em língua portuguesa a dominar com igual mestria todos os géneros literários: poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, jornalista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura, para além de editor e diretor da influente revista literária Presença, desenhador, pintor, e grande colecionador de arte sacra e popular. Foi irmão do poeta, pintor e engenheiro Júlio Maria dos Reis Pereira.
Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar...
- Lembra-me Vila do Conde,
Já me ponho a suspirar.
Vento Norte, ai vento norte,
Ventinho da beira-mar,
Vento de Vila do Conde,
Que é a minha terra natal!,
Nenhum remédio me vale
Se me não vens cá buscar,
Vento norte, ai vento norte,
Que em sonhos sinto assoprar...
Bom cheirinho dos pinheiros,
A que não sei outro igual,
Do pinheiral de Mindelo,
Que é um belo pinheiral
Que em Azurara começa
E ao Porto vai acabar...,
Se me não vens cá buscar,
Nenhum remédio me vale!
Nenhum remédio me vale,
Se te não posso cheirar...
Vila do Conde espraiada
Entre pinhais, rio e mar!
- Lembra-me Vila do Conde,
Mais nada posso lembrar.
Bom cheirinho dos pinheiros...,
Sei de um que quase te vale:
É o cheiro da maresia,
- Sargaços, névoas e sal -
A que cheira toda a vila
Nas manhãs de temporal.
Ai mar de Vila do Conde,
Ai mar dos mares, meu mar!,
Se me não vens cá buscar,
Nenhum remédio me vale.
Nenhum remédio me vale,
Nem chega a remediar…
Abria, de manhãzinha,
As vidraças par em par.
Entrava o mar no meu quarto
Só pelo cheiro do ar.
Ia à praia, e via a espuma
Rolando pelo areal,
Espuma verde e amarela
Da noite de temporal!
Empurrada pelo vento,
Que em sonhos ouço ventar,
Ia à praia e via a espuma
Pelo areal a rolar...
Espuma verde e amarela
Das noites de temmporal,
Quem te viu como eu te via,
Se te pudera olvidar!
E ai não me posso curar,
Nenhum remédio me vale,
Se te não tenho nos braços,
Se te não posso beijar…
Vila do Conde espraiada
Entre pinhais, rio e mar!
- Lembra-me Vila do Conde,
Passo a tarde a divagar…
Até Senhora da Guia
Me deixava ir devagar,
Até Senhora da Guia,
Que entra já dentro do mar,
Como uma pomba que as ondas
Receassem de levar;
Talvez como uma gaivota
Colhida num vendaval…
Ou rosa branca, trazida
Quem sabe de que lugar,
Que embaraçando nas pedras,
Ficasse ali, sem murchar,
O pé metido no rio,
A flor já n’água do mar.
Lá de cima do seu monte,
Sobre o fundo do pinhal,
Senhora Sant’Ana, ao longe,
Parece um lenço a acenar.
Convento de Santa Clara,
Que vulto fazes no ar,
Que aos marinheiros no mar
Deitas o «pelo sinal»!
E o sol desmaia na cal
Da capela a branquejar
Da Senhora do Socorro,
Onde sonhei me ir casar…
Da banda de lá do rio,
As gaivotas a voar
Sobre Azurara se esfolham
Como um grande roseiral!
Lembranças da minha terra,
Da minha terra natal,
Nenhum remédio me vale
Se me não vindes buscar!
Nenhum me pode salvar,
Morro em pecado mortal…
Vila do Conde, espraiada
entre pinhais, rio e mar!
- Lembra-me Vila do Conde,
Sinto os olhos a turvar…
Ia até Poça da Barca,
Meu muito amado local,
(E quem diz Poça da Barca
Diz Caxinas, sua igual)
E parava a olhar de longe,
Estátuas de bronze a andar,
As belas gentes do mar…
Parava a olhar o estendal
Das águas a rebrilhar,
E o arco-íris das cores,
Cada qual mais singular,
Que à tarde, pelos céus fora,
Se entornavam devagar…
Caía a noite, e eu, parado,
Via, subindo no ar,
A lua juncar as ondas
De espadanas de luar…
Duma vez, estava eu triste,
Senti que o Anjo do Mal
Vinha para me tentar!
Caio de bruços na areia,
Ponho as mãos, e, sem rezar,
Aguardo que Deus me valha,
Me não deixe desgraçar…
Foi então que ouvi, distinta,
Distinta!, posso-o jurar,
Posto vagarosa, grave
Do seu repouso eternal,
A voz de Ana, que partira
Lá para melhor Lugar,
Do fundo do seu coval
Cantar-me o velho cantar:
«…Tomou-o um Anjo nos braços,
Não no deixou afogar»…
Nenhum remédio me vale,
Ou sou eu que não sei qual,
Se me não levam depressa
A ver o extenso areal
Onde se davam mistérios,
Que eu sabia decifrar…
Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar...
- Lembra-me Vila do Conde,
Não me posso conformar…
Aquela funda toada,
Por toda a vila a toar,
Nas negras noites de inverno
Me vinha à cama acordar.
Vinha do cabo do mundo…?
Vinha do fundo do mar…?
Vinha do céu, ou do inferno?
Vinha de nenhum lugar…?
De olhos abertos no escuro
Me estarrecia a escutar…
E o meu gosto de a sondar
Que bem me fazia, ou mal!
Pela doçura outonal
Das tardinhas de Setembro,
Vai e vem, que bem me lembro!,
Como sabia embalar!
Vinha de longe, de longe,
Soturna e familiar,
Cada vez mais se achegando
Para se logo afastar…
Mas que viria dizer-me,
Que me diria, afinal,
Aquele canto fatal
Das ondas sempre a rolar…?
Fechava os olhos, sonhava…
Ai! Nem me quero lembrar!
Mas sei de um som quase igual
A que o posso comparar:
O som do vento rolando
Nas copas dum pinheiral…
Pinhal do Corgo, seguido
De outro mais longo pinhal,
E esseoutro seguido de outro
Té onde a vista alcançar,
Como te posso olvidar
Se é na minh’alma, afinal,
Que chora, como num búzio,
Teu canto irmão do do mar…?
Fechava os olhos, sonhava…
Caía num meditar
Que era pairar noutros mundos…
Ai! Nem me quero lembrar!
Não quero, e nada mais lembro,
Nada me pode agradar,
Nada alcança, distrair-me,
Nada me vem consolar,
Nenhum remédio me vale,
Nenhum me pode salvar,
Nenhum mitiga este mal
Que eu gosto de exacerbar,
Morro em pecado mortal,
Sem me poder confessar…,
Se me não levam depressa,
Depressa! estou sem vagar,
A tomar ar! o meu ar
Da minha terra natal.
Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar…
in Fado (1941) - José Régio
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Estaline acabou os restos da Polónia, como previsto no Pacto Molotov-Ribbentrop, há 73 anos
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Os Acordos de Paz de Camp David foram assinados há 34 anos
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A Batalha de Antietam foi há 150 anos
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domingo, setembro 16, 2012
Torquemada, O Grande Inquisidor, morreu há 514 anos
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Charlie Byrd nasceu há 87 anos
Byrd was first introduced to Brazilian music by his friend radio host Felix Grant who had established contacts in Brazil in the late 1950s and who was well-known there by 1960, due to the efforts of Brazilian radio broadcaster Paulo Santos. Following a spring 1961 diplomatic tour of South America (including Brazil) for the State Department, Byrd returned home and met with Stan Getz at the Showboat Lounge. Byrd invited Getz back to his home to listen to some bossa nova recordings by João Gilberto and Antonio Carlos Jobim that he had brought back. Getz liked what he heard and the two decided they wanted to make an album of the songs. The task of creating an authentic sound, however, proved much more challenging than either had anticipated.
Getz convinced Creed Taylor at Verve Records to produce the album, and Byrd and he assembled a group of musicians they both knew to create the recordings. These early sessions did not turn out to either man's liking, so Byrd gathered a group of musicians that had been to Brazil with him previously and practiced with them in Washington, D.C. until he felt they were ready to record. The group included his brother Gene Byrd, as well as Keter Betts, Bill Reichenbach and Buddy Deppenschmidt. Bill and Buddy were both drummers, and the combination made it easier to achieve authentic samba rhythms. Finally the group was deemed ready and Getz and Taylor arrived in Washington D.C. on February 13, 1962. They recorded in a building adjacent to All Souls Unitarian Church because of the building's excellent acoustics.
The recordings were released in April 1962 as the album Jazz Samba, and by September the recording had entered Billboard's pop album chart. By March of the following year the album had moved all the way to number one, igniting a bossa nova craze in the American jazz community as a result. It should be noted that the term bossa nova did not become used in reference to the music until later. The album remained on the charts for seventy weeks, and Getz soon beat John Coltrane in a Down Beat poll. One of the album's most popular tunes was a Jobim hit, titled "Desafinado".
In 1963 Byrd did a European tour with Les McCann and Zoot Sims, among others. Either in 1964 or 1965 Byrd appeared at the Newport Jazz Festival with Episcopal priest Malcolm Boyd, accompanying prayers from his book Are You Running With Me Jesus? with guitar. In 1967 Byrd brought a lawsuit against Stan Getz and MGM, contending that he was unfairly paid for his contributions to the 1962 album Jazz Samba. The jury agreed with Byrd and awarded him half of all royalties from the album.
His earliest trios included bassist Keeter Betts and drummers Buddy Deppinschmidt and Bertel Knox. In the early 1960s Betts joined Ella Fitzgerald and Byrd's brother Gene H. (Joe) Byrd became bassist for the group. Joe Byrd played with his brother until Charlie Byrd's death in 1999 of cancer. Byrd's trios also included drummers Billy Reichenbach for over ten years, Wayne Phillips for several years and for the last 19 years Chuck Redd.
In 1967, or more likely 1968, his quartet was on a state department tour in Asia, which included Katmandu, Nepal. Upon invitation by the pastor, that stop included him playing both Bach and a spiritual at the worship service of the (International) Protestant Congregation on Sunday morning.
In 1973 Byrd moved to Annapolis, Maryland, and in September of that year he recorded an interesting album with Cal Tjader titled Tambú, the only recording the two would make together. That same year Byrd joined guitarists Herb Ellis and Barney Kessel and formed the Great Guitars group, which also included drummer Johnny Rae. Byrd collaborated with Venezuelan pianist and composer Maestro Aldemaro Romero on the album Onda Nueva/The New Wave.
From 1980 through 1996, he released several of his arrangements to the jazz and classical guitar community through Guitarist's Forum (gfmusic.com) including Charlie Byrd's Christmas Guitar Solos, Mozart: Seven Waltzes For Classical Guitar, and The Charlie Byrd Library featuring the music of George Gershwin and Irving Berlin. He also collaborated with the Annapolis Brass Quintet in the late 1980s, appearing with them in over 50 concerts across the United States and releasing two albums.
A jazz supper club in Georgetown, DC also bore his name, "Charlie's". When he died, he was "at home" in the King of France Tavern of the Maryland Inn.
Upon his death, a scholarship was endowed in his name at the Peabody Conservatory of the Johns Hopkins University.
Byrd played for several years at a jazz club in Silver Spring, Maryland, called The Showboat II which was owned and managed by his manager, Peter Lambros. He was also home-based at the King of France Tavern nightclub at the Maryland Inn in Annapolis from 1973 until his death in 1999. In 1992 the book "Jazz Cooks"—by Bob Young[disambiguation needed] and Al Stankus—was published by Stewart, Tabori & Chang, a compilation of recipes that include a few recipes from Byrd. He also authored the 1973 publication Charlie Byrd's Melodic Method for Guitar.
Byrd was married to Rebecca Byrd, and has two daughters from previous marriages, Carol Rose of Charlotte, NC, and Charlotte Byrd of Crownsville, MD. He loved sailboating, and owned a twenty-six foot boat called "I'm Hip" that he sailed to various parts of the world. Charlie Byrd died of lung cancer on December 2, 1999 at his home in Annapolis, Maryland.
Postado por Fernando Martins às 23:05 0 bocas
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El-Rei D. Pedro V nasceu há 175 anos
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B. B. King - 87 anos!
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Katie Melua - 28 anos
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