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segunda-feira, julho 15, 2024

A Rainha Dª Estefânia nasceu há 187 anos...

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Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen (em alemão: Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia; Krauchenwies, 15 de julho de 1837Lisboa, 17 de julho de 1859), foi a esposa de El-Rei D. Pedro V e Rainha Consorte de Portugal e Algarves, de 1858 até à sua morte. Era a filha mais velha de Carlos António, Príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e da sua esposa, a princesa Josefina de Baden, sendo assim, irmã do rei Carlos I da Roménia e tia do rei Alberto I da Bélgica

Nascida no Castelo de Krauchenwies, D. Estefânia era a filha mais velha de D. Carlos António, Príncipe de Hohenzollern, e da princesa D. Josefina de Baden, esta filha de D. Carlos II, Grão-Duque de Baden. Teve cinco irmãos, entre os quais o que viria a ser o primeiro rei da Roménia da dinastia de Hohenzolern, D. Carlos I, o seu irmão mais velho, D. Leopoldo, que sucedeu ao pai e tornou-se príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e a sua irmã mais nova, a mãe do rei D. Alberto I da Bélgica, D. Maria Luísa, a condessa de Flandres, casada com o príncipe Filipe, Conde de Flandres.

D. Estefânia recebeu, naturalmente, educação católica.

Quando D. Estefânia tinha onze anos, o pai abdicou dos seus direitos ao principado, em nome do rei da Prússia, e mudou-se com a família para o Palácio de Jägerhof, em Düsseldorf, onde cresceu no meio de belos jardins. 

   

Casamento
O casamento foi feito por procuração em 29 de abril de 1858, na Catedral de Santa Edwiges em Berlim. O Conde do Lavradio foi responsável pelo contrato do matrimónio. A 3 de maio, D. Estefânia partiu de Düsseldorf, chegando de comboio a Ostende, onde embarcou no barco a vapor Mindelo rumo a Plymouth, Inglaterra. A corveta Bartolomeu Dias estava à sua espera para a levar para Portugal.  

Estefânia chegou à barra do rio Tejo no dia 17 de maio de 1858. No dia seguinte, em 18 de maio, na Igreja de São Domingos, em Lisboa, a princesa D. Estefânia casou-se, perante o Cardeal-Patriarca de Lisboa, com o rei D. Pedro V, tornando-se, assim, rainha consorte de Portugal.

Eles passaram a lua-de-mel em Sintra, passeando de braços dados pela serra repetidas vezes.

D. Pedro V, para impressionar a sua consorte, não poupou despesas com a decoração dos aposentos de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades. Mandou vir de Paris móveis, candeeiro, carpetes e tecidos para estofos e cortinados.

D. Estefânia escreveu cartas íntimas à sua mãe, em francês. Numa delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: "Os portugueses têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade".

Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e não tivesse gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia escreveu que apreciara Sintra e Mafra. A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.

Juntamente com o marido, D. Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.

O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.

 

Morte

Decorrido pouco tempo depois do seu casamento, a rainha faleceu, aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas. As suas últimas palavras terão sido: Consolem o meu Pedro.

D. Estefânia jaz no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

O rei, viúvo, faleceu dois anos mais tarde, de febre tifoide.

 

  

  

 

sábado, julho 15, 2023

A Rainha Dª Estefânia nasceu há 186 anos

    
Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen (em alemão: Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia; Krauchenwies, 15 de julho de 1837Lisboa, 17 de julho de 1859), foi a esposa de El-Rei D. Pedro V e Rainha Consorte de Portugal e Algarves, de 1858 até à sua morte. Era a filha mais velha de Carlos António, Príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e da sua esposa, a princesa Josefina de Baden, sendo assim, irmã do rei Carlos I da Roménia e tia do rei Alberto I da Bélgica

Nascida no Castelo de Krauchenwies, D. Estefânia era a filha mais velha de D. Carlos António, Príncipe de Hohenzollern, e da princesa D. Josefina de Baden, esta filha de D. Carlos II, Grão-Duque de Baden. Teve cinco irmãos, entre os quais o que viria a ser o primeiro rei da Roménia da dinastia de Hohenzolern, D. Carlos I, o seu irmão mais velho, D. Leopoldo, que sucedeu ao pai e tornou-se príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e a sua irmã mais nova, a mãe do rei D. Alberto I da Bélgica, D. Maria Luísa, a condessa de Flandres, casada com o príncipe Filipe, Conde de Flandres.

D. Estefânia recebeu, naturalmente, educação católica.

Quando D. Estefânia tinha onze anos, o pai abdicou dos seus direitos ao principado, em nome do rei da Prússia, e mudou-se com a família para o Palácio de Jägerhof, em Düsseldorf, onde cresceu no meio de belos jardins. 

   

Casamento
O casamento foi feito por procuração em 29 de abril de 1858, na Catedral de Santa Edwiges em Berlim. O Conde do Lavradio foi responsável pelo contrato do matrimónio. A 3 de maio, D. Estefânia partiu de Düsseldorf, chegando de comboio a Ostende, onde embarcou no barco a vapor Mindelo rumo a Plymouth, Inglaterra. A corveta Bartolomeu Dias estava à sua espera para a levar para Portugal.  

Estefânia chegou à barra do rio Tejo no dia 17 de maio de 1858. No dia seguinte, em 18 de maio, na Igreja de São Domingos, em Lisboa, a princesa D. Estefânia casou-se, perante o Cardeal-Patriarca de Lisboa, com o rei D. Pedro V, tornando-se, assim, rainha consorte de Portugal.

Eles passaram a lua-de-mel em Sintra, passeando de braços dados pela serra repetidas vezes.

D. Pedro V, para impressionar a sua consorte, não poupou despesas com a decoração dos aposentos de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades. Mandou vir de Paris móveis, candeeiro, carpetes e tecidos para estofos e cortinados.

D. Estefânia escreveu cartas íntimas à sua mãe, em francês. Numa delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: "Os portugueses têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade".

Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e não tivesse gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia escreveu que apreciara Sintra e Mafra. A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.

Juntamente com o marido, D. Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.

O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.

 

Morte

Decorrido pouco tempo depois do seu casamento, a rainha faleceu aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas. As suas últimas palavras terão sido: Consolem o meu Pedro.

D. Estefânia jaz no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

O rei, viúvo, faleceu dois anos mais tarde, de febre tifoide.

 

  

  

sexta-feira, julho 15, 2022

A Rainha Dª Estefânia nasceu há 185 anos

    
Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen (em alemão: Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia; Krauchenwies, 15 de julho de 1837Lisboa, 17 de julho de 1859), foi a esposa de El-Rei D. Pedro V e Rainha Consorte de Portugal e Algarves, de 1858 até à sua morte. Era a filha mais velha de Carlos António, Príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e da sua esposa, a princesa Josefina de Baden, sendo assim, irmã do rei Carlos I da Roménia, e tia do rei Alberto I da Bélgica

Nascida no Castelo de Krauchenwies, D. Estefânia era a filha mais velha de D. Carlos Antônio, Príncipe de Hohenzollern, e da princesa D. Josefina de Baden, esta filha de D. Carlos II, Grão-Duque de Baden. Teve cinco irmãos, entre os quais o que viria a ser o primeiro rei da Roménia da dinastia de Hohenzolern, D. Carlos I, o seu irmão mais velho, D. Leopoldo, que sucedeu ao pai e tornou-se príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e a sua irmã mais nova, a mãe do rei D. Alberto I da Bélgica, D. Maria Luísa, a condessa de Flandres, casada com o príncipe Filipe, Conde de Flandres.

D. Estefânia recebeu, naturalmente, educação católica.

Quando D. Estefânia tinha onze anos, o pai abdicou dos seus direitos ao principado em nome do rei da Prússia, e mudou-se com a família para o Palácio de Jägerhof, em Düsseldorf, onde cresceu no meio de belos jardins. 

   

Casamento
O casamento foi feito por procuração em 29 de abril de 1858, na Catedral de Santa Edwiges em Berlim. O Conde do Lavradio foi responsável pelo contrato do matrimónio. A 3 de maio, D. Estefânia partiu de Düsseldorf, chegando de comboio a Ostende, onde embarcou no barco a vapor Mindelo rumo a Plymouth, Inglaterra. A corveta Bartolomeu Dias estava à sua espera para a levar para Portugal.  

Estefânia chegou à barra do rio Tejo no dia 17 de maio de 1858. No dia seguinte, em 18 de maio, na Igreja de São Domingos, em Lisboa, a princesa D. Estefânia casou-se, perante o Cardeal-Patriarca de Lisboa, com o rei D. Pedro V, tornando-se, assim, rainha consorte de Portugal.

Eles passaram a lua-de-mel em Sintra, passeando de braços dados pela serra repetidas vezes.

D. Pedro V, para impressionar a sua consorte, não poupou despesas com a decoração dos aposentos de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades. Mandou vir de Paris móveis, candeeiro, carpetes e tecidos para estofos e cortinados.

D. Estefânia escreveu cartas íntimas à sua mãe, em francês. Numa delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: "Os portugueses têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade".

Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e não tivesse gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia escreveu que apreciara Sintra e Mafra. A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.

Juntamente com o marido, D. Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.

O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.

 

Morte

Decorrido pouco tempo depois do seu casamento, a rainha faleceu aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas. As suas últimas palavras terão sido: Consolem o meu Pedro.

D. Estefânia jaz no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

O rei viúvo faleceu dois anos mais tarde, de febre tifoide.

 

  

  

quinta-feira, julho 15, 2021

A muito amada Rainha Dª Estefânia nasceu há 184 anos


D.ª Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen (Krauchenwies, 15 de julho de 1837 - Lisboa, 17 de julho de 1859) foi a rainha consorte de El-Rei D. Pedro V de Portugal.
O seu nome completo, em alemão, era Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen.
Juntamente com o marido, Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.
O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.

Decorrido pouco tempo depois do seu casamento, a rainha faleceu, aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas. As suas últimas palavras terão sido: Consolem o meu Pedro.

D. Estefânia jaz no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.

O rei viúvo faleceu dois anos mais tarde, de febre tifoide.

 

sábado, julho 15, 2017

A Rainha Estefânia nasceu há 180 anos


Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen (Krauchenwies, 15 de julho de 1837Lisboa, 17 de julho de 1859) foi a rainha consorte de D. Pedro V de Portugal.
O seu nome completo, em alemão, era Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen.
Juntamente com o marido, Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.
O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.

sexta-feira, novembro 11, 2016

El-Rei D. Pedro V morreu há 155 anos

D. Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança; Lisboa, 16 de setembro de 1837 - Lisboa, 11 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D. Maria II e do seu consorte, o Rei D. Fernando II.


Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a Casa Real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, o seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem Rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
A 16 de setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.
Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D.Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vítima de difteria.
Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, a 11 de novembro de 1861, segundo os médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador. Recebeu ainda inúmeros conselhos sobre governação e sentido de Estado por Mário Jorge de Castro Botelho, com quem trocava correspondência durante o período do seu reinado.
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]".

segunda-feira, novembro 11, 2013

El-Rei D. Pedro V morreu há 152 anos

D. Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança; Lisboa, 16 de setembro de 1837 - Lisboa, 11 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D. Maria II e do seu consorte, o Rei D. Fernando II.


Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a Casa Real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem Rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
A 16 de setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.
Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D.Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vítima de difteria.
Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador. Recebeu ainda inúmeros conselhos sobre governação e sentido de Estado por Mário Jorge de Castro Botelho, com quem trocava correspondência durante o período do seu reinado.
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]".

domingo, setembro 16, 2012

El-Rei D. Pedro V nasceu há 175 anos

D. Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança; 16 de setembro de 1837 - 11 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D. Maria II e do seu consorte D. Fernando II.

Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
A 16 de setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França, não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.
Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte, vitíma de difteria.
Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador.
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]".


(imagem daqui)

sexta-feira, novembro 11, 2011

Neste dia de S. Martinho nasceu um e morreu outro Rei de Portugal

(imagem daqui)

D. Sancho I de Portugal (Coimbra, 11 de novembro de 1154 - Coimbra, 26 de março de 1211), cognominado o Povoador (pelo estímulo com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país - destacando-se a fundação da cidade da Guarda, em 1199, e a atribuição de cartas de foral na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, povoando assim áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha.
Quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por haver nascido no dia do santo com o mesmo nome, e não estaria preparado para reinar; no entanto, a morte do seu irmão mais velho, D. Henrique, quando contava apenas três anos de idade, levou à alteração da sua onomástica para um nome mais hispânico, ficando desde então Sancho Afonso.
Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz e tornou-se seu braço direito, quer do ponto de vista militar, quer do ponto de vista administrativo. Nestes primeiros tempos de Portugal enquanto país independente, muitos eram os inimigos da coroa, a começar pelo reino de Castela e Leão que havia controlado Portugal até então. Para além do mais, a Igreja Católica demorava em consagrar a independência de Portugal com a sua bênção. Para compensar estas falhas, Portugal procurou aliados dentro da Península Ibérica, em particular o reino de Aragão, um inimigo tradicional de Castela, que se tornou no primeiro país a reconhecer Portugal. O acordo foi firmado 1174 pelo casamento de Sancho, então príncipe herdeiro, com a infanta Dulce Berenguer, irmã mais nova do rei Afonso II de Aragão.
No ano de 1178, D. Sancho faz uma importante expedição contra mouros, confrontando-os cerca de Sevilha e do rio Guadalquivir, e ganha-lhes a batalha. Com essa acção, expulsa assim a possibilidade deles entrarem em território português.
Com a morte de Afonso Henriques em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo sido coroado na de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul. Aproveitou a passagem pelo porto de Lisboa dos cruzados da terceira cruzada, na primavera de 1189, para conquistar Silves, um importante centro administrativo e económico do Sul, com população estimada em 20.000 pessoas. Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado. A posse de Silves foi efémera já que em 1190 Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur cercou a cidade de Silves com um exército e com outro atacou Torres Novas, que apenas conseguiu resistir durante dez dias, devido ao rei de Leão e Castela ameaçar de novo o Norte.
Sancho I dedicou muito do seu esforço governativo à organização política, administrativa e económica do seu reino. Acumulou um tesouro real e incentivou a criação de indústrias, bem como a classe média de comerciantes e mercadores. Sancho I concedeu várias cartas de foral principalmente na Beira e em Trás-os-Montes: Gouveia (1186), Covilhã (1186), Viseu (1187), Bragança (1187), etc, criando assim novas cidades, e povoando áreas remotas do reino, em particular com imigrantes da Flandres e Borgonha. O rei é também lembrado pelo seu gosto pelas artes e literatura, tendo deixado ele próprio vários volumes com poemas. Neste reinado sabe-se que alguns portugueses frequentaram universidades estrangeiras e que um grupo de juristas conhecia o Direito que se ministrava na escola de Bolonha. Em 1192 concedeu ao mosteiro de Santa Cruz 400 morabitinos para que se mantivessem em França os monges que lá quisessem estudar.
O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, ao lado do túmulo do pai.

Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança; 16 de Setembro de 183711 de Novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D.Maria II e do seu consorte D.Fernando II.

Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França, não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.
Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vítima de difteria.
Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador.
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]".

sexta-feira, setembro 16, 2011

El-Rei D. Pedro V nasceu há 174 anos

D. Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança; 16 de setembro de 183711 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Era o filho mais velho da Rainha D.Maria II e do seu consorte D.Fernando II.
Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do País, estudando com minúcia as deliberações governamentais propostas. Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de réis. Nesse mesmo ano é introduzido o sistema métrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acérrimo da abolição da escravatura e data do seu reinado um episódio que atesta a convicção do monarca nessa matéria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandes potências europeias: junto à costa de Moçambique é apresado um navio negreiro francês, tendo o seu comandante sido preso. O governo de França, não só exigiu a libertação do navio, bem como uma avultada indemnização ao governo português.
Portugal é, por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de cólera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de febre amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os hospitais e demorava-se à cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procuração com a princesa D.Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a morrer no ano seguinte vítima de difteria.
Sendo a saúde pública uma das suas preocupações, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais públicos e instituições de caridade. Aliás, cumprindo os desejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861, que segundo parecer dos médicos, devido a febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador.
No dizer dos biógrafos, D. Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste [...]"

sábado, julho 16, 2011

A Rainha Estefânia morreu há 152 anos


Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen (Krauchenwies, 15 de Julho de 1837 - Lisboa, 17 de Julho de 1859) foi a rainha consorte de D. Pedro V de Portugal.
Seu nome completo, em alemão, era Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen.

in Wikipédia 

ADENDA: numa curiosa coincidência, passam também hoje 55 anos sobre a morte do Padre Américo, o fundador da Casa do Gaiato...

sexta-feira, julho 15, 2011

A Rainha Estefânia nasceu há 174 anos


Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern-Sigmaringen (Krauchenwies, 15 de Julho de 1837Lisboa, 17 de Julho de 1859) foi a rainha consorte de D. Pedro V de Portugal.
Seu nome completo, em alemão, era Stephanie Josepha Friederike Wilhelmine Antonia von Hohenzollern-Sigmaringen.

Juntamente com o marido, Estefânia fundou diversos hospitais e instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e sociais.
O Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, foi assim nomeado em sua honra.