terça-feira, setembro 11, 2012

Richard Ashcroft - 41 anos

Richard Paul Ashcroft (Billinge, Wigan, 11 de setembro de 1971) é um cantor e compositor inglês, famoso por sua atuação no grupo inglês The Verve. Suas canções apresentam influências de britpop, rock, soul e música eletrónica. The Verve anunciou o seu fim, em 1999. Então, Ashcroft começou uma carreira a solo, lançando três álbuns. Uma de suas mais destacadas músicas foi break the night with colour. Em 2005, ele teve uma pequena participação no Live 8, cantando ao lado da banda Coldplay uma música da antiga fase de sua banda, The Verve. A banda The Verve voltou à atividade em 2007, mas não por muito tempo, em abril de 2009, praticamente 10 meses depois do lançamento do 4º disco da banda, Forth, muito elogiado pela crítica e pelos fãs, Nick McCabe, guitarrista da banda, anunciou o seu fim. Richard Ashcroft está atualmente na banda RPA & The United Nations Of Sound.


Moby - 47 anos

Richard Melville Hall (Nova Iorque, 11 de setembro de 1965) mais conhecido pelo seu nome artístico Moby, é um cantor, músico, DJ e fotógrafo americano. É conhecido por singles como "Go", "Porcelain", "South Side" (com Gwen Stefani), "We Are All Made of Stars", "Why does my heart feel so bad" e "Lift Me Up". Já lançou outros trabalhos sob nome Voodoo Child, Barracuda, UHF, The Brotherhood, DJ Cake, Lopez e Brainstorm/Mindstorm.
Moby toca teclado, guitarra e baixo. Seu nome deriva da obra Moby Dick de Herman Melville, que foi seu parente.


Há 11 anos um vil ataque terrorista chocou o Mundo

De cima para baixo: o World Trade Center ardendo, após o ataque; uma seção do Pentágono que desabou; o voo 175 a chocar contra a Torre 2 do WTC; um bombeiro pedindo ajuda no Ground Zero; parte do voo 93 sendo recuperada; voo 77 chocando contra o Pentágono

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros. Os sequestradores embateram intencionalmente com dois dos aviões contra as Torres Gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros foi obrigado a embater contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores. A esmagadora maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar os Taliban, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda (ver: Guerra do Afeganistão). Os Estados Unidos também aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valores norte americanas ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registaram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de milhares de milhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, Nova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, a 7 World Trade Center. A torre 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos da América do Norte. Mais três torres foram inicialmente previstas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local das antigas Torres Gémeas. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.

O pior desastre ferroviário ocorrido em Portugal foi há 27 anos

O Desastre Ferroviário de Moimenta - Alcafache ou Desastre Ferroviário de Alcafache foi um acidente de natureza ferroviária, ocorrido na Linha da Beira Alta, em Portugal, a 11 de setembro de 1985. Este acidente foi o pior desastre ferroviário ocorrido neste país.
O acidente deu-se junto ao Apeadeiro de Moimenta-Alcafache, na freguesia de Moimenta de Maceira Dão, no concelho de Mangualde. Este apeadeiro situa-se entre as estações de Nelas e Mangualde, numa zona de via única.
O acidente envolveu duas composições de passageiros, uma efectuando o serviço internacional entre o Porto e Paris, que circulava com 18 minutos de atraso; a outra fazia um serviço de natureza regional, na direcção de Coimbra. A composição regional era composta pela locomotiva número 1439, da Série 1400 dos Caminhos de Ferro Portugueses, e por 6 ou 7 carruagens, construídas pela companhia das Sociedades Reunidas de Fabricações Metálicas; o Sud-Express era formado por uma locomotiva Série 1960, com o número 1961, e por cerca de 12 carruagens. No total, viajavam cerca de 460 passageiros.
O serviço regional, com paragem em todas as estações e apeadeiros, chegou à estação de Mangualde, aonde deveria permanecer até fazer o cruzamento com o Internacional. No entanto, e não obstante o facto de se terem dado ordens para que a prioridade na circulação fosse atribuída ao serviço internacional, o regional continuou viagem, estimando que o atraso na marcha do Internacional fosse suficiente para a chegada à estação de Nelas, aonde, então, se poderia fazer o cruzamento. No entanto, o outro serviço estava circulando com um atraso menor do que o esperado; considerando, erroneamente, que a via estava livre até à estação de Mangualde, também continuou viagem. Após a partida, o chefe da estação de Nelas telefonou para a estação de Moimenta-Alcafache, para avisar da partida do Internacional, sendo, então, informado, que o serviço Regional já se encontrava a caminho. Prevendo que as composições iriam colidir, tentou avisar a guarda-barreira de uma passagem de nível entre ambas as estações, de modo a que esta parasse a composição através da ostentação de uma bandeira ou da colocação de petardos na via; no entanto, esta manobra não foi possível, porque o comboio já ali tinha passado.
Por volta das 18.37 horas, ambas as composições colidiram, encontrando-se a circular a uma velocidade aproximada de 100 quilómetros/hora; o choque destruiu as locomotivas e algumas carruagens em ambas as composições, e provocou vários incêndios devido ao combustível presente nas locomotivas e nos sistemas de aquecimento das carruagens. Devido ao facto dos materiais utilizados nas carruagens não serem à prova de chamas, o fogo propagou-se rapidamente, produzindo grandes quantidades de fumo.
Logo após o acidente, gerou-se o pânico entre os passageiros, que tentaram sair das carruagens. Várias pessoas, entre elas crianças, ficaram presas nos destroços das carruagens, tendo sido socorridos por outros passageiros; outros não conseguiram sair a tempo, tendo morrido nos incêndios ou asfixiadas.

O alerta foi dado por militares da Guarda Nacional Republicana, que se encontravam em operações na Estrada Nacional 234, nas proximidades do local do acidente. Apesar dos serviços de salvamento terem chegado apenas escassos minutos após o acidente, a situação no local era caótica, com incêndios no material circulante e na floresta em redor, vários feridos e passageiros em pânico.
Estima-se que, neste acidente, tenham falecido cerca de 150 pessoas, embora as circunstâncias do acidente, e a falta de controlo sobre o número de passageiros em ambos os serviços, impeçam uma contagem exacta do número de vítimas mortais. A estimativa oficial aponta para 49 mortos, dos quais apenas 14 foram identificados, continuando ainda 64 passageiros oficialmente desaparecidos.
A maior parte dos restos mortais que não foram identificados foram sepultados numa vala comum junto ao local do desastre, aonde também foi erguido um monumento em memória das vítimas e das equipas de salvamento.

Verificou-se que os chefes das estações não comunicaram entre si, e ao posto de comando de Coimbra, como estava regulamentado, a alteração do local de cruzamento de Mangualde para Nelas; tivesse isto sido feito, a discrepância na circulação teria sido notada, e uma das composições teria ficado parada na estação, de modo a se fazer o cruzamento em segurança.
Por outro lado, devido à falta de um equipamento próprio, revelou-se impossível comunicar com os comboios envolvidos; a única forma de avisar os condutores era através da sinalização, e da instalação de petardos na via, o que, neste caso, não se revelou suficiente. Tivesse isto sido realizado, as composições poderiam ter sido paradas nas estações. O sistema de comunicação utilizado na altura naquele troço, denominado Cantonamento Telefónico, dependia do uso de telefones para transmitir informações entre as estações e o centro de comando.
Após o acidente, foram instalados sistemas mais avançados de segurança, sinalização e controlo de tráfego, como o Controlo de Velocidade, permitindo uma maior eficiência e segurança nas operações ferroviárias, e fazendo com que acidentes como este sejam praticamente impossíveis de acontecer; por outro lado, a introdução de sistemas de rádio-solo permitiu uma comunicação directa entre os maquinistas e as centrais de controlo, e foi proibida a utilização de materiais que facilitem a propagação de chamas nos comboios.

segunda-feira, setembro 10, 2012

O músico britânico Henry Purcell nasceu há 353 anos

Henry Purcell (Londres, 10 de setembro de 165921 de novembro de 1695) foi um compositor britânico. Apesar de uma vida relativamente breve, Henry Purcell permanece um dos mais importantes compositores ingleses. Sua facilidade em compor para todos os géneros e públicos, sua popularidade na corte durante os reinados de três monarcas e sua vasta produção de odes cortesãs, música cénica, anthems' sacros, canções e catches' seculares, música de câmara e voluntaries para órgão são uma prova clara de seu prodigioso talento.
Compôs as óperas Dido and Aeneas e A tempestade. São famosas suas lições para cravo, suas Odes, Hinos, composições religiosas e bem assim, sonatas e fantasias para viola.

Purcell nasceu em St Ann's Lane, Old Pye Street, Westminster, filho de Henry Purcell Senior, que era cantor na Chapel Royal, e irmão mais velho de Thomas Purcell (†. 1682 que era também musico), Edward, Henry e Daniel (†. 1717), que foi igualmente um prolífico compositor e quem escreveu muita da música para o acto final de The Indian Queen após a morte de Henry Purcell.
Após a morte do seu pai em 1664, Purcell ficou aos cuidados do seu tio Thomas, que era igualmente membro do coro da capela real, e conseguiu a sua admissão. Henry estudou primeiro com o Capitão Henry Cooke (†. 1672), mestre das crianças, e posteriormente com Pelham Humfrey (†. 1674), que sucedeu a Cooke. Com a perda da voz em 1673, foi nomeado assistente de John Hingeston, a quem sucedeu como guardião dos instrumentos musicais do rei, em 1683. Em 1676 ocupou a posição de organista na Westminster Abbey, que viria novamente a ocupar em 1680, depois da desistência do seu professor Blow (que havia sido nomeado em 1669 a seu favor). Nos tempos que se seguiram dedicou-se quase totalmente à composição de música sacra, cortando as suas ligações com o teatro. Contudo, imediatamente antes de assumir a sua nova posição, tinha composto dois importantes trabalhos para o teatro: a música para Theodosius de Nathaniel Lee, e a Virtuous Wife de Thomas D'Urfey. Em 1682, e com a morte Edward Lowe, foi nomeado organista da Chapel Royal, função que ocupou em simultâneo com a posição idêntica em Westminster Abbey.
Purcell morreu a 21 de novembro de 1695 e foi sepultado em Westminster Abbey a 26 de Novembro.
Entre as obras mais memoráveis de Purcell estão The Fairy Queen, I Gave Her Cakes e Dido and Aeneas.


Stephen Jay Gould nasceu há 71 anos

Stephen Jay Gould (Nova Iorque, 10 de setembro de 1941 - Nova Iorque, 20 de maio de 2002) foi um paleontólogo e biólogo evolucionista dos Estados Unidos. Foi também um autor importante no que diz respeito à história da ciência. É reconhecido como o mais lido e conhecido divulgador científico da sua geração.
Nascido numa família judaica, não praticou nenhuma religião organizada. Ainda que tenha sido educado num meio ideologicamente marcado pelo socialismo, nunca assumiu qualquer militância política. Como escritor, lutou contra a opressão cultural, principalmente contra a pseudociência legitimadora do racismo.
Começou a lecionar como membro da faculdade da Universidade de Harvard, em 1967, onde se tornou professor na cadeira de Alexander Agassiz, de zoologia. Ajudou Niles Eldredge a desenvolver a teoria do equilíbrio pontuado (1972), segundo a qual as mudanças evolucionárias ocorreriam de forma acelerada em períodos relativamente curtos, em populações isoladas, intercalados de períodos mais longos, caracterizados pela estabilidade evolutiva.
Na perspectiva do próprio Gould, esta teoria derrubava um princípio-chave do neodarwinismo (o gradualismo das mudanças evolucionárias) - perspectiva não partilhada por grande parte da comunidade dos biólogos evolucionários que a consideram apenas como uma retificação importante, sem dúvida, mas que não punha em causa o que já era conhecido e defendido como certo pelos cientistas até ao momento.

Carreira académica
Stephen Jay Gould formou-se em geologia em 1963, pelo Antioch College e em 1967 recebeu um doutoramento em paleontologia pela Universidade de Columbia. Nesse mesmo ano tornou-se professor na Universidade de Harvard, tornando-se professor efectivo em 1973.
Desde de 1973 Gould era o curador da colecção de Palentologia de Invertebrados do Museu de Zoologia Comparada de Harvard e membro adjunto do Departamento de História das Ciências em Harvard. Em 1983 tornou-se  Professor de Zoologia da cátedra de Alexander Agassiz (também na Universidade de Harvard) e, em 1996,  Professor Convidado da cátedra de Vicent Astor de Biologia na Universidade de Nova York. Gould manteve todos estes cargos até 2002.

Bibliografia e divulgação científica
Stephen Jay Gould é especialmente conhecido a nível mundial pela sua actuação a nível da divulgação da ciência a leigos. Em janeiro de 1974 a revista Natural History apresentou um ensaio de Gould (Size and Shape - The immutable laws of design set limits on all organisms). Este seria o primeiro de um conjunto de 300 ensaios escritos por Gould e editados pela Natural History na rubrica This View of Life (Esta visão da vida). Gould escreveu esta rubrica entre janeiro de 1974 e janeiro de 2001.
A maioria dos ensaios escritos por Gould para This View of Life tinha como tema assuntos relativos à Teoria da Evolução e à História das Ciências, mas Gould também se referiu a outros assuntos relativos a biologia, a geologia, a ciências sociais, e ao beisebol. Michael Shermer refere que o ensaio mais curto escrito por Gould para This View of Life tem 1.475 palavras ("Darwin's Dilemma", de junho 1974), e o mais longo tem 9.290 palavras ("The Piltdown Conspiracy", de agosto 1980).

Nicolau Tolentino de Almeida nasceu há 272 anos

Frontispício de uma peça de teatro "de cordel" de Tolentino

Nicolau Tolentino de Almeida (Lisboa, 10 de setembro de 1740 - 23 de junho de 1811) foi um poeta português.

Aos vinte anos ingressou na Faculdade de Leis, na Universidade de Coimbra, mas ao invés dos estudos tinha vida boémia e de poeta. No ano de 1765 tornou-se professor de retórica, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas.
Seus versos continham sempre pedidos, tentando obter um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.
Foi um professor durante quinze anos, mas esta vida o desagradava. Inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricatural, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas. Ficou na superfície, mas apreendeu bem os erros e ridículos da época. A sua visão cómica consistia no agravamento das proporções, hipertrofiando o exagero, que encontrava.


SONETO XII

A uma Camponesa


Não moram em palácios estucados
Almas singelas, almas extremosas:
Nutrem da Corte as damas enganosas
Em tenros peitos corações dobrados.

Venham por longos mares conquistados
As Indianas sedas preciosas:
Cubram-lhe as carnes alvas, e mimosas
Ricos vestidos em Paris bordados.

São isto efeitos da arte, e da ventura:
Estimo mais que toda a vã grandeza
Hum limpo coração, uma alma pura.

Não na Corte; das serras na aspereza
Fui achar inocência, e formosura,
Sagrados dons da simples Natureza.

in Obras Póstumas (1828) - Nicolau Tolentino de Almeida

O astrónomo Opik morreu há 27 anos


Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores solares, tais como asteroides, cometas, e meteoros. Concluiu seu doutoramento na Universidade de Tartu, Estónia.

Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. Dentre suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma estrela degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragaláctico (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detectadas pelas sondas espaciais. Em 1932 postulou uma teoria com relação à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.

Exílio
Öpik fugiu de seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu até 1981.

Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronômica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu os graus honoríficos: Belfast (1968) e Sheffield (1977).

Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. Seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um deputado liberal-democrata, membro do Parlamento britânico por Montgomeryshire. Ele também possui ligações com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.

Agostinho Neto morreu há 33 anos

António Agostinho Neto (Catete, Ícolo e Bengo, 17 de setembro de 1922 - Moscovo, 10 de setembro de 1979) foi um médico angolano, formado nas Universidades de Coimbra e de Lisboa, que em 1975 se tornou o primeiro presidente de Angola até 1979. Em 1975-1976 foi-lhe atribuído o "Prémio Lenine da Paz".
Fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa. Foi preso pela PIDE, a polícia política do regime salazarista então vigente em Portugal, e deportado para o Tarrafal, uma prisão política em Cabo Verde; sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de onde fugiu para o exílio. Aí assumiu a direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), do qual já era presidente honorário desde 1962. Em paralelo, desenvolveu uma actividade literária, escrevendo nomeadamente poemas.
Agostinho Neto dirigiu a partir de Argel e de Brazzaville as actividades políticas e de guerrilha do MPLA durante a Guerra de Independência de Angola, entre 1961 e 1974, e durante o processo de descolonização, 1974/75, que opôs o MPLA aos dois outros movimentos nacionalistas, a FNLA e a UNITA Tendo o MPLA saído deste último processo como vencedor, declarou a independência do país em 11 de novembro de 1975, assumindo as funções de Presidente da República, mantendo as de Presidente do MPLA, e estabelecendo um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do Leste europeu.
Durante este período, houve graves conflitos internos no MPLA que puseram em causa a liderança de Agostinho Neto. Entre estes, o mais grave consistiu no surgimento, no início dos anos 1970, de duas tendências opostas à direcção do movimento, a "Revolta Activa" constituída no essencial por elementos intelectuais, e a "Revolta do Leste", formada pelas forças de guerrilha localizadas no Leste de Angola; estas divisões foram superadas num intrincado processo de discussão e negociação que terminou com a reafirmação da autoridade de Agostinho Neto. Já depois da independência, em 1977, houve um levantamento, visando a sua liderança e a linha ideológica por ele defendida; este movimento, oficialmente designado como fracionismo, foi reprimido de forma sangrenta, por suas ordens.
Agostinho Neto, que era casado com a portuguesa Eugénia Neto, morreu num hospital em Moscovo no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro hepático de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência de Angola e do MPLA por José Eduardo dos Santos.

Mausoléu de Agostinho Neto em Luanda
Ao falecer em Moscovo, a 10 de setembro de 1979, Agostinho Neto deixou atrás de si um país em chamas. Não era só Angola que vivia uma guerra civil. O MPLA também. Na cadeia de São Paulo, em Luanda, e em campos de concentração espalhados por diversos pontos do território angolano, antigos militantes e dirigentes do MPLA, que se haviam oposto à liderança de Agostinho Neto - dos simpatizantes de Nito Alves aos intelectuais da Revolta Activa -, partilhavam celas e desditas com os jovens da Organização Comunista de Angola, OCA, com mercenários portugueses, ingleses e americanos, militares congoleses e sul-africanos, e gente da UNITA e da FNLA.
   
José Eduardo Agualusa no Público (Lisboa) - 26.08.2012


Havemos de voltar

Às casas, às nossos lavras
às praias, aos nossos campos
havemos de voltar

Às nossos terras
vermelhas de café
brancas de algodão
verdes dos milharais
havemos de voltar

às nossas minas de diamantes
ouro, cobre, de petróleo
havemos de voltar

Aos nossos rios, nossos lagos
às montanhas, às florestas
havemos de voltar

À frescura da mulemba
às nossas tradições
aos ritmos e às fogueiras
havemos de voltar

À marimba e ao quissangue
ao nosso carnaval
havemos de voltar

À bela pátria angolana
nossa terra, nossa mãe
havemos de voltar

Havemos de voltar
À Angola libertada
Angola independente

Cadeia do Aljube de Lisboa 
Outubro de1960



in
Sagrada Esperança (1974) - Agostinho Neto

Há 35 anos a guilhotina funcionou pela última vez

(imagem daqui)

Hamida Djandoubi (Tunísia, 1949 - Marselha, 10 de setembro de 1977) foi a última pessoa a ser guilhotinada na França. Ele era um imigrante tunisiano e foi condenado por tortura seguida de assassinato de sua ex-namorada, Elisabeth Bousquet, de 21 anos. Após ter perdido o seu último recurso, foi guilhotinado no alvorecer do dia 10 de setembro de 1977.
O último executado publicamente na guilhotina fora Eugen Weidmann, em 17 de junho de 1939. Desde então as execuções eram feitas no interior das prisões. A lei que aboliu a pena de morte na França só foi assinada em 30 de setembro de 1981.

Nascido na Tunísia por volta de 1949, Hamida Djandoubi imigrou para a França em 1968, tendo ido viver em Marselha, onde trabalhava numa mercearia. Ele passou a trabalhar como paisagista, mas teve um acidente de trabalho em 1971, que resultou na perda de dois terços de sua perna direita.
Em 1973, uma mulher de 21 anos chamada Elizabeth Bousquet, que Djandoubi conheceu no hospital enquanto recuperava da amputação, apresentou uma queixa na polícia contra ele, alegando que ele tentou forçá-la a se prostituir.
Após a sua detenção e eventual libertação da custódia, durante a primavera de 1973, Hamida Djandoubi serviu como proxeneta de duas prostitutas da sua confiança. Em julho de 1974, ele sequestrou Elizabeth Bousquet e levou-a para sua residência, onde, à vista das prostitutas que agenciava, agrediu fisicamente Elizabeth e a torturou com um cigarro aceso, queimando-a nos seios e na área genital. Elizabeth Bousquet sobreviveu às agressões e torturas. Sendo assim, Hamida Djandoubi levou-a de carro para os arredores de Marselha e estrangulou-a.
No seu regresso a casa, Hamida Djandoubi alertou as duas prostitutas a não dizerem nada do que tinham visto. O corpo de Elizabeth Bousquet foi descoberto num barracão por um menino, em 7 de julho de 1974. Um mês depois, Hamida Djandoubi raptou outra menina, que conseguiu fugir e denunciá-lo à polícia.
Após um processo de pré-julgamento longo, Djandoubi finalmente apareceu no tribunal de Aix-en-Provence, acusado de tortura, assassinato, estupro e violência premeditada, em 24 de fevereiro de 1977. Sua principal defesa girava em torno dos supostos efeitos da amputação da sua perna, seis anos antes, que seu advogado alegou ter levado a um paroxismo de abuso de álcool e violência, transformando-o num homem diferente. Em 25 de fevereiro, ele foi condenado à pena de morte. O recurso contra sua sentença foi indeferido em 9 de junho, e, no início da manhã de 10 de setembro de 1977, Hamida Djandoubi foi informado de que seria executado às 04.40 horas.
A história de vida de Hamida Djandoubi é contada no livro When the Guillotine Fell ("Quando a Guilhotina Caiu", ainda não traduzido para português), escrito pelo autor canadiano Jeremy Mercer.

domingo, setembro 09, 2012

El-Rei D. Duarte I morreu há anos

Capelas imperfeitas – túmulo duplo de D. Duarte e de D. Leonor - foto de Glória Ishizaka (daqui)


D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente ou o Rei-Filósofo pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.

D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe, o rei Eduardo III da Inglaterra. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em 1412 foi formalmente associado à governação pelo pai, tornando-se seu braço direito.
Ao contrário de D. João I, D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as Cortes cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado. Várias vezes as Cortes tinham pedido a D. João I a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o direito (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que concluiu o trabalho após a sua morte em 1446, e que revisto por ordem do infante D. Pedro resultou nas chamadas Ordenações Afonsinas.
D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, a partir de onde dirigiu as navegações: assim, em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, um ponto lendário da época, cuja travessia causava terror aos marinheiros; daí avançou-se para Angra dos Ruivos em 1435, e Afonso Gonçalves Baldaia atingiu o Rio do Ouro e Pedra da Galé em 1436.
Em 1437, os seus irmãos Henrique e Fernando convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos, de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do Oceano Atlântico. A ideia não foi consensual: D. Pedro, Duque de Coimbra e D. João, Infante de Portugal estavam contra a iniciativa de atacar directamente o rei de Marrocos.
A campanha foi mal sucedida e a cidade de Tânger não foi conquistada,custando a derrota grandes perdas em batalha. O próprio príncipe Fernando foi capturado e morreu em cativeiro, por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de "Infante Santo". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de peste.
Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o Leal Conselheiro (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e a Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
Jaz nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.

A cantora Maria Rita faz hoje 35 anos

Maria Rita Camargo Mariano (São Paulo, 9 de setembro de 1977) é uma cantora e produtora musical brasileira, filha da cantora Elis Regina e do arranjador e pianista César Camargo Mariano.
Maria Rita iniciou sua carreira com cerca de 24 anos, apesar de querer cantar desde os catorze. O peso da carreira da mãe, bastante famosa no Brasil, influenciou o adiamento de sua obra. Segundo a própria: sempre tive a consciência de ser a única filha mulher de uma grande cantora. Antes de se tornar cantora profissional, ela fez um estágio em uma revista para adolescentes, tendo estudado Comunicação social e estudos latino-americanos na Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. Apesar do sucesso recente, consagrou-se como novo ícone da MPB.
Ganhadora de seis prémios Grammy Latino, incluindo o Grammy Latino de Melhor Artista Revelação, também já ganhou dois Prémios Multishow de Música Brasileira, entre outros prémios nacionais. Maria já vendeu cerca de 2 milhões de CD's e DVD's, somente no Brasil. Maria Rita é mãe de Antônio, nascido em 2004, fruto do seu relacionamento com o diretor de cinema Marcus Baldini. Atualmente namora o músico Davi Moraes, ex-marido de Ivete Sangalo, de quem está grávida do segundo filho.


Lúcia Moniz - 36 anos

Ana Lúcia Pereira Moniz (Lisboa, 9 de setembro de 1976), é uma cantora e atriz portuguesa.

Lúcia Moniz nasceu a 9 de setembro de 1976, em Lisboa e, por ser filha de dois músicos, Carlos Alberto Moniz (famoso maestro, musico e comunicador açoriano) e Maria do Amparo, desde muito cedo esteve ligada à música. Foi logo aos seis anos de idade que integrou a Academia de Música de Santa Cecília, iniciando, aos catorze, os seus estudos de piano e violino.
Lúcia era ainda bastante desconhecida em Portugal quando, aos 19 anos, participou no Festival RTP da Canção com o tema "O meu coração não tem cor" chegando, inesperadamente, à final, ocorrida a 7 de março de 1996. Venceu o concurso, conquistando assim a representação portuguesa no Festival Eurovisão da Canção onde alcançou a melhor classificação até à actualidade (2012), o 6º lugar.
Em 1999 saiu o seu primeiro registo discográfico, intitulado Magnólia, por ser o nome da localidade dos Estados Unidos da América onde foi gravado, o qual incluiu ritmadas canções pop de estilo completamente diferente de sua interpretação no Festival Eurovisão da Canção, em português e em inglês. O álbum foi produzido pelo guitarrista dos Extreme Nuno Bettencourt que também colaborou num dos temas.
2002 foi o ano da edição do álbum 67, composto por Lúcia Moniz em parceria com autores como Jorge Palma, João Gil, Pedro Campos e também Maria do Amparo (mãe da cantora).
Em fins de 2003 integra o elenco do filme britânico Love Actually ("O Amor Acontece", em Portugal e "Simplesmente Amor", no Brasil), realizado por Richard Curtis. A personagem de Lúcia, Aurélia, faz par num estranho relacionamento baseado na comunicação além das línguas. Aurélia só fala o português enquanto Jamie (Colin Firth) não.
Casou com o músico Donovan Bettencourt (Framingham, Condado de Middlesex, Massachusetts, 2 de março de 1975), filho de Roberto Carlos Gil Mendes Bettencourt e de sua mulher Ana, de quem tem uma filha, Júlia Moniz Bettencourt (Terceira, 8 de junho de 2004).
Em 2005 foi editado o seu terceiro álbum, Leva-me pra Casa, com um tom mais calmo e doce do que os anteriores.
Em 2006 participa no musical "Música no Coração" de Filipe La Féria, estreado em 2006, onde as actrizes/cantoras Anabela e Lúcia Moniz interpretaram, alternadamente, o papel da personagem principal, Maria.
De Dezembro de 2008 a Junho de 2009, Lúcia interpretou o papel de Anita no musical West Side Story encenado por Filipe La Féria, que esteve em cena no Teatro Politeama em Lisboa.
Em 2009 gravou a série "Living in a Car" onde interpretou a personagem "Carol". Esta série foi produzida por David Steinber (o mesmo de "Friends" e "Seinfeld") para uma estação de televisão canadiana. Ainda em 2009 colaborou no livro “Taberna 2780”, feito em conjunto com Bernardo Mendonça, Tiago Carvalho e Nuno Barros, no qual foi a responsável pela Montagem e Edição de Arte, o que lhe fez recuar alguns anos até ao tempo em que frequentava o curso de Design.

No Verão de 2010 gravou a 1ª temporada da série Maternidade da RTP 1, em que é a protagonista e cuja estreia se verificou no dia 30 de janeiro de 2011. No final de 2011 foi concluída a 2ª temporada prevista estrear a 19 de agosto de 2012.
Em março de 2011 ganhou o prémio de Melhor Design a nível mundial (Best Cookbook Design) pela sua contribuição no livro "Taberna 2780" atribuído pelo Gourmand World Cookbook Awards que distingue anualmente livros de culinária e vinhos de todo o mundo. Em junho de 2011 foi lançado o novo álbum "Fio de Luz". O primeiro single chama-se "Play a sound to me".
A primeira longa-metragem algarvia em língua inglesa é filmada entre março e Maio de 2012 e conta com as participações de Lúcia Moniz, Miguel Damião, Mark Killeen, Beau McClellan e Ellie Chidzey.
 
 

Michael Bublé - 37 anos

Michael Steven Bublé (Burnaby, 9 de setembro de 1975) é um cantor, compositor e ator canadiano. Ele ganhou vários prémios, incluindo três Grammy e vários Juno Awards. Seu álbum de 2003 alcançou o Top 10 no Canadá, Reino Unido e Austrália. Ele obteve sucesso comercial nos EUA com o álbum It's Time, impulsionado pelo hit "Home". Seu terceiro álbum Call Me Irresponsible chegou a número um da Billboard 200, assim como o álbum posterior Crazy Love. Seu álbum mais recente Christmas, lançado em outubro de 2011, vendeu seis milhões de cópias em apenas dois meses, mantendo o astro em primeiro lugar por cinco semanas consecutivas como o álbum mais vendido no mundo. Bublé já vendeu cerca de 35 milhões de cópias de seus álbuns, sendo mais de 10 milhões somente nos Estados Unidos.

Michael Bublé era noivo de longa data de Debbie Timuss, uma atriz, dançarina e cantora. Ambos estavam na Red Rock Diner em 1996 e Dean Regan's Swing Forever, em 1998. Embora distante, na Itália, Bublé co-escreveu o hit single "Home" para Debbie. Debbie foi também abordada no vídeo para a música "Home". O seu noivado terminou em novembro de 2005. Durante uma aparição na televisão australiana logie's Awards, em 2005, ele conheceu a atriz britânica Emily Blunt nos bastidores. Ele pensava que ela era uma produtora de televisão da BBC e o seu namoro terminou em 2008. Em abril de 2011, se casou com a atriz e cantora argentina Luisana Loreley Lopilato, com quem tem um relacionamento desde 2008.


Dave Stewart, dos Eurythmics, faz hoje 60 anos

David A. Stewart (Sunderland, Tyne and Wear, 9 de Setembro de 1952), é um músico britânico, conhecido pelo seu trabalho nos Eurythmics.

Nascido em 9 de setembro de 1952, em Sunderland, Dave entrou no mundo musical literalmente por acidente. Tudo aconteceu aos 13 anos, após sofrer uma grave lesão jogando futebol. Dave era um excelente jogador, tendo participado de algumas seleções inglesas menores e durante sua convalescença ganhou uma guitarra para passar o tempo. Após montar um grupo, The Longdancer, Dave acabou encontrando Annie e resolveram morar juntos.
O começo foi bem difícil e eles aproveitavam qualquer chance que tinham para entrar em um estúdio e ensaiarem suas canções. Dave e seu colega Peet Combies procuravam um selo e só conseguiram quando apresentaram Annie.
O resultado foi o nascimento do grupo The Catch que lançou apenas um compacto - Borderline - antes de fracassarem terrivelmente. E o grupo foi abandonado pelo selo quando o trio adicionou Jim Tooney e Eddie Chin em sua formação.
O quinteto acabou mudando de nome; eram agora The Tourists. E a banda começou a ganhar alguns fãs. A mistura punk e pop, além da produção do legendário produtor alemão Conny Plank (trabalhou, entre outros, com o Kraftwerk) fez a banda crescer em palco e até fizeram um tour ao lado dos Roxy Music.
O grupo lançou três discos em dois anos - The Tourists (1979); Reality Effect (1979) e Luminous Basement (1980) e conseguiu um grande sucesso com a cover de um clássico de Dusty Springfield - "I Only Want To Be With You", do segundo disco, Reality Effect, que chegou a conseguir disco de platina.
Apesar do sucesso, Dave e Annie nunca gostaram muito do grupo ou do formato de banda de rock e resolveram acabar com a banda após cinco compactos e muitas brigas internas, em 1981. Depois de brigarem com a Logo Records, foram para a RCA e resolveram se mudar para a Alemanha onde, mais uma vez, iriam trabalhar com Conny Plank.
Com ele, começaram a produzir algumas demos, contando até com alguns membros do Can. A primeira providência adotada por Dave e Annie era de jamais trabalharem novamente com um grupo. A partir de agora, seriam apenas os dois. Para isso, escolheram um nome diferente: Eurythmics (e não The Eurythmics). O nome foi tirado de uma dança grega que Annie aprendeu quando criança e Dave vendeu à RCA que o nome tinha a ver com elementos "europeus e rítmicos". Mesmo sem convencerem a gravadora, adotaram o nome.E assim Eurythmics faz sucesso no mundo.