O
Desastre Ferroviário de Moimenta-Alcafache ou
Desastre Ferroviário de Alcafache foi um acidente de natureza ferroviária, ocorrido na
Linha da Beira Alta, em
Portugal, a
11 de setembro de
1985; este acidente foi o pior desastre ferroviário ocorrido no país.
(...)
Estima-se que, neste acidente, tenham falecido cerca de 150 pessoas, embora as circunstâncias do acidente, e a falta de controlo sobre o número de passageiros em ambos os serviços, impeçam uma contagem exacta do número de vítimas mortais. A estimativa oficial aponta para 49 mortos, dos quais apenas 14 foram identificados, continuando ainda 64 passageiros oficialmente desaparecidos.
Nota: para o ano passam 29 anos sobre este triste evento, em que eu, por minutos, quase participei (era para ir para Coimbra no Regional que foi destruído no acidente, mas um incêndio na minha terra, em que ajudei a apagar, levou-me a adiar a partida...). Esperemos que os 30 anos que para o ano nos irão separar do acidente permitam saber mais sobre o mesmo (não os culpados, que isso o Tribunal provou que não foram homens ou mulheres, mas um sistema anacrónico e ultrapassado de mensagens da CP...) mas, pelo menos, os números reais da tragédia, sempre ocultos pelo estado português e pela CP.
Bombardeamento do Palácio de La Moneda durante o Golpe de Estado no Chile, em 11 de setembro de 1973
O
Golpe de Estado de 11 de setembro, ocorrido no
Chile em
1973, consistiu no derrube do regime democrático constitucional do Chile, e do seu presidente,
Salvador Allende, tendo sido articulado conjuntamente por oficiais sediciosos da marinha e do exército chileno, com apoio militar e financeiro do governo dos
Estados Unidos e da
CIA, bem como de organizações
terroristas chilenas, como a
Patria y Libertad, de tendências
nacionalistas-
neofascistas, tendo sido encabeçado pelo general
Augusto Pinochet, que se proclamou presidente.
(...)
Allende decide continuar no Palácio, enquanto às 09.55 chegam os primeiros tanques ao Bairro Cívico, enfrentando-se com franco-atiradores leais ao governo. A CUT apela à resistência nos bairros industriais, enquanto o Presidente decide dar uma última locução:
"Colocado em uma transição histórica, pagarei com minha vida a lealdade do povo. E os digo que tenho a certeza de que a semente que entregaremos à consciência de milhares e milhares de chilenos não poderar ser cegada definitivamente. Trabalhadores de minha Pátria! Tenho fé no Chile e em seu destino. Superarão outros homens nesse momento cinza e amargo onde a traição pretende se impor. Sigam vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor."
|
O fogo entre os tanques e os membros do GAP se inicia e, às 11h52, aviões
Hawker Haunter da Força Aérea Chilena bombardeiam o
Palácio de La Moneda e a residência de Allende, na Avenida Tomás Moro, em
Las Condes. O golpe surpreende por sua rapidez e
violência. O Palácio começa a incendiar-se, mas Allende e seus partidários negam-se a render-se. Perto das 2 horas da tarde, as portas são derrubadas e o Palácio é tomado pelo exército. Allende ordena a evacuação, mas mantém-se no Palácio. Segundo o testemunho do seu médico pessoal, Allende disparou com uma metralhadora contra o queixo, cometendo suicídio.
Os restos mortais do ex-presidente do Chile Salvador Allende foram exumados a
23 de maio de
2011 para determinar a causa da morte. A exumação foi ordenada pelo juiz Mário Carroza, na sequência de um pedido feito em representação dos familiares pela senadora Isabel Allende, filha do ex-presidente chileno, para determinar com "certeza jurídica as causas da sua morte". No dia
19 de julho de 2011, a autópsia realizada nos restos mortais do ex-presidente confirmou que a sua morte fora ocasionada "por ferimento de projétil" e que a "forma corresponde a suicídio".
Ataques ou
atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como
11 de setembro) foram uma série de
ataques suicidas contra os
Estados Unidos coordenados pela organização
fundamentalista islâmica al-Qaeda, a 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezanove
terroristas sequestraram quatro
aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores fizeram colidir intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gémeas do complexo empresarial do
World Trade Center, na cidade de
Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o
Pentágono, a sede do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no
Condado de Arlington,
Virgínia, nos arredores de
Washington, D.C. O quarto avião caiu num campo aberto próximo de
Shanksville, na
Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da aeronave aos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países.
(...)