sábado, outubro 19, 2013
A agonia de El-Rei D. Luís I acabou há 124 anos
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sexta-feira, outubro 18, 2013
Notícia sobre o mercado legal e ilegal de fósseis...
Meia dúzia de esqueletos completos
Estima-se que existam apenas seis esqueletos completos desta espécie em todo o mundo. O famoso Dippy, o esqueleto de Diplodocus à entrada do Museu de História Natural de Londres é uma réplica do exemplar do Museu Carnegie de História Natural em Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), e mesmo este resulta da combinação dos esqueletos de dois indivíduos, conforme revela o comunicado da leiloeira Summer Place.
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Chuck Berry - 87 anos
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Peter Tosh nasceu há 69 anos
Winston Hubert McIntosh, mais conhecido como Peter Tosh (Westmoreland, 18 de outubro de 1944 – Kingston, 11 de setembro de 1987) foi um pioneiro músico de reggae/ska, conhecido pela sua militância, por ser bem-instruído e por se meter frequentemente em confusões.
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A teocracia iraniana quer executar duas vezes o mesmo homem
Notícia sobre o Doutor Jorge Dinis no blog LusoDinos
O paleontólogo que honramos este mês na rúbrica Paleontólogos é o Prof. Jorge Dinis, da Universidade de Coimbra, que se encontra neste preciso momento a lutar pela vida após um acidente de viação que o deixou em coma profundo desde 30 de setembro.
Jorge Manuel Leitão Dinis é Licenciado em Geologia (Ramo Científico) na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em 1986, com 15 valores.
Frequentou em 1993 dois módulos do Mestrado em Geologia do Subsolo organizado pela Universidade Complutense de Madrid e pela Universidade Politécnica de Madrid:
Em fevereiro de 2000 apresentou na Universidade de Coimbra a Tese de Doutoramento em Geologia, especialidade de Estratigrafia e Paleontologia, intitulada “Estratigrafia e sedimentologia da Formação de Figueira da Foz - Aptiano a Cenomaniano do sector norte da Bacia Lusitânica”, aprovada por Unanimidade, com Distinção e Louvor.
Desde 13/12/84, e durante os anos lectivos de 1984/85 e 1985/86 exerceu, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, as funções de Monitor do grupo de Mineralogia e Geologia, lugar que ocupou até à altura em que passou a exercer as funções de Assistente Estagiário.
Em 4 de dezembro de 1986 foi contratado como Assistente Estagiário, além do quadro, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Tendo apresentado Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em 15 e 16 de outubro de 1990, foi aprovado com a classificação de "Muito Bom", passando assim à categoria de Assistente.
Após a aprovação nas provas de Doutoramento, é Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra desde Fevereiro de 2000.
Obteve Nomeação Definitiva na mesma categoria e mesma instituição em 28 de setembro de 2005, com efeitos desde 18 de Fevereiro de 2006.
- É atualmente investigador no centro de investigação do IMAR-CMA Instituto do Mar. Apesar de o seu perfil ser mais ligado à geologia sedimentar, ele tem contribuído para a Paleontologia através de contribuições em estudos de paleobotânica, invertebrados e vertebrados.
Os seus interesses incluem: Sedimentologia de sistemas clásticos: continentais, estuarinos e costeiros, Estratigrafia e ambientes deposicionais do Cretácico inferior, Jurássico Superior e Holocénico do centro oeste de Portugal, Gestão e ordenamento das áreas costeiras, Preservação e valorização do Património Geológico, Geomorfologia do Quaternário, Correlações estratigráficas, interpretação paleoambiental e cronostratigrafia do Cretácico inferior e do Jurássico Superior da Bacia Lusitânica.Eu (O. Mateus) e o Jorge Dinis temos dois trabalhos em conjunto: um sobre a Formação da Lourinhã, como resultado da visita de estudo do congresso Strati 2013 com o Prof. Pedro Proença e Cunha, e outro trabalho sobre a transição Jurássico/Cretácico em Portugal. Essa experiência permitiu-me ir para o campo várias vezes com ele e posso relatar que é um grande geólogo e amigo: erudito, trabalhador, inteligente e divertido. Desejamos ao nosso amigo e colega Jorge Dinis as rápidas melhoras e a nossa solidariedade à família.
- Heimhofer, U., Hochuli, P. A., Burla, S., Dinis, J. M. L., Weissert, H. (2005). Timing of Early Cretaceous angiosperm diversification and possible links to major paleoenvironmental change. Geology, 33(2), 141-144.
- Dinis, J. L., Rey, J., Cunha, P. P., Callapez, P., & Pena dos Reis, R. (2008). Stratigraphy and allogenic controls of the western Portugal Cretaceous: an updated synthesis. Cretaceous Research, 29(5), 772-780.
- Reis, R. P., Cunha, P. P., Dinis, J., & Trincao, P. R. (2000). Geological evolution of the Lusitanian Basin (Portugal) during the Late Jurassic.
- Dinis, J. L., & Trincão, P. (1995). Recognition and stratigraphical significance of the Aptian unconformity in the Lusitanian Basin, Portugal. Cretaceous Research, 16(2-3), 171-186.
- Rey, J., & Dinis, J. L. (2004). Shallow marine to fluvial interplay in the Lower Cretaceous of central Portugal: sedimentology, cycles and controls. In Cretaceous and Cenozoic events in West Iberia margins, 23rd IAS Meeting of Sedimentology Field Trip Guidebook (Vol. 2, pp. 5-35).
- Salminen, J., Dinis, J., Mateus, O. 2013 Preliminary magnetostratigraphy for Jurassic/Cretaceous transition in Porto da Calada, Portugal.
- Dinis, J. L., Henriques, V., Freitas, M. C., Andrade, C., Costa, P. (2006). Natural to anthropogenic forcing in the Holocene evolution of three coastal lagoons (Caldas da Rainha valley, western Portugal). Quaternary international,150(1), 41-51.
- Pena dos Reis, R., Dinis, J. L., Proenca Cunha, P., & Trincão, P. (1996). Upper Jurassic sedimentary infill and tectonics of the Lusitanian Basin (Western Portugal). In GeoResearch Forum (Vol. 1, No. 2, pp. 377-386).
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O cantor Ne-Yo nasceu há 31 anos
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Charles Gounod morreu há 120 anos
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Marcadores: Charles Gounod, França, Funeral March of a Marionette, música, Ópera, romantismo
O pintor italiano Canaletto nasceu há 316 anos
Notícia sobre paleontologia, artrópodes e aracnídeos
O objetivo é tentar estabelecer uma relação evolutiva destes exemplares, objeto de muitos debates científicos.
Estes artrópodes de "grandes apêndices" sobrepostos na cabeça constituem um grupo extinto de criaturas de patas unidas que nadavam ou se arrastavam há 520 milhões de anos e cuja configuração nunca foi vista nos artrópodes modernos.
Um dos debates sobre a evolução dos insetos, aranhas e estes exemplares estuda como os diferentes segmentos da cabeça se relacionam nos diversos grupos.
Quando os apêndices têm aspeto diferente, a melhor maneira é estudar o sistema nervoso, de acordo com o estudo.
Os especialistas analisaram a neuroanatomia de um sistema nervoso completo encontrado num fóssil de exemplar de artrópode de há 520 milhões de anos não descrito anteriormente.
Identificaram uma criatura de três centímetros de comprimento, encontrada em Chengjiang, na China, como representante do extinto género Alalcomenaeus.
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Marcadores: Alalcomenaeus, aracnídeos, artrópodes, China, Fósseis, Paleontologia, Xistos de Burgess
Manuel Vázquez Montalbán, o criador do detetive Pepe Carvalho, morreu há 10 anos
Inútil escrutar tan alto cielo...
Inútil escrutar tan alto cielo
inútil cosmonauta el que no sabe
el nombre de las cosas que le ignoran
el color del dolor que no le mata
inútil cosmonauta
el que contempla estrellas
para no ver las ratas.
in Pero el viajero que huye (1990) - Manuel Vázquez Montalbán
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quinta-feira, outubro 17, 2013
Sobre a Educação, as Escolas e o burro que morreu de fome...
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Marcadores: disciplina, educação especial, Escolas, fábulas
Arqueologia e tafonomia numa estranha notícia sobre seres humanos, incêndios e um sismo
Noutros dois cérebros foram sujeitos à observação microscópica de “fatias” dos seus tecidos e à análise dos componentes biológicos (como gorduras) ou de elementos químicos (também analisados no solo do local), comparando-os com os de outros cérebros mumificados e com cérebros actuais.
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O Parque Jurássico em versão paleontológica
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Marcadores: Culicidae, Paleontologia, Parque Jurássico
Notícia sobre o meteorito que caiu em fevereiro na Rússia
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Marcadores: Chelyabinsk, meteorito, Rússia
Música para geopedrados...
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Marcadores: Geopedrados, Katy Perry, música
Chopin morreu há 164 anos
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Marcadores: Chopin, Frédéric Chopin, piano, Prelude in E-Minor (op.28 no. 4), romantismo
O poeta António Ramos Rosa nasceu há 89 anos
- Prémio Fernando Pessoa, da Editora Ática (segundo lugar ex-aequo), 1958 (Viagem através duma nebulosa)
- Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo (recusado pelo autor), 1971 (Nos seus olhos de silêncio)
- Prémio Literário da Casa da Imprensa (Prémio Literário), 1971 (A pedra nua)
- Prémio da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo de Culturas (Prémio de Tradução), 1976 (Algumas das Palavras: antologia de poesia de Paul Éluard)
- Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, 1980 (O incêndio dos aspectos)
- Prémio Nicola de Poesia, 1986 (Volante verde)
- Prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1987 (Incisões oblíquas)
- Prémio Pessoa, 1988
- Grande Prémio de Poesia APE/CTT, 1989 (Acordes)
- Prémio da Bienal de Poesia de Liége, 1991
- Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França, 1992
- Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Poesia), 1992 (As armas imprecisas)
- Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (Prémio de Poesia), São João da Madeira, 2005 (O poeta na rua. Antologia portátil)
- 1958 - O Grito Claro
- 1960 - Viagem Através duma Nebulosa
- 1961 - Voz Inicial
- 1961 - Sobre o Rosto da Terra
- 1963 - Ocupação do Espaço
- 1964 - Terrear
- 1966 - Estou Vivo e Escrevo Sol
- 1969 - A Construção do Corpo
- 1970 - Nos Seus Olhos de Silêncio
- 1972 - A Pedra Nua
- 1974 - Não Posso Adiar o Coração (vol.I, da Obra Poética)
- 1975 - Animal Olhar (vol.II, da Obra Poética)
- 1975 - Respirar a Sombra (vol.III, da Obra Poética)
- 1975 - Ciclo do Cavalo
- 1977 - Boca Incompleta
- 1977 - A Imagem
- 1978 - As Marcas no Deserto
- 1978 - A Nuvem Sobre a Página
- 1979 - Figurações
- 1979 - Círculo Aberto
- 1980 - O Incêndio dos Aspectos
- 1980 - Declives
- 1980 - Le Domaine Enchanté
- 1980 - Figura: Fragmentos
- 1980 - As Marcas do Deserto
- 1981 - O Centro na Distância
- 1982 - O Incerto Exacto
- 1983 - Quando o Inexorável
- 1983 - Gravitações
- 1984 - Dinâmica Subtil
- 1985 - Ficção
- 1985 - Mediadoras
- 1986 - Volante Verde
- 1986 - Vinte Poemas para Albano Martins
- 1986 - Clareiras
- 1987 - No Calcanhar do Vento
- 1988 - O Livro da Ignorância
- 1988 - O Deus Nu(lo)
- 1989 - Três Lições Materiais
- 1989 - Acordes
- 1989 - Duas Águas, Um Rio (colaboração com Casimiro de Brito)
- 1990 - O Não e o Sim
- 1990 - Facilidade do Ar
- 1990 - Estrias
- 1991 - A Rosa Esquerda
- 1991 - Oásis Branco
- 1992 - Pólen- Silêncio
- 1992 - As Armas Imprecisas
- 1992 - Clamores
- 1992 - Dezassete Poemas
- 1993 - Lâmpadas Com Alguns Insectos
- 1994 - O Teu Rosto
- 1994 - O Navio da Matéria
- 1995 - Três
- 1996 - Delta
- 1996 - Figuras Solares
- La herida intacta - A intacta ferida. Ediciones Sequitur, Madrid, 2009 (em castelhano)
- 1952 -1954 - Árvore
- 1956 - Cassiopeia
- 1958 -1960 - Cadernos do Meio-dia
- 1964 - Poesia Experimental, Cadernos de Hoje
- Esprit
- Europa Letteraria
- Colóquio-Letras
- Ler
- O Tempo e o Modo
- Raiz & Utopia
- Seara Nova
- Silex
- Revista Vértice
- A Capital
- Artes & Letras
- Comércio do Porto
- Diário de Lisboa
- Diário de Notícias
- Diário Popular
- O Tempo
A Partir da Ausência
Imaginar a forma
doutro ser Na língua,
proferir o seu desejo
O toque inteiro
Não existir
Se o digo acendo os filamentos
desta nocturna lâmpada
A pedra toco do silêncio densa
Os veios de um sangue escuro
Um muro vivo preso a mil raízes
Mas não o vinho límpido
de um corpo
A lucidez da terra
E se respiro a boca não atinge
a nudez una
onde começo
Era com o sol E era
um corpo
Onde agora a mão se perde
E era o espaço
Onde não é
O que resta do corpo?
Uma matéria negra e fria?
Um hausto de desejo
retém ainda o calor de uma sílaba?
As palavras soçobram rente ao muro
A terra sopra outros vocábulos nus
Entre os ossos e as ervas,
uma outra mão ténue
refaz o rosto escuro
doutro poema
in A Nuvem Sobre a Página (1978) - António Ramos Rosa
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quarta-feira, outubro 16, 2013
Adriano Correia de Oliveira morreu há 31 anos
E alegre se fez triste - Adriano Correia de Oliveira
Poema de Manuel Alegre e música de José Niza
Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como
chuva que viesse em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.
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