O Grito (em norueguês Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
(...)
Munch acabou por pintar quatro versões de O Grito, para
substituir as cópias que ia vendendo. O original de 1893 (91 x 73,5 cm),
numa técnica de óleo e pastel sobre cartão, encontra-se exposto na
Galeria Nacional de Oslo. A segunda (83,5 x 66 cm), em têmpera sobre cartão, foi exibida no Museu Munch de Oslo até ao seu roubo em 2004. A terceira pertence ao mesmo museu e a quarta era propriedade de um particular, até ser arrematada num leilão da Sotheby's, em maio de 2012. Para responder ao interesse do público, Munch realizou também uma litografia (1900) que permitiu a impressão do quadro em revistas e jornais.
(...)
Munch pintou ao longo de décadas quatro versões de "O Grito". Três
delas estão em museus na Noruega, enquanto a quarta estava nas mãos de
Petter Olsen, um empresário norueguês cujo pai foi amigo e patrono de
Munch, tendo adquirido inúmeros quadros ao artista.
Nesta versão, de 1895, as cores são mais fortes do que nas outras
três versões e é a única em que a moldura foi pintada pelo artista com o
poema que descreve uma caminhada ao por do sol que inspirou a pintura.
Outra particularidade única desta versão é que uma das figuras que está
em segundo plano olha para baixo, para a cidade.
Em 2 de maio de 2012 foi vendido, pelo preço recorde de 119,9 milhões
de dólares (cerca de 91 milhões de euros), tornando-se a obra mais cara
de sempre em leilão, superando o quadro até então recordista, de Pablo Picasso, Nu, Folhas e Busto,
que em maio de 2010, foi leiloado por 106,5 milhões de dólares (81
milhões de euros). A obra foi comprada pelo empresário norte americano
Leon Black.
in Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário