terça-feira, julho 02, 2013
Hemingway morreu há 52 anos
Postado por Fernando Martins às 05:20 1 bocas
Marcadores: Cuba, Ernest Hemingway, Espanha, Guerra Civil Espanhola, I Guerra Mundial, literatura, Prémio Nobel, Prémio Pulitzer, suicídio, Tourada
Poema para o Rei-Saudade, que nos deixou há 81 anos...
Regulus
Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.
Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.
Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção
por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.
As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.
in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira
Postado por Pedro Luna às 01:28 1 bocas
Marcadores: D. Manuel II, El-Rei, Paulo Teixeira, poesia, Rei-Saudade
Há 49 anos os Estados Unidos deixaram legalmente de ostracizar negros e mulheres
Postado por Fernando Martins às 00:49 1 bocas
Marcadores: afro-americanos, direitos humanos, Lei de Direitos Civis de 1964, Lyndon B. Johnson, Martin Luther King, mulheres, segregação racial, USA
Nabokov morreu há 36 anos
Postado por Fernando Martins às 00:36 1 bocas
Marcadores: entomologia, inglês, literatura, Lolita, Nabokov, Rússia, russo, Xadrez
Sophia deixou-nos há nove anos...
Esperança e desespero de alimento
Me servem neste dia em que te espero
E já não sei se quero ou se não quero
Tão longe de razões é meu tormento.
Mas como usar o amor de entendimento?
Daquilo que te peço desespero
Ainda que mo dês – pois o que eu quero
Ninguém o dá senão por um momento.
Mas como és belo, amor, de não durares,
De ser tão breve e fundo o teu engano,
E de eu te possuir sem tu te dares.
Amor perfeito dado a um ser humano:
Também morre o florir de mil pomares
E se quebram as ondas no oceano.
in Coral (1950) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 00:09 1 bocas
Marcadores: democracia, literatura, literatura infantil, mar, Monarquia, poesia, Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, julho 01, 2013
Amália nasceu há 93 anos
Postado por Fernando Martins às 09:30 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, Avril au Portugal, Coimbra é uma lição, Fado, música, Portugal, saudades, world music
Marlon Brando morreu há nove anos
Salgueiro Maia nasceu há 69 anos
Postado por Fernando Martins às 06:09 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, 25 de Novembro, coragem, exército, Salgueiro Maia
Roddy Bottum, o teclista dos Faith No More, faz hoje 50 anos!
Postado por Fernando Martins às 05:00 0 bocas
Marcadores: alternative metal, Ashes To Ashes, avant garde, Faith No More, homossexuais, Imperial Teen, Indie pop, indie rock, música, Rock alternativo, Roddy Bottum, teclas
Leãozinho...
O Leãozinho - Caetano Veloso
Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um íman...
O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...
Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar
Postado por Fernando Martins às 01:07 0 bocas
Marcadores: Brasil, Caetano Veloso, Leãozinho, Maria Gadu, música, SCP, Sporting
Marisa Monte - 46 anos
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: Brasil, Marisa Monte, MPB, música, Música contemporânea, Não é Fácil, pop, samba, world music
domingo, junho 30, 2013
António Sousa Freitas morreu há 9 anos
Letra de António Sousa Freitas e música de Joaquim Campos
Acho inúteis as palavras
Quando o silêncio é maior
Inúteis são os meus gestos
P'ra te falarem de amor
Acho inúteis os sorrisos
Quando a noite nos procura
Inúteis são minhas penas
P'ra te falar de ternura
Acho inúteis nossas bocas
Quando voltar o pecado
Inúteis são os meus olhos
P'ra te falar do passado
Acho inúteis nossos corpos
Quando o desejo é certeza
Inúteis são minhas mãos
Nessa hora de pureza.
Postado por Fernando Martins às 21:00 0 bocas
Marcadores: Acho inúteis as palavras, Amália Rodrigues, António Sousa Freitas, Fado, Figueira da Foz, música, poesia