Saudades de El-Rei...

Regulus

   
 
Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.
 
Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.
  
Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção
  
por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.
  
As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.

  
  
  
in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira

Saudades de El-Rei...

Regulus

   
 
Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.
 
Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.
  
Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção
  
por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.
  
As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.

  
  
  
in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira

Poesia para um dia triste...

 

   

Regulus

   
 
Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.
 
Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.
  
Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção
  
por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.
  
As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.

  
  
  
in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira

Oitenta e nove anos de saudade...

(imagem daqui)

     
Regulus
 
Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.
 
Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.
  
Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção
  
por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.
  
As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.
  
  
in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira

 

Oitenta e oito anos de saudade...

(imagem daqui)

     
Regulus
 
Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.
 
Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.
  
Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção
  
por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.
  
As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.
  
  
in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira

El-Rei D. Manuel II morreu há 86 anos...

(imagem daqui)

Regulus

Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.

Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.

Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção

por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.

As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.


in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira 

 

  

(imagem daqui)

 

Saudades de El-Rei...

(imagem daqui)

Regulus

Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.

Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.

Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção

por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.

As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.


in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira

Poema para o Rei-Saudade, que nos deixou há 81 anos...

(imagem daqui)

Regulus

Não há sombra para nela abrigares
o olhar das estilhas da luz no amanhecer.

Nenhuma trama nasce dos teus passos
que o vento não apague, com o andar.

Sem passado, tens por céu um alvo
neutro como o horizonte. Não há intenção

por detrás do sono dos teus passos,
posto que é tudo deserto à tua volta.

As cidades foram o lugar de uma morte espaçosa
enquanto a chama ia medrando no calor.


in As Esperas e outros poemas (1997) - Paulo Teixeira