María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de maio de 1919 - Buenos Aires, 26 de julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.
(...)
O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho
meteórico que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade
ao mais absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a
morte, tudo ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do
anonimato para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas
do mundo. Na breve existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos
mistérios, muitos factos obscuros mas há, principalmente, uma
personalidade tragicamente marcante.
Figura chave de um regime ancorado no paternalismo e na demagogia,
Evita resiste, no entanto, como uma imagem ao mesmo tempo alheia e
superior ao mesmo. Mais do que uma estadista, mais do que um pivô ou um
esteio sobre o qual o governo de Perón se apoia, Evita ganha voz
própria porque ela encarnou em si uma série de ambições e de pretensões
sociais. A sua transcendência está consubstanciada na sua fantástica
ascensão sócio-política. Uma bela mulher, que venceu na vida através dos
mecanismos próprios de uma mulher, só poderia espelhar um sistema de
poder centrado na sedução. É só através da sedução coletiva das massas, e
do fascínio, da ascese que esta sedução acarreta, que pode firmar-se
um regime deste tipo.
in Wikipédia
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