O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Fjotolf Hansen (Oslo, 13 February 1979), better known by his birth name Anders Behring Breivik and by his pseudonym Andrew Berwick, is a Norwegian far-right domestic terrorist, known for committing the 2011 Norway attacks on 22 July 2011. On that day, he killed eight people by detonating a van bomb at Regjeringskvartalet in Oslo, then killed 69 participants of a Workers' Youth League (AUF) summer camp in a mass shooting on the island of Utøya.
Breivik's trial was held in 2012.
After being found psychologically competent to stand trial, in July
2012, he was found guilty of mass murder, causing a fatal explosion, and terrorism. Breivik was sentenced to the maximum civilian criminal penalty in Norway, which is 21 years imprisonment in addition to preventive detention,
which is the possibility of one or more extensions for as long as he is
deemed a danger to society. Breivik must serve at least ten years
imprisonment.
Breivik announced that he did not recognize the legitimacy of the court
and therefore did not accept its decision—he decided not to appeal,
saying this would legitimize the authority of the Oslo District Court.
At the age of 16, he was arrested for spraying graffiti on walls. He was not chosen for conscription into the Norwegian Armed Forces. At the age of 20, he joined the anti-immigration Progress Party,
and chaired the local Vest Oslo branch of the party's youth
organization in 2002. He joined a gun club in 2005. He left the Progress
Party in 2006. A company he founded was later declared bankrupt. He had
no declared income in 2009 and his assets were 390,000 kroner
(equivalent to $72,063), according to Norwegian tax authority figures.
He financed the terror attacks with a total of €130,000; nine credit
cards gave him access to credit.
On the day of the attacks, Breivik emailed a compendium of texts entitled 2083: A European Declaration of Independence, describing his militant ideology. In them, he stated his opposition to Islam and blamed feminism
for a European "cultural suicide." The text called for the deportation
of all Muslims from Europe and Breivik wrote that his main motive for the attacks was to publicize his manifesto.
In January 2022, due to the fact
that under Norwegian law Breivik
was eligible to be paroled after he had served ten years of his
twenty-one year sentence, he stood trial to determine whether the
District Attorney's initial decision to refuse parole would be reversed
or upheld. He lost, with the court refusing his request for parole. The
verdict is being appealed, and Breivik and his lawyer are working on a
lawsuit regarding the conditions of his imprisonment, and violations of
the European Convention on Human Rights.
Since his imprisonment, Breivik has identified himself as a fascist and a nazi, who practices Odinism.
Os atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega consistiram numa explosão na zona de edifícios governamentais da capital, Oslo, e num tiroteio ocorrido poucas horas depois, na ilha de Utøya (no lago Tyrifjorden, Buskerud). Os atentados, perpetrados por um ativista de extrema-direita e fundamentalista cristão, resultaram em pelo menos 76 mortos (68 em Utoya e 8 em Oslo).
Local da explosão - vermelho: prédio do governo; azul: ministério do Petróleo e laranja: localização provável da bomba
Oslo
Às 15.20 horas CET (13.20 UTC), houve uma grande explosão junto dos prédios onde se situa o gabinete do primeiro-ministro da NoruegaJens Stoltenberg, danificando vários edifícios e provocando oito mortos e numerosos feridos.
Na zona fica também a sede do Ministério do Petróleo e Energia, que foi
o edifício mais danificado. Segundo os meios de comunicação locais, o
edifício do governo atingido ficou praticamente destruído e a zona
"assemelha-se a uma zona de guerra", pelos danos causados. De acordo com
as declarações da polícia, o atentado foi perpetrado mediante um carro-bomba
e pode ter consistido em uma ou mais explosões que atingiram os
edifícios, deixando o edifício do gabinete do primeiro-ministro em
chamas e os seus dezassete pisos com graves danos. Para uma melhor ação
das equipas de emergência, a polícia vedou o acesso à área e evacuou a
totalidade do resto dos edifícios governamentais.
Meios de comunicação noruegueses asseguraram que "literalmente" se
sentiu um movimento no solo com a explosão. Testemunhos no local
asseguraram que poderá ter sido causada por um carro-bomba. Além disso, o
estrondo da explosão e a onda de choque foram sentidos a muitos quilómetros em redor.
Utøya fica no lago Tyrifjorden, a nordeste de Nes
Utøya
Poucas horas depois, na ilha de Utøya,
ao norte da capital, um homem armado abriu fogo contra os participantes
de um acampamento de jovens («universidade de verão»), organizado pela
juventude do Arbeiderpartiet (Partido Trabalhista Norueguês), que estava então no governo do país. Entre 400 e 600 pessoas
participavam do evento e pelo menos 68 foram mortas no atentado.
O atirador, vestido com um uniforme de polícia, justificou a sua
entrada no campo como «verificação de rotina após o atentado em Oslo» e
começou a disparar contra os jovens. Estava prevista uma visita do
primeiro-ministro Jens Stoltenberg ao acampamento.
O cidadão norueguês Anders Behring Breivik (Oslo, 13 de fevereiro de 1979), foi descrito inicialmente como um fundamentalista cristão,
embora tal definição seja contestada (não no que concerne ao
"cristão"). Muitos mantém a definição de Breivik como um fundamentalista
cristão. O ativista, ligado à extrema-direita europeia, filiado numa loja maçónica de Oslo, neoconservador e defensor do Estado de Israel,
foi o autor confesso dos atentados. Foi acusado de ter entrado,
disfarçado de agente da polícia, no acampamento de jovens do Partido
Trabalhista (Arbeiderpartiet), na ilha de Utøya, abrindo fogo contra os presentes e matando pelo menos 68 deles.
Também se lhe atribui a autoria do atentado usando
bombas em combinação, ocorrido cerca de duas horas antes, em Oslo.
Behring foi preso em Utøya, ficando sob custódia da polícia.
De acordo com o chefe da polícia de Oslo, Breivik era dono de uma
empresa agrícola. Estava inscrito no registo estadual com duas armas - uma
automática e uma pistola do tipo Glock.
Em maio de 2009, inscreveu a sua empresa agrícola (uma quinta no leste
do país) no registo de comércio com o nome de "Breivik Geofarm". Segundo
a polícia, isso permitiu que comprasse grandes quantidades de fertilizantes, que podem ser usados na fabricação de explosivos, sem levantar suspeitas.
De 1999 a 2006, Anders Behring Breivik foi membro do Fremskrittspartiet (Partido do Progresso), de direita, populista, que defende maiores restrições à imigração. Entre 1997 e 2007, Breivik participou ativamente na juventude do partido (Framstegspartiet sin Ungdom,
FpU), tendo servido em várias funções, inclusive a de presidente da
secção local de Oslo-Oeste (de janeiro a outubro de 2002) da organização
e a
de diretor da mesma secção, entre outubro de 2002 e novembro de 2004.
Apesar disso, o líder do Fremskrittspartiet, Siv Jensen, garante que Breivik já não militava no partido e "nunca foi muito ativo".
Retratado como neonazi
pelos media, Anders na verdade auto-proclamava-se anti-nazi e defensor
do Estado de Israel como bastião da Civilização Ocidental no Oriente
Médio, ao mesmo tempo em que coloca a ideologia nazi, do marxismo cultural e do fundamentalismo islâmico num mesmo "pacote anti-Ocidente".
Segundo o chefe dos serviços de informação, Øystein Mæland, Anders Behring Breivik parecia situar-se na extrema-direita política e seria um "fundamentalista cristão". Breivik manifestou-se em blogs, atacando o multiculturalismo e o Islão.
"Quando o multiculturalismo deixará de ser uma ideologia criada para
destruir a cultura europeia, as tradições e a identidade do Estado-nação?", escreveu ele em comentário postado no dia 2 de fevereiro de 2010, num site de extrema-direita (www.documento.no). Um jornalista do diário DagBladet
definiu Breivik como "islamofóbico, pró-Israel, anti-imigração,
hipernacionalista e relativamente intelectual, que cresceu na zona oeste
de Oslo, a parte rica e burguesa". Na sua suposta página no Facebook, dizia que é solteiro, cristão (mas contra a política do Vaticano), conservador, interessado em fisiculturismo, francomaçonaria e caça. Devido ao crime, as contas de Anders B. Breivik no Facebook e no Twitter foram bloqueadas pela polícia.
Arsenium, nome artístico de Arsenie Todiraş, por vezes escrito Toderaş (Chişinău, 22 de julho de 1983), é um cantor moldavo que foi o membro mais novo do grupo O-Zone. Prosseguiu numa carreira a solo, na Roménia.
Antes de Fred Astaire estrear no cinema,
os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as
cabeças e os torsos eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua
vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários
longos ensaios - certa vez chegou a três meses com dez horas diárias de
trabalho, com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmara
acompanhando a coreografia. Nos seus filmes, Astaire conseguiu dar nova
emoção a dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade. A sua
interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo". Sempre trajado a rigor, o seu charme tornou-se lendário.
Fez a sua primeira apresentação no palco aos cinco anos com a irmã Adele, que o acompanhava em revistas musicais nos anos 20, em Londres. Estreou no cinema em 1915, tendo um pequeno papel, e em 1933 apareceu ao lado de Joan Crawford em Dancing lady. Nesse mesmo ano atuou no primeiro de uma série de dez filmes ao lado de Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável (Ele dava-lhe classe, ela dava-lhe sex-appeal, explicou certa vez um diretor de estúdio). Hollywood tinha razão ao lhe conferir um Óscar especial em 1949, por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema. Ginger Rogers, claro, foi quem lhe entregou o prémio.
Selena Marie Gomez (Grand Prairie, 22 de julho de 1992) é uma cantora, atriz, letrista, empresária, produtora, estilista e dobradora norte-americana de origem mexicana. Tendo iniciado a sua carreira na infância, é uma das artistas mais célebres e sucedidas atualmente, já tendo sido indicada ao Globo de Ouro, Emmy, Grammy, AMAs e VMAs.
Em 2017, a Billboard
informou que Gomez já vendeu mais de 7 milhões de álbuns e 22 milhões
de singles em todo o mundo. A artista recebeu vários elogios e foi
reconhecida como o prémio Billboard Woman Of The Year (Mulher do Ano). Ela tem um grande número de seguidores nas redes sociais e já foi a pessoa mais seguida no Instagram entre 2015 e 2018.
Além do entretenimento, Gomez aventurou-se noutros empreendimentos. Em 2009, com apenas 17 anos tornou-se embaixadora da UNICEF. Em 2010, lançou a sua própria linha de roupas, Dream Out Loud, feita com materiais ecologicamente amigos do ambiente e lançou o seu perfume auto intitulado no ano seguinte. Desde 2014 que é embaixadora do We Movement e, mais recentemente, em 2019, juntou-se a Michelle Obama no projeto When We All Vote. Em 2020, em parceria com a Plus1, criou o Black Equality Fund e estreou-se no mundo da beleza com a sua linha de maquilhagem, Rare Beauty.
Davies começou a aprender música aos 12 anos, na sua cidade natal, na
banda marcial da Associação Britânica de Estradas de Ferro, como
percussionista. Numa entrevista de 2002 ele contou: "Quando criança, a
percussão das bandas marciais chamava-me a atenção quando aconteciam
desfiles cívicos na minha cidade, na Inglaterra. Para mim, era um som
fantástico. Pouco tempo depois, arranjei uma bateria e fiz aulas do
instrumento. Eu levava-as a sério... por isso, imaginava como
prosseguir, tornar-me profissional, um baterista de verdade, mas também
ser capaz de ler partituras e tocar com big bands, bandas de
rock, música clássica, música latina. Quis definir o que eu queria
fazer, tornar-me requisitado e com isso estabelecer-me na vida. Nesse
momento, comecei a arranhar nos teclados e por alguma razão as pessoas
reagiram melhor do que o que fazia na bateria. Por isso, investi mais
naquilo a que as pessoas reagiam melhor".
Em 1959 a atenção de Rick Davies voltou-se para o rock'n'roll e entrou para uma banda chamada Vince and the Vigilantes. Em 1962, enquanto estudava Artes na Faculdade de Swindon, formou a primeira banda da qual foi líder, Rick's Blues, e agregou às suas referências musicais o blues, rhythm and blues e jazz, que desde então são os seus estilos favoritos. No Rick's Blues Davies tocava um piano elétrico Hohner, em vez da bateria. Quando o seu pai adoeceu, Rick acabou com os Rick's Blues,
deixou a faculdade e conseguiu um emprego como soldador numa fábrica
de sistemas de controle de larga escala. Então, durante algum tempo,
as suas aspirações artísticas foram colocadas de lado em nome da
sobrevivência da sua família.
Em setembro de 1966, entretanto, Rick recebeu uma oferta para integrar um grupo profissional chamado The Lonely Ones, que tocava basicamente soul e foi um dos primeiros grupos de que o baixista Noel Redding
fez parte. Rick foi admitido como organista, embora não soubesse
tocar o instrumento, aceitou o posto para se livrar do trabalho na
fábrica. The Lonely Ones apresentaram-se na Europa continental,
passando pela Suíça e pela Itália. Em julho de 1967, o grupo foi
renomeado para "The Joint". Daí em diante, a Suíça e a Alemanha
passaram a ser países em que a nova banda sempre fazia shows. Datam
dessa época as gravações de bandas sonoras que o The Joint fez para
filmes de baixo orçamento, como What's Happening, Der Griller, Jet Generation e Lieber und so Weiter.
Em 1968, The Joint conheceu o milionário holandês Stanley August
Miesegaes (apelidado Sam), que morava em Genebra, na Suíça. Após alguns
shows, participações na TV suíça, contatos e novos equipamentos, os
outros membros desinteressaram-se. Rick Davies era o mais talentoso, e
Sam sabia disso, tanto que se dispôs a financiar testes para novos
integrantes. Davies então decide voltar para a Inglaterra e reunir
músicos para uma nova banda.
Em agosto de 1969 é publicado um anúncio no jornal Melody Maker, ao qual respondem muitos aspirantes, mas foram escolhidos Roger Hodgson (baixo e vocal de apoio), Richard Palmer-James (guitarra e vocal principal) e Keith Baker (bateria). O resultado foi nomeado como Daddy
e a banda tocou principalmente em Munique, na Alemanha, no famoso
clube PN, com Rick Davies mais concentrado como organista. Lá
conheceram o cineasta checo Haro Senft, que teve a ideia de fazer um
documentário musical que não desse glamour aos músicos, mas que valorizasse mais a música em si. Os Daddy
mostraram-se a banda ideal para esse projeto e, em 14 de dezembro de
1969, foi filmada a apresentação deles com a música "All Along the
Watchtower", de Bob Dylan.
Em janeiro de 1970, os Daddy decidem mudar seu nome para Supertramp,
por sugestão do guitarrista Richard Palmer-James, que lia àquela
altura o livro "The Autobiography of a Supertramp", do poeta galês W.
H. Davies. À essa altura, o documentário de Senft já havia sido editado
e recebeu o título de "Supertramp Portrait 1970", que não pode ser
lançado comercialmente pois Bob Dylan não autorizou o uso da sua
música. No entanto, os membros do Supertramp sempre se mostraram gratos a Senft por esse documentário, pois divulgou bem o seu nome nos locais em que foi exibido.
Enquanto isso, Keith Baker saiu e foram abertos testes em fevereiro de
1970 para um novo baterista. O escolhido foi o inglês Robert Millar.
Com essa formação, o Supertramp foi ao estúdio para gravar seu primeiro
disco, o epónimo Supertramp, patrocinado pelo mecenas Sam. O
estilo musical predominante foi o psicadélico, marcado por longos
instrumentais e um clima bastante introspectivo. Rick Davies e Roger
Hodgson encabeçaram as composições, todas feitas em parceria. Em
relação às letras, ambos estavam relutantes, pois nunca haviam feito
isso. Depois de muitos desentendimentos entre os integrantes, o
guitarrista Richard Palmer-James assumiu a tarefa e compôs as letras,
ainda que ele também fosse inexperiente nessa área.
O disco de estreia foi lançado em 14 de julho de 1970, no Clube "Revolution", de Londres. Pouco mais de um mês depois, os Supertramp apresentaram-se
no Festival da Ilha de Wight, conhecido como o "Woodstock inglês". A
formação da banda ao vivo era completada pelo flautista e saxofonista
norte-americano Dave Winthrop, radicado na Inglaterra desde os oito
anos de idade. As relações entre os membros nessa primeira fase não
eram amigáveis, e os desentendimentos predominavam.
Apesar de tudo, os iniciantes Supertramp foram convidados a gravar a
banda sonora de um filme alemão, ainda em 1970. O filme, no título
original, chama-se "Fegefeuer"
(Purgatory, título em inglês). A banda compôs oito faixas
instrumentais para esse projeto, e o disco é uma grande raridade, pois
não foi relançado e tão pouco os Supertramp o consideram parte da sua
discografia oficial. Quanto aos problemas, chegaram a um ponto entre
os membros que Richard Palmer-James preferiu deixar os Supertramp em
dezembro de 1970. A ele seguiu-se Robert Millar, alguns meses depois,
já em 1971, após os shows particularmente problemáticos que tentaram
fazer na Noruega. Millar sofreu um colapso nervoso que o deixou em
estado semi-vegetativo, retirou-se do mundo musical e desde então mais
nenhuma notícia se teve dele.
Com a entrada de novos membros, Frank Farrell no baixo e Kevin Currie na bateria, Roger Hodgson deixou o baixo em favor da guitarra e essa formação gravou o segundo álbum, Indelibly Stamped. Ao contrário do primeiro disco, em que Hodgson foi o principal cantor, Indelibly Stamped
teve como principal cantor o líder Rick Davies. As influências desse
disco se concentraram no R&B, jazz e blues, e o resultado foi mais
eclético do que o precedente. Outra diferença que começou com o
segundo disco foi o trabalho individual de cada compositor, música e
letra, e menos em termos de parceria, ainda que não dispensassem as
contribuições um do outro nos detalhes e finalização.
Todavia, o facto era que Indelibly Stamped
não fez melhor nos tops de sucesso do que o álbum de estreia, as
vendas foram inexpressivas e os Supertramp continuavam em dificuldades
para agendar shows e crescer no reconhecimento dos ouvintes e até para
prover as suas necessidades básicas.
Nessa altura, em janeiro de 1973, ainda sem datas para shows e sem
ganhos suficientes, Roger Hodgson, Frank Farrell e Kevin Currie
aceitaram o convite para tocar com Chuck Berry como músicos
contratados, em alguns shows dele na Inglaterra. Em 1973, Farrell e
Currie saíram da banda, cansados de enfrentar revezes, guerras de egos
e escassez de recursos. Davies e Hodgson também estavam incertos, e
nesse período foram sondados para entrarem na banda Free, de Paul Rodgers e Paul Kossov. Em vez disso, aceitaram participar de algumas faixas do primeiro disco solo de Chick Churchill, tecladista dos Ten Years After,
chamado "You & Me". Davies tocou bateria nas faixas "You and Me",
"Reality in Arrears", "Ode to an Angel" e "You're not Listening".
Enquanto isso, insistiam junto à gravadora A&M e Sam para que não
voltassem atrás, pois estavam compondo novas músicas, mais maduras, e
precisavam de suporte para encontrar novos músicos.
Nesse período, fizeram teste para baixista e escolheram o escocês Dougie Thomson, que tocara com o Alan Bown Set. Também em 1973 entraram em contacto com Bob C. Benberg, baterista norte-americano que tocava com o Bees Make Honey. Depois disso, estando novamente com cinco músicos, gravaram fitas demo com canções que despontariam pouco depois, como School e Rudy. No final do ano, Dave Winthrop sai da banda, muito desmotivado e sem ver futuro naquela situação.
Para agravar o quadro, Sam decide retirar o seu patrocínio. O holandês
percebeu que tanto o seu protegido Rick Davies quanto Roger Hodgson
não estavam a fim de misturar música clássica com a influência pop,
aspiração que aparece, quando muito, vaga, nos dois álbuns lançados
até então. Sam deixa os Supertramp com o equipamento reunido até então,
comprado pelo holandês, paga as dívidas da banda junto da A&M e
lhes deseja sucesso dali para a frente.
A banda precisava de um tocador de instrumento de sopro, então Dougie
lembrou-se do seu colega John Helliwell, da banda anterior, Alan Bown Set.
Tenta fazer um contacto, mas Helliwell estava tocando na Alemanha,
sem se saber quando iria voltar à Inglaterra. Os testes continuam, a
gravação de demos também, assim como as tentativas de aumentar a
quantidade de shows. Em 1973, John Helliwell retorna ao país de origem e
é informado pela esposa de que o seu antigo colega entrou em
contacto. Helliwell fala então com Dougie e este é convidado para um
teste. O saxofonista agrada, tanto pela musicalidade quanto pelo bom
humor, e ficou com os Supertramp, ainda que nada tenha sido
oficializado.
Com essa formação promissora, os Supertramp reúnem-se com a
presidência da A&M, que esperava deles um pedido de rescisão de
contrato. Em vez disso, a banda pede apoio para mais um álbum. A
presidência ouve as fitas demo, fica empolgada e põe os Supertramp em
contacto com o produtor Dave Margereson, que também gosta do material e
juntos tomam as providências para os ensaios e gravações do que se
tornaria o álbum Crime of the Century, lançado em 1974. O álbum alcançou a quarta posição nos tops ingleses e a 38ª nos EUA.
No ano seguinte, a banda gravou "Crisis? What Crisis?",
que ficou na 20ª posição nos tops ingleses e na 44ª nas
norte-americanas. Em 1977, a banda muda para os Estados Unidos e lança "Even in the Quietest Moments", que ficou 16ª posição nos nos tops. Dois anos depois, é a vez do maior sucesso comercial da carreira dos Supertramp, com "Breakfast in America",
que alcançou a primeira posição nos EUA e o terceiro lugar na
Grã-Bretanha. Durante o recesso do Supertramp, foi lançado em 1980 o
disco ao vivo "Paris", que faturou a 8ª posição nos EUA. Em 1982, sai "...Famous Last Words...", que conquistou a 5ª posição nos EUA e a 6ª na Grã-Bretanha.
Rick Davies e Roger Hodgson, embora trabalhassem separadamente em suas
composições próprias, creditavam todas a ambos, no mesmo esquema que
era feito entre John Lennon e Paul McCartney, dos Beatles. A
diferenciação é feita a partir do vocal principal, pois Rick Davies
sempre cantou as suas próprias músicas, e Roger Hodgson, a mesma coisa.
Entretanto, sabe-se que algumas músicas que alcançaram o Top-20 nos
nos tops norte-americanos, como "Bloody Well Right", "Rudy", "Crime of the Century, "Ain't Nobody But Me", "From Now On", "Goodbye Stranger", "Bonnie" e "My Kind of Lady", entre outras, são de autoria de Rick Davies.
Com a saída de Roger Hodgson, em 1983, Davies assumiu o controle das
composições do Supertramp. Em 1985, foi lançado "Brother Where You
Bound", que chegou à 20ª posição no Reino Unido e 21ª nos Estados
Unidos, com críticas bastante favoráveis. Desse disco em diante, o som
dos Supertramp torna-se mais próximo do jazz fusion,
abandonando bastante de seu lado pop. Em 1986, Rick Davies tocou
piano no disco de estreia, auto-intitulado, da dupla humorística
canadense "Bowser and Blue".
Em 1987, os Supertramp lançam o álbum "Free as a Bird", com o novo integrante Mark Hart
em substituição de Hodgson. O disco fica no 101ª lugar nos Estados
Unidos e é considerado pela crítica e pelos fãs como o trabalho mais
fraco da banda. Após a turnê de suporte do álbum, os Supertramp entram
em paragem.
Ao que se sabe, Rick Davies passou esse tempo compondo e guardando, e
acumulou bastante material. Em 1997, tentando reunir músicas e músicos
para uma carreira a solo, Davies já havia recrutado John Helliwell e
Bob Siebenberg, e preferiu fazer um reunião do Supertramp para esse
trabalho. O resultado, "Some Things Never Change",
que não chamou a atenção da crítica, embora seja um trabalho de
qualidade que remonta ao que a banda fez antes de 1987. Incrivelmente, o
álbum ficou na 3ª posição dos tops alemãs e na 74ª nos Estados
Unidos.
Dois anos depois, é lançado o álbum duplo "It Was The Best Of Times",
que regista a força da nova formação dos Supertramp, mas que só
marcou pontos nos nos tops alemães, na 29ª posição. Em 2002 sai "Slow Motion",
que foi elogiado pela crítica, ao mesmo tempo em que ressaltada a
precariedade da produção. Três anos depois, é lançada a antologia "Retrospectacle",
bem mais abrangente do que as similares lançadas nos anos 80. Inclui
algumas faixas dos obscuros dois primeiros álbuns e também músicas
raras de alguns compactos e lados B.
Davies possui atualmente uma companhia, chamada Rick Davies Productions, que é detentora dos direitos de copyright e do nome da banda Supertramp.
Casou-se em 1977 com a nova-iorquina Sue, que é empresária da banda desde 1984. O casal não tem filhos.
Depois de viver nos Estados Unidos durante mais de três décadas, Davies tornou-se cidadão norte-americano.
Cromossomas de um mamute com 52 mil anos reconstituídos em 3D
Os cromossomas fossilizados permitem saber como o genoma do mamute estava organizado e que genes estavam ativos. A descoberta torna possível a reconstituição dos genomas de espécies extintas.
Uma equipa internacional de investigadores, incluindo dos Estados Unidos, Espanha e Dinamarca, reconstituiu o genoma e as estruturas cromossómicas em 3D de um mamute-lanudo com 52 mil anos – e esta é a primeira vez que tal se consegue para uma amostra de ADN antigo.
Stevens converteu-se ao Islão e abandonou a música em 1978.
Desde então passou a se dedicar a atividades beneficentes e
educacionais em prol da religião. Tem muito cuidado quanto ao uso das
suas músicas.
Muitas delas dissertam a respeito de temas de sua vida anterior à
conversão e Stevens não quer mais ser associado a eles. Não
surpreende que nunca tenha permitido que qualquer de suas canções
fosse usada em anúncios de televisão.
Apesar de estar há cerca de quarenta anos afastado da indústria musical, os
trabalhos anteriores como Cat Stevens continuam vendendo uma média
de 1,5 milhão de discos por ano.
É filha do poeta e cantor francês Serge Gainsbourg e da atriz Jane Birkin. Crescendo numa família ligada ao teatro e à música, fez o seu primeiro filme em 1984, Paroles et musique. Em 1986 ganhou o César de atriz mais promissora, pela sua participação no filme L'éffrontée e, em 2000, voltou a ganhá-lo, desta vez de melhor atriz coadjuvante no filme La Bûche.
Hemingway era parte da comunidade de escritores expatriados em Paris, conhecida como "geração perdida", nome inventado e popularizado por Gertrude Stein. Levando uma vida turbulenta, Hemingway casou-se quatro vezes, além de ter tido vários relacionamentos românticos. Em 1952 publica "O Velho e o Mar", com o qual ganhou o prémio Pulitzer (1953), considerada a sua obra-prima. Hemingway recebeu o Nobel de Literatura de 1954.
A vida e a obra de Hemingway tem intensa relação com a Espanha,
país onde viveu por quatro anos. Uma breve passagem, mas marcante para
um escritor norte-americano que estabeleceu uma relação emotiva e ideológica
com os espanhóis. Em Pamplona, meados do século XX, fascinado pelas touradas, a ponto de tornar-se um toureiro amador, transporta essa experiência para dois livros: O Sol Também Se Levanta (1926) e Por Quem os Sinos Dobram (1940). Ao cobrir a Guerra Civil (1937) - como jornalista do North American Newspaper Alliance, não hesitou em se juntar às forças republicanas contra o fascismo.
Ainda muito jovem, decidiu ir à Europa pela primeira vez, quando a Grande Guerra assombrava o mundo (1918). Hemingway havia terminado o segundo grau em Oak Park e trabalhado como jornalista no Kansas City Star.
Tentou alistar-se, mas foi preterido por ter um problema na visão.
Decidido a ir à guerra, conseguiu uma vaga de motorista de ambulância na
Cruz Vermelha. Na Itália, apaixonou-se pela enfermeira Agnes Von Kurowsky, sua inspiração na criação da heroína de Adeus às armas
(1929) – a inglesa Catherine Barkley. Atingido por uma bomba, retornou
para Oak Park que, depois do que viu na Itália, tornou-se monótona
demais
Volta à Europa (Paris), em 1921, recém-casado com Elizabeth Richardson, o seu primeiro casamento, com quem teve um filho. Na ocasião, trabalhava para o Toronto Star Weeky e, no início de carreira, aproximou-se de outros principiantes: Ezra Pound (1885 – 1972), Scott Fitzgerald (1896 – 1940) e Gertrude Stein (1874 – 1940).
O seu segundo casamento (1927) foi com a jornalista de moda Pauline Pfeiffer e com ela teve dois filhos. Em 1928, o casal decidiu morar em Key West, na Flórida.
O escritor sentiu falta da vida de jornalista e correspondente
internacional. O casamento com Pauline era instável. Nessa época conhece
Joe Russell, dono do Sloppy Joe’s Bar e companheiro de farra. Já na década de 30, resolveu partir com o amigo para uma pescaria. Dois dias no alto-mar que terminaram em Havana, capital cubana, para onde voltava anualmente na época da corrida do espadarte (entre os meses de maio e julho). Hospedava-se no hotel Ambos Mundos, em plena Habana Vieja,
bairro mais antigo da cidade que se tornava o lar do escritor, e os
cenários que comporiam sua história e a da própria ilha pelos próximos
23 anos. Duas décadas de turbulências que teriam como desfecho a
revolução socialista e o suicídio do escritor.
Em Cuba, o escritor apaixonou-se por Jane Mason, casada com o diretor de operações da Pan American Airways e tornaram-se amantes. Em 1936,
apaixona-se novamente, desta feita pela destemida jornalista Martha
Gellhorn, motivo do segundo divórcio, confirmando o que predisse seu
amigo, Scott Fitzgerald, quando eles se conheceram em Paris: “Você vai precisar de uma mulher a cada livro”.
Assim, Hemingway partiu para a Espanha, onde Martha já estava e, no
meio da guerra civil, os dois viveram um romance que resultou no seu terceiro
casamento. Quando a república caiu e a Europa vivia o prenúncio de um
conflito generalizado, Hemingway retornou para Cuba, com Martha.
Em 1946,
o escritor casa-se pela quarta e última vez com Mary Welsh, também
jornalista, mas tímida e disposta a viver ao lado de um Hemingway cada
vez mais instável emocionalmente.
Ao longo da vida do escritor, o tema suicídio
aparece em escritos, cartas e conversas com muita frequência. Seu pai
suicidou-se em 1929 por problemas de saúde e financeiros. A sua mãe,
Grace, dona de casa e professora de canto e ópera, atormentava-o com a
sua personalidade dominadora. Ela enviou-lhe pelo correio a pistola com a
qual o seu pai havia se matado. O escritor, atónito, não sabia se ela
queria que ele repetisse o ato do pai ou que guardasse a arma como
lembrança.
Aos 61 anos e enfrentando problemas de hipertensão, diabetes, aterosclerose, depressão e perda de memória, Hemingway decidiu-se pela primeira alternativa.
Todas as personagens deste escritor se defrontaram com o problema da
"evidência trágica" do fim. Hemingway não pôde aceitá-la. A vida inteira
jogou com a morte, até que, na manhã de 2 de julho de 1961, em Ketchum, Idaho, tomou uma arma de caça e disparou contra si mesmo.
At 02:39 UTC on Monday July 21, 1969, Armstrong opened the hatch, and
at 02:51 UTC began his descent to the lunar surface. The Remote Control
Unit controls on his chest kept him from seeing his feet. Climbing
down the nine-rung ladder, Armstrong pulled a D-ring to deploy the
Modular Equipment Stowage Assembly (MESA) folded against Eagle's side and activate the TV camera, and at 02:56:15 UTC he set his left foot on the surface. The first landing used slow-scan television
incompatible with commercial TV, so it was displayed on a special
monitor and a conventional TV camera viewed this monitor, significantly
reducing the quality of the picture. The signal was received at Goldstone in the United States but with better fidelity by Honeysuckle Creek Tracking Station in Australia. Minutes later the feed was switched to the more sensitive Parkes radio telescope
in Australia. Despite some technical and weather difficulties, ghostly
black and white images of the first lunar EVA were received and
broadcast to at least 600 million people on Earth. Although copies of
this video in broadcast format were saved and are widely available, recordings of the original slow scan source transmission from the lunar surface were accidentally destroyed during routine magnetic tape re-use at NASA.
After describing the surface dust as "very fine-grained" and "almost like a powder," Armstrong stepped off Eagle's
footpad and uttered his famous line, "That's one small step for [a]
man, one giant leap for mankind" six and a half hours after landing.
Aldrin joined him, describing the view as "Magnificent desolation."
A mais antiga tentativa registada de construir uma represa próxima de Assuão remonta ao século XI, quando o polímata e engenheiroAlhazen foi convocado ao Egito pelo califa fatímidaAláqueme Biamir Alá,
para controlar a inundação do Nilo. Para concluir esta tarefa, seria
necessário construir uma represa em Assuão. O seu trabalho de campo o
convenceu de que o projeto era impraticável.
Os britânicos começaram a planear a construção da primeira represa em 1899 e terminaram em 1902.
Ela possuía 54 metros de altura e 1.900 metros de extensão, logo este
tamanho se mostrou inadequado por isso a barragem foi ampliada em duas
novas etapas, a primeira entre 1907 e 1912 e depois entre 1929 e 1933.
Em 1946, a represa quase se rompeu, e percebeu-se que seria necessário
construir uma segunda represa. Ela seria construída a aproximadamente 6 quilómetros acima da atual. Os planos para a construção começaram a ser realizados em 1952, logo após a revolução de Nasser, e os Estados Unidos e o Reino Unido ajudariam a financiar a construção com um empréstimo de USD $ 270 milhões de dólares. Em julho de 1956, no entanto, o acordo foi cancelado. Para concluir a construção da represa, Nasser nacionalizou o canal de Suez, pretendendo utilizar a renda proveniente para o intento. Isto fez com que Reino Unido, França e Israel atacassem o Egito, ocupando o Canal de Suez, começando a Guerra de Suez. As Nações Unidas, os Estados Unidos e a URSS forçaram os invasores a devolver o canal a Nasser. Em 1958,
a URSS ajudou a construção da represa, com um terço dos recursos
financeiros necessários, máquinas e técnicos especializados.
(...)
A construção começou em 1960, com o primeiro estágio concluído em 1964, tendo sido concluída em 21 de julho de 1970.
Apesar de todas as faixas creditarem os cinco membros originais como
compositores, algumas das faixas tiveram letras criadas individualmente
por cada um, em diferentes épocas, e as melodias só foram produzidas
quando a banda já estava junta, em estúdio. O estilo do álbum, como um
todo, resume-se ao popular hard rock dos anos 80 com influências dos AC/DC e Rolling Stones,
com guitarras em evidência, em canções repletas de solos, acompanhadas
por vocais altos e distorcidos, sendo que outros instrumentos e técnicas
como sintetizadores e piano só foram usados noutros lançamentos da banda.
Appetite for Destruction é tido como um dos mais
importantes lançamentos da história do rock por trazer canções que se
tornaram clássicas e são populares até hoje como "Welcome to the Jungle", "Paradise City" e "Sweet Child o' Mine",
entre outras. O álbum foi aclamado pela crítica, que elogiou
principalmente as letras variadas e as melodias potentes. Foi também um
grande sucesso comercial, tornando-se o disco de estreia mais vendido da
história da música e é hoje o 11º álbum mais vendido nos Estados
Unidos, bem como um dos mais vendidos mundialmente, com cerca de 40
milhões de cópias comercializadas desde o seu lançamento. O álbum também
aparece no topo da lista dos "10 melhores álbuns de rock de todos os
tempos" da revista Kerrang!. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock and Roll Hall of Fame.