Fjotolf Hansen (Oslo, 13 February 1979), better known by his birth name Anders Behring Breivik and by his pseudonym Andrew Berwick, is a Norwegian far-right domestic terrorist, known for committing the 2011 Norway attacks on 22 July 2011. On that day, he killed eight people by detonating a van bomb at Regjeringskvartalet in Oslo, then killed 69 participants of a Workers' Youth League (AUF) summer camp in a mass shooting on the island of Utøya.
Breivik's trial was held in 2012.
After being found psychologically competent to stand trial, in July
2012, he was found guilty of mass murder, causing a fatal explosion, and terrorism. Breivik was sentenced to the maximum civilian criminal penalty in Norway, which is 21 years imprisonment in addition to preventive detention,
which is the possibility of one or more extensions for as long as he is
deemed a danger to society. Breivik must serve at least ten years
imprisonment.
Breivik announced that he did not recognize the legitimacy of the court
and therefore did not accept its decision—he decided not to appeal,
saying this would legitimize the authority of the Oslo District Court.
At the age of 16, he was arrested for spraying graffiti on walls. He was not chosen for conscription into the Norwegian Armed Forces. At the age of 20, he joined the anti-immigration Progress Party,
and chaired the local Vest Oslo branch of the party's youth
organization in 2002. He joined a gun club in 2005. He left the Progress
Party in 2006. A company he founded was later declared bankrupt. He had
no declared income in 2009 and his assets were 390,000 kroner
(equivalent to $72,063), according to Norwegian tax authority figures.
He financed the terror attacks with a total of €130,000; nine credit
cards gave him access to credit.
On the day of the attacks, Breivik emailed a compendium of texts entitled 2083: A European Declaration of Independence, describing his militant ideology. In them, he stated his opposition to Islam and blamed feminism
for a European "cultural suicide." The text called for the deportation
of all Muslims from Europe and Breivik wrote that his main motive for the attacks was to publicize his manifesto.
Two teams of court-appointed forensic psychiatrists examined Breivik before his trial. The first team diagnosed Breivik with paranoid schizophrenia,
but after this initial finding was criticized, a second evaluation
concluded that he was not psychotic during the attacks but did have narcissistic personality disorder and antisocial personality disorder.
In 2016, Breivik sued the Norwegian Correctional Service, claiming that his solitary confinement violated his human rights. The justice system
concluded that his rights had not been violated, despite a lower court
ruling in 2016. In 2017 Breivik filed a complaint with the European Court of Human Rights, which dismissed his case in 2018.
In January 2022, due to the fact
that under Norwegian law Breivik
was eligible to be paroled after he had served ten years of his
twenty-one year sentence, he stood trial to determine whether the
District Attorney's initial decision to refuse parole would be reversed
or upheld. He lost, with the court refusing his request for parole. The
verdict is being appealed, and Breivik and his lawyer are working on a
lawsuit regarding the conditions of his imprisonment, and violations of
the European Convention on Human Rights.
Since his imprisonment, Breivik has identified himself as a
fascist and a
nazi, who practices
Odinism.
Edifício governamental danificado pela explosão
Os
atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega consistiram numa explosão na zona de edifícios governamentais da capital,
Oslo, e num tiroteio ocorrido poucas horas depois, na ilha de
Utøya (no lago
Tyrifjorden,
Buskerud). Os atentados, perpetrados por um ativista de extrema-direita e
fundamentalista cristão, resultaram em pelo menos 76 mortos (68 em Utoya e 8 em Oslo).
Local da explosão - vermelho: prédio do governo; azul: ministério do Petróleo e laranja: localização provável da bomba
Oslo
Às 15.20 horas
CET (13.20
UTC), houve uma grande explosão junto dos prédios onde se situa o gabinete do
primeiro-ministro da Noruega Jens Stoltenberg, danificando vários edifícios e provocando oito mortos e numerosos feridos.
Na zona fica também a sede do Ministério do Petróleo e Energia, que foi
o edifício mais danificado. Segundo os meios de comunicação locais, o
edifício do governo atingido ficou praticamente destruído e a zona
"assemelha-se a uma zona de guerra", pelos danos causados. De acordo com
as declarações da polícia, o atentado foi perpetrado mediante um
carro-bomba
e pode ter consistido em uma ou mais explosões que atingiram os
edifícios, deixando o edifício do gabinete do primeiro-ministro em
chamas e os seus dezassete pisos com graves danos. Para uma melhor ação
das equipas de emergência, a polícia vedou o acesso à área e evacuou a
totalidade do resto dos edifícios governamentais.
Meios de comunicação noruegueses asseguraram que "literalmente" se
sentiu um movimento no solo com a explosão. Testemunhos no local
asseguraram que poderá ter sido causada por um carro-bomba. Além disso, o
estrondo da explosão e a
onda de choque foram sentidos a muitos quilómetros em redor.
Utøya fica no lago Tyrifjorden, a nordeste de Nes
Utøya
Poucas horas depois, na ilha de
Utøya,
ao norte da capital, um homem armado abriu fogo contra os participantes
de um acampamento de jovens («universidade de verão»), organizado pela
juventude do
Arbeiderpartiet (
Partido Trabalhista Norueguês), que estava então no governo do país. Entre 400 e 600 pessoas
participavam do evento e pelo menos 68 foram mortas no atentado.
O atirador, vestido com um uniforme de polícia, justificou a sua
entrada no campo como «verificação de rotina após o atentado em Oslo» e
começou a disparar contra os jovens. Estava prevista uma visita do
primeiro-ministro Jens Stoltenberg ao acampamento.
Autoria
O cidadão norueguês
Anders Behring Breivik (Oslo,
13 de fevereiro de
1979), foi descrito inicialmente como um
fundamentalista cristão,
embora tal definição seja contestada (não no que concerne ao
"cristão"). Muitos mantém a definição de Breivik como um fundamentalista
cristão. O ativista, ligado à
extrema-direita europeia, filiado numa loja
maçónica de
Oslo,
neoconservador e defensor do
Estado de Israel,
foi o autor confesso dos atentados. Foi acusado de ter entrado,
disfarçado de agente da polícia, no acampamento de jovens do Partido
Trabalhista (
Arbeiderpartiet), na ilha de
Utøya, abrindo fogo contra os presentes e matando pelo menos 68 deles.
Também se lhe atribui a autoria do atentado usando
bombas em combinação, ocorrido cerca de duas horas antes, em Oslo.
Behring foi preso em Utøya, ficando sob custódia da polícia.
De acordo com o chefe da polícia de Oslo, Breivik era dono de uma
empresa agrícola. Estava inscrito no registo estadual com duas armas - uma
automática e uma pistola do tipo
Glock.
Em maio de 2009, inscreveu a sua empresa agrícola (uma quinta no leste
do país) no registo de comércio com o nome de "Breivik Geofarm". Segundo
a polícia, isso permitiu que comprasse grandes quantidades de
fertilizantes, que podem ser usados na fabricação de explosivos, sem levantar suspeitas.
De 1999 a 2006, Anders Behring Breivik foi membro do
Fremskrittspartiet (
Partido do Progresso), de
direita,
populista, que defende maiores restrições à
imigração. Entre 1997 e 2007, Breivik participou ativamente na juventude do partido (
Framstegspartiet sin Ungdom,
FpU), tendo servido em várias funções, inclusive a de presidente da
secção local de Oslo-Oeste (de janeiro a outubro de 2002) da organização
e a
de diretor da mesma secção, entre outubro de 2002 e novembro de 2004.
Apesar disso, o líder do
Fremskrittspartiet,
Siv Jensen, garante que Breivik já não militava no partido e "nunca foi muito ativo".
Retratado como
neonazi
pelos
media, Anders na verdade auto-proclamava-se anti-nazi e defensor
do Estado de Israel como bastião da Civilização Ocidental no Oriente
Médio, ao mesmo tempo em que coloca a ideologia
nazi, do marxismo cultural e do
fundamentalismo islâmico num mesmo "pacote anti-Ocidente".
Segundo o chefe dos serviços de informação, Øystein Mæland, Anders Behring Breivik parecia situar-se na
extrema-direita política e seria um "
fundamentalista cristão". Breivik manifestou-se em
blogs, atacando o
multiculturalismo e o
Islão.
"Quando o multiculturalismo deixará de ser uma ideologia criada para
destruir a cultura europeia, as tradições e a identidade do
Estado-nação?", escreveu ele em comentário postado no dia
2 de fevereiro de
2010, num site de extrema-direita (www.documento.no). Um jornalista do diário
DagBladet
definiu Breivik como "islamofóbico, pró-Israel, anti-imigração,
hipernacionalista e relativamente intelectual, que cresceu na zona oeste
de Oslo, a parte rica e
burguesa". Na sua suposta página no
Facebook, dizia que é solteiro, cristão (mas contra a política do
Vaticano), conservador, interessado em
fisiculturismo,
francomaçonaria e
caça. Devido ao crime, as contas de Anders B. Breivik no
Facebook e no
Twitter foram bloqueadas pela polícia.