sábado, março 04, 2023

O famoso geólogo alemão Christian Leopold von Buch morreu há cento e setenta anos

  
Christian Leopold Freiherr von Buch (Stolpe an der Oder, 26 de abril de 1774 - Berlim, 4 de março de 1853) foi um geólogo e paleontólogo alemão, considerado como um dos mais importantes contribuidores para o progresso da Geologia na primeira metade do século XIX.
Von Buch estudou com Alexander von Humboldt e Abraham Gottlob Werner e viajou muito depois. O seu interesse científico era voltado para um largo espectro de tópicos geológicos: vulcanismo, fósseis, estratigrafia, etc. O seu feito mais lembrado foi a definição científica do sistema jurássico.
A Sociedade Geológica Alemã (Deutsche Gesellschaft für Geowissenschaften) nomeou o seu prémio anual de Leopold-von-Buch-Plakette em sua homenagem.
Foi laureado com a Medalha Wollaston de 1842, concedida pela Sociedade Geológica de Londres.
   

Leonard Rosenman faleceu há quinze anos...

 
Leonard Rosenman (Brooklyn, New York, September 7, 1924 – Woodland Hills, Los Angeles, March 4, 2008) was an American film, television and concert composer with credits in over 130 works, including Star Trek IV: The Voyage Home, Beneath the Planet of the Apes and the animated The Lord of the Rings.
  

 


Miriam Makeba nasceu há noventa e um anos...

 
Zenzile Miriam Makeba
(Joanesburgo, 4 de março de 1932 - Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.
A cantora começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No final da década, apesar de vender bastante discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.
O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, África, a cuja apresentação compareceu, no Festival de Veneza daquele ano. A receção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.
Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prémio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba.
Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comité das Nações Unidas contra o apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram retirados, tornando-se apátrida.
Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prémio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.
Em 1975, participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde lançou a canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo), apreciada até aos nossos dias.
A morte da sua única filha, em 1985, levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.
Com o fim do apartheid e a revogação das respetivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em meados dos anos 90, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.
Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.
Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital, na madrugada do dia 10 de novembro.
       
   

 


Lucio Dalla nasceu há oitenta anos...

Era também teclista e clarinetista, sendo um dos mais célebres cantautores italianos, considerando que a sua carreira ultrapassou 50 anos de atividade artística.
Músico cuja formação foi ao som de jazz, reconhecido então como autor de suas canções já numa fase madura, toca como clarinetista e saxofonista, e às vezes como teclista. A sua produção musical atravessou muitas fases, desde a estação beat à experimentação rítmica e musical, até à canção de autor, indo além do limite das letras e canções italianas.
Morreu aos 68 anos, vítima de um enfarte.
  

 


NOTA: esta é uma data importante na minha família - comemoramos no 4 de março o nascimento do meu mano novo e o meu casamento. Tinha mesmo de gostar desta canção... E já agora, uma versão enriquecida com a presença de Chico Buarque e Toquinho:

 


Jason Newsted faz hoje sessenta anos...!

   
Jason Curtis Newsted (Battle Creek, 4 de março de 1963) é um baixista e vocalista norte-americano mais conhecido pelo seu trabalho na banda Metallica, que também foi membro dos Voivod, após a saída dos Metallica. Jason é o fundador da Chophouse Records, um selo de gravação com sede na Califórnia. O seu último trabalho razoavelmente relevante foi como frontman da banda NEWSTƎD de 2012 a 2014.
  

 


Há cinco anos os esbirros de um ditador que envergonha a Rússia tentaram assassinar Sergei Skripal

Uma tenda forense cobre o banco onde Sergei e Yulia Skripal caíram inconscientes

   

Sergei Viktorovich Skripal (em russo: Сергей Викторович Скрипаль; Kaliningrado, 23 de junho de 1951) é um ex-oficial de inteligência militar russo que atuou como agente duplo para os serviços de inteligência britânicos durante a década de 90 e início de 2000. Em dezembro de 2004, ele foi preso pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) e mais tarde foi preso, condenado por alta traição a 13 anos de prisão. Ele estabeleceu-se no Reino Unido em 2010, após uma troca de espiões do Programa Ilegais.

Em 4 de março de 2018, ele e a sua filha Yulia, que veio de Moscovo para visitá-lo, foram envenenados com um agente nervoso Novichok, em Salisbury, Reino Unido. Até 15 de março de 2018, as vítimas permaneciam em condições críticas no Hospital Distrital de Salisbury. O envenenamento está sendo investigado como uma tentativa de assassinato. Pouco depois do incidente, o governo russo disse que não tinha informações sobre a nacionalidade de Sergei Skripal; a polícia britânica disse que ele era cidadão britânico. Em 14 de março, o governo britânico anunciou que expulsaria 23 diplomatas russos em resposta ao envenenamento.
  
 

O caso do envenenamento do ex-agente russo Sergei Skripal e da sua filha Yulia é uma tentativa de assassinato, através de um ataque químico, ocorrida às 16.15 horas, no dia 4 de março de 2018, na cidade de Salisbury, no condado de Wiltshire, na Inglaterra, Reino Unido.

Em 4 de março de 2018, o ex-oficial de inteligência militar russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram supostamente envenenados em Salisbury, Inglaterra, com um agente nervoso Novichok.

Em 26 de março, as vítimas ainda estavam no hospital em estado crítico e os médicos disseram que talvez não recuperassem completamente. Um polícia que realizou a investigação também ficou seriamente doente e recebeu alta do hospital em 22 de março. Funcionários da inteligência britânica e da polícia identificaram 38 pessoas como sendo afetadas pelo gás nervoso.

Em 14 de março, após acusar a tentativa de homicídio da Rússia, autoridades do governo britânico anunciaram medidas contra a Rússia, incluindo a expulsão de numerosos diplomatas acusados ​​de serem agentes secretos. O Reino Unido recebeu apoio dos Estados Unidos e de outros aliados, enquanto a Rússia negou as alegações. A União Europeia, a NATO e muitos outros países tomaram medidas semelhantes contra a Rússia.

Em 26 de março, os Estados Unidos ordenaram a expulsão de 60 funcionários diplomáticos russos e o encerramento do consulado russo em Seattle. No mesmo dia, 31 países anunciaram a expulsão de mais de 140 diplomatas russos.

sexta-feira, março 03, 2023

Giovanni Battista Viotti morreu há 199 anos

  
Giovanni Battista Viotti (Fontanetto Po, 12 de maio de 1755Londres, 3 de março de 1824) foi um compositor, maestro e violinista da Itália.
Revelando talento musical desde cedo, foi recebido pelo príncipe Alfonso dal Pozzo della Cisterna em Turim para estudar, aperfeiçoando-se mais tarde com Gaetano Pugnani. Serviu na corte de Saboia e deu concertos itinerantes como virtuoso do violino pela Itália até se mudar para Paris. Ali sua primeira aparição pública foi nos Concerts Spirituels de 1782, conhecendo sucesso imediato, sendo contratado pela corte de Versalhes. Depois entrou no serviço do conde de Artois, irmão do rei, para quem trabalhou como diretor do teatro de ópera, onde montou várias obras de Luigi Cherubini.
Com a Revolução Francesa as suas ligações com a casa real tornaram perigosa a sua permanência na França, e ele foi para a Inglaterra em 1792, onde o seu sucesso foi ainda maior, dando concertos e recitais como solista e atuando como empresário de óperas. Quando as relações entre a Inglaterra e a França se deterioraram, foi acusado de jacobinismo e expulso do país. Mais tarde foi-lhe permitido voltar, mas então abandonou a carreira de solista para se dedicar aos negócios. Foi um dos fundadores da Royal Philharmonic Society, mas os seus negócios faliram, e ele voltou para Paris, trabalhando ente 1819 e 1821 como diretor musical da Académie Royale de Musique. Voltando a Londres para visitar amigos, ali faleceu.
Viotti foi um grande violinista, mas deixou poucos alunos, entre eles Pierre Rode, August Duranowski e Pierre Baillot, e foi uma influência para Rodolphe Kreutzer. Tocava num violino Stradivarius, hoje conhecido como Stradivarius Viotti. Entre as suas composições mais notáveis estão os concertos para o seu instrumento, que influenciaram Beethoven. Também deixou quartetos de cordas, canções, sonatas e música de câmara em várias formações.

 


Alexander Graham Bell nasceu há 176 anos

   
Alexander Graham Bell (Edimburgo, 3 de março de 1847 - Beinn Bhreagh, 2 de agosto de 1922) foi um cientista, inventor e fonoaudiólogo britânico, naturalizado norte-americano, fundador da Bell Telephone Company, a empresa protagonista dos primeiros passos da implantação do telefone como meio de comunicação de massas à escala internacional.
   

Maria Manuela Couto Viana nasceu há 104 anos

(imagem daqui)
 
Maria Manuela Couto Viana (Viana do Castelo, 3 de março de 1919 - Lisboa, 4 de janeiro de 1983), foi uma atriz, declamadora e escritora portuguesa.
Irmã de António Manuel Couto Viana, Maria Viana muito cedo começou a interessar-se pelas letras. Aos treze anos de idade já colaborava na imprensa de Viana do Castelo. Aos dezasseis anos de idade estreou-se no cinema.
   
   

 
Rimance do rapaz de veludo

O mar de Afife levou-o
E trouxe-o de volta à praia.
Foram três dias de argaço,
Três noites de verde raiva.
Quando o vulto da Estadeia
Se ergueu das bandas de Espanha,
O vento espalhou a angústia
E a lua escondeu a cara.
Em sudário de crespelho
(Cor de sangue e viva brasa)
Jaz o rapaz de veludo
À espera da madrugada.
Sobre o olhar ambarino
Cortinas de longa franja;
Sua boca é uma ferida,
Amarga flor de genciana
- Flor da Senhora das Neves
A da Sagrada Montanha;
Sobre o seu peito redondo
Fio e coração de prata;
O cabelo é palha milho,
Folhelho na desfolhada.
A onda que o embalou
Aconchegado nas algas
Deu-lhe ao corpo de veludo
Um movimento de dança:
A gota de Gondarém
Ou Verde-Gaio da Armada.
Todo o seu corpo macio
Rebrilha como uma chama
Ou espelho de aço fino
Frente ao Sol que se alevanta.
Quem vela e chora esse corpo?
Quem o beija? Quem o canta?
Quem é que o acaricia,
Quem sofregamente o enlaça?
Que vulto o círculo mágico
Silenciosamente traça?
Poetas do mar de Afife
E fandangueiros das Argas,
Boieiras da verde veiga,
Resineiros da Estorranha,
De meio-lenço amarelo,
Cochiné cor de laranja
E o avental vermelho
Com saia de vergastada.
Por isso grito: - Presente!
Como poeta e amada,
Poeta dos mares de Afife,
Amante das noites claras,
A sombra da sua sombra,
A alma da sua alma,
O eco do seu gemido,
O lençol da sua cama.
Viva-morta em mortos-vivos
A responder à chamada
Com o grito da Pieira
De lobos na noite trágica.
Frementes, meus pés desnudos
Pedem terreiro de dança.
Abraçado à concertina,
O Marco Rocha comanda.
Cantava a encomendação
Deolinda da Castelhana,
Enquanto com seus cabelos
Enxugava as minhas lágrimas
E vi que o Nelson de Covas
Já tinha a madeixa branca
E que o bailador perdera
A sua estranha arrogância;
Que era de velhos e mortos
Essa velada macabra.
Só o rapaz de veludo
Tinha sua face intacta
Brilhando no amanhecer
Como concha nacarada.
Fugi gritando nas brumas,
Nas dunas de areia branca.
Em leito de camarinhas
Acordei na manhã alta.
Ai, o rapaz de veludo
Minha noite de ameaça
O meu punhal de ciúme,
Minha constante lembrança!
Só não sei se foi o mar,
Se fui eu que o matara.
  
  
Maria Manuela Couto Viana

The Star-Spangled Banner é oficialmente o Hino Nacional dos Estados Unidos há 92 anos

  
The Star-Spangled Banner
("A Bandeira Estrelada") é o hino nacional dos Estados Unidos da América. A letra da canção foi escrita em 1814 por Francis Scott Key, um advogado e poeta amador com 35 anos de idade. Key escreveu a canção depois de testemunhar o bombardeamento de Fort McHenry, em Baltimore (Maryland) pela frota britânica, em Chesapeake Bay, durante a Guerra de 1812. Cantada com a música da tradicional canção de pub inglesa "To Anacreon in Heaven", tornou-se popular nos Estados Unidos. Foi declarada hino nacional por uma resolução do Congresso dos Estados Unidos a 3 de março de 1931.
  

 


Mário Ruivo nasceu há 96 anos


Mário João de Oliveira Ruivo (Campo Maior, 3 de março de 1927Lisboa, 25 de janeiro de 2017), mais conhecido por Mário Ruivo, foi um cientista e político português, pioneiro na defesa do oceano e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal. Deixa como legado o compromisso com uma relação mais harmoniosa entre a sociedade e o oceano, através das ciências oceânicas.

 

Vida

Mário Ruivo foi um cientista e humanista português, precursor na defesa dos oceanos, das questões ambientais e de cidadania.

Foi dirigente da Direção Universitária de Lisboa, do MUD Juvenil, na década de 40, tendo estado preso em 1947 por atividades contra a ditadura. Formado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no ano de 1950, especializou-se em oceanografia biológica e gestão de recursos vivos na Universidade Paris-Sorbonne (1951-54), tendo desenvolvido a sua investigação em Portugal e em diversos países europeus. Regressado a Portugal, integrou o conselho editorial da Revista Seara Nova.

Foi diretor da Divisão de Recursos Aquáticos e do Ambiente do Departamento de Pescas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (1961-74), sediado em Roma.

Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros no V Governo Provisório (1975) e Secretário de Estado das Pescas nos II, III e IV Governos Provisórios (1974-75).

Entre 1975 e 1979 foi Diretor-Geral dos Recursos Aquáticos e Ambiente do Ministério da Agricultura e Pescas e Chefe da Delegação Portuguesa à Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1974-78). Foi Secretário da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (1980-88), membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica - SFCT (1986-95) e presidente da Comissão de Avaliação e Controle Independente - Projeto COMBO, MEPAT (1996-97). Foi também coordenador da Comissão Mundial Independente para os Oceanos (1995-98) e membro da Comissão Estratégica dos Oceanos (2003-2004), bem como conselheiro científico da Expo 98, dedicada ao tema “Os Oceanos, um Património para o Futuro”.

Foi membro do Board of Trustees do International Ocean Institute e vice-presidente da Associação Europeia da Ciência e Tecnologia do Mar.

Esteve na criação e presidiu à Eurocean – European Centre for information on Marine Science and Technology, em 2002, organização que procura promover a troca de informação na área das ciências e tecnologias do mar, com sede em Lisboa.

Foi membro da Direção do Centro Nacional de Cultura, membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e membro vitalício do Conselho Geral da Fundação Mário Soares, entre outros cargos relevantes.

Foi, até ao seu falecimento, em 2017, presidente da Comissão Oceanográfica Intersetorial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e presidente do Fórum Permanente para os Assuntos do Mar.

Morreu a 25 de janeiro de 2017, em Lisboa, aos 89 anos de idade.

Em 2012, a Eurocean lançou o Prémio Mário Ruivo com o objetivo de chamar a atenção para a importância do oceano e dos serviços que presta à humanidade. 

Em 2018, o Ministério do Mar lançou o prémio “Mário Ruivo – Gerações Oceânicas”, para promover o conhecimento sobre o oceano entre os jovens, alertando para a sua importância no quotidiano e no futuro da humanidade.

 

Eugen d'Albert morreu há noventa anos...

 
Eugen Francis Charles d'Albert (Glasgow, 10 de abril de 1864 - Riga, 3 de março de 1932) foi um pianista e compositor alemão.
Estudando inicialmente sob a orientação de seu pai, posteriormente ingressou no Royal College of Music em Londres, onde foi aluno de Sullivan e Pauer. Seguiu os seus estudos de piano com Liszt em Weimar, onde o seu imenso talento se tornou evidente. Posteriormente d'Albert seria admirado por Liszt, que o chamava de Albertus Magnus. Nascido na Escócia, d'Albert, que pouco falava inglês, adotaria a Alemanha como a sua pátria.
A sua ópera Tiefland (Terra-Baixa), representada pela primeira vez em 1903, foi, na época, reconhecida como de mérito indiscutível. Prosseguiu escrevendo óperas: Flauto solo, Die toten Augen, e muitas outras, sendo que a de nº 21, Mister Wu (1932), ficou incompleta.
É autor de uma Sinfonia, dois Quartetos, dois Concertos para piano, um Concerto para violoncelo, 58 canções e várias obras para piano, entre elas uma Sonata.
D'Albert era concertista de renome e no seu reportório figuravam composições de Beethoven, Chopin, Liszt e Brahms. Interpretou várias vezes a Sonata em Fá menor de Brahms, além de ter sido o solista em apresentações dos dois concertos para piano do mestre de Hamburgo.
Casou-se seis vezes, tendo sido um destes matrimónios com a pianista venezuelana Teresa Carreño.
  

 


Snowy White nasceu há 75 anos

   
Snowy White (Devon, 3 de março de 1948) é um guitarrista de blues, mais conhecido por ter tocado com os Thin Lizzy (1979 a 1981) e como músico convidado nos Pink Floyd. A sua colaboração com ambas as bandas foi complicada; o convite para ensaiar para os shows de The Wall veio na mesma época que ele foi chamado para ser integrante oficial dos Thin Lizzy, com o quais compôs os álbuns Chinatown e Renegade.
A conexão com os Pink Floyd permaneceria com o passar dos anos e chegou até a ser convidado por Roger Waters para tocar outra versão de The Wall em 1990, nas ruínas do Muro de Berlim. Em 1978, gravaria com o teclista da banda, Richard Wright.
   

 


A Mónica faz hoje sessenta anos...!

 
Mónica
é uma personagem fictícia de histórias em quadradinhos brasileira, criada por Mauricio de Sousa em 1963 nas tiras de jornais de Cebolinha. Originalmente como personagem secundária, Mónica logo se tornou a principal personagem de Maurício juntamente com Cebolinha e passou a ter a sua própria revista em 1970 publicada primeiro pela Editora Abril e atualmente pela Editora Panini. Os personagens de Mauricio de Sousa passaram a ser chamados de Turma da Mónica, tendo-lhe como protagonista na maioria das obras dos Estúdios Mauricio de Sousa.

Mónica apareceu pela primeira vez numa tira do Cebolinha publicada no jornal Folha de S. Paulo em 3 de março de 1963. Antes da publicação da sua primeira tira, a primeira aparição da personagem foi publicada na primeira página do mesmo jornal em 11 de fevereiro de mesmo ano. Um coelho de peluche também apareceu naquelas datas antes de ser chamado Sansão.
Mauricio de Sousa baseou-se na sua filha homónima para criá-la, facto que se repetiu com outras personagens surgidas posteriormente. O seu papel original era como coadjuvante para Cebolinha, o protagonista original entre os primeiros personagens de Mauricio. Porém, o seu público, como o próprio relata, "passou a coroa" para ela. Mauricio atribui parte do sucesso de Mónica ao facto de ela ser a primeira personagem feminina com papel de destaque de entre as suas criações, que eram em maioria meninos. Mónica ganhou tanto espaço que acabou tendo a sua própria revista em 1970, a primeira publicação infantil colorida em terras brasileiras.
  

Música com físico aniversariante de hoje...

Robert Hooke morreu há 320 anos

      
Robert Hooke (Freshwater, Isle of Wight, 28 July 1635 – London, 3 March 1703) was an English natural philosopher, architect and polymath.
His adult life comprised three distinct periods: as a scientific inquirer lacking money; achieving great wealth and standing through his reputation for hard work and scrupulous honesty following the great fire of 1666, and eventually becoming ill and party to jealous intellectual disputes (the latter may have contributed to his relative historical obscurity).
At one time he was simultaneously the curator of experiments of the Royal Society, a member of its council, Gresham Professor of Geometry, and Surveyor to the City of London after the Great Fire of London (in which capacity he appears to have performed more than half of all the surveys after the fire). He was also an important architect of his time – though few of his buildings now survive and some of those are generally misattributed – and was instrumental in devising a set of planning controls for London whose influence remains today. Allan Chapman has characterised him as "England's Leonardo".
Robert Gunther's Early Science in Oxford, a history of science in Oxford during the Protectorate, Restoration and Age of Enlightenment, devotes five of its fourteen volumes to Hooke.
Hooke studied at Wadham College, Oxford during the Protectorate where he became one of a tightly knit group of ardent Royalists led by John Wilkins. Here he was employed as an assistant to Thomas Willis and to Robert Boyle, for whom he built the vacuum pumps used in Boyle's gas law experiments. He built some of the earliest Gregorian telescopes and observed the rotations of Mars and Jupiter. In 1665 he inspired the use of microscopes for scientific exploration with his book, Micrographia. Based on his microscopic observations of fossils, Hooke was an early proponent of biological evolution. He investigated the phenomenon of refraction, deducing the wave theory of light, and was the first to suggest that matter expands when heated and that air is made of small particles separated by relatively large distances. He performed pioneering work in the field of surveying and map-making and was involved in the work that led to the first modern plan-form map, though his plan for London on a grid system was rejected in favour of rebuilding along the existing routes. He also came near to an experimental proof that gravity follows an inverse square law, and hypothesised that such a relation governs the motions of the planets, an idea which was independently developed by Isaac Newton. Much of Hooke's scientific work was conducted in his capacity as curator of experiments of the Royal Society, a post he held from 1662, or as part of the household of Robert Boyle.
     

Pachelbel morreu há 317 anos

       
Johann Christoph Pachelbel (Nuremberga, 1 de setembro de 1653 - Nuremberga, 3 de março de 1706) foi um músico, organista, professor e compositor alemão do estilo barroco. Compôs um grande acervo de música sacra e secular e as suas contribuições para o desenvolvimento do prelúdio coral e fuga dão-lhe lugar entre os mais importantes compositores da época barroca. Entre as obras mais célebres do compositor estão o Cânone em Ré Maior e Fugas para Magnificat.
  
Pachelbel escreveu outras peças e trabalhos livres como tocatas, fantasias e fugas, bem como peças para corais. A sua música para órgão inclui 70 corais e 95 fugas para o Magnificat. Compôs considerável número de cantatas para a Igreja Luterana e sonatas para vários instrumentos, especialmente o violino. 
    
Túmulo de Pachelbel no Cemitério de São Roque, em Nuremberga
 
    

 


Nicola Porpora morreu há 255 anos

   
Nicola Antonio Giacinto Porpora (Nápoles, 17 de agosto de 1686  - Nápoles, 3 de março de 1768) foi um compositor italiano de óperas do barroco e professor de canto, tendo como estudantes mais famosos Farinelli e Haydn.
Foi um dos principais professores de canto italianos no século XVIII e compositor notável de óperas de estilo lírico napolitano.
   

 


Maria José Valério faleceu há dois anos...

 

(imagem daqui)
    
Maria José Valério Dourado (Amadora, 6 de maio de 1933 - Lisboa, Alvalade, 3 de março de 2021) foi uma cantora portuguesa, bem conhecida pelo seu amor ao Sporting Clube de Portugal e por ser a intérprete da "Marcha do Sporting", adotada como hino do clube.
 

 

Os Estados Unidos deram proteção legal à Floresta Nacional de Shoshone há 132 anos

 
A Floresta Nacional de Shoshone (em inglês: Shoshone National Forest) tem uma superfície de cerca de 2,4 milhões de acres (9.700 km²) no estado norte-americano de Wyoming e foi a primeira floresta protegida a nível federal nos Estados Unidos. Originalmente parte da reserva da Área Florestal de Yellowstone, a floresta foi criada por um ato do Congresso dos Estados Unidos da América e assinada como lei pelo então presidente dos Estados Unidos, Benjamin Harrison, em  3 de março de 1891. Um total de quatro áreas de selva são localizadas dentro da floresta, protegendo mais da metade da área de terra dirigida ao desenvolvimento. De planícies de artemísia cobertas de densas florestas de abetos a picos de montanhas, a Floresta Nacional de Shoshone tem uma biodiversidade bastante elevada, raramente combinada em qualquer área protegida. 

Três cadeias de montanhas principais são parcialmente localizadas na floresta, as montanhas Absaroka, as Beartooth e as Wind River Range. O Parque Nacional de Yellowstone é parte do limite florestal ao oeste, enquanto ao sul de Yellowstone, a Divisão Continental separa a floresta da sua vizinha, a Floresta Nacional Bridger-Teton. O limite oriental inclui propriedades privadas, terras dirigidas pelo Escritório de Gestão de Terras dos Estados Unidos (U.S Bureau of Land Management) e a Reserva Indígena Wind River (Wind River Indian Reservation), que pertence aos Índios Shoshone e aos Índios Arapahoe. A Floresta Nacional de Custer ao longo da fronteira de Montana é o limite ao norte.

Toda a floresta é parte do Grande Ecossistema de Yellowstone, uma expansão de terras protegidas a nível federal que abrangem aproximadamente 20 milhões de acres (80.937 km²). 

 

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