sexta-feira, abril 26, 2024
Christian Leopold Freiherr von Buch, geólogo e paleontólogo alemão, nasceu há duzentos e cinquenta anos
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quarta-feira, abril 17, 2024
Um fóssil fantástico descoberto em Inglaterra - o SeaRex...!
“Um em mil milhões”. Crânio gigante de monstro marinho bate recorde mundial
O crânio de pliossauro, descoberto em Dorset, é o mais completo descoberto até agora e inclui 130 dentes.
A observação atenta de um entusiasta de fósseis ao longo da Costa Jurássica em Dorset, Inglaterra, levou à descoberta de um crânio de pliossauro com 150 milhões de anos.
Este antigo réptil marinho, conhecido pela sua formidável força de mordida, potencialmente superior à do Tyrannosaurus rex, foi agora reconhecido pelo Guinness Book Of World Records por ter o crânio de pliossauro mais completo encontrado até à data, aponta o IFLScience.
Batizado de “SeaRex”, o crânio apresenta uma preservação sem paralelo, com 95 por cento da sua superfície intacta e 130 dentes pontiagudos, fixados no lugar tal como estariam quando a criatura percorria os mares durante o período Jurássico.
A descoberta foi inicialmente desencadeada por Phil Jacobs, que tropeçou no focinho do pliossauro na praia, alertando posteriormente o especialista em fósseis Steve Etches MBE. Utilizando drones e expedições com cordas pela falésia, a equipa conseguiu localizar e eventualmente extrair o enorme crânio, com 2 metros de comprimento, de uma altitude de 12 metros acima da praia.
A importância desta descoberta não pode ser subestimada, com a especialista em pliossauros, Doutora Judyth Sassoon, da Universidade de Bristol, a salientar a sua excecional preservação. “Eu estudei muitos pliossauros Kimmeridgianos, mas nunca vi um que estivesse tão bem preservado. Ele contém muitos detalhes anatómicos num único espécime que só são encontrados parcialmente preservados noutros espécimes”, considera.
A escavação, uma proeza de determinação e perícia, foi relatada no programa da BBC “Attenborough And The Giant Sea Monster”, captando a atenção e a imaginação do próprio Sir David Attenborough, que ficou espantado com a dimensão da descoberta.
Agora orgulhosamente exposto na Coleção Etches em Kimmeridge, Dorset, o crânio do “SeaRex” representa uma contribuição monumental para a paleontologia, oferecendo uma visão sem paralelo da vida dos pliossauros.
A equipa envolvida na recuperação e estudo do crânio acredita que o resto do corpo do pliossauro permanece enterrado ao longo da Costa Jurássica, com restos parciais já identificados. Este facto sugere que novas escavações poderão revelar ainda mais sobre este extraordinário espécime.
in ZAP
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terça-feira, março 19, 2024
Mais um dinossáurio português...
Identificada nova espécie de dinossauro na Lourinhã
A nova espécie chama-se ‘Hesperonyx martinhotomasorum’, juntando os nomes 'martinho' e 'tomas', em homenagem a Micael Martinho e Carla Tomás, os preparadores de fósseis do Museu da Lourinhã.
Paleontólogos identificaram na Lourinhã uma nova espécie de dinossauro, que percorria o local há 150 milhões de anos, era herbívoro, bípede e relativamente pequeno, anunciou esta segunda-feira em comunicado o Museu da Lourinhã, que colaborou nas investigações.
O resultado do trabalho, feito por paleontólogos das Universidades Nova de Lisboa, de Saragoça (Espanha) e Bona (Alemanha), em colaboração com o Museu da Lourinhã e a Sociedade de História Natural de Torres Vedras, é divulgado esta segunda-feira na edição digital da publicação da especialidade Journal of Vertebrate Paleontology.
A nova espécie tem na sua designação os nomes 'martinho' e 'tomas', em homenagem a Micael Martinho e Carla Tomás, os preparadores de fósseis do Museu da Lourinhã, onde os restos da pata do Hesperonyx martinhotomasorum estão expostos ao público.
Segundo os investigadores, o novo dinossauro, pelas suas características, era bastante raro no período geológico do Jurássico na Europa.
in SIC Notícias
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segunda-feira, março 04, 2024
Christian Leopold von Buch morreu há cento e setenta e um anos
segunda-feira, fevereiro 26, 2024
Novidades paleontológicas nacionais...
Nova espécie de pterossauro “de tamanho considerável” descoberta em Portugal
A espécie, que pertence à subfamília Gnathosaurinae da família Ctenochasmatidae, remonta ao período Jurássico e é a primeira do seu género a ser encontrada em Portugal.
Com uma envergadura estimada superior a 3,6 metros, o Lusognathus almadrava é um dos maiores pterossauros conhecidos e o maior pterossauro gnatosaurino, desafiando conceções anteriores sobre o tamanho dos pterossauros do Jurássico.
O paleontólogo Octávio Mateus, investigador da Universidade Nova de Lisboa e fundador do Museu da Lourinhã, realça a riqueza e diversidade do Jurássico em Portugal, onde outros fósseis de vertebrados como plesiossauros, ictiossauros, mosassauros e dinossauros também foram encontrados.
“A distribuição global conhecida e diversidade dos pterossauros reforça o seu sucesso como grupo, uma vez que são encontrados em todos os continentes - incluindo a Antártida”, diz o paleontólogo português, citado pela Sci News.
No entanto, até agora, o registo fóssil de pterossauros em Portugal tinha sido limitado devido à sua estrutura óssea frágil, tornando esta descoberta notável. “A relativa escassez do seu registo fóssil levanta desafios na compreensão da sua paleobiologia, quando comparados com outros vertebrados”, explica Octávio Mateus.
O pterossauro recém-descoberto habitava um ambiente de lagoa flúvio-deltaica, e os seus robustos dentes sugerem que se alimentava provavelmente de peixe.
A descoberta acrescenta informações críticas à paleobiologia dos pterossauros do Jurássico, especialmente em relação ao seu tamanho.
Embora os pterossauros do Triássico e Jurássico fossem habitualmente considerados menores, com envergadura de cerca de 1,6 a 1,8 metros, novas evidências sugerem que poderiam ter sido maiores do que se pensava anteriormente.
A descobertas oferece mais evidências de que os pterossauros já tinham atingido tamanhos consideráveis no final do Jurássico, possivelmente como uma resposta evolutiva para competir com as aves. Este grande tamanho aponta para um ecossistema próspero e abundante em presas durante este período.
in ZAP
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quarta-feira, fevereiro 07, 2024
Mais icnofósseis de dinossáurios - os mais antigos do país foram encontrados em Alvaiázere...!
Descobertas em Portugal as mais antigas pegadas de dinossauros da Península Ibérica
Pegadas de dinossauros com 195 milhões de anos foram descobertas em Alvaiázere, no distrito de Leiria, sendo as mais antigas da Península Ibérica, segundo estudo publicado na revista científica Historical Biology. Carlos Neto de Carvalho, investigador do Instituto Dom Luiz (IDL), é um dos autores do trabalho.
A equipa de investigadores portugueses identificou um conjunto de pegadas de dinossauros associadas a crocodilomorfos com cerca de 195 milhões de anos. As pegadas representam os vestígios mais antigos da presença destes animais na Península Ibérica. A descoberta permitiu ainda identificar uma nova espécie, Moyenisauropus lusitanicus, que ampliou o conhecimento acerca da diversidade de dinossáurios e outros vertebrados conhecida no registo fóssil do Jurássico Inferior europeu e mundial.
Fotografia e modelação 3D dos holótipos das pegadas utilizadas para definir a nova icnoespécie (fonte CPGP)
Estes registos antecipam em cerca de 25 milhões de anos a mais antiga ocorrência de dinossáurios conhecida até hoje na Península Ibérica - as pegadas de dinossauros saurópodes da Pedreira do Galinha têm cerca de 170 milhões de anos.
O registo fóssil de Jurássico Inferior na Península Ibérica é escasso, constituindo-se assim este trabalho como um importante contributo para a o conhecimento sobre os dinossauros deste período a nível internacional e para a reconstituição paleogeográfica e paleobiológica do Sinemuriano de Portugal.
As primeiras pegadas foram descobertas em 2006 por João Forte, um dos coautores do estudo. Neste estudo, realizado em 2022, foram descritas de forma detalhada 17 pegadas identificadas durante os trabalhos de campo realizados em julho de 2022. As pegadas de dinossauros apresentam algumas afinidades com outras do mesmo período descritas na Polónia e na África do Sul, embora com algumas diferenças, que permitiram a classificação desta nova espécie.
O estudo foi liderado pelo paleontólogo Silvério Figueiredo, professor do Instituto Politécnico de Tomar e presidente do Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP). Contou com a participação de Carlos Neto de Carvalho, investigador do IDL Ciências ULisboa; Pedro Cunha e Luís Duarte, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Universidade de Coimbra; Alexandre Fonseca, do CPGP; Cláudio Monteiro, da CAA-Portugal; e João Forte, da Al-Baiaz - Associação de Defesa do Património.
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quarta-feira, abril 26, 2023
Christian Leopold Freiherr von Buch nasceu há 249 anos
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sábado, março 04, 2023
O famoso geólogo alemão Christian Leopold von Buch morreu há cento e setenta anos
terça-feira, abril 26, 2022
Christian Leopold Freiherr von Buch nasceu há 248 anos
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Marcadores: Christian Leopold Freiherr von Buch, estratigrafia, Jurássico, Paleontologia
sexta-feira, março 04, 2022
Christian Leopold von Buch, famoso geólogo alemão, morreu há 169 anos
segunda-feira, abril 26, 2021
O geólogo alemão Christian Leopold Freiherr von Buch nasceu há 247 anos
Postado por Fernando Martins às 02:47 0 bocas
Marcadores: Christian Leopold Freiherr von Buch, Jurássico, Paleontologia
quinta-feira, março 04, 2021
Christian Leopold von Buch, importante geólogo alemão, morreu há 168 anos
domingo, dezembro 15, 2013
Mais informações sobre o novo Geo-Monumento em São Bento - Porto de Mós (PNSAC)
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quarta-feira, dezembro 11, 2013
Notícia sobre Geologia no PNSAC
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domingo, novembro 10, 2013
Às vezes, em Paleontologia, não é até que a morte os separe...
Postado por Fernando Martins às 22:45 0 bocas
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quinta-feira, abril 26, 2012
O geólogo alemão Christian Leopold Freiherr von Buch nasceu há 238 anos
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quinta-feira, maio 13, 2010
O Cabo Espichel há 160-110 Milhões de anos
A Câmara Municipal de Sesimbra e a Confraria de Nossa Senhora do Cabo convidam V. Ex.ª a assistir à conferência intitulada O Cabo Espichel há 160-110 Milhões de anos, que terá como oradores Miguel Magalhães Ramalho, professor jubilado da FCUL e coordenador do Museu Geológico, e Jacques Rey, professor emérito da Universidade de Toulouse, França.
O ciclo de conferências promovido no âmbito das comemorações dos 600 Anos do Santuário do Cabo Espichel apresenta este mês uma sessão dedicada à geologia e às origens do promontório. Como era a região há 140 milhões de anos, durante o Período Jurássico, ou como evoluiu o ambiente e a geografia nos milhões de anos seguintes são algumas das questões que vão ser debatidas nesta conferência.
Postado por Fernando Martins às 13:00 0 bocas
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