segunda-feira, julho 23, 2012
Back To Black
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domingo, julho 22, 2012
Um bom exemplo da França - recordar o passado para prevenir e melhorar no futuro
“A verdade é dura, cruel. A verdade é que a polícia francesa deteve milhares de crianças e famílias. Nem um único alemão foi mobilizado para esta operação. A verdade é que este foi um crime cometido em França, pela França”, afirmou Hollande, após depositar uma coroa de flores no lugar do antigo "velodrome" (demolido em 1959), onde os judeus foram reunidos.
Esta é uma interpretação da História que difere da que, desde então, tem sido propagada pelos altos responsáveis políticos franceses. Incluindo François Mitterrand, o mentor político de Hollande, que dizia que o governo colaboracionista de Vichy, liderado por Philippe Pétain, não representava a República francesa. Só o conservador Jacques Chirac admitiu, em 1995, a participação de França nos crimes perpetrados pelos nazis durante o Holocausto.
Aliás, Hollande e Chirac ter-se-ão mesmo encontrado este sábado para discutir Vel d’Hiv Rafle. Este domingo, num texto distribuído na cerimónia, o actual Chefe de Estado francês escreve que “o reconhecimento desta falha foi expresso pela primeira vez, com lucidez e coragem, por Jacques Chirac a 16 de Julho de 1995”, reconhecendo assim a importância da tomada de posição do seu antecessor.
Perante alguns dos poucos sobreviventes (apenas 811 dos cerca de 42 mil judeus franceses regressaram dos campos de concentração alemães), François Hollande sublinhou o dever de lembrar o passado: “Não haverá esquecimento na República”. E prometeu combater o anti-semitismo “com a maior determinação”: “Onde quer que se encontre, tem de ser descoberto e punido. Todas as ideologias de exclusão, todas as formas de intolerância, todos os fanatismos, a xenofobia que tenta fazer crescer a lógica do ódio, terão a República no seu caminho.”
Voltando à culpa francesa em Vel d’Hiv Rafle, Hollande sublinhou que, apesar de reconhecer as responsabilidades francesas naquele crime, “a verdade é que este foi também um crime contra a França, uma traição dos seus valores”.
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Há um ano a Noruega ficou em estado de choque
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O astrónomo Giuseppe Piazzi morreu há 186 anos
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Selena Gomez - 20 anos!
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sábado, julho 21, 2012
Alan Shepard morreu há 14 anos
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Charlotte Gainsbourg - 41 anos
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Adeus José Hermano Saraiva
Nascido em Leiria, a 3 de outubro de 1919, começou os seus estudos na cidade natal. Ingressou mais tarde na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1941, e em Ciências Jurídicas, em 1942.
Começou a sua carreira como professor, acrescentando depois ao seu currículo a advocacia. Entrada depois na política durante o Estado Novo, tendo em 1957 sido deputado à Assembleia Nacional e procurador às cortes. Ainda antes do 25 de Abril assumiu os cargos de procurador à Câmara Corporativa e ministro da Educação, entre 1968 e 1970, cargo no qual foi substituído por Veiga Simão após a crise académica de 1969. Em 1972 passaria a a ser o embaixador de Portugal em Brasília.
Depois do cargo diplomático, José Hermano Saraiva iniciou uma colaboração com a RTP em 1971 que se manteve até hoje. Primeiro com “Horizontes da Memória”, depois com “Gente de Paz”, “O Tempo e a Alma”, “Histórias que o Tempo Apagou” e “A Alma e a Gente”.
Um dos seus livros mais conhecidos é a “História concisa de Portugal”, já na 25.ª edição, com um total de cerca de 180 mil exemplares vendidos. Editado pela primeira vez em 1978, este título foi já traduzido em espanhol, italiano, alemão, búlgaro e chinês.
José Hermano Saraiva dirigiu também uma outra História de Portugal em seis volumes, publicada em 1981 pelas Edições Alfa. Na área da História, José Hermano Saraiva publicou perto de 20 títulos, entre eles “Uma carta do Infante D. Henrique”, “O tempo e alma”, “Portugal - Os últimos 100 anos”, “Vida ignorada de Camões” ou “Ditos portugueses dignos de memória”.
O historiador foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Trabalho, a Comenda da Ordem de N.ª S.ª da Conceição de Vila Viçosa e a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco (Brasil).
Ficou no 26º lugar no concurso da RTP os "Cem Grandes Portugueses", ganho por António Oliveira Salazar.
José Hermano Saraiva discorre sobre a "História essencial" de Portugal - este é o primeiro tomo do programa
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sexta-feira, julho 20, 2012
Há 43 anos o Homem pisou outro planeta
Apollo XI | |
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Estatísticas da missão | |
Módulo de comando | Columbia |
Módulo lunar | Eagle |
Número de tripulantes | 3 |
Base de lançamento | LC 39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral |
Lançamento | 16 de julho de 1969 13 h 32 min UTC |
Alunagem | 20 de julho de 1969 20 h 17 min 40 s UTC 0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E Mar da Tranquilidade |
Aterragem | 24 de julho de 1 969 16 h 50 min 35 UTC[1] 13°19′ N 169°9′ W |
Órbitas | 30 (órbitas lunares) |
Duração | Total: 8 d 3 h 18 min 35 s Órbita lunar: 59 h 30 min 25.79 s Superfície lunar: 21 h 31 min 20 s |
Imagem da tripulação | |
Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin |
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quinta-feira, julho 19, 2012
Brian May faz hoje 65 anos!
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A rainha Filipa de Lencastre morreu há 597 anos
Filipa de Lencastre (Lancaster, 1359 - Lisboa, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gant, 1.º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
- Branca de Portugal (1388-1389), morreu jovem;
- Afonso de Portugal (1390-1400), morreu jovem;
- Duarte de Portugal (1391-1438), sucessor do pai no trono português, poeta e escritor;
- Pedro, Duque de Coimbra (1392-1449), foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo. Foi regente durante a minoridade do seu sobrinho, o futuro rei D. Afonso V e morreu na Batalha de Alfarrobeira;
- Henrique, Duque de Viseu, O Navegador (1394-1460), investiu a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia;
- Isabel (1397-1471) casou com Filipe III, Duque da Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras;
- João, Infante de Portugal (1400-1442), condestável de Portugal e avô de Isabel de Castela;
- Fernando, o Infante Santo (1402-1443), morreu no cativeiro em Fez.
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Aristides de Sousa Mendes nasceu há 127 anos
Aristides instala-se em Lisboa em 1907 após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra, tal como o seu irmão gémeo. Ambos enveredaram pela carreira diplomática. Em 1909 nasceu seu primogénito, tendo ao todo 14 filhos com a sua mulher Angelina.
Aristides ocupou diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora, entre elas: Zanzibar, Brasil, Estados Unidos, Guiana, entre outras.
Em 1929 é nomeado Cônsul-geral em Antuérpia, cargo que ocupa até 1938. O seu empenho na promoção da imagem de Portugal não passa despercebido. É condecorado por duas vezes por Leopoldo III, rei da Bélgica, tendo-o feito oficial da Ordem de Leopoldo e comendador da Ordem da Coroa, a mais alta condecoração belga. Durante o período em que viveu na Bélgica, conviveu com personalidades ilustres, como o escritor Maurice Maeterlinck, Prémio Nobel da Literatura, e o cientista Albert Einstein, Prémio Nobel da Física.
Depois de quase dez anos de serviço na Bélgica, Salazar, presidente do Conselho de Ministros e ministro dos negócios estrangeiros, nomeia Sousa Mendes cônsul em Bordéus, França.
A II Guerra Mundial
Aristides de Sousa Mendes permanece ainda cônsul de Bordéus quando tem início a Segunda Guerra Mundial, e as tropas de Adolf Hitler avançam rapidamente sobre a França. Salazar manteve a neutralidade de Portugal.
Pela Circular 14, Salazar ordena aos cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusem conferir vistos às seguintes categorias de pessoas: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus, quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".
Entretanto, em 1940, o governo francês refugiou-se temporariamente na cidade de Vichy, fugindo de Paris antes da chegada das tropas alemãs. Milhares de refugiados que fogem do avanço Nazi dirigiram-se a Bordéus. Muitos deles afluem ao consulado português desejando obter um visto de entrada para Portugal ou para os Estados Unidos, onde Sousa Mendes, o cônsul, caso seguisse as instruções do seu governo, distribuiria vistos com parcimónia.
Já no final de 1939, Sousa Mendes tinha desobedecido às instruções do seu governo e emitido alguns vistos. Entre as pessoas que ele tinha então decidido ajudar encontra-se o Rabino de Antuérpia, Jacob Kruger, que lhe faz compreender que há que salvar os refugiados judeus.
A 16 de junho de 1940, Aristides decide conceder visto a todos os que o pedissem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e sobrinhos e do rabino Kruger, ele carimba passaportes, assina vistos, usando todas as folhas de papel disponíveis.
Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".
Uma vez que Salazar tomara medidas contra o cônsul, Aristides continuou a sua actividade de 20 a 23 de junho, em Baiona (França), no escritório de um vice-cônsul estupefato, e mesmo na presença de dois outros funcionários de Salazar. A 22 de junho de 1940, a França pediu um armistício à Alemanha Nazi. Mesmo a caminho de Hendaye, Aristides continua a emitir vistos para os refugiados que cruzam com ele a caminho da fronteira, uma vez que a 23 de junho, Salazar demitira-o de suas funções de cônsul.
Apesar de terem sido enviados funcionários para trazer Aristides, este lidera, com a sua viatura, uma coluna de veículos de refugiados e guia-os em direção à fronteira, onde, do lado espanhol, não existem telefones. Por isso mesmo, os guardas fronteiriços não tinham sido ainda avisados da decisão de Madrid de fechar as fronteiras com a França. Sousa Mendes impressiona os guardas aduaneiros, que acabariam por deixar passar todos os refugiados, que, com os seus vistos, puderam continuar viagem até Portugal.
O cônsul demitido e sua família, bastante numerosa, sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de Lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos Estados Unidos. Dois dos seus filhos participaram no Desembarque da Normandia.
Frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, onde causou impressão pelas suas ricas vestimentas e sua presença. Certo dia, teve de confirmar: "Nós também, nós somos refugiados".
Em 1945, Salazar felicitou-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar Sousa Mendes no corpo diplomático.
A sua miséria será ainda maior: venda dos bens, morte de sua esposa em 1948, emigração dos seus filhos, com uma excepção. Após a morte da mulher, Aristides de Sousa Mendes viveu com uma amante francesa que, segundo testemunhos da época, muito contribuiu para a sua miséria.
Aristides de Sousa Mendes faleceu muito pobre, a 3 de abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa. Não possuindo um fato próprio, foi enterrado com um hábito franciscano.
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Degas nasceu há 178 anos
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A Máfia assassinou Paolo Borsellino há 20 anos
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quarta-feira, julho 18, 2012
Nelson Mandela - 94 anos!
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