sábado, novembro 19, 2022

Indira Gandhi nasceu há 105 anos

       
Indira Priyadarshini Gandhi (Allahabad, 19 de novembro de 1917 - Nova Deli, 31 de outubro de 1984) foi primeira-ministra da Índia entre 1966 e 1977 e entre 1980 e 1984.
     
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Os anos seguintes de seu Governo ficaram marcados por um rompimento grave nas relações entre os hindus e sikhs que levariam finalmente a seu assassinato. Alarmados com o aumento de popularidade de um líder missionário sikh, figura altamente politizada, Sant Jarnail Singh Bhindranwale, os líderes da Índia mais se perturbaram com a proclamação por parte dele de que os Sikhs eram uma comunidade soberana que devia se autogovernar.
Temendo o apoio do Paquistão ao movimento, em junho de 1984 Gandhi ordenou a Operação Estrela Azul, um assalto militar ao santuário sagrado em Amritsar intitulado Harmindar Sahib ou Templo de Ouro, templo mais importante de prece para os Sikh, que fora ocupado por Sant Jarnail Singh e os seus partidários e militantes e transformado em esconderijo secreto de armas. Gandhi deu ordem ao Exército para irromper pelo santuário e os ocupantes recusaram-se a sair. Na luta que se seguiu houve 83 soldados e 493 ocupantes mortos, incluindo os líderes, além de numerosos feridos.
Os Sikhs encheram-se de raiva com a profanação do santuário, que teve consequências dramáticas, pois a 31 de outubro de 1984, Indira Gandhi foi assassinada por dois dos seus guarda-costas Sikh, Beant Singh e Satwant Singh. Morreu minutos depois de entrar no All India Institute for Medical Sciences (AIIMS), em Nova Deli. Beant Singh foi morto durante o assassinato e Satwant Singh condenado a morrer enforcado, em 1988. Em Nova Deli, começaram motins anti-sikh, em que mais de dois mil sikhs morreram. Muitos membros do partido do Governo, e do Congresso estiveram implicados nos motins, alguns ainda aguardam julgamento nos tribunais. Indira parece ter tido uma premonição de sua morte pois, na própria noite em que morreu, num discurso, disse: "I don't mind if my life goes in the service of the nation. If I die today, every drop of my blood will invigorate the nation», ou seja, «Não me importa se perco a vida ao serviço da nação. Se morrer hoje, cada gota de meu sangue revigorará a nação.»
      

Guimarães Rosa morreu há 55 anos...

(imagem daqui)

 

João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 27 de julho de 1908 - Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967), foi um dos mais importantes escritores brasileiros de todos os tempos. Foi também médico e diplomata.
Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se quase todos no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas.
  
Biografia
Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Flor") e de Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitita"). Começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando-se no Francês quando ainda não tinha sete anos, como se pode verificar neste trecho de uma entrevista concedido a uma prima, anos mais tarde:
Eu falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polaco, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.
Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. Em 1925, matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos. Em 27 de junho de 1930, casou-se com Lígia Cabral Pena, de apenas 16 anos, de quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano formou-se e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contacto com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração à sua obra. De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contacto com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933, foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado em concurso para o Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina. No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. No contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu, ao lado da sua segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, mais vistos do que as quotas legalmente estipuladas, tendo, por essa ação humanitária e de coragem, ganho, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. Aracy é a única mulher homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, o Yad Vashem, que é o memorial oficial de Israel para lembrar as vitimas judaicas do Holocausto. No Brasil, na sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimónia de posse durante quatro anos. No seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte: "…a gente morre é para provar que viveu." Faleceu três dias mais tarde, na cidade do Rio de Janeiro, a 19 de novembro. Se a certidão de óbito atestou que morreu de enfarte do miocárdio, a sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada na sua obra mais marcante - Grande Sertão: Veredas -, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente, aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática.
  
Contexto literário
Realismo mágico, regionalismo, liberdades e invenções linguísticas e neologismos são algumas das características fundamentais da literatura de Guimarães Rosa, mas não as suficientes para explicar o seu sucesso. Guimarães Rosa prova o quão importante é ter a linguagem a serviço da temática, e vice-versa, uma potencializando a outra. Nesse sentido, o escritor mineiro inaugura uma metamorfose no regionalismo brasileiro que o traria de novo ao centro da literatura de ficção brasileira.
Guimarães Rosa também seria incluído no cânone internacional a partir do boom da literatura latino-americano pós-1950. O romance entrara em decadência nos Estados Unidos (onde à época era vitrine da própria arte literária, concorrendo apenas com o cinema), especialmente após a morte de Céline (1951), Thomas Mann (1955), Albert Camus (1960), Hemingway (1961), Faulkner (1962). E, a partir de Cem anos de solidão (1967), do colombiano Gabriel García Márquez, a ficção latino-americana torna-se a representação de uma vitalidade artística e de uma capacidade de invenção ficcional que pareciam, naquele momento, perdidas para sempre. São desse período os imortais Mario Vargas Llosa (Peru), Carlos Fuentes (México), Julio Cortázar (Argentina), Juan Rulfo (México), Alejo Carpentier (Cuba) e mais recentemente Angel Ramá (Uruguai).
       

 

 

CONSCIÊNCIA CÓSMICA


Já não é preciso de rir.
Os dedos longos do medo
largaram minha fronte.
E as vagas do sofrimento me arrastaram
para o centro remoinho da grande força,
que agora flui, feroz, dentro e fora de mim...

Já não tenho medo de escalar os cimos
onde o ar limpo e fino pesa para fora,
e nem de deixar escorrer a força dos meus músculos,
e deitar-me na lama, o pensamento opiado...

Deixo que o inevitável dance, ao meu redor,
a dança das espadas de todos os momentos.
E deveria rir, se me restasse o riso,
das tormentas que pouparam as furnas da minha alma,
dos desastres que erraram o alvo de meu corpo...



in
Magma (1936) - João Guimarães Rosa

A Apollo XII alunou há 53 anos


Apollo XII foi a segunda missão do Programa Apollo a pousar na superfície da Lua e a primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado do satélite, a fim de resgatar partes de uma sonda não tripulada, enviada dois anos antes, a Surveyor 3, e trazer partes dela de volta à Terra, para estudos do efeito da permanência lunar sobre o material empregado no artefacto.



   
Estatísticas da missão
Módulo de comando Yankee Clipper
Módulo lunar Intrepid
Número de tripulantes 3
Lançamento 14 de novembro de 1969
16:22:00 UTC
Cabo Kennedy
Alunagem 19 de novembro de 1969
06:54:35 UTC
3° 0' 44.60" S - 23° 25' 17.65" W
Oceanus Procellarum
Aterragem 19 de novembro de 1969
20:58:24 UTC
15° 47' S 165° 9' W
Órbitas 45 (órbitas lunares)
Duração Total:
10 d 4 h 36 min 24 s
Órbita lunar:
88 h 58 min 11,52 s; Superfície lunar:
31 h 31 min 11,6 s
Imagem da tripulação
Conrad, Gordon e  Bean
Conrad, Gordon e Bean

 

A TAP teve um acidente aéreo com mortos há quarenta e cinco anos

(imagem daqui)
   
O voo TAP Portugal 425 foi um voo realizado em 19 de novembro de 1977, ligando Bruxelas, na Bélgica, ao Funchal, na Ilha da Madeira, Portugal, com 156 passageiros e 8 tripulantes a bordo, operado pelo Boeing 727-200 “Sacadura Cabral” (registo CS-TBR) com capacidade para 189 passageiros. O avião fazia-se à pista do Aeroporto de Santa Catarina, sob chuva intensa, pela terceira vez naquele dia, quando às 21.48 horas sofreu violento acidente.
Devido às condições meteorológicas adversas e de duas tentativas de aterragem falhadas, o comandante João Costa dispunha agora da sua última oportunidade, caso contrário o voo teria que divergir para o Aeroporto de Las Palmas, de Gran Canária.
Essa última oportunidade revelou-se fatal, já que o avião aterrou muito para além do normal na curta pista do aeroporto, deslizou pelas águas acumuladas devido à chuva intensa, saiu da pista e caiu em cima de uma ponte, uns metros mais abaixo. Com o impacto o avião partiu-se em dois, tendo ficado uma das partes em cima da ponte e a outra parte, que foi consumida pelas chamas, um pouco mais abaixo, na praia.
Este acidente vitimou 6 dos 8 tripulantes e 125 do total de 156 passageiros que estavam a bordo. No dia seguinte a cauda do avião foi pintada, ocultando assim o logótipo da companhia, para evitar que o acidente desse origem a uma má imagem da companhia.
Após este acidente, o único com vítimas mortais da companhia TAP, a pista foi aumentada duas vezes e atualmente possui 2.781 metros de comprimento, alguns deles conseguidos através de pilares construídos sobre o mar, num projeto da autoria de António Segadães Tavares, premiado mundialmente graças a essa obra de grande mestria, que reviu e adaptou um projeto do engenheiro Edgar Cardoso, elaborado em 1980, aquando da primeira ampliação da pista para 1600 metros de comprimento.
      
     
in Wikipédia

Saudades de Zé Mário Branco...

 

Perfilados de Medo - José Mário Branco
Poema de Alexandre O'Neil e música de José Mário Branco

 

Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.

Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.

Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.

Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
que da vida perdemos o sentido...

 

in Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades - LP de 1971

O Prestige afundou há vinte anos...

    
O Prestige foi um navio petroleiro monocasco, que afundou na costa galega, produzindo uma imensa maré negra, que afetou uma ampla zona compreendida entre o norte de Portugal e as Landas ou Vendée em França, tendo especial incidência na Galiza. O petroleiro, construído em 1976, com um deslocamento de 42 mil toneladas, transportava 77 mil toneladas de fuel oil, óleo combustível pesado.
Apesar de ter o navio identificado, as investigações judiciais não chegaram a um responsável direto deste acidente.
   
A 13 de novembro de 2002 começou a maior catástrofe ambiental que até o momento havia sacudido a costa galega: o afundamento e posterior derramamento de milhares de toneladas de fuel-oil por parte do petroleiro "Prestige". Enquanto transportava cerca de 77 mil toneladas de fuel oil, um dos seus 12 tanques rebentou durante uma tormenta nas costas da Galiza. A partir daquele momento e até ao seu afundamento, estima-se que foram derramadas cerca de 5 000 toneladas de fuel-oil.
Cerca das 8 da manhã de 19 de novembro, o barco partiu-se em dois, a cerca de 250 km da costa da Galiza, tendo-se afundado, o que provocou um incremento no volume da mancha negra.
Após o afundamento, o Prestige continuou a libertar cerca de 125 toneladas de fuel oil por dia, contaminando o fundo do mar e a linha de costa, especialmente ao longo da Galiza.
Em 1 de dezembro, 200.000 pessoas manifestaram-se em Santiago de Compostela com o lema "Nunca mais".
A 2 de dezembro chegou o batiscafo ou mini-submarino especializado em mergulho à grande profundidade, chamado de "Nautile", à zona do afundamento. Foram efetuadas diversas tarefas de avaliação e controle da situação, pois os destroços da embarcação continuavam a libertar petróleo.
A extensa zona de costa que foi atingida, não só tem uma grande importância ecológica (como no caso das Rías Baixas), mas também uma notável indústria pesqueira.
O Presidente da Junta de Galiza, Manuel Fraga, assegurou que o afundamento não teria efeitos sobre o meio ambiente. Em 10 de dezembro o Presidente do Governo, José María Aznar, disse que o executivo cometera "erros de apreciação", pois teria sido mais aconselhável (como tinha solicitado inicialmente o comandante) que se tivesse rebocado o petroleiro para uma zona costeira abrigada, de modo a ser possível a remoção do petróleo a bordo.
Em 2 de janeiro de 2003, as manchas de óleo estavam a 50 km da costa francesa. O Primeiro Ministro francês prometeu 50 milhões de euros para a limpeza.
O capitão grego do Prestige, Apostolos Mangouras, foi detido durante 85 dias (até 7 de fevereiro de 2003) e acusado de não cooperar com as equipas de salvamento durante o naufrágio e de causar danos ao meio ambiente.
Em 2004, no âmbito da campanha da Repsol YPF "Prestige Recovery Project" que ocorreu de junho a outubro, recolheu-se aproximadamente 95% do petróleo que restava a uma profundidade de cerca de 4.000 metros. Foram utilizados ROVs modificados, e grandes tanques cilíndricos submersíveis, funcionando como um vai-vem, fabricados especialmente para esse fim.
   
Óleo vertido do Prestige que chegou à costa galega
      

Kevin DuBrow morreu há quinze anos...


     
Kevin Mark DuBrow (Hollywood, California, October 29, 1955 – Las Vegas, Nevada, November 19, 2007) was an American singer, best known as the lead vocalist of the heavy metal band Quiet Riot from 1975 until 1987, and again from 1993 until his death in 2007. 
    
   
(...)   
    

On November 25, 2007, Kevin DuBrow was found dead at his home in Las Vegas. Friends had been unable to contact DuBrow for a week and he failed to show up for Thanksgiving dinner hosted by his friend Glenn Hughes. According to Hughes, DuBrow had told him some ten days before that he had wanted to make changes in his lifestyle. The cause of death was established to be a fatal overdose by a combination of cocaine, painkillers and alcohol. It was also determined that he had died six days earlier.

In an email to Spain's The Metal Circus, Quiet Riot drummer Frankie Banali wrote: "I can't even find the words to say. Please respect my privacy as I mourn the passing and honor the memory of my dearest friend Kevin DuBrow." DuBrow was buried at Pacific View Cemetery in Corona del Mar, California next to his stepfather Harold Mandell. A rabbi presided over his funeral service on November 30, 2007.
    

 

27 mineiros morreram há doze anos num acidente na mina de Pike River

(imagem daqui)

   

O acidente na mina de Pike River ocorreu em 19 de novembro de 2010 em Greymouth, Nova Zelândia. Uma explosão deixou 29 mineiros presos a pelo menos 1.500 metros da entrada da mina. A jazida situa-se 120 metros abaixo da superfície, e entra-se nela primariamente pela horizontal. Dois mineiros escaparam com ferimentos leves no dia da explosão, ao escalarem um poço de ventilação.

No dia 24 de novembro de 2010, especialistas conseguiram perfurar um pequeno túnel até a galeria. Ao analisarem a qualidade do ar, foi constatada uma quantia excessiva de monóxido de carbono e gás metano, indicando quantidade insuficiente de oxigénio. Estudava-se a possibilidade de os mineiros já estarem mortos devido à intoxicação, quando uma segunda explosão dentro da galeria foi sentida da superfície, acabando com as esperanças das equipas de resgate de salvar os trabalhadores soterrados.
 
 

Charles Manson morreu há cinco anos

     
Charles Milles Manson, nascido Charles Milles Maddox (Cincinnati, 12 de novembro de 1934 - Bakersfield, 19 de novembro de 2017), foi o fundador e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos nos Estados Unidos no fim dos anos 60, entre eles o da atriz Sharon Tate (na época, grávida de oito meses), esposa do diretor de cinema Roman Polanski. Condenado à pena de morte em 1971, com esta, posteriormente, comutada para prisão perpétua. Cumpriu a sua sentença até 19 de novembro de 2017 na Penitenciária Estadual de Corcoran, na Califórnia, sendo transferido para um hospital em Kern County, onde morreu.
  

José Mário Branco morreu há três anos...

      
José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 - Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico e compositor (cf. cantautor) português
   
Biografia
Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira, sendo marcado pelo ambiente luzidio e inspirador desta vila piscatória. Iniciou o curso de História, primeiro na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não o tendo terminado. Expoente da música de intervenção portuguesa, começou por ser ativo na Igreja Católica. Depois aderiu ao Partido Comunista Português e foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta!, com o qual gravou dois álbuns.
Como interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor e/ou como responsável pelos arranjos musicais, José Mário Branco é autor de uma obra singular no panorama musical português. Entre música de intervenção, fado e outras, são obras famosas os discos Ser solidário, Margem de Certa Maneira, A noite, e o emblemático FMI, obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos. Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, FMI será, provavelmente, a sua obra mais conhecida. O seu álbum mais recente, lançado em 2004, intitula-se Resistir é Vencer, em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. O ideário socialista está expresso em muitas das suas letras.
Trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias, Janita Salomé, Amélia Muge, Os Gaiteiros de Lisboa e, no âmbito do Fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro. Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido elemento de A Comuna - Teatro de Pesquisa.
Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. Desvalorizou a Bolsa de Estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica».
Em 2009 voltou às atuações públicas com dois concertos intitulados Três Cantos, juntando «referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português»: José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Morreu aos 77 anos, de acidente vascular cerebral, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa.
      

 

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Xadrez!

    
O Dia Internacional do Xadrez é comemorado todos os anos no dia 19 de novembro, data de nascimento de José Raúl Capablanca, considerado um dos maiores xadrezistas de todos os tempos e o único hispano-americano a sagrar-se campeão mundial.

Benjamin Franklin jogando Xadrez, quadro de Edward Harrison May (1824-1887)
   

sexta-feira, novembro 18, 2022

Notícia interessante sobre o planeta Marte

Impacto recente de meteoroide em Marte criou uma das maiores crateras do Sistema Solar

    


   

O sismo detetado em Marte em dezembro foi causado pelo impacto de um meteoroide, estimado como um dos maiores vistos em Marte desde que a NASA começou a explorar o cosmos.

O “lander” InSight da NASA registou um sismo marciano de magnitude 4 no passado dia 24 de dezembro, mas os cientistas só mais tarde descobriram a causa desse sismo: o impacto de um meteoroide — um dos maiores vistos em Marte desde que a NASA começou a explorar o cosmos. 

Além disso, a colisão com a superfície escavou pedaços de gelo do tamanho de pedregulhos mais perto do equador marciano do que alguma vez foi encontrado – uma descoberta com implicações para os planos futuros da NASA de enviar astronautas para o Planeta Vermelho.

Os cientistas determinaram que o sismo resultou do impacto de um meteoroide quando olharam para o antes e depois em imagens da MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) da NASA e avistaram uma nova cratera, explica a agência espacial norte-americana em comunicado. 

Fornecendo uma rara oportunidade de ver como um grande impacto abalou o chão em Marte, o evento e os seus efeitos foram detalhados em dois artigos científicos [artigo 1, artigo 2] publicados dia 27 de outubro na revista Science. 


Blocos de gelo do tamanho de pedregulhos podem ser vistos em torno da orla de uma cratera de impacto em Marte, nesta imagem capturada pela câmara HiRISE a bordo da sonda MRO da NASA - a cratera foi formada no dia 24 de dezembro de 2021 pelo impacto de um meteoroide na região chamada Amazonis Planitia

   

Estima-se que o meteoroide tenha tido entre 5 a 12 metros – suficientemente pequeno para ter ardido na atmosfera terrestre, mas não na fina atmosfera de Marte, que tem apenas 1% da sua densidade.

O impacto, numa região chamada Amazonis Planitia, escavou uma cratera com cerca de 150 metros de diâmetro e 21 metros de profundidade. Alguns dos detritos ejetados pelo impacto voaram até 37 quilómetros de distância.

Com imagens e dados sísmicos documentando o evento, pensa-se que esta é uma das maiores crateras cuja formação foi já testemunhada no Sistema Solar.

Existem muitas crateras maiores no Planeta Vermelho, mas são significativamente mais velhas e são anteriores a qualquer missão marciana.

“A descoberta de um impacto fresco deste tamanho não tem precedentes“, disse Ingrid Daubar, da Universidade Brown, que lidera o Grupo de Trabalho de Ciência de Impacto do InSight. “É um momento emocionante na história geológica – e conseguimos testemunhá-lo”.

O módulo InSight tem visto a sua energia diminuir drasticamente nos últimos meses devido à acumulação de poeira nos seus painéis solares. Espera-se agora que o “lander” seja desligado nas próximas seis semanas, pondo fim à ciência da missão.

O InSight está a estudar a crosta, o manto e o núcleo do planeta. As ondas sísmicas são fundamentais para a missão e revelaram o tamanho, profundidade e composição das camadas interiores de Marte.

Desde que pousou em Marte, em novembro de 2018, o InSight detetou 1.318 sismos marcianos, incluindo vários provocados por impactos de meteoroides mais pequenos.

Mas o sismo resultante do impacto de dezembro passado foi o primeiro observado a ter ondas superficiais – uma espécie de onda sísmica que ondula ao longo do topo da crosta de um planeta.

O segundo dos dois artigos científicos relacionados com o grande impacto descreve como os cientistas utilizam estas ondas para estudar a estrutura da crosta de Marte.

 

Caçadores de crateras

No final de 2021, os cientistas da missão InSight informaram o resto da equipa que tinham detetado um grande sismo marciano no dia 24 de dezembro.

A cratera foi descoberta pela primeira vez no dia 11 de fevereiro de 2022 por cientistas que trabalhavam no MSSS (Malin Space Science Systems), que construiu e opera duas câmaras a bordo da MRO.

A CTX (Context Camera) fornece imagens a preto e branco, de média resolução, enquanto a MARCI (Mars Color Imager) produz diariamente mapas de todo o planeta, permitindo aos cientistas seguir as mudanças climáticas em grande escala, como a recente tempestade regional de poeira que diminuiu ainda mais a energia solar do InSight.

    

    

A zona do impacto era visível nos dados MARCI e isso permitiu à equipa fixar um período de 24 horas dentro do qual este ocorreu. Estas observações correlacionaram-se com o epicentro sísmico, demonstrando conclusivamente que o impacto de um meteoroide provocou o grande sismo de dia 24 de dezembro.

“A imagem do impacto era diferente de qualquer outra que já tinha visto antes, com a cratera massiva, o gelo exposto e a dramática zona de explosão preservada na poeira marciana”, disse Liliya Posiolova, que lidera o Grupo de Ciência e Operações Orbitais no MSSS.

“Não pude deixar de imaginar como devia ter sido testemunhar o impacto, a explosão atmosférica e os detritos ejetados a quilómetros de distância“.

A determinação do ritmo a que as crateras são formadas em Marte é crucial para refinar a linha temporal geológica do planeta. Em superfícies mais antigas, como em Marte ou na Lua, existem mais crateras do que na Terra; no nosso planeta, os processos tectónicos e de erosão apagam características mais antigas da superfície.

As novas crateras também expõem materiais situados abaixo da superfície. Neste caso, grandes pedaços de gelo espalhados pelo impacto foram vistos pela câmara a cores HiRISE (High-Resolution Imaging Science Experiment) da MRO.

O gelo subterrâneo será um recurso vital para os astronautas, que poderão utilizá-lo para uma variedade de necessidades, incluindo água potável, agricultura e combustível para foguetões.

O gelo enterrado nunca tinha sido visto tão perto do equador marciano que, como a parte mais quente de Marte, é um local apelativo para os astronautas.

 

in ZAP

Hoje é dia de ouvir música mexicana...

O Rato Mickey chegou hoje aos 94 anos

   
Mickey Mouse (conhecido em português por Rato Mickey) é uma personagem do desenho animado e que se tornou o símbolo da The Walt Disney Company. A personagem foi criado em 1928 por Walt Disney e o desenhador Ub Iwerks e dobrado por Walt Disney. The Walt Disney Company celebra o seu aniversário a 18 de novembro de 1928, que é a data de lançamento de Steamboat Willie, embora até meados dos anos 80 a data fosse comemorada em 28 de setembro. O rato antropomórfico evoluiu de ser simplesmente uma personagem de desenhos animados e quadradinhos para se tornar um dos símbolos mais conhecidos do mundo. 
  
  

Manuel António Pina nasceu há 79 anos...

     
Manuel António Pina (Sabugal, 18 de novembro de 1943 - Porto, 19 de outubro de 2012) foi um jornalista e escritor português, vencedor em 2011 do Prémio Camões.
O escritor licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e foi jornalista do Jornal de Notícias durante três décadas, tendo sido depois cronista do Jornal de Notícias e da revista Notícias Magazine.
A sua obra incidiu principalmente na poesia e na literatura infanto-juvenil, embora tenha escrito também diversas peças de teatro e de obras de ficção e crónica. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e TV e editadas em disco.
A sua obra foi difundida em países como a França (francês e corso), Estados Unidos, Espanha (espanhol, galego e catalão), Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Rússia, Croácia e Bulgária.
A 9 de junho de 2005 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu no dia 19 de outubro de 2012, no Hospital de Santo António, no Porto.
   

 

Palavras não

    

Palavras não me faltam (quem diria o quê?),
faltas-me tu poesia cheia de truques.
De modo que te amo em prosa, eis o
lugar onde guardarei a vida e a morte.

  
De que outra maneira poderei
assim te percorrer até à perdição?
Porque te perderei para sempre como
o viajante perde o caminho de casa.

   
E, tendo-te perdido, te perderei para sempre.
Nunca estive tão longe e tão perto de tudo.
Só me faltavas tu para me faltar tudo,
as palavras e o silêncio, sobretudo este.

  

 

in Ainda não é o fim nem o princípio do mundo calma é apenas um pouco tarde (1974) - Manuel António Pina

Kim Wilde faz hoje sessenta e dois anos

   

Kim Smith (Chiswick, Middlesex, Inglaterra, 18 de novembro de 1960), mais conhecida pelo nome artístico de Kim Wilde, é uma cantora pop britânica
   
Biografia
Kim alcançou a fama nos inícios dos anos 80 com o seu maior sucesso "Kids in America", que atingiu o primeiro lugar no Reino Unido, e pelo qual recebeu, em 1983, o Brit Award de melhor cantora britânica. A canção teve várias versões por diversas bandas e até hoje às vezes ainda é tocada nas rádios, como ícone da música daquela década.
A sua carreira musical começou com um pop mais ligado ao punk e ao new wave. A maioria das suas canções foram composições próprias, em colaboração com o seu irmão. Nos primeiros anos da década de 80 destaca-se a sua canção "View from a Bridge", que mistura romance e intriga como uma comédia de detetives.
Nos finais da década de 80, Kim Wilde, lança-se num pop mais clássico e dançável, que devolveu-lhe a fama depois de alguns discos sem sucesso e fez alcançar sucesso em toda a Europa com canções como "You Came", "Never Trust a Stranger" ou "You Keep Me Hangin' On", que foi o seu primeiro e o único número um nos Estados Unidos da América.
Em 1988, acompanhou Michael Jackson, como estrela convidada, nas apresentações europeias da turnê Bad World Tour.
A sua fama perdeu-se na década de 90, ainda que publicasse singles de sucesso como "Love Is Holy" e especialmente "If I Can't Have You", e o álbum Kim Wilde: The Singles Collection. Em 1995, depois do fracasso de vendas do seu álbum Now and Forever, retirou-se da música para se dedicar à televisão. Apesar disso, periodicamente ainda se lança na música, com compilações e alguns singles. Em 2003, fez sucesso num dueto com a cantora alemã Nena, com a música "Anyplace, Anywhere, Anytime" (ou "Irgendwie Irgendwo Irgendwann", em alemão). Em 2006, lançou um novo álbum: Never Say Never. Kim também escreveu vários livros sobre jardinagem, atividade a que também se dedica profissionalmente.
    

 


Kirk Hammett, guitarrista dos Metallica, faz hoje sessenta anos...!

        
Kirk Stuart Lee "The Ripper" Hammett (São Francisco, Califórnia, 18 de novembro de 1962) é um guitarrista e compositor americano, conhecido principalmente por sua carreira de longa data na banda de heavy metal Metallica. Foi o fundador e um dos guitarristas da banda de thrash metal Exodus, uma das bandas pioneiras no gênero, até ser convidado para substituir Dave Mustaine no Metallica, em 1983. Em 2003, foi eleito pela revista Rolling Stone como o décimo primeiro melhor guitarrista de heavy metal do mundo. Em 2009, apareceu em quinto lugar no livro The 100 Greatest Metal Guitarists (Os 100 Maiores Guitarristas do Metal), de Joel McIver.
  

 


Daguerre, o inventor da fotografia, nasceu há 235 anos...!

Louis Daguerre em 1844 (daguerreótipo do próprio inventor)
   
Louis Jacques Mandé Daguerre (Cormeilles-en-Parisi, Val-d'Oise, 18 de novembro de 1787 - Bry-sur-Marne, 10 de julho de 1851) foi um pintor, cenógrafo, físico e inventor francês, tendo sido o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz (1835 - o daguerreótipo).
No prosseguimento das experiências fotográficas de Joseph Nicéphore Niépce, a descoberta decisiva coube a Louis Daguerre, que em 1835 apanhou uma placa revestida de prata sensibilizada com iodeto de prata, que apesar de exposta não apresentava sequer vestígios de imagem, guardou-a displicentemente num armário e, ao abri-lo no dia seguinte, encontrou uma imagem revelada. Fez experiências, por eliminação com os outros produtos que estavam no armário, para descobrir que a imagem latente tinha sido revelada por ação do mercúrio.
Em 1837, ele já havia padronizado o processo que ainda tinha como grandes problemas, longo tempo de exposição (15 a 30 minutos), a imagem era invertida e o contraste era muito baixo. A imagem formada na chapa, depois de revelada, continuava sensível à luz do dia e rapidamente era destruída; Daguerre solucionou este último problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha, este tinha um poder fixador, obtendo assim uma imagem inalterável.
Daguerre tinha problemas financeiros e não conseguiu obter o apoio de industriais por querer manter secreta a parte fundamental do seu processo. Em 1839, vendeu a sua invenção, o daguerreótipo, ao governo francês, tendo ficado a receber uma renda vitalícia de 6.000 francos anuais e Isidore Niépce, filho de Nicéphore, recebia 4.000.
   

O Aleijadinho morreu há 208 anos...

   
António Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, circa 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 - Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita cerca de quarenta anos depois da sua morte. A sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito a sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações, que hoje existem associadas ao seu nome, foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda a sua obra, entre talha, projetos arquitetónicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado com o Barroco e Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase consensualmente como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
 
Cristo no Horto das Oliveiras, na Via Sacra de Congonhas
 
   
Cena do carregamento da cruz, na Via Sacra de Congonhas
  
Cristo flagelado, Santuário de Congonhas
   
  

O tratado que originou o Canal do Panamá foi assinado pelos Estados Unidos há 119 anos

    
O tratado Hay-Bunau-Varilla foi assinado em 18 de novembro de 1903 (menos de um mês depois da independência do Panamá da Colômbia), quando Philipe Bunau-Varilla viajou para Washington, DC e Nova Iorque, para negociar os termos do tratado com diversos membros do governo dos Estados Unidos da América, mais precisamente com o Secretário de Estado John Hay.
Os dois homens negociaram os termos de venda do Canal do Panamá e da zona à sua volta. Bunau-Varilla era um francês envolvido na construção do canal sob as ordens de Ferdinand de Lesseps, o mesmo homem que comandara a construção do Canal de Suez. Esse tratado também é chamado de "O tratado que nenhum panamenho assinou", apesar de eles, mais tarde, terem concordado com os seus termos (sob pressão do governo dos Estados Unidos).


 


A Zona do Canal do Panamá (em espanhol Zona del Canal de Panamá) era um território de 1.432 km² (553 milhas²) dentro do Panamá, consistindo do Canal do Panamá e de uma área de 8,1 km (5 milhas) de largura de cada lado. Essa zona foi criada a 18 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado Hay-Bunau-Varilla.
De 1903 a 1977, o território foi controlado pelos Estados Unidos, que construiu e financiou a construção do canal. De 1977 a 1999, o canal esteve sob jurisdição conjunta dos EUA e do Panamá. Em 1977, os Tratados Torrijos-Carter estabeleceram a neutralidade do canal e a cessão do controle de toda a zona ao Panamá.
Durante o controle da zona do canal pelos Estados Unidos, o território, com exceção do canal propriamente dito, era usado principalmente para fins militares; no entanto, aproximadamente 3.000 civis norte-americanos (chamados "zonians") habitavam lá, como residentes permanentes. O uso militar da zona pelos EUA acabou quando esta retornou ao controle panamenho. Ela é agora um destino turístico, especialmente para navios de cruzeiros.
Existem duas pontes importantes na zona do canal do Panamá: a Ponte das Américas, a mais antiga, e a Ponte Centenária, inaugurada em 2004. Ambas foram construídas sobre o canal com o propósito de proporcionar e facilitar o crescente tráfego entre as partes norte e sul do continente americano. A região também conta, ou já contou no passado, com pontes bem menores e mesmo, em alguns casos, pontes temporárias.