O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
O acidente na mina de Pike River ocorreu em 19 de novembro de 2010 em Greymouth, Nova Zelândia. Uma explosão deixou 29 mineiros presos a pelo menos 1.500 metros da entrada da mina. A jazida situa-se 120 metros abaixo da superfície, e entra-se nela primariamente pela horizontal. Dois mineiros escaparam com ferimentos leves no dia da explosão, ao escalarem um poço de ventilação.
No dia 24 de novembro
de 2010, especialistas conseguiram perfurar um pequeno túnel até a
galeria. Ao analisarem a qualidade do ar, foi constatada uma quantia
excessiva de monóxido de carbono e gás metano, indicando quantidade insuficiente de oxigénio.
Estudava-se a possibilidade de os mineiros já estarem mortos devido à
intoxicação, quando uma segunda explosão dentro da galeria foi sentida
da superfície, acabando com as esperanças das equipas de resgate de
salvar os trabalhadores soterrados.
Trabalhador morre soterrado na mina Neves-Corvo em Castro Verde
Vítima tinha 42 anos
Um trabalhador, de 42 anos, morreu depois de ter ficado soterrado na
Mina de Neves-Corvo, em Castro Verde. O alerta para o acidente foi dado
por volta das 14.10 desta segunda-feira.
O CM sabe que o homem ficou soterrado devido a uma derrocada e que decorreram trabalhos de resgate durante várias horas.
Para o local foram mobilizados elementos dos bombeiros de Castro
Verde e militares da GNR, assim como o helicóptero do INEM estacionado
no Algarve.
O conflito tem características muito semelhantes aos do massacre dos sem-terra em Eldorado dos Carajás, em 1996. Contudo este ocorreu dez anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins, no caminho das locomotivas que transportam minério de Carajás para Itaqui, no Maranhão.
Este massacre é nomeado desta forma devido ao facto de que ele ocorreu num dos dias litúrgicos de Papa São Bonifácio I.
A maioria dos garimpeiros era devoto católico, e naquele dia clamava
pela unidade de luta dos trabalhadores, mimetizando o Papa São Bonifácio
I, que clamou pela unidade da igreja. Alguns fontes se referem ao caso como o "Massacre da Ponte" ou "Chacina da Ponte".
Antecedentes
As prováveis causas do surgimento de tal conflito foram a desativação
da Serra Pelada e a insatisfação dos garimpeiros pela falta de
condições de trabalho no garimpo. A manifestação, portanto - em primeiro
momento pacífica - era uma forma de chamar a atenção das autoridades
nacionais para a questão do garimpo.
De facto, entretanto, a revolta começou no ano anterior, quando o
garimpeiro João Edson Borges foi espancado e morto por um polícia. Como
reação, um polícia foi morto e a Polícia Militar acabou expulsa de
Serra Pelada. Dali em diante, os garimpeiros receberam ameaças de
vingança.
Protestos
Os garimpeiros organizaram-se em dezembro de 1987 e foram para Marabá,
para solucionar tal impasse. Os garimpeiros haviam deixado Serra Pelada
na madrugada do dia anterior. Queriam o rebaixamento da cava do
garimpo. Após percorrerem, em autocarros e camiões, 160 quilómetros,
eles acamparam na cidade, não havendo movimentações políticas para a
resolução ou negociação das reivindicações. Então aproximadamente mil
garimpeiros se deslocaram até à Ponte Mista de Marabá - trecho da BR-155 a mesma estrada onde ocorreu mais tarde o Massacre de Eldorado dos Carajás - e bloquearam o acesso de veículos, pessoas e das locomotivas que circulavam no Caminho de Ferro de Carajás
(que também atravessa a ponte), a fim de chamar atenção para sua
manifestação. A ponte bloqueada é a principal ligação entre os distritos
periféricos e o centro da cidade, além de fazer a ligação rodoviária e
ferroviária de Marabá com a costa norte do Brasil. Na serra, sob o
comando de Victor Hugo Rosa, permaneceram dez mil "formigas"
(garimpeiros) em assembleia, acompanhando colegas e recolhendo comida
para os revoltosos.
Conflito
O então governador Hélio Gueiros
deu ordem para que a Polícia Militar desobstruísse a ponte. O grupo da
ponte liderado por Jane Resende – primeira líder feminina de um
garimpo –, colocou os restos de um camião e brita no trilho da ponte.
Quinhentos soldados do 4º batalhão da Polícia Militar do Pará
encurralaram os garimpeiros e avançaram por uma das cabeceiras da ponte,
atirando na multidão, enquanto o Exército fechava o acesso na outra
cabeceira. Os policiais atiraram durante 15 minutos com metralhadoras e espingardas. Muitos garimpeiros atiraram-se do vão, de 76 metros, da ponte.
Mortos
O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois
aumentou esse número para nove, contudo há registos que constatam que
houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos no decorrer do
conflito. Por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registo de baixas.
Um garimpeiro de nome Francisco, que disse ter visto oito cadáveres,
foi assassinado à paulada por um grupo desconhecido, no centro de
Marabá, um dia depois de dar entrevista à TV Liberal. A morte de Francisco amedrontou outras testemunhas do conflito e silenciou-as mais de vinte anos.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre.
Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e
questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que
aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as
"desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada
muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade;
durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram
sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas
janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a
fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a
construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai, Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha
trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele
mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela
explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o
pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano
que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé,
facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por
degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios
cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio
pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo
chão, um imenso trovão rebentou pelos ares, fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos.
O acidente na mina de Pike River ocorreu em 19 de novembro de 2010 em Greymouth, Nova Zelândia. Uma explosão deixou 29 mineiros presos a pelo menos 1.500 metros da entrada da mina. A jazida situa-se 120 metros abaixo da superfície, e entra-se nela primariamente pela horizontal. Dois mineiros escaparam com ferimentos leves no dia da explosão, ao escalarem um poço de ventilação.
No dia 24 de novembro
de 2010, especialistas conseguiram perfurar um pequeno túnel até a
galeria. Ao analisarem a qualidade do ar, foi constatada uma quantia
excessiva de monóxido de carbono e gás metano, indicando quantidade insuficiente de oxigénio.
Estudava-se a possibilidade de os mineiros já estarem mortos devido à
intoxicação, quando uma segunda explosão dentro da galeria foi sentida
da superfície, acabando com as esperanças das equipas de resgate de
salvar os trabalhadores soterrados.
O conflito tem características muito semelhantes aos do massacre dos sem-terra em Eldorado dos Carajás, em 1996. Contudo este ocorreu dez anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins, no caminho das locomotivas que transportam minério de Carajás para Itaqui, no Maranhão.
Este massacre é nomeado desta forma devido ao facto de que ele ocorreu num dos dias litúrgicos de Papa São Bonifácio I.
A maioria dos garimpeiros era devoto católico, e naquele dia clamava
pela unidade de luta dos trabalhadores, mimetizando o Papa São Bonifácio
I, que clamou pela unidade da igreja. Alguns fontes se referem ao caso como o "Massacre da Ponte" ou "Chacina da Ponte".
Antecedentes
As prováveis causas do surgimento de tal conflito foram a desativação
da Serra Pelada e a insatisfação dos garimpeiros pela falta de
condições de trabalho no garimpo. A manifestação, portanto - em primeiro
momento pacífica - era uma forma de chamar a atenção das autoridades
nacionais para a questão do garimpo.
De facto, entretanto, a revolta começou no ano anterior, quando o
garimpeiro João Edson Borges foi espancado e morto por um polícia. Como
reação, um polícia foi morto e a Polícia Militar acabou expulsa de
Serra Pelada. Dali em diante, os garimpeiros receberam ameaças de
vingança.
Protestos
Os garimpeiros organizaram-se em dezembro de 1987 e foram para Marabá,
para solucionar tal impasse. Os garimpeiros haviam deixado Serra Pelada
na madrugada do dia anterior. Queriam o rebaixamento da cava do
garimpo. Após percorrerem, em autocarros e camiões, 160 quilómetros,
eles acamparam na cidade, não havendo movimentações políticas para a
resolução ou negociação das reivindicações. Então aproximadamente mil
garimpeiros se deslocaram até à Ponte Mista de Marabá - trecho da BR-155 a mesma estrada onde ocorreu mais tarde o Massacre de Eldorado dos Carajás - e bloquearam o acesso de veículos, pessoas e das locomotivas que circulavam no Caminho de Ferro de Carajás
(que também atravessa a ponte), a fim de chamar atenção para sua
manifestação. A ponte bloqueada é a principal ligação entre os distritos
periféricos e o centro da cidade, além de fazer a ligação rodoviária e
ferroviária de Marabá com a costa norte do Brasil. Na serra, sob o
comando de Victor Hugo Rosa, permaneceram dez mil "formigas"
(garimpeiros) em assembleia, acompanhando colegas e recolhendo comida
para os revoltosos.
Conflito
O então governador Hélio Gueiros
deu ordem para que a Polícia Militar desobstruísse a ponte. O grupo da
ponte liderado por Jane Resende – primeira líder feminina de um
garimpo –, colocou os restos de um camião e brita no trilho da ponte.
Quinhentos soldados do 4º batalhão da Polícia Militar do Pará
encurralaram os garimpeiros e avançaram por uma das cabeceiras da ponte,
atirando na multidão, enquanto o Exército fechava o acesso na outra
cabeceira. Os policiais atiraram durante 15 minutos com metralhadoras e espingardas. Muitos garimpeiros atiraram-se do vão, de 76 metros, da ponte.
Mortos
O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois
aumentou esse número para nove, contudo há registos que constatam que
houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos no decorrer do
conflito. Por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registo de baixas.
Um garimpeiro de nome Francisco, que disse ter visto oito cadáveres,
foi assassinado à paulada por um grupo desconhecido, no centro de
Marabá, um dia depois de dar entrevista à TV Liberal. A morte de Francisco amedrontou outras testemunhas do conflito e silenciou-as mais de vinte anos.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre.
Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e
questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que
aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as
"desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada
muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade;
durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram
sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas
janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a
fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a
construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai, Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha
trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele
mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela
explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o
pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano
que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé,
facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por
degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios
cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio
pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo
chão, um imenso trovão rebentou pelos ares, fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos.
O acidente na mina de Pike River ocorreu em 19 de novembro de 2010 em Greymouth, Nova Zelândia. Uma explosão deixou 29 mineiros presos a pelo menos 1.500 metros da entrada da mina. A jazida situa-se 120 metros abaixo da superfície, e entra-se nela primariamente pela horizontal. Dois mineiros escaparam com ferimentos leves no dia da explosão, ao escalarem um poço de ventilação.
No dia 24 de novembro
de 2010, especialistas conseguiram perfurar um pequeno túnel até a
galeria. Ao analisarem a qualidade do ar, foi constatada uma quantia
excessiva de monóxido de carbono e gás metano, indicando quantidade insuficiente de oxigénio.
Estudava-se a possibilidade de os mineiros já estarem mortos devido à
intoxicação, quando uma segunda explosão dentro da galeria foi sentida
da superfície, acabando com as esperanças das equipas de resgate de
salvar os trabalhadores soterrados.
O conflito tem características muito semelhantes aos do massacre dos sem-terra em Eldorado dos Carajás, em 1996. Contudo este ocorreu dez anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins, no caminho das locomotivas que transportam minério de Carajás para Itaqui, no Maranhão.
Este massacre é nomeado desta forma devido ao facto de que ele ocorreu num dos dias litúrgicos de Papa São Bonifácio I.
A maioria dos garimpeiros era devoto católico, e naquele dia clamava
pela unidade de luta dos trabalhadores, mimetizando o Papa São Bonifácio
I, que clamou pela unidade da igreja. Alguns fontes se referem ao caso como o "Massacre da Ponte" ou "Chacina da Ponte".
Antecedentes
As prováveis causas do surgimento de tal conflito foram a desativação
da Serra Pelada e a insatisfação dos garimpeiros pela falta de
condições de trabalho no garimpo. A manifestação, portanto - em primeiro
momento pacífica - era uma forma de chamar a atenção das autoridades
nacionais para a questão do garimpo.
De facto, entretanto, a revolta começou no ano anterior, quando o
garimpeiro João Edson Borges foi espancado e morto por um polícia. Como
reação, um polícia foi morto e a Polícia Militar acabou expulsa de
Serra Pelada. Dali em diante, os garimpeiros receberam ameaças de
vingança.
Protestos
Os garimpeiros organizaram-se em dezembro de 1987 e foram para Marabá,
para solucionar tal impasse. Os garimpeiros haviam deixado Serra Pelada
na madrugada do dia anterior. Queriam o rebaixamento da cava do
garimpo. Após percorrerem, em autocarros e camiões, 160 quilómetros,
eles acamparam na cidade, não havendo movimentações políticas para a
resolução ou negociação das reivindicações. Então aproximadamente mil
garimpeiros se deslocaram até à Ponte Mista de Marabá - trecho da BR-155 a mesma estrada onde ocorreu mais tarde o Massacre de Eldorado dos Carajás - e bloquearam o acesso de veículos, pessoas e das locomotivas que circulavam no Caminho de Ferro de Carajás
(que também atravessa a ponte), a fim de chamar atenção para sua
manifestação. A ponte bloqueada é a principal ligação entre os distritos
periféricos e o centro da cidade, além de fazer a ligação rodoviária e
ferroviária de Marabá com a costa norte do Brasil. Na serra, sob o
comando de Victor Hugo Rosa, permaneceram dez mil "formigas"
(garimpeiros) em assembleia, acompanhando colegas e recolhendo comida
para os revoltosos.
Conflito
O então governador Hélio Gueiros
deu ordem para que a Polícia Militar desobstruísse a ponte. O grupo da
ponte liderado por Jane Resende – primeira líder feminina de um
garimpo –, colocou os restos de um camião e brita no trilho da ponte.
Quinhentos soldados do 4º batalhão da Polícia Militar do Pará
encurralaram os garimpeiros e avançaram por uma das cabeceiras da ponte,
atirando na multidão, enquanto o Exército fechava o acesso na outra
cabeceira. Os policiais atiraram durante 15 minutos com metralhadoras e espingardas. Muitos garimpeiros atiraram-se do vão, de 76 metros, da ponte.
Mortos
O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois
aumentou esse número para nove, contudo há registos que constam que
houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos no decorrer do
conflito. Por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registo de baixas.
Um garimpeiro de nome Francisco, que disse ter visto oito cadáveres,
foi assassinado à paulada por um grupo desconhecido, no centro de
Marabá, um dia depois de dar entrevista à TV Liberal. A morte de Francisco amedrontou outras testemunhas do conflito e silenciou-as mais de vinte anos.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre.
Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e
questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que
aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as
"desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada
muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade;
durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram
sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas
janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a
fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a
construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha
trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele
mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela
explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o
pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano
que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé,
facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por
degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios
cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio
pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo
chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos.
O acidente na mina de Pike River ocorreu em 19 de novembro de 2010 em Greymouth, Nova Zelândia. Uma explosão deixou cerca de 29 mineiros presos a pelo menos 1.500 metros da entrada da mina. A jazida situa-se 120 metros abaixo da superfície, e entra-se nela primariamente pela horizontal. Dois mineiros escaparam com ferimentos leves no dia da explosão, ao escalarem um poço de ventilação.
No dia 24 de novembro
de 2010, especialistas conseguiram perfurar um pequeno túnel até a
galeria. Ao analisarem a qualidade do ar, foi constatada uma quantia
excessiva de monóxido de carbono e gás metano, indicando quantidade insuficiente de oxigénio.
Estudava-se a possibilidade de os mineiros já estarem mortos devido à
intoxicação, quando uma segunda explosão dentro da galeria foi sentida
da superfície, acabando com as esperanças das equipas de resgate de
salvar os trabalhadores soterrados.
O conflito tem características muito semelhantes aos do massacre dos sem-terra em Eldorado dos Carajás, em 1996. Contudo este ocorreu dez anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins, no caminho das locomotivas que transportam minério de Carajás para Itaqui, no Maranhão.
A Guerra de São Bonifácio foi nomeada dessa forma por ter ocorrido no dia do santo Bonifácio, ou ainda, como Guerra da Ponte.
Antecedentes
As prováveis causas do surgimento de tal conflito foram a desativação
da Serra Pelada e a insatisfação dos garimpeiros pela falta de
condições de trabalho no garimpo. A manifestação, portanto - em primeiro
momento pacífica - era uma forma de chamar a atenção das autoridades
nacionais para a questão do garimpo.
De facto, entretanto, a revolta começou no ano anterior, quando o
garimpeiro João Edson Borges foi espancado e morto por um polícia. Como
reação, um polícia foi morto e a Polícia Militar acabou expulsa de
Serra Pelada. Dali em diante, os garimpeiros receberam ameaças de
vingança.
Protestos
Os garimpeiros organizaram-se em dezembro de 1987 e foram para Marabá,
para solucionar tal impasse. Os garimpeiros haviam deixado Serra Pelada
na madrugada do dia anterior. Queriam o rebaixamento da cava do
garimpo. Após percorrerem, em autocarros e camiões, 160 quilómetros,
eles acamparam na cidade, não havendo movimentações políticas para a
resolução ou negociação das reivindicações. Então aproximadamente mil
garimpeiros se deslocaram até à Ponte Mista de Marabá - trecho da BR-155 a mesma estrada onde ocorreu mais tarde o Massacre de Eldorado dos Carajás - e bloquearam o acesso de veículos, pessoas e das locomotivas que circulavam no Caminho de Ferro de Carajás
(que também atravessa a ponte), a fim de chamar atenção para sua
manifestação. A ponte bloqueada é a principal ligação entre os distritos
periféricos e o centro da cidade, além de fazer a ligação rodoviária e
ferroviária de Marabá com a costa norte do Brasil. Na serra, sob o
comando de Victor Hugo Rosa, permaneceram dez mil "formigas"
(garimpeiros) em assembleia, acompanhando colegas e recolhendo comida
para os revoltosos.
Conflito
O então governador Hélio Gueiros
deu ordem para que a Polícia Militar desobstruísse a ponte. O grupo da
ponte liderado por Jane Resende – primeira líder feminina de um
garimpo –, colocou os restos de um camião e brita no trilho da ponte.
Quinhentos soldados do 4º batalhão da Polícia Militar do Pará
encurralaram os garimpeiros e avançaram por uma das cabeceiras da ponte,
atirando na multidão, enquanto o Exército fechava o acesso na outra
cabeceira. Os policiais atiraram durante 15 minutos com metralhadoras e espingardas. Muitos garimpeiros atiraram-se do vão, de 76 metros, da ponte.
Mortos
O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois
aumentou esse número para nove, contudo há registos que constam que
houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos no decorrer do
conflito. Por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registo de baixas.
Um garimpeiro de nome Francisco, que disse ter visto oito cadáveres,
foi assassinado à paulada por um grupo desconhecido, no centro de
Marabá, um dia depois de dar entrevista à TV Liberal. A morte de Francisco amedrontou outras testemunhas do conflito e silenciou-as mais de vinte anos.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre.
Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e
questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que
aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as
"desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada
muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade;
durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram
sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas
janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a
fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a
construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha
trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele
mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela
explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o
pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano
que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé,
facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por
degolação.
Durante a sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios
cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio
pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo
chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos.
O acidente na mina de Pike River ocorreu em 19 de novembro de 2010 em Greymouth, Nova Zelândia. Uma explosão deixou cerca de 29 mineiros presos a pelo menos 1.500 metros da entrada da mina. A jazida situa-se 120 metros abaixo da superfície, e entra-se nela primariamente pela horizontal. Dois mineiros escaparam com ferimentos leves no dia da explosão, ao escalarem um poço de ventilação.
No dia 24 de novembro
de 2010, especialistas conseguiram perfurar um pequeno túnel até a
galeria. Ao analisarem a qualidade do ar, foi constatada uma quantia
excessiva de monóxido de carbono e gás metano, indicando quantidade insuficiente de oxigénio.
Estudava-se a possibilidade de os mineiros já estarem mortos devido à
intoxicação, quando uma segunda explosão dentro da galeria foi sentida
da superfície, acabando com as esperanças das equipes de resgate de
salvar os trabalhadores soterrados.
Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara, na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de facto, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a adorar com os seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo facto dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contacto com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria batizou-a.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela recusava-se a seguir a religião politeísta romana.
Morte
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, facto que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte, por degolação.
Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte, juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Santa Bárbara passou a ser conhecida como "protetora contra os relâmpagos e tempestades" e é considerada a padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos trabalham com fogo.
Santa Bárbara é frequentemente retratada com correntes em miniatura e uma torre.
Como uma das catorze santas auxiliares, Barbara continua a ser uma santa popular nos tempos modernos.