O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Durante o seu pontificado, o papa João Paulo II viajou para 129 países,
contabilizando mais de 1,1 milhões de quilómetros viajados. Ele
consistentemente atraía grandes multidões nas suas viagens, algumas
contando entre as maiores já reunidas na história, como a do Jornada Mundial da Juventude de 1995, em Manila, nas Filipinas,
que reuniu cerca de 5 milhões de pessoas. Alguns sugeriram que esta
pode ter sido a maior reunião católica da história, porém sem conseguir
prová-lo. As primeiras visitas oficiais de João Paulo II foram à República Dominicana e ao México,
em janeiro de 1979, e á Polónia, em 1979, de 2 a 10 de junho, onde
multidões o rodearam. Esta primeira visita à Polónia serviu para elevar
o espírito da nação e catalisou a formação do Movimento Solidariedade, em 1980, que trouxe de volta a liberdade e os direitos humanos à sua terra natal.
(...)
João Paulo II foi creditado como sendo fundamental para derrubar o comunismo no Leste Europeu, por ser a inspiração espiritual por trás da sua queda, e um catalisador para "uma revolução pacífica" na Polónia. Lech Wałęsa, o fundador do ‘Solidariedade’,
credita João Paulo II como dando aos polacos a coragem de se levantar.
De acordo com Wałęsa, "Antes do seu pontificado, o mundo estava
dividido em blocos. Em Varsóvia,
em 1979, simplesmente disse: 'Não tenham medo', e depois orou:
'Deixe o seu Espírito descer alterar a imagem da terra... esta terra'."
Sir Edward William Elgar, (Broadheath, 2 de junho de 1857 - Worcester, 23 de fevereiro de 1934) foi um compositorbritânico, nascido em Broadheath, Worcestershire. Apesar de Elgar ser visto como um típico compositor inglês, a maioria das suas influências musicais tinham origem na Europa
continental. Ele sentia-se um forasteiro, não apenas numa perspetiva
musical, mas socialmente. Nos círculos musicais dominados por
académicos, ele era um compositor auto-didacta; num Reino Unidoprotestante, o seu catolicismo era visto com alguma desconfiança; e num período vitoriano e eduardiano
em que a sociedade estava dividida por classes, Elgar tinha plena
consciência sobre as suas origens humildes, mesmo depois de ser
reconhecido. Ainda assim, casou com a filha de um oficial do exército
britânico. Ela inspirou-o tanto ao nível musical como social, mas
trabalhou para atingir o sucesso até aos seus quarenta anos quando,
depois de uma série de trabalhos menos bem-sucedidos, o seu Enigma Variations (1899) tornou-se muito popular, tanto na Grã-Bretanha, como além-mar. No seguimento deste trabalho, compôs um trabalho coral, The Dream of Gerontius (1900), com base num texto católico que tinha causado algum desconforto no sistema anglicano
na Grã-Bretanha; no entanto, esta obra veio a tornar-se, e assim
continua, parte do repertório coral deste país e não só. Os seus outros
trabalhos corais religiosos também foram bem recebidos, mas sem o mesmo
sucesso. A primeira das suas Pomp and Circumstance Marches (1901) é bem conhecida no mundo de língua inglesa.
Filho de um afinador de pianos, e rodeado de música e instrumentos
musicais na loja do pai em na Worcester High Street, o jovem Edward foi
auto-didata em música. No verão levava nos seus passeios música para
estudar, iniciando uma forte ligação entre música e natureza.
Deixando a escola aos 15 anos, começou por trabalhar com um advogado
local, mas, após um ano, enveredou por uma carreira musical, aprendendo
piano e violino. Aos 22 anos tornou-se chefe de banda no Worcester
and County Lunatic Asylum, perto de Worcerter. Foi primeiro violino nos festivais de Worcester e Birmingham, e chegou a tocar a Sexta Sinfonia e o Stabat Mater de Antonin Dvorak sob a direção do próprio compositor. Agradou-lhe especialmente, e influenciou-o bastante o estilo de orquestração de Dvorak.
Aos 29, através da atividade de ensino, conheceu a sua futura mulher Caroline Alice Robers,
poetisa e escritora. Casaram-se três anos depois, contra a vontade da
família dela, e a prenda de Edward para Caroline foi a peça para
violino e pianoSalut d'amour. Os Elgars passaram a residir em Londres,
centro da vida musical inglesa. Após algum tempo, constataram que não
podiam subsistir apenas com o trabalho de compositor de Edward, pelo
que ele retomou o ensino de música.
Durante a década de 1890, século XIX, Elgar construiu uma sólida reputação como compositor, especialmente de obra vocal para os festivais musicais das Midlands. The Black Knight, King Olaf (1896), The Light of Life e Caractacus tiveram algum sucesso, o que lhe permitiu obter um lugar de editor musical.
Em 1899, aos 42 anos de idade, compôs o seu primeiro grande trabalho orquestral, as Variações Enigma, estreadas em Londres dirigidas por Hans Richter. Recebendo o aplauso geral, Elgar tornou-se o compositor britânico mais conhecido da época. Este trabalho intitula-se Variations on an Original Theme (Enigma). O enigma é que, embora haja treze variações do tema original ('enigma'), este nunca é ouvido. Em 1900 estreou em Birmingham a versão coral do poema do Cardeal NewmanThe Dream of Gerontius. Apesar da desastrosa estreia, a obra foi posteriormente reconhecida como uma das maiores de Elgar.
Entre 1902 e 1914
Elgar teve um sucesso estrondoso, visitou quatro vezes os Estados Unidos, e
ganhou bastante dinheiro com os direitos da sua obra. Entre 1905 e 1908 foi Professor de Música na Universidade de Birmingham.
A sua Sinfonia No. 1 (1908) foi cem vezes tocada no primeiro ano. Com a chegada da I Guerra Mundial, a música de Elgar ficou um pouco fora de moda, e, depois de ficar viúvo, em 1920, pouco mais compôs. Pouco antes de falecer compôs o magnífico e elegíaco Concerto para Violoncelo. Talvez isto sugira que Alice Elgar era a sua principal influência e impulsionadora do seu êxito.
Foi armado cavaleiro em 1904 e tornado baronete em 1931. Em 1932, trabalhou como o jovem e talentoso violinista Yehudi Menuhin, que na altura tinha apenas 16 anos de idade, na gravação do seu Concerto para violino.
No fim da vida iniciou uma ópera e aceitou a proposta da BBC para compor uma Terceira Sinfonia. Esta encomenda foi persuadida pelo seu amigo George Bernard Shaw, a quem Elgar tinha dedicado a obra Severn Suite. A sua doença terminal impediu-o de a completar mas os esboços que deixou permitiram a Anthony Payne completá-la ao estilo do compositor. Morreu no dia 23 de fevereiro de 1934. Ele foi enterrado na Abadia de Westminster. No espaço de apenas dois meses morreram outros dois importantes compositores ingleses – Gustav Holst e Frederick Delius.
Em 14 de agosto de 2004, o porta-voz da banda The Rolling Stones anunciou
que Watts estava com cancro na garganta. Após seis semanas de
radioterapia em Londres, foi considerado curado, conforme anúncio feito
por Mick Jagger, em outubro de 2004.
Watts morreu a 24 de agosto de 2021, aos oitenta anos de idade, em Londres.
Após ter frequentado a Escola Naval serviu a bordo de diversos navios da Marinha de Guerra Portuguesa. Em 1885 viaja pela primeira vez até Macau, onde se estabelece. Foi imediato da capitania do Porto de Macau e professor do Liceu de Macau desde a sua fundação em 1894. Durante a sua estadia em Macau casou com Vong-Io-Chan (Atchan), mulher chinesa de quem teve dois filhos, e estabeleceu laços de amizade com Camilo Pessanha.
Entretanto, em 1889, viajara até ao Japão,
país que o encanta, e onde regressará várias vezes nos anos que se
seguem no exercício das suas funções. Em 1897 visita o Japão, na
companhia do Governador de Macau, sendo recebido pelo Imperador Meiji. No ano seguinte abandona Atchan e os seus dois filhos, e muda-se definitivamente para o Japão, como cônsul em Kobe.
Aí a sua vida é marcada pela sua actividade literária e jornalística, pelas suas relações amorosas com duas japonesas (Ó-Yoné Fukumoto e Ko-Haru) e pela sua crescente "japonização".
Durante os trinta anos que se seguiram Venceslau de Morais tornou-se a grande fonte de informação portuguesa sobre o Oriente, partilhando as suas experiências íntimas do quotidiano japonês com os seus leitores Portugueses, numa atividade paralela à de Lafcádio Hearn, o grande divulgador da cultura nipónica no mundo anglo-saxão, de quem foi contemporâneo.
Amargurado com a morte, por doença, de Ó-Yoné, Venceslau de Morais renunciou ao seu cargo consular em 1913, quando já era graduado como tenente-coronel/capitão de fragata, mudou-se para Tokushima, terra natal daquela. Aí viveu com Ko-Haru, sobrinha de Ó-Yoné, que viria também a falecer por doença.
Aí o seu quotidiano tornou-se crescentemente idêntico ao dos
japoneses, embora tendo como pano de fundo uma crescente hostilidade
destes. Cada vez mais solitário, e com a saúde minada, Venceslau de
Morais viria a falecer em Tokushima, a 1 de julho de 1929.
Venceslau de Morais foi autor de vários livros sobre assuntos ligados ao Oriente, em especial o Japão. Também se encontra colaboração literária da sua autoria nas revistas: Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914) e Serões (1901-1911).
A TAP Portugal homenageou-o ao atribuir o seu nome a uma das suas aeronaves.
Depois de passar boa parte de sua infância morando em lares adotivos,
Monroe começou uma carreira como modelo, o que a rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em The Asphalt Jungle, All About Eve e sendo a primeira mulher a posar para a Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952, ela teve seu primeiro papel principal em Don't Bother to Knock que prosseguiu com o papel principal em Niagara, um filme melodramático que habitava seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como Gentlemen Prefer Blondes (1953), How to Marry a Millionaire (1953) e The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação para seu próximo filme dramático, Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para o Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prémio italiano David di Donatello. Ela recebeu um Globo de Ouro por sua interpretação em Some Like It Hot (1958). O último filme concluído de Monroe foi The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de Clark Gable, enquanto que o roteiro ficou por conta de seu então marido, Arthur Miller.
A sua morte foi classificada de uma overdose de barbitúricos e
têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como
um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem
como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999, Monroe foi
classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela
American Film Institute. Nas décadas seguintes a sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural,
bem como o símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal
americano colocou-a na 1ª posição das mulheres mais sexy de todos os
tempos.
Pat Boone, nome artístico de Charles Eugene Patrick Boone, nascido em Jacksonville, Florida, a 1 de junho de 1934. Dono de um estilo suave que fez dele um dos mais populares intérpretes dos anos 50, as suas versões de sucessos de rythm and blues afro-americanos tiveram um impacto visível no desenvolvimento da ampla popularidade do Rock´n Roll. É também um ator, um palestrante motivacional, uma personalidade da televisão e um comentador políticoconservador.
John Lee Curtis Williamson (Jackson, Tennessee, 30 de março de 1914 - Chicago, Illinois, 1 de junho de 1948), mais conhecido como Sonny Boy Williamson I, foi um tocador de harmónica de blues nascido em Jackson, Tennessee, cuja primeira gravação, "Good Morning, School Girl", foi um sucesso em 1937. Williamson foi bastante popular no sudeste dos Estados Unidos
e tornou-se um sinónimo da harmónica nos blues nas décadas seguintes,
fazendo do seu cognome um nome artístico comum na época do seu
assassinato, em 1948.
Simon Jonathan Gallup é o baixista dos The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Antes dos The Cure, tocava nos Lockjaw e The Magazine Spies. Esteve nos Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Crye os Fools Dance.
Camilo passa os últimos anos da vida ao lado dela, não encontrando a
estabilidade emocional por que ansiava. As dificuldades financeiras, a
doença e os filhos incapazes (considera Nuno um desatinado e Jorge um
louco) dão-lhe enormes preocupações.
Sífilis, cegueira e suicídio
Desde 1865 que Camilo começara a sofrer de graves problemas visuais (diplopia e cegueira nocturna). Era um dos sintomas da temida neurosífilis, o estado terciário da sífilis
("venéreo inveterado", como escreveu em 1866 a José Barbosa e Silva),
que além de outros problemas neurológicos lhe provocava uma cegueira, aflitivamente progressiva e crescente, que lhe ia atrofiando o nervo óptico, impedindo-o de ler e de trabalhar capazmente, mergulhando-o cada vez mais nas trevas e num desespero suicidário.
Ao longo dos anos, Camilo consultou os melhores especialistas em busca
de uma cura, mas em vão. A 21 de maio de 1890, dita esta carta ao então
famoso oftalmologista aveirense, Dr. Edmundo de Magalhães Machado:
Illmo. e Exmo. Sr.,
Sou o cadáver representante de um nome que teve alguma reputação
gloriosa n’este país durante 40 anos de trabalho. Chamo-me Camilo
Castelo Branco e estou cego.Ainda há quinze dias podia ver
cingir-se a um dedo das minhas mãos uma flâmula escarlate. Depois,
sobreveio uma forte oftalmia que me alastrou as córneas de tarjas
sanguíneas. Há poucas horas ouvi ler no Comércio do Porto o nome de V.
Exa. Senti na alma uma extraordinária vibração de esperança. Poderá V.
Exa. salvar-me?Se eu pudesse, se uma quase paralisia me não
tivesse acorrentado a uma cadeira, iria procurá-lo. Não posso. Mas
poderá V. Exa. dizer-me o que devo esperar d’esta irrupção sanguínea
n’uns olhos em que não havia até há pouco uma gota de sangue? Digne-se
V. Exa. perdoar à infelicidade estas perguntas feitas tão sem cerimónia
por um homem que não conhece.
Camilo Castelo Branco
A 1 de junho
desse ano, o Dr. Magalhães Machado visita o escritor em Seide. Depois
de lhe examinar os olhos condenados, o médico com alguma diplomacia,
recomenda-lhe o descanso numas termas e depois, mais tarde, talvez se
poderia falar num eventual tratamento. Quando Ana Plácido acompanhava o
médico até à porta, eram três horas e um quarto da tarde, sentado na sua
cadeira de balanço, desenganado e completamente desalentado, Camilo
Castelo Branco disparou um tiro de revólver na têmpora direita. Mesmo
assim, sobreviveu em coma agonizante até às cinco da tarde. A 3 de junho,
às seis da tarde, o seu cadáver chegava de comboio ao Porto e no dia
seguinte, conforme o seu pedido, foi sepultado perpetuamente no jazigo
de um amigo, João António de Freitas Fortuna, no cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa.
O tumulto racial de Tulsa (mais corretamente chamado de Massacre de Tulsa, Massacre de Greenwood ou Massacre de Black Wall Street) ocorreu em 31 de maio e 1 de junho de 1921, quando multidões de moradores brancos atacaram negros e suas residências e comércios no distrito de Greenwood, em Tulsa, Oklahoma. Foi chamado de "o pior incidente de violência racial da história norte americana".
O ataque, realizado em solo e a partir de aviões particulares, destruiu
mais de 35 quarteirões do distrito - na época a comunidade negra mais
rica dos Estados Unidos, conhecida como "Black Wall Street".
Mais de 800 pessoas foram internadas em hospitais e mais de 6.000
residentes negros foram presos e detidos, muitos por vários dias.
O Departamento de Estatísticas de Oklahoma registou oficialmente 36
mortos, mas a Cruz Vermelha Americana se recusou a fornecer uma
estimativa. O exame de eventos da comissão estadual de 2001 estimou que
entre 100 e 300 foram mortos durante os distúrbios.
O massacre começou no fim de semana do Memorial Day, depois que Dick Rowland, 19 anos, um sapateiro
negro, foi acusado de agredir Sarah Page, a operadora branca de 17 anos
do elevador do edifício Drexel. A multidão de brancos irritados do lado
de fora do tribunal onde Rowland estava sendo preso e a disseminação de
rumores de que ele havia sido linchado assustaram a população negra
local, alguns dos quais chegaram ao tribunal armados. Tiros foram
disparados e doze pessoas foram mortas: dez brancos e dois negros.
Quando a notícia dessas mortes se espalhou pela cidade, a violência da
multidão explodiu: milhares de brancos invadiram o bairro negro naquela
noite e no dia seguinte, matando homens, mulheres e crianças,
queimando e saqueando lojas e casas: cerca de 10.000 pessoas negras
ficaram desabrigadas e os danos materiais totalizaram mais de 1,5 milhão
de dólares em imóveis e 750.000 dólares em bens pessoais (32 milhões, em
valores de 2019).
O massacre foi amplamente omitido nas histórias locais, estaduais
e nacionais: "O tumulto racial de Tulsa de 1921 raramente era
mencionado em livros de história, salas de aula ou mesmo em conversas
particulares. Negros e brancos cresceram até a meia-idade sem saber o
que havia acontecido".
Em 1996, setenta e cinco anos após o tumulto, um grupo bipartidário na
legislatura estadual autorizou a formação de uma comissão para estudar o
caso.
Os membros foram nomeados para investigar eventos, entrevistar
sobreviventes, ouvir testemunhos do público e preparar um relatório de
eventos. Houve um esforço de educação pública sobre o massacre durante o
processo. O relatório final da comissão, publicado em 2001, dizia que o
governo da cidade conspirou com a multidão de brancos contra os
cidadãos negros e recomendou um programa de reparações aos sobreviventes
e seus descendentes.
O estado aprovou uma legislação para estabelecer algumas bolsas de
estudos para descendentes de sobreviventes, incentivando o
desenvolvimento económico de Greenwood e de um memorial em Tulsa em
homenagem às vítimas do motim.
Michael Adrian Paul Joyce (Manchester, 1 de junho de 1963), mais conhecido pelo nome artístico de Mike Joyce, é um músico britânico que alcançou fama internacional como baterista da banda de rock alternativo The Smiths. Filho de imigrantes irlandeses (assim como Morrissey e Marr), desde muito cedo Joyce mostrou aptidão para a música, mas, antes de ser convidado por Johnny Marr para assumir a bateria dos Smiths, na sua infância chegou a tocar flauta.
Quero recordar que passam hoje 41 anos que o meu padrinho (e avô materno), Joaquim Fernandes, nos deixou; ele, que em velhinho virou
criança (e partiu num inesquecível e triste dia da criança...), foi, entre os adultos, o meu melhor amigo de infância. Lá, onde
eu sei que está, quero que saiba que não o esquecemos e não esquecemos o muito que nos ensinou...
Pontos luminosos
No silêncio basta um sopro e todo o tempo estremece como se afasta cantando mais para dentro a própria noite
Guardei para ti relâmpagos inúteis prata feita de medidas vagas a inclinada superfície implacável cordas e alçapões
Do ponto mais alto do céu a 56 milhões de quilómetros um dia me dirás "desde a idade do gelo nunca estivemos tão próximos"
in A Estrada Branca (2005) - José Tolentino Mendonça
O avião, de matrícula F-GZCP, partiu do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão a 31 de maio de 2009, às 19h29min locais (22h29 UTC), e deveria chegar ao Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle
10h34min depois. O último contacto humano com a tripulação foram
mensagens de rotina enviadas aos controladores de terra brasileiros 3
horas e 06 minutos após o início do voo, quando o avião se aproximava
do limite de vigilância dos radares brasileiros, cruzando o Oceano Atlântico en route, seguindo para a costa senegalesa,
na África Ocidental, onde voltaria a ser coberto por radares. Quarenta
minutos mais tarde, uma série de mensagens automáticas emitidas pelo
ACARS (Aircraft Communications Addressing and Reporting System ou Sistema Dirigido de Comunicação e Informação da Aeronave) foram enviadas pelo avião, indicando problemas elétricos e de perda da pressurização da cabine da aeronave, sem que houvesse outras indicações de problemas.
Por não se confirmar a esperada aparição da aeronave nos radares
senegaleses e não ter sido possível o contato com o controle de tráfego
aéreo de ambos os lados do Oceano Atlântico, teve início uma busca pelo
avião. Posteriormente, o Ministro dos Transportes da França, Jean-Louis Borloo,
admitiu que "a situação era alarmante" e que a aeronave poderia ser
dada como desaparecida já que, pelo tempo decorrido, teria esgotado suas
reservas de combustível.
Em 2 de junho
foram reportadas observações aéreas e marítimas de destroços no oceano,
perto da última localização conhecida do aparelho. À medida que as
buscas continuaram, a França enviou o navio de pesquisa Pourquoi Pas?,
equipado com dois mini-submarinos capazes de realizar buscas a uma
profundidade de 4.700 m. O Brasil enviou cinco navios para o local, de
entre os quais um navio-tanque para prolongar as buscas na área. O
porta voz da marinha brasileira afirmou que a existência de destroços poderia ser um indício de haver sobreviventes.
Na tarde de 2 de junho o ministro da defesa do Brasil, Nelson Jobim,
confirmou a queda do avião no Oceano Atlântico, na área onde foram
avistados os destroços. Na noite do mesmo dia, o presidente brasileiro
em exercício, José Alencar, tendo em vista a localização do acidente em alto-mar, decretou luto nacional por três dias, em memória às vítimas da tragédia. A 3 de junho o Estado Maior do Exército francês confirmou que os destroços encontrados pertenciam ao Airbus desaparecido.
Em 3 de abril de 2011, a agência do governo francês para investigações de acidentes aeronáuticos (BEA)
anunciou que, após novas buscas no oceano, localizou e que iria
recolher diversos destroços. Também foi anunciado que corpos foram
vistos entre os destroços.
A investigação inicial do acidente foi prejudicada tanto pela falta de
testemunhas e rastreamento de radares, como pela falta das caixas pretas, localizadas dois anos após o acidente, em maio de 2011.
Plano do voo AF 447, que se dirigia para nordeste - a linha vermelha
mostra a rota real. O tracejado indica a rota planeada a partir da
última posição captada pelo radar (tempo UTC)
O último contacto verbal foi à 01.33 horas UTC de 1 de junho, segunda-feira, ao aproximar-se do waypoint INTOL (1° 21′ S 32° 49′ W), a 565 km da cidade de Natal. A tripulação informou que esperava entrar em 50 minutos no espaço aéreo controlado pelo Senegal, no waypoint TASIL (4° 0′ N 29° 59′ W), e que o avião voava normalmente a uma altitude de 10.670 m (35.000 pés) e a uma velocidade de 840 km/h.
O avião deixou a área de cobertura do Centro de Controle Aéreo (ACC)
Atlântico à 01.48 horas UTC. O desaparecimento se deu após a saída da
zona de cobertura pelo radar brasileiro e alguns minutos antes da
entrada no espaço aéreo senegalês, sob controle do ACC Dakar, o que
deveria ter ocorrido às 02.20 horas GMT. O último contacto com o avião
foi quatro horas após a partida, às 02.14 horas UTC, a cerca de 100 km
do waypoint TASIL e a cerca de 1.228 km de Natal, quando cerca de dez mensagens automáticas ACARS indicaram falhas em vários sistemas elétricos e um possível problema de pressurização. A troca de mensagens automática durou cerca de quatro minutos. Na altura o avião atravessava uma área com formações meteorológicas pesadas.
Quando isto ocorreu, a localização provável do avião era a cerca de 100 km do waypoint
TASIL, assumindo que o voo decorria conforme planeado. Fontes da Air
France anunciaram que as mensagens de falhas nos sistemas começaram a
chegar às 2h10min UTC, indicando que o piloto automático tinha sido
desativado. Entre as 02.11horas UTC e as 02.13 horas UTC chegaram várias
mensagens referentes a falhas na Air Data Inertial Reference Unit (ADIRU) (fornecendo informação de posição e navegação) e no Integrated Standby Instrument System (ISIS) (um sistema secundário que fornece altitude, velocidade, Mach, altitude e velocidade vertical), e às 02.13 horas UTC foram indicadas falhas no Flight Control Primary Computer (PRIM 1) e no Spoiler Elevator Control
(SEC 1), e às 02.14 horas UTC chegou a última mensagem, um aviso sobre
a velocidade vertical de cabine, o que significa que o ar externo
penetrou na aeronave, o que pode indicar despressurização ou mesmo que,
a essa altura, o A330 já estivesse em queda na localização.
O voo deveria chegar a Paris às 11.10 horas CEST, 09.10 horas UTC.
A 2 de junho foi confirmada pelo ministro da defesa brasileiro Nelson Jobim a queda do aparelho, numa área próxima do arquipélago de São Pedro e São Paulo, cerca de 270 km a sul/sudeste da última localização conhecida da aeronave.
(...)
Em 17 de fevereiro de 2010, Jean-Paul Troadec, diretor do Bureau d'Enquêtes et d'Analyses pour la sécurité de l'Aviation Civile (BEA) da França anunciou a terceira fase de buscas submarinas das duas caixas-pretas. Foram utilizados dois navios, um norte-americano e um norueguês, equipados com quatro sonares
e dois robôs, que vasculharam uma área de 2 mil quilómetros quadrados
ao noroeste da última posição conhecida do avião antes da queda, a cerca
de 1,2 mil quilómetros da costa brasileira.
“
Estamos
utilizando os equipamentos mais sofisticados do mundo. Essa é uma das
operações de busca mais complexas já realizadas até hoje. Não podemos
fazer melhor do que isso.
”
Cerca de dois anos depois do acidente, em 4 de abril de 2011, equipes
de busca e resgate francesas anunciaram a descoberta de mais destroços
do avião em meio ao Oceano Atlântico,
e de corpos ainda presos a uma grande parte da fuselagem encontrada
praticamente intacta no mar. A descoberta, anunciada pela ministra
francesa dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet, deu esperanças de
que as caixas pretas do avião pudessem ser finalmente encontradas.
A área em que os novos destroços com corpos presos neles foram
encontrados, ficava no meio do oceano, cerca de dois a quatro dias de
distância de navio tanto do Senegal quanto do Brasil e o fundo do mar no
local é coberto de montanhas e vales.
No dia 1 de maio de 2011, foram encontradas as duas caixas
pretas com os dados registados do voo, além das gravações da
comunicações dos pilotos. No dia 5 de maio, com a ajuda do robô submarinoRemora 6000, de fabrico norte-americano,
o mesmo que descobriu os destroços e as caixas pretas, a equipe de
busca resgatou o primeiro corpo do fundo do mar. As autoridades
francesas informaram que, após dois anos a 3.900 metros de profundidade, os
restos mortais encontravam-se em adiantado estado de decomposição. A
notícia causou surpresa à Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447
da Air France, já que numa reunião em abril com a BEA (Birô de
Investigações e Análises), em Paris, havia ficado decidido que os corpos
encontrados não seriam resgatados, permanecendo em seu túmulo no fundo
do oceano.
(...)
Em 5 de julho de 2012, o BEA (Bureau de Investigações e Análises), órgão do governo francês responsável pelas investigações, apresentou seu relatório final.
Nele, o órgão aponta que a tragédia foi causada por uma combinação de
erros de avaliação dos pilotos, com problemas técnicos ocorridos por
congelamento nos sensores de velocidade (Sondas Pitot).
Segundo o relatório as sondas Pitot, obstruídas por cristais de gelo,
não conseguiram informar a velocidade correta da aeronave, o que causou a
desconexão do piloto automático e em seguida diversos erros de avaliação dos pilotos.
Com Rod Stewart, Ron entrou para os The Small Faces, e logo depois o grupo foi renomeado como The Faces. Embora tenham ficado conhecidos nos EUA como a banda de apoio de Stewart, os Faces eram bem famosos no Reino Unido, rivalizando com os The Rolling Stones em popularidade.
Durante os anos 70 Wood lançou alguns discos a solo, incluindo um em parceria com Ronnie Lane, também ex-integrante dos The Faces, chamado Mahoney's Last Stand (1976).
Depois de Mick Taylor deixar os Rolling Stones em 1974, Wood substituiu-o na guitarra a tempo de completar a gravação de Black and Blue, lançado em 1976, álbum que o tornaria um integrante legítimo da banda. Durante os anos 80 Wood continuou com os Rolling Stones, enquanto pintava e seguia a sua carreira a solo, tocando com artistas como David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin.