terça-feira, fevereiro 11, 2020

Nelson Mandela foi libertado há trinta anos...!

(imagem daqui)
  
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 - Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra,  vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
  
     
(...)
  
Mandela e de Klerk: os adversários cumprimentam-se
   
Em 11 de fevereiro de 1990 Mandela finalmente é solto. Uma multidão aclama-o, respondendo quando no gesto de luta ergue o punho fechado. Tem fim o longo cárcere, e ele iria depois registar o momento: "Quando me vi no meio da multidão, alcei o punho direito e estalou um clamor. Não havia podido fazer isso desde há vinte e sete anos, e me invadiu uma sensação de alegria e de força."
Os passos de Mandela ao sair da prisão de Victor Vester, atualmente renomeada para Drakenstein, foram perpetuados na sua entrada, com uma estátua em bronze de 3 metros de altura em que o líder aparece com o braço direito erguido e o punho fechado, inaugurada em 2008.
Nos encontros públicos que então realizaram mais tarde Mandela gritava "Amandla!" ("Poder!), ao que a multidão respondia - "Awethu!" ("Para o povo!"); mas seus discursos não eram tão inflamados, e sim conciliadores, para a deceção dos setores mais radicais.
As inovações que encontrou fora da prisão foram-lhe um choque; ao ter sido preso, em 1958, não havia sequer televisão no país; ficou surpreso por ser possível usar o telefone dentro de um avião - tinha que enfrentar um ritmo de vida que não conhecia.
A 22 de abril de 1991 foi agraciado, por Portugal, com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Em julho de 1991 é eleito presidente do ANC, e passa a empreender viagens a vários países (inclusive ao Brasil), mostrando-se desde então um verdadeiro estadista.
Em julho de 1992 um referendo entre os brancos dão ao governo, com mais de 68% de votos, o aval para as reformas e permitem a realização de uma futura constituinte.
   

segunda-feira, fevereiro 10, 2020

Roberta Flack - 83 anos

Roberta Flack, uma das vozes mais afinadas da década de 70, nasceu na Carolina do Norte em 1937, numa família de músicos. Começou a estudar piano desde cedo, assim como a desenvolver sua voz.
Formada em música pela Universidade de Howard, cantava nos "pubs" de Washington quando foi contratada pela Atlantic Records, em 1969. O seu primeiro LP, First Take, teve uma certa repercussão, mas o sucesso veio com os compactos "First Time Ever I Saw Your Face" e "Killing Me Softly With His Song". Em 1977, gravou ao lado de Donny Hathaway o sucesso "The Closer I Get To You". Considerada uma cantora soul, Roberta Flack revela influências jazzísticas e até clássicas no seu estilo pianístico. 
    
   

Vanessa da Mata - 44 anos

  
Vanessa Sigiane da Mata Ferreira (Alto Garças, Mato Grosso, 10 de fevereiro de 1976) é uma cantora e compositora brasileira. Lançou sete álbuns e dois CD'S/DVD's ao Vivo, este último gravado em Paraty (RJ). Entre os grandes sucessos de sua discografia estão "Não me deixe só", "Ainda Bem", "Ai, Ai, Ai", "Boa Sorte/Good Luck", "Baú", "Amado", "O Tal Casal", "As Palavras" e mais recentemente "Segue o Som". O seu primeiro romance A Filha das Flores foi lançado em 2013 e já teve reedições em Portugal, México e Alemanha.
  
   
  

A Mãe Menininha do Gantois nasceu há 126 anos

Maria Escolástica da Conceição Nazaré (Salvador, Bahia, 10 de fevereiro de 1894 - Salvador, Bahia, 13 de agosto de 1986), conhecida como Mãe Menininha do Gantois, foi uma Iyálorixá (mãe-de-santo) brasileira, filha de Oxum.


A beleza do mundo, hein Tá no Gantois
E a mãe da doçura, hein
Tá no Gantois...
Dorival Caymmi. "Oração de Mãe Menininha", 1972

Bertolt Brecht nasceu há 122 anos

Eugen Berthold Friedrich Brecht (Augsburgo, 10 de fevereiro de 1898 - Berlim Leste, 14 de agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Os seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia, o Berliner Ensemble, realizadas em Paris durante os anos de 1954 e 1955.
No final dos anos 20 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. A sua praxis é uma síntese das experiências teatrais, de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos de 1917 a 1926. O seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.
   
    
Nunca te Amei Tanto
 
Nunca te amei tanto, ma soeur,
Como quando de ti parti naquele pôr-de-sol.
O bosque engoliu-me, o bosque azul, ma soeur,
Sobre que já pousavam as estrelas pálidas a oeste.
  
Não me ri nem um pouco, nada, ma soeur,
Eu que a brincar ia ao encontro dum destino escuro —
Enquanto os rostos já atrás de mim
Devagar empalideciam no anoitecer do bosque azul.
Tudo era belo naquele anoitecer único, ma soeur,
Nunca mais depois e nunca antes assim —
Verdade é: só me ficaram as grandes aves
Que ao anoitecer têm fome no céu escuro.
 
 
Bertold Brecht

domingo, fevereiro 09, 2020

Carole King - 78 anos

   
Carole King, pseudónimo de Carole Klein (Brooklyn, Nova Iorque, 9 de fevereiro de 1942) é uma cantora e compositora dos Estados Unidos da América. O seu disco, Tapestry, de 1971, ficou por quinze semanas no 1º lugar dos tops dos EUA. Ganhou com este álbum quatro prémios Grammy, sendo eles: Álbum do Ano, Melhor Performance Vocal Pop, Gravação do Ano (It's Too Late) e Canção do Ano (You've Got a Friend).
   
    
Biografia
A Carole King deve-se, em parte, a instituição e a criação de raízes no estilo hoje definido como singer/songwriter, então baseado em escolhas de melodias simples e levemente adornadas de pop/rock.
Nascida a 9 de fevereiro de 1942 com o nome de Carole Klein, Carole King iniciou a sua aprendizagem de música ainda em criança. Apenas com quatro anos já aprendia piano, e, alguns anos mais tarde, já adolescente, formou o seu primeiro grupo. Contudo, foi já na faculdade que Carole conheceu alguns dos nomes que mais influenciaram a sua música, como Paul Simon, Neil Sedaka ou Gerry Goffin, com quem acabou por casar. A parceria com Goffin foi, contudo, bem mais além do matrimónio, já que a dupla começou a escrever em conjunto uma série de canções que acabaram por conquistar lugares de destaque nos tops. Entre estas, destacam-se "Will You Love Me Tomorrow" cantada pelas The Shirelles, ou "The Locomotion", levada a palco por Little Eva. É dessa época a composição, também em parceria com o marido, "Chains". Esta é famosa também por ter sido das poucas composições de outros autores gravadas pelos Beatles. Isso aconteceu no primeiro álbum inglês da banda, Please Please Me.
Ainda assim, e apesar dos êxitos como compositora, a carreira de King a solo teimava em não singrar. No meio dos anos 60 decidiu fundar a Tomorrow Records, uma vez mais ao lado do marido e do crítico Al Aronowitz. O casamento com Goffin terminou pouco depois, antes de um novo matrimónio, então com Charles Larkey, baixista dos Myddle Class, que integravam o catálogo da Tomorrow.
Em 1968, juntamente com Danny Kortchmar, funda os The City, que lançaram um único álbum, Now That's Everything Been Said, mas que acabou por ser um verdadeiro fracasso de vendas dada a recusa de King em actuar ao vivo, por ter medo de entrar em palco. Contudo, e a partir desse ano, King investiu definitivamente na sustentação e lançamento da sua carreira a solo, e lança "Writer" em 1970. Apesar dos resultados não terem sido os esperados, o ímpeto ficou para a edição de um novo conjunto de originais. Tapestry, editado em 1971, mostrou-se como o grande triunfo de Carole King. O disco acabou por ficar nos tops durante mais de seis anos e conseguiu bater sucessivos recordes de vendas. Ainda em 71, King lança Music, um digno sucessor do disco vencedor, e que trouxe consigo um novo single número 1 - "Sweet Seasons". Os êxitos prolongaram-se depois em álbuns como Rhymes and Reasons de 1972 e Wrap Around Joy de 1974.
Um ano mais tarde, e ao lado de James Taylor, David Crosby e Graham Nash, a dupla King/Goffin voltou a entrar em acção para a elaboração do álbum Thoroughbred. Mais tarde, o lançamento de "Simple Things" proporcionou a partida para a primeira digressão em pleno, ao lado dos Navarro. Ainda nesse mesmo ano, King casou-se novamente, então com Rick Evers, que acabou por falecer um ano mais tarde, devido a uma overdose de heroína.
O início da década de 80 ficou marcado pelo abandono de King de grande parte da sua actividade no mundo do espectáculo, preferindo desde então viver numa pequena localidade no estado do Idaho, onde iniciou uma colaboração frutuosa com movimentos ambientalistas. "Speeding Time" de 1983 marcou o início do hiato de mais de seis anos, até à edição de City Streets de 1989, álbum que contou com a participação de Eric Clapton.
Colour Of Your Dreams de 1993 incluiu até a participação de Slash dos Guns n' Roses, antes de em 1994 Carole King aparecer, pela primeira vez, no musical Bloodbrothers da Broadway. Em 1996 foi a vez de lançar o álbum Time Gone By, antes de Goin' Back de 1997 e Breaking Up Is Hard To e Love Makes the World, igualmente em 2001.
   
   
  

O compositor austríaco Alban Berg nasceu há 135 anos

 Busto de Alban Berg em Schiefling am See, Klagenfurt, Caríntia

Alban Maria Johannes Berg (Viena, 9 de fevereiro de 1885 - Viena, 24 de dezembro de 1935) foi um compositor austríaco.
Foi apelidado "o romântico do dodecafonismo", pois nas obras que escreveu esse estilo sobrevive na expressividade e dramatismo. Compôs as óperas Wozzeck e a incompleta Lulu.
Autodidacta musical até ser aluno de Arnold Schoenberg (entre 1904 e 1911), acaba por interessar-se por composição e pelo dodecafonismo. Junto com o seu mestre Schoenberg e o seu amigo e condiscípulo Anton Webern pertence à chamada Segunda Escola de Viena (sendo a primeira o trio formado por Haydn, Mozart e Beethoven).
A mais conhecida peça de Berg é o Concerto para Violino, na qual, tal como na maior parte do seu trabalho, emprega a técnica dos doze tons, que combina a atonalidade com as passagens harmónicas tradicionais da música europeia.
Berg fazia parte da elite cultural de Viena durante o início do século XX. No seu círculo de amigos encontram-se os músicos Alexander von Zemlinsky e Franz Schreker, o pintor Gustav Klimt, o escritor Karl Kraus, o arquitecto Adolf Loos, e o poeta Peter Altenberg. A estreia em 1924 de Wozzeck, ópera composta a partir da peça Woyzeck de Georg Büchner, é um enorme êxito em Viena.
Faleceu, provavelmente devido a uma picada de insecto e consequente envenenamento sanguíneo, aos 50 anos.
   
    

Carmen Miranda nasceu há 111 anos

  
Maria do Carmo Miranda da Cunha (Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 - Los Angeles, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz luso-brasileira. A sua carreira artística decorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 30 e 50. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão, chegando a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. 
  
  

O Tratado de Svalbard foi assinado há 100 anos!

 
O Tratado de Svalbard, assinado em Paris a 9 de fevereiro de 1920, é um tratado multilateral que reconhece a soberania da Noruega sobre o arquipélago de Svalbard e as suas águas territoriais, mas garante que os nacionais de todos os Estados contratantes beneficiam de igualdade de direitos no acesso aos recursos naturais da região (em especial à mineração do carvão). O Tratado permite à Noruega regular a exploração e tomar as medidas de protecção ambiental necessárias, mas impede qualquer discriminação positiva a favor dos seus nacionais ou de empresas norueguesas. O tratado também obriga à desmilitarização do território e proíbe a construção de qualquer tipo de fortificação.
  
Museu sobre os pomor na colónia russa de Barentsburg (Баренцбург)
    
Enquadramento político e partes contratantes iniciais
A soberania sobre Svalbard foi mantida indefinida durante quase 300 anos, com nacionais de vários Estados a exercerem atividade económica e de exploração científica no território, com especial destaque para os interesses ligados à Noruega e à Rússia.
A questão agudizou-se quando se descobriu que a ilha de Spitsbergen era rica em carvão e em 1906 a empresa de capitais americanos Arctic Coal Company (ACC) pretendeu iniciar a exploração industrial. O povoado então fundado recebeu o nome de Longyearbyen, hoje a capital do arquipélago, em honra do americano John Munroe Longyear, proprietário da ACC.
Em 1916, em plena Grande Guerra, a ACC vendeu a sua posição a interesses nórdicos e a companhia norueguesa (hoje estatal) Store Norske Spitsbergen Kulkompani A/S (SNSK), para além de outras duas empresas escandinavas e de uma neerlandesa, incrementou em muito a mineração, formando as primeiras colónias permanentes de dimensão apreciável no arquipélago.
Seguiram-se interesses russos, que também pretendiam acesso ao carvão da ilha, o que levou a uma crescente tensão em torno do domínio da ilha.
Terminada a guerra, as potências aliadas vencedoras resolveram apoiar as pretensões norueguesas, o que levou à assinatura em Paris (Sèvres), a 9 de fevereiro de 1920, do um tratado que clarificasse estas matérias.
O Tratado de Svalbard foi inicialmente assinado entre a Noruega, os Estados Unidos da América, o Reino Unido (e domínios integrados no então Império Britânico), a França, o Canadá, a Austrália, a Dinamarca, a Itália, os Países Baixos, a Suécia e o Japão. A União Soviética aderiu em 1924 e a Alemanha em 1925. Hoje o Tratado tem mais de 40 signatários, entre os quais Portugal (que o ratificou a 24 de outubro de 1927).
O Tratado de Svalbard, apesar de reconhecer a soberania norueguesa sobre a ilhas, impõe como condição a sua perpétua desmilitarização e o direito dos cidadão dos países signatários nelas se estabelecerem livremente para exploração dos seus recursos naturais, embora subordinados às leis promulgadas pela Noruega, que, contudo, não pode discriminar positivamente os seus cidadãos face aos dos restantes Estados signatários.
  
Brasão de Svalbard    
   
Os efeitos do Tratado
A internacionalização económica de Svalbard levou a que durante a maior parte do século XX a ilha de Spitsbergen tivesse entre os seus residentes mais cidadão soviéticos que noruegueses, já que a União Soviética investiu fortemente na exploração do carvão através da empresa estatal Trust Arktikugol (Арктикуголь), a única que, a par da norueguesa Store Norske Spitsbergen Kulkompani A/S, ainda mantém actividade mineira na ilha. Esta empresa adquiriu em 1932 as minas neerlandesas de Barentsburg, cuja exploração ainda mantém.
As actuais minas russas tinham pertencido à Nederlandsche Spitsbergen Compagnie (Nespico) N.V., empresa que a partir de 1921 tinha explorado carvão num local que chamou Barentsburg em homenagem ao explorador polar neerlandês Willem Barents. Nos seus tempos áureos, por meados da década de 1920, a Nespico chegou a ter 500 trabalhadores na ilha.
Nos termos do Tratado, a partir de 1925 a Noruega assumiu a administração da ilha tendo, entre outras medidas, estabelecido normas de proteção ambiental que foram pioneiras na Europa. A administração está desde aquela data, com um interregno devido à ocupação alemã durante a II Guerra Mundial, entregue a um Governador nomeado pela Noruega.
Apesar de ser uma zona desmilitarizada, Spitsbergen está situada numa posição geoestratégica importante, pois controla o acesso aos portos russos de Murmansk e Arkhangelsk, os únicos de que na Rússia têm acesso irrestrito ao Atlântico.
Desencadeada a II Guerra Mundial, e ocupada a Noruega pela Alemanha, a atividade mineira foi suspensa e a ilha quase totalmente evacuada a 3 de setembro de 1941. Mesmo assim, forças alemãs bombardearam Longyearbyen e Barentsburg em Setembro 1943 e Sveagruva no ano seguinte.
Terminada a guerra, a ilha passou a desempenhar um papel importante na Guerra Fria, com os seus mares a serem palco de frequentes incursões submarinas e aéreas.
Sendo a Noruega um membro da NATO, a convivência com a presença soviética em Svalbard foi complexa, até porque o número de cidadãos soviéticos era maior do que o de noruegueses e a autonomia de que gozam as diversas comunidade, e a sua auto-suficiência, faziam de Pyramiden (Пирамида) e Barentsburg (Баренцбург) verdadeiros enclaves soviéticos sobre os quais a Noruega não exercia qualquer real poder.
   
  

Bill Haley, um dos pais do Rock & Roll, morreu há 39 anos

Bill Haley & His Comets - 1954
   
Bill Haley ou Willian John Clifton (Highland Park, Michigan, 6 de julho de 1925 - Harlingen, Texas, 9 de fevereiro de 1981) foi um músico de rock and roll.
Ele é conhecido por muitos como o primeiro a popularizar este tipo de música, no início dos anos 50, com o seu grupo, os Bill Haley & His Comets, e a canção "Rock Around the Clock".
   
     
    
      
Rock Around The Clock - Bill Haley & His Comets
  
One, two, three o'clock, four o'clock rock,
Five, six, seven o'clock, eight o'clock rock.
Nine, ten, eleven o'clock, twelve o'clock rock,
We're gonna rock around the clock tonight.
Put your glad rags on and join me hon',
We'll have some fun when the clock strikes one.
  
We're gonna rock around the clock tonight,
We're gonna rock, rock, rock, 'till broad daylight,
We're gonna rock we're gonna rock around the clock tonight.
  
When the clock strikes two, three and four,
If the band slows down we'll yell for more.
  
When the chimes ring five, six, and seven,
We'll be right in seventh heaven.
  
When it's eight, nine, ten, eleven too,
I'll be goin' strong and so will you.
  
When the clock strikes twelve we'll cool off then,
Start rockin' 'round the clock again.

Witold Lutoslawski morreu há 26 anos

   
Witold Lutosławski (Varsóvia, 25 de janeiro de 1913 - Varsóvia, 9 de fevereiro de 1994) foi um compositor polaco, o mais famoso desde Chopin.
Desenvolveu as suas técnicas sob a censura e repressão dos regimes nazi e estalinista. Fez uso do dodecafonismo e técnicas aleatórias.
Estudou piano, violino e técnicas de composição com Witold Maliszewski, que tinha sido aluno de Rimsky-Korsakov. Durante a Segunda Guerra Mundial conseguia sobreviver a tocar piano em bares de Varsóvia. Foi perseguido pelo regime estalinista, pelas suas composições, consideradas "elitistas". Na década de 80 apoiou o movimento político Solidariedade.
O seu primeiro e importante trabalho orquestral foram as "Variações Sinfónicas" (1939).
A sua música inicial tem influência do folclore polaco, a qual transformava modificando as melodias e harmonias. Escreveu quatro sinfonias, numerosas obras de música de câmara, pequenas composições como tangos, valsas e foxtrots. A sua obra mais conhecida é o Concerto para orquestra (1954).
  

sábado, fevereiro 08, 2020

Pedro, o Grande, morreu há 295 anos

Pedro I (Moscovo, 9 de junho de 1672São Petersburgo, 8 de fevereiro de 1725), apelidado de Pedro, o Grande, foi o Czar do Czarado da Rússia de 1682 até à formação do Império Russo em 1721, continuando a reinar como Imperador até à sua morte. Pouco depois de sua ascensão até 1696, ele reinou junto com o seu meio-irmão mais velho, Ivan V. Pedro era o filho mais velho do czar Aleixo com a sua segunda esposa Natália Naryshkina, vivendo os seus primeiros anos tranquilamente até chegar ao trono, com apenas dez anos de idade, depois de ser escolhido como o novo soberano pela população moscovita.
A sua escolha não satisfez a família da primeira esposa de Aleixo e o exército Streltsi, que fomentaram uma sangrenta revolta junto com a sua meia-irmã Sofia que instaurou Ivan como co-monarca e ela como regente em nome dos dois. Pedro viveu sem ser incomodado nos sete anos seguintes, ao mesmo tempo que Sofia governava o país. Finalmente tirou-lhe o poder durante uma revolta em 1689, aos dezassete anos. Ele mesmo assim não assumiu o governo pessoalmente, deixando a sua mãe e boiardos cuidado do país em seu nome. 


Foi importante na modernização e ocidentalização da Rússia, país que já estava muito desfasado em relação às potências ocidentais. Também deu ao seu país grande poder depois de derrotar a Suécia na Grande Guerra do Norte, que ficou marcada pela sua grande vitória na Batalha de Poltava em 1709. Ao se aperceber de que a Rússia era socialmente e tecnicamente atrasada, resolveu abrir uma janela para o Ocidente, já como czar, a fim de ingressar no país ideias europeias de progresso. Não sem antes recolher a irmã Sofia ao Convento. Empreendeu um périplo de 18 meses pela Europa, em que se fez passar por marinheiro e trabalhar como carpinteiro num estaleiro da Holanda, aprendeu a retalhar a gordura da baleia, estudou anatomia e cirurgia, observando dissecação de cadáveres, visitou museus e galerias de arte. 
  

O famoso e controverso filme O Nascimento de uma Nação foi lançado há 105 anos

   
O Nascimento de uma Nação (em inglês: The Birth of a Nation) é um filme mudo norte-americano de 1915 co-escrito, co-produzido e dirigido por D. W. Griffith, baseado no romance e na peça The Clansman, ambas de Thomas Dixon, Jr. Lançado em 8 de fevereiro de 1915, o filme era originalmente apresentado em duas partes, separadas por um intervalo.
O filme relata as vidas de duas famílias durante a Guerra de Secessão e a subsequente Reconstrução dos Estados Unidos – os Stonemans, nortistas pró-União e os Camerons, sulistas pró-Confederação. O assassinato de Abraham Lincoln por John Wilkes Booth é dramatizado no filme.
O filme e o diretor Griffith foram muito elogiados pelo cineasta russo Sergei Eisenstein no livro "A Forma do Filme", no capítulo "Dickens, Griffith e nós", no qual compara a técnica de Griffith a técnica do escritor Charles Dickens.
Até o lançamento de The Big Parade em 1925, O nascimento de uma nação foi o filme mais lucrativo de todos os tempos, conseguindo mais de 10 milhões de dólares americanos, e segundo depoimento da atriz Lilian Gish, em depoimento à Voz da América, foram gastos na produção do filme apenas 61 mil dólares.
O filme foi um enorme sucesso comercial, mas foi altamente criticado por retratar os afro-americanos (interpretados por atores brancos com as caras pintadas de negro...) como pouco inteligentes e sexualmente agressivos em relação às mulheres brancas, e também por apresentar a Ku Klux Klan (cuja fundação original é dramatizada) como uma força heróica. Os protestos contra O Nascimento de uma Nação foram generalizados e o filme acabou sendo banido de várias cidades. A queixa de que se tratava de um filme racista foi tão grande que inspirou D. W. Griffith a produzir Intolerância no ano seguinte.
O filme é creditado como um dos eventos responsáveis pelo ressurgimento da Ku Klux Klan em Stone Mountain, Geórgia, no mesmo ano em que foi lançado. O Nascimento de uma Nação foi usado pela Ku Klux Klan como ferramenta de recrutamento até meados da década de 70.
     

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Del Shannon morreu há trinta anos...

  
Del Shannon (Grand Rapids, Michigan, 30 de dezembro de 1934 - Santa Clarita, Califórnia, 8 de fevereiro de 1990) foi um famoso cantor e compositor norte-americano. O seu nome completo de batismo era Charles Weedon Westover.
   
     
Death and legacy
Suffering from depression, Shannon committed suicide on February 8, 1990, with a .22-caliber rifle at his home in Santa Clarita, California, while on a prescription dose of the anti-depressant drug Prozac. Shannon was cremated, and his ashes were scattered. Following his death, The Traveling Wilburys honored him by recording a version of "Runaway". Lynne also co-produced Shannon's posthumous album, Rock On, released on Silvertone in 1991.
Shannon was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 1999.
Artists continue to cover Shannon's songs, for example "To Love Someone" by Pat Robinson and Carla Olson on the True Voices (1990) album, and "Keep Searchin'" by Peter Case and Carla Olson on her album Have Harmony, Will Travel (2013), and Bayside on the Covers Volume#1 (2013).
  
    

Vince Neil, o vocalista dos Mötley Crüe, faz hoje 59 anos

   
Vincent Neil Wharton (Hollywood, 8 de fevereiro de 1961), é o vocalista da banda hard rock norte-americana Mötley Crüe.
Neil foi descoberto enquanto tocava com a sua banda, Rockandi em 1980, e juntou-se aos Mötley Crüe em 1981. Neil havia sido amigo de Tommy Lee na escola (uma vez Vince morou na carrinha de Lee, então os pais de Tommy convidaram-no a morar com eles, e Vince dormiu ao lado da cama do Tommy). Os Mötley Crüe estava procurando um vocalista na época e ficaram impressionados com Neil, após ouvi-lo através de Lee. Os Mötley Crüe lançaram o seu primeiro álbum, Too Fast for Love, no mesmo ano. Em 1983, lançou Shout at the Devil, que tornou a banda um dos maiores sucessos do Rock N`Roll.
Vince Neil já foi preso por dirigir embriagado e causar a morte de um amigo (Razzle dos Hanoi Rocks).
  
  

O poeta brasileiro Augusto Frederico Schmidt morreu há 55 anos

(imagem daqui)
   
Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1906 - Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1965) foi poeta da segunda geração do Modernismo; falou de morte, ausência, perda e amor em seus poemas. Foi também editor, dono da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro. Foi casado com Yedda Ovalle Schmidt.
  
Obra
Entre os seus principais livros estão O Galo Branco (1948), Estrela Solitária (1940) e Prelúdio à Revolução. Como editor, publicou livros importantes como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freire, e Caetés, de Graciliano Ramos. Na sua fase inicial, foi também o principal editor dos escritores integralistas, principalmente de Plínio Salgado.
   
Carreira
Além de poeta, Augusto Frederico Schmidt também foi presidente do Club de Regatas Botafogo entre 1941 e 1942. Um de seus últimos atos de sua gestão foi idealizar a fusão do clube que presidia com o homónimo de futebol, Botafogo Football Club, criando assim o Botafogo de Futebol e Regatas. A ideia surgiu por causa da morte do atleta de basquetebol Armando Albano durante uma partida entre os dois clubes. Apesar de idealizador, o cargo de presidente do novo clube não ficou com Schmidt, mas sim com Eduardo Góes Trindade, então presidente do outro clube.
De espírito criativo e polivalente, foi também empreendedor, tendo sido um dos fundadores da cadeia de supermercados DISCO no Rio de Janeiro, além de sócio maioritário da ORQUIMA S/A, indústria precursora da energia nuclear brasileira englobada pela Nuclebrás em 1975. Foi amigo pessoal do presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976). Escreveu inúmeros discursos para o presidente e várias de suas ideias vieram a ser realizadas, como a criação da Operação Pan-Americana (OPA), uma iniciativa que iria inspirar a Aliança para o Progresso, criada pelos Estados Unidos na administração Kennedy. Criou o famoso slogan de JK: "50 anos em 5". 
Foi ainda Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais e, em seguida, nomeado embaixador do Brasil na ONU e na Comunidade Económica Europeia.
Faleceu em 1965, sem deixar descendentes, sendo sepultado no Cemitério de São João Baptista. Tinha duas irmãs, Anitta e Magdalena, esta última, a sua revisora de textos. Era neto do Visconde de Schmidt (Frederico Augusto Schmidt), um dos homens mais ricos do Império, o qual havia amealhado uma imensa fortuna com uma empresa de importação e exportação - Schmidt & Cia, localizada na Rua da Alfândega nº 70.
 
Livraria Schmidt Editora
Schmidt fundou, em 1930, a Livraria Católica no Rio de Janeiro, que se tornaria, posteriormente, a Livraria Schmidt Editora, e que se transformou no ponto de encontro dos intelectuais modernistas da época. Era ali que se reunia o grupo conhecido como "Círculo Católico". A Livraria Schmidt Editora esteve em atividade até 1939, quando foi absorvida e suas instalações foram adquiridas por Zélio Valverde, de cuja firma Schmidt se tornou sócio. De entre os escritores lançados pela Editora Schmidt figuram autores de peso, tais como Graciliano Ramos, Raquel de Queirós, Vinícius de Morais, Gilberto Freyre e Jorge Amado, entre outros.
   

  
A alma
 
Às vezes eu sinto – minha alma
Bem viva.
Outras vezes porém ando erradio,
Perdido na bruma, atraído por todas as distâncias.

  
Às vezes entro na posse absoluta de mim mesmo
E a minha essência é alguma coisa de palpável
E de real.
Outras vezes porém ouço vozes chamando por mim,
Vozes vindas de longe, vozes distantes que o vento traz nas tardes mansas.

   
Sou o que fui …
Sou o que serei …

Às vezes me abandono inteiramente a saudades estranhas
E viajo por terras incríveis, incríveis.
Outras vezes porém qualquer coisa à-toa –
O uivo de um cão na noite morta,
O apito de um trem cortando o silêncio,
Uma paisagem matinal,
Uma canção qualquer surpreendida na rua –
Qualquer coisa acorda em mim coisas perdidas no tempo
E há no meu ser uma unidade tão perfeita
Que perco a noção da hora presente, e então

   
Sou o que fui.
E sou o que serei.

Guy-Manuel de Homem-Christo, dos Daft Punk, faz hoje 46 anos

    
Guy-Manuel de Homem-Christo, de son nom complet Guillaume Emmanuel Paul de Homem-Christo, et de son surnom Guy-Man né le 8 février 1974 à Neuilly-sur-Seine, est un musicien français, qui a fondé, avec Thomas Bangalter, le duo de musique électronique Daft Punk en 1993.
   
Jeunesse
Guy-Manuel de Homem-Christo, d'origine portugaise (il est l'arrière-petit-fils de l'écrivain Francisco Manuel Homem Cristo Filho), est né à Neuilly-Sur-Seine, il déclare dans une interview avoir reçu une guitare en jouet et un clavier aux alentours de l'âge de 7 ans. On lui offre finalement une guitare électrique à 14 ans.
Il rencontre Thomas Bangalter au lycée Carnot à Paris en 1986 (le 6 juin) : c'est là qu'ils découvrent leur fascination commune pour les films et les musiques des années 1960 et 1970. Les deux amis se tournent vers le rock indépendant dans un premier temps, puis leur aventure londonienne (la compil est parue sur le label Duophonic du groupe de pop alternative Stereolab) et leur découverte de la house et des rave party les entraînent vers la musique électronique.
   
Carrière musicale
Le duo tourne dans de nombreuses raves, et fait la première partie à Londres des Chemical Brothers avant de remixer certains de leurs titres. En 1996, Daft Punk signe chez Virgin, et l'année suivante sort Homework, son premier album.
En 1997, il a créé son propre label, Crydamoure, sur lequel il produit de nombreux artistes de house, mais aussi lui-même sous le nom de Le Knight Club, duo fondé avec Éric Chedeville. En 2008, il s'associe avec le chanteur et musicien Sebastien Tellier et produit l'album Sexuality. En 2010, il produit l'EP Nightcall de Kavinsky sur le même label que Sexuality : Record Makers.
En 2012, il compose la musique du titre My Poseidon pour Sébastien Tellier à l'occasion de son nouvel album My God Is Blue.
Sa fortune est évaluée à plus de 46 millions d'euros.
Outre les boîtes à rythmes et les claviers, il pratiquait de la guitare, de la basse et de la batterie à ses débuts. 
      
    

Phoenix, o baixista da banda Linkin Park, faz hoje 43 anos

    
David "Dave" Michael Farrell, também conhecido como Phoenix - Fénix, traduzido do inglês americano (Plymouth, 8 de fevereiro de 1977), é o baixista da banda de nu metal/rapcore, Linkin Park.
Farrell nasceu em Massachusetts mas depois mudou-se para Mission Viejo, na Califórnia, quando tinha cinco anos. Estudou na Mission Viejo High School e depois formou-se na Universidade da Califórnia, Los Angeles, em 1999. Baixo, guitarra, violoncelo e violino são os instrumentos que ele toca.
    
  

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Juliette Gréco nasceu há 93 anos

  
Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 7 de fevereiro de 1927) é uma cantora e atriz francesa.
   
 

Earl King nasceu há 86 anos

  
Earl Silas Johnson IV (Nova Orleans, 7 de fevereiro de 1934Nova Orleans, 17 de abril de 2003) foi um cantor, guitarrista, e compositor dos Estados Unidos, considerado uma das figuras mais importantes do R&B de Nova Orleães.