Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
quarta-feira, março 05, 2025
Heitor Villa-Lobos nasceu há 138 anos...
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
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sábado, fevereiro 08, 2025
Augusto Frederico Schmidt morreu há sessenta anos...
Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1906 - Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1965) foi poeta da segunda geração do Modernismo; falou de morte, ausência, perda e amor em seus poemas. Foi também editor, dono da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro. Foi casado com Yedda Ovalle Schmidt.
Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.
Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.
A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.
Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!
Augusto Frederico Schmidt
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terça-feira, março 05, 2024
Heitor Villa-Lobos nasceu há 137 anos...
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
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quinta-feira, fevereiro 08, 2024
Augusto Frederico Schmidt morreu há 59 anos...
Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1906 - Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1965) foi poeta da segunda geração do Modernismo; falou de morte, ausência, perda e amor em seus poemas. Foi também editor, dono da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro. Foi casado com Yedda Ovalle Schmidt.
Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.
Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.
A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.
Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!
Augusto Frederico Schmidt
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domingo, março 05, 2023
Heitor Villa-Lobos nasceu há 136 anos
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
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quarta-feira, fevereiro 08, 2023
O poeta Augusto Frederico Schmidt morreu há 58 anos
Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.
Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.
A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.
Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!
Augusto Frederico Schmidt
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sábado, março 05, 2022
Heitor Villa-Lobos nasceu há 135 anos
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
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terça-feira, fevereiro 08, 2022
O poeta brasileiro Augusto Frederico Schmidt morreu há 57 anos
Quero morrer de noite —
.............As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda
Quero morrer de noite.
.............Irei me separando aos poucos,
.............Me desligando devagar.
A luz das velas envolverá meu rosto lívido.
Quero morrer de noite.
.............As janelas abertas.
Tuas mãos chegarão aos meus lábios
.............Um pouco de água
E os meus olhos beberão a luz triste dos teus olhos.
Os que virão, os que ainda não conheço.
.............Estarão em silêncio,
.............Os olhos postos em mim.
Quero morrer de noite.
.............As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda.
Aos poucos me verei pequenino de novo, muito pequenino.
O berço se embalará na sombra de uma sala
E na noite, medrosa, uma velha coserá um enorme boneco.
Uma luz vermelha iluminará um grande dormitório
E passos ressoarão quebrando o silêncio.
Depois na tarde fria um chapéu rolará numa estrada...
Quero morrer de noite -
.............As janelas abertas.
Minha alma sairá para longe de tudo, para bem longe de tudo.
E quando todos souberem que já não estou mais
E que nunca mais volverei
Haverá um segundo, nos que estão
E nos que virão, de compreensão absoluta.
in O Galo Branco (1948) - Augusto Frederico Schmidt
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sexta-feira, março 05, 2021
Heitor Villa-Lobos nasceu há 134 anos
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro e compositor brasileiro.
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segunda-feira, fevereiro 08, 2021
O poeta Augusto Frederico Schmidt morreu há 56 anos
Quero morrer de noite —
.............As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda
Quero morrer de noite.
.............Irei me separando aos poucos,
.............Me desligando devagar.
A luz das velas envolverá meu rosto lívido.
Quero morrer de noite.
.............As janelas abertas.
Tuas mãos chegarão aos meus lábios
.............Um pouco de água
E os meus olhos beberão a luz triste dos teus olhos.
Os que virão, os que ainda não conheço.
.............Estarão em silêncio,
.............Os olhos postos em mim.
Quero morrer de noite.
.............As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda.
Aos poucos me verei pequenino de novo, muito pequenino.
O berço se embalará na sombra de uma sala
E na noite, medrosa, uma velha coserá um enorme boneco.
Uma luz vermelha iluminará um grande dormitório
E passos ressoarão quebrando o silêncio.
Depois na tarde fria um chapéu rolará numa estrada...
Quero morrer de noite -
.............As janelas abertas.
Minha alma sairá para longe de tudo, para bem longe de tudo.
E quando todos souberem que já não estou mais
E que nunca mais volverei
Haverá um segundo, nos que estão
E nos que virão, de compreensão absoluta.
in O Galo Branco (1948) - Augusto Frederico Schmidt
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sábado, fevereiro 08, 2020
O poeta brasileiro Augusto Frederico Schmidt morreu há 55 anos
Augusto Frederico Schmidt (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1906 - Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1965) foi poeta da segunda geração do Modernismo; falou de morte, ausência, perda e amor em seus poemas. Foi também editor, dono da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro. Foi casado com Yedda Ovalle Schmidt.
A alma
Às vezes eu sinto – minha alma
Bem viva.
Outras vezes porém ando erradio,
Perdido na bruma, atraído por todas as distâncias.
Às vezes entro na posse absoluta de mim mesmo
E a minha essência é alguma coisa de palpável
E de real.
Outras vezes porém ouço vozes chamando por mim,
Vozes vindas de longe, vozes distantes que o vento traz nas tardes mansas.
Sou o que fui …
Sou o que serei …
Às vezes me abandono inteiramente a saudades estranhas
E viajo por terras incríveis, incríveis.
Outras vezes porém qualquer coisa à-toa –
O uivo de um cão na noite morta,
O apito de um trem cortando o silêncio,
Uma paisagem matinal,
Uma canção qualquer surpreendida na rua –
Qualquer coisa acorda em mim coisas perdidas no tempo
E há no meu ser uma unidade tão perfeita
Que perco a noção da hora presente, e então
Sou o que fui.
E sou o que serei.
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terça-feira, março 05, 2019
Villa-Lobos nasceu há 132 anos
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domingo, fevereiro 08, 2015
O poeta brasileiro Augusto Frederico Schmidt morreu há 50 anos
Quero morrer de noite —
.............As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda
Quero morrer de noite.
.............Irei me separando aos poucos,
.............Me desligando devagar.
A luz das velas envolverá meu rosto lívido.
Quero morrer de noite.
.............As janelas abertas.
Tuas mãos chegarão aos meus lábios
.............Um pouco de água
E os meus olhos beberão a luz triste dos teus olhos.
Os que virão, os que ainda não conheço.
.............Estarão em silêncio,
.............Os olhos postos em mim.
Quero morrer de noite.
.............As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda.
Aos poucos me verei pequenino de novo, muito pequenino.
O berço se embalará na sombra de uma sala
E na noite, medrosa, uma velha coserá um enorme boneco.
Uma luz vermelha iluminará um grande dormitório
E passos ressoarão quebrando o silêncio.
Depois na tarde fria um chapéu rolará numa estrada...
Quero morrer de noite -
.............As janelas abertas.
Minha alma sairá para longe de tudo, para bem longe de tudo.
E quando todos souberem que já não estou mais
E que nunca mais volverei
Haverá um segundo, nos que estão
E nos que virão, de compreensão absoluta.
in O Galo Branco (1948) - Augusto Frederico Schmidt
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quarta-feira, março 05, 2014
Heitor Villa-Lobos nasceu há 127 anos
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