segunda-feira, setembro 17, 2018
O Doutor Jorge Paiva faz hoje 85 anos!
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O conde Folke Bernadotte foi assassinado há setenta anos
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A cantora Anastacia faz hoje cinquenta anos
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domingo, setembro 16, 2018
Torquemada morreu há 520 anos
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Callas morreu há 41 anos
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Víctor Jara foi assassinado há 45 anos...
O duro trabalho da mãe conseguiu algum progresso económico para a família, mas obrigou-a a dedicar pouco tempo aos filhos. A viola de Amanda serviu a Víctor para a sua aproximação da música, com ajuda do seu amigo Omar Pulgar.
A mudança para o bairro de Chicago Chico dá ao jovem Víctor a possibilidade de ter relacionamento com outros jovens da mesma origem e condição, agrupando-se na altura em torno do Partido Democrata Cristão. Cantam, escutam música clássica, saem de excursão, jogam futebol e formam um coro. Os estudos religiosos fazem parte da formação dele nesse tempo.
Durante os estudos secundários no chamado "instituto comercial", parece ter existido em Víctor o sonho secreto de chegar a ser padre. Em 1950, a mãe morre repentinamente.
Mudaram-se para Población Nogales, onde voltou a encontrar Julio e Humberto Morgado, colega da escola primária. A família Morgado proporcionou a Víctor comida e cama. Víctor deixou os estudos para trabalhar numa fábrica de móveis e ajudava Pedro Morgado, pai dos seus colegas, no trabalho de transportador.
Por conselho do padre Rodríguez, ingressa no seminário e na Congregação dos Redentoristas, em San Bernardo. Víctor, mais tarde, assim lembraria esse momento:
"Para mim foi uma decisão muito importante entrar para o seminário. Quando o penso agora, da perspectiva mais dura, acho que fiz aquilo por razões íntimas e emocionais, pela solidão e o desespero de um mundo que até esse momento tinha sido sólido e perdurável, simbolizado por um lar e o amor da minha mãe. Eu já estava envolvido com a Igreja, e naquela altura procurei refúgio nela. Então pensava que esse refúgio iria guiar-me até outros valores e ajudar-me a encontrar um amor diferente e mais profundo, que porventura compensasse a ausência do amor humano. Julgava que talvez achasse esse amor na religião, dedicando-me ao sacerdócio."
Dois anos mais tarde, em 1952, abandonaria o seminário, ao dar pela sua falta de vocação, mas lembraria positivamente o canto gregoriano e a parte da interpretação litúrgica. A saída do seminário coincide com a ida para a tropa.
Música e teatro
Aos 21 anos, entra no coro da Universidade do Chile, participando na montagem de Carmina Burana e começando assim o seu trabalho de pesquisa e compilação folclórica. Três anos mais tarde, faz parte da companhia de teatro "Compañía de Mimos de Noisvander", e começa a estudar actuação e direcção na Escola Teatro da Universidade do Chile.
Em 1957, faz parte do grupo de cantos e danças folclóricas Cuncumén, onde conhece Violeta Parra, que o encoraja a continuar na profissão.
Com 27 anos, em 1959 dirige a sua primeira obra de teatro Parecido a la Felicidad de Alejandro Sieveking, encenando-a por vários países latino-americanos. Como solista do grupo folclórico, grava o seu primeiro disco, "Dos Villancicos". No ano a seguir, participa como assistente de direcção na montagem de La Viuda de Apablaza de Germán Luco Cruchaga, cujo director era Pedro de la Barra, e dirige a obra La Mandrágora, de Machiavello.
Em 1961, como director artístico do grupo Cuncumén viaja pela Holanda, França, União Soviética, Checoslováquia, Polónia, Roménia e Bulgária.
Em 1961, compõe a sua primeira canção, Paloma Quiero Contarte, continuando o seu trabalho como assistente de direcção na montagem de La Madre de los Conejos de Alejandro Sieveking. No ano seguinte, 1962, dirige para Ituch a obra Animas de Día Claro também de Sieveking.
Grava com o grupo Cuncumén o LP Folclore Chileno, onde inclui duas canções próprias, Paloma Quiero Contarte e La Canción del Minero. Começa a trabalhar como director na Academia de Folclore da Casa da Cultura de Ñuñoa, função que desempenharia até 1968. Nessa altura, e até 1970, faz parte da equipa estável de directores do Instituto de Teatro da Universidade do Chile, Ituch e entre 1964 e 1967 é professor de actuação na universidade.
O trabalho de direcção teatral ocupa o seu tempo, realizando, quer como assistente de direcção, quer como director, várias montagens, entre elas uma para a TV da Universidade, além de uma tourné pela Argentina, Uruguai e Paraguai com a obra Animas de Día Claro de Alejandro Sieveking. Em 1963, passa a ser assistente de direcção de Atahualpa del Cioppo na montagem de El Círculo de Tiza de Bertolt Brecht, para o Ituch.
Continua a compor música e, em 1965, dirige a obra La Remolienda de Alejandro Sieveking, bem como a montagem de La Maña de Ann Jellicoe, para o Ictus, recebendo por elas o prémio Laurel de Oro como melhor realizador, e o prémio da Crítica do Círculo de Jornalistas à melhor direcção por La Maña.
Cantor de intervenção
Exerce com director artístico para o grupo Quilapayún entre os anos 1966 e 1969 e até 1970 é solista em La Peña de los Parra. Continua a cantar e a dirigir obras de teatro e em 1966 grava o seu primeiro LP, Víctor Jara, editado por Arena.
Com a firma EMI-Odeón grava no ano seguinte os LP's Víctor Jara e Canciones Folclóricas de América, com Quilapayún.
Continua o trabalho como director teatral e monta novamente La Remolienda, sendo premiado pela Crítica graças à direcção de "Entretenimiento a Mr. Sloane" e consegue o Disco de Prata da discográfica EMI-Odeón.
Em 1969 monta a obra Antígonas de Sófocles para a Companhia da Escola de Teatro da Universidade Católica. Com a canção Plegaria a un labrador ganha o primeiro prémio do Primeiro Festival da Nova Canção Chilena e viaja a Helsínquia para participar num Comício Mundial de Jovens pelo Vietname, gravando ainda nessa altura Pongo en Tus Manos Abiertas.
Em 1970, participa em Berlim na Conversação Internacional de Teatro e em Buenos Aires no Primeiro Congresso de Teatro Latino-Americano. Envolve-se na campanha eleitoral da Unidade Popular e edita o disco Canto Libre.
Nomeado embaixador cultural do Governo da Unidade Popular, em 1971 põe música, junto a Celso Garrido Lecca, ao ballet Los Siete Estados de Patricio Bunster para o Ballet Nacional do Chile. Junto a Violeta Parra e Inti-Illimani, entra no Departamento de Comunicações da Universidade Técnica do Estado. Com a casa Dicap, edita o disco El Derecho de Vivir en Paz, com que leva o prémio Laurel de Oro à melhor composição do ano.
Trabalha como compositor de música para continuidade na Televisão Nacional do Chile desde 1972 até 1973; investiga e compila testemunhos em Hermida de la Victoria, a partir dos quais gravaria La Población. Viaja até à URSS e a Cuba e dirige a Homenagem a Pablo Neruda pela obtenção do Prémio Nobel.
Os camponeses de Ranquil convidam-no à realização de uma obra musical sobre o lugar, e dentro seu compromisso social participa nos trabalhos voluntários para impedir a paralisação do país, que as forças reaccionárias querem conseguir mediante a greve de camionistas.
Esse mesmo compromisso leva-o em 1973 a realizar diferentes actos, participando na campanha eleitoral para as eleições e ao parlamento em prol dos candidatos da Unidade Popular. Respondendo ao apelo de Pablo Neruda, participa como director e cantor num ciclo de programas da TV contra a guerra e contra o fascismo. Trabalha ainda em vários discos que não poderá gravar e realiza a gravação de Canto por Travesura.
Golpe de estado e morte
Jara era membro do Partido Comunista do Chile e, antes de ser preso e assassinado, integrava o Comité Central das Juventudes Comunistas do Chile. Nos dias de cativeiro prévios à sua execução, Jarra escreveu um poema que pôde ser conservado.
Dois discos, gravados por Víctor Jara pouco antes de morrer, não foram editados.
Somente em 1990 o Estado chileno, por meio da Comissão da Verdade e da Reconciliação, reconheceu que Víctor Jara havia sido assassinado a tiros, no dia 16 de setembro de 1973, no Estádio Chile e, depois, lançaram o seu corpo num matagal perto da Estrada Sul, na parte posterior de um cemitério, juntamente com os corpos de outras três vítimas. Depois desses acontecimentos, o cadáver de Jara foi levado para a câmara mortuária, onde foi identificado pela esposa, a bailarina britânica Joan Turner. Víctor Jara tinha, no seu corpo, 44 marcas de bala e numerosos ossos fraturados, de acordo com o relatório da autópsia, feita após encontrarem o seu cadáver. Os seus restos mortais foram enterrados no Cemitério Geral de Santiago do Chile.
Em setembro de 2003, trinta anos após o assassinato de Jara, o Estádio Chile foi rebatizado como Estádio Víctor Jara, como uma forma de homenagem ao cantor e a sua família.
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sábado, setembro 15, 2018
Johnny Ramone morreu há catorze anos
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Richard William Wright, o teclista dos Pink Floyd, morreu há dez anos
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O primeiro antibiótico foi descoberto há noventa anos
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A Cosa Nostra assassinou o Padre Giuseppe Puglisi há 25 anos
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sexta-feira, setembro 14, 2018
Marcos Valle - 75 anos!
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Amy Winehouse nasceu há 35 anos
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Marcadores: Amy Winehouse, jazz, judeus, música, Reino Unido, Rhythm and Blues, soul, You Know I'm No Good
quinta-feira, setembro 13, 2018
Vítor Damas morreu há 15 anos...
Vítor Manuel Alfonso Damas de Oliveira (Lisboa, 8 de outubro de 1947 - Lisboa, 13 de setembro de 2003) foi um jogador de futebol português. Morreu com somente 55 anos, vítima de cancro.
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Natália Correia nasceu há 95 anos
A Arte de Ser Amada
Eu sou líquida mas recolhida
no íntimo estanho de uma jarra
e em tua boca um clavicórdio
quer recordar-me que sou ária
aérea vária porém sentada
perfil que os flamingos voaram.
Pelos canteiros eu conto os gerânios
de uns tantos anos que nos separam.
Teu amor de planta submarina
procura um húmido lugar.
Sabiamente preencho a piscina
que te dê o hábito de afogar.
Do que não viste a minha idade
te inquieta como a ciência
do mundo ser muito velho
três vezes por mim rodeado
sem saber da tua existência.
Pensas-me a ilha e me sitias
de violinos por todos os lados
e em tua pele o que eu respiro
é um ar de frutos sossegados.
Natália Correia, in "O Vinho e a Lira"
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Os acordos de Oslo foram assinados há 25 anos
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