sexta-feira, julho 26, 2013
Stanley Kubrick nasceu há 85 anos
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Mick Jagger - 70 anos!
Ele já disse em entrevistas, que não acredita em monogamia. Suas famosas frases são: "Eu nunca saí com donas-de-casa, e nunca sairei." "Quando a minha filha (Jade) ficar mais velha, vou dizer-lhe para ela ter cuidado com homens como eu."
A filha mais velha de Jagger e Jerry Hall - Elizabeth (mais conhecida como Lizzy Jagger) é uma das modelos mais famosas da Inglaterra.
O seu pai morreu em 11 de novembro de 2006, aos 93 anos. Em 12 de dezembro de 2003, Jagger foi condecorado com o título de Cavaleiro do Império Britânico (Sir).
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quinta-feira, julho 25, 2013
Rosalind Franklin, a mulher que permitiu a descoberta da forma do DNA, nasceu há 93 anos
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofisica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração de raios-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Fisiologia/Medicina (1962), tendo nela a grande injustiçada, já que o Nobel não pode ser atribuído postumamente.
Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, ela provou então ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com seu trabalho sobre a estrutura mosaical do vírus do tabaco. Quando iniciou a sua pesquisa sobre o vírus da pólio (1956), ela veio a descobrir que estava com cancro. Foi no Birkbeck College que publicou o seu último trabalho, sobre as estrutura do carvão (1958). Morreu em Londres, ainda muito jovem, com 37 anos, de cancro nos ovários.
O cantor sertanejo Leonardo nasceu há 50 anos
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Hoje é o Dia da Galiza...
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O SS Andrea Doria afundou-se há 57 anos
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O primeiro bebé-proveta faz hoje 35 anos
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A Batalha de Ourique foi há 874 anos
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quarta-feira, julho 24, 2013
The Prince is a Boy - Boy George...!
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Há 180 anos os Liberais conquistaram a capital do Reino de Portugal
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A tripulação da Apollo XI voltou à Terra, depois de ir à Lua, há 44 anos
In accordance with the recently passed Extra-Terrestrial Exposure Law, the astronauts were placed in quarantine for fear that the Moon might contain undiscovered pathogens and that the astronauts might have been exposed to them during their Moon walks. However, after almost three weeks in confinement (first in their trailer and later in the Lunar Receiving Laboratory at the Manned Spacecraft Center), the astronauts were given a clean bill of health. On August 10, 1969, the astronauts exited quarantine.
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O poeta Alphonsus Guimaraens nasceu há 143 anos
A Aug. de Viana do Castelo
Cheguei à meia-noite em ponto.
O caso deu-se como eu conto.
Cheio de lúgubre mistério…
Pois ela disse: “Ao cemitério
Vamos à meia-noite em ponto.”
E eu respondi-lhe: “Conto, conto
Contigo à meia-noite em ponto.”
Como eu sabia, ela outro amante
Tivera em tempo não distante.
Era já morto: eu uma esposa
Tinha também sob uma lousa.
E ela sabia desse amante.
Jaziam um do outro distante
O amante dela e a minha amante.
Bem não chegamos, os ciprestes
Agitaram as verdes vestes
Como arrojando-se de bruços…
Que ais de tristeza e que soluços
Gemeram tão verdes ciprestes.
Gemia o vento pelas vestes.
Verdes dos vírides ciprestes.
Paramos de repente à porta:
Eu era um morta, ela uma morta.
Tal foi a cena branca e nua
Que nós, clareados pela lua,
Olhamos bem ao pé da porta.
Eu era um morto, ela uma morta,
Sem movimento junto à porta.
Diante de nós, em frente, diante,
O amante dela e minha amante,
Espectros vis num mesmo quadro,
Vinham vagar, hirtos, pelo adro,
Diante de nós, em frente, diante…
O amante dela e a minha amante.
Riram, passando para diante.
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Jennifer Lopez - 44 anos
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Simón Bolívar nasceu há 230 anos
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26 de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas.
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terça-feira, julho 23, 2013
Conselho para os nossos jovens leitores...
Namora com uma rapariga que lê
Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.
Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.
Oferece-lhe outra chávena de café com leite.
Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.
Ela tem de arriscar, de alguma maneira.
Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.
Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.
Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo.
Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.
Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.
Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.
Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.
Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve.
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Adeus, Amy Winehouse...
Amy Winehouse, 2011
Ficou hoje a saber-se (e ouvi-o,
uma vez mais, num táxi)
que Amy morreu por excesso de álcool.
Apenas isso, Lady Night.
Este século, no fundo,
era estranhamente indócil.
E nenhuma voz sobrevive.
in Jukebox 3 (2012) - Manuel de Freitas
Postado por Pedro Luna às 19:46 0 bocas
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A Batalha da Cova da Piedade foi há 180 anos
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O mais brilhante cometa do século XX foi descoberto há 18 anos
Postado por Fernando Martins às 18:00 0 bocas
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