Com 2.240 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523
pessoas, hierarquizando-o como uma das piores catástrofes marítimas de
todos os tempos. O
Titanic provinha de algumas das mais
avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente
referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário
de 1910, da
White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora
"concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos o
fato de que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o
Titanic
não só tenha afundado como causado grande perda de vidas humanas. O
frenesim dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do
Titanic,
as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças
resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do
naufrágio em
1985 por uma equipa liderada pelo
Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir famosa desde então.
Comparação de tamanho entre o Titanic, um Airbus A380, um autocarro, um carro e uma pessoa
Viagem inaugural
O navio iniciou a sua viagem inaugural de
Southampton, na
Inglaterra, com destino à cidade de
Nova York, nos
Estados Unidos, na quarta-feira,
10 de Abril de
1912, com o Capitão
Edward J. Smith no comando. Assim que o
Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SS
New York,
que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase
se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o
New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora. Depois de atravessar o
Canal da Mancha, o
Titanic parou em
Cherbourg,
França, para receber mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em
Queenstown (hoje conhecida como
Cobh), na
Irlanda. Já que as instalações do porto em Queenstown eram inadequadas para um navio de seu tamanho, o
Titanic
teve de ancorar ao largo (fora do porto), com pequenos botes levando os
passageiros e bagagens até ele. Quando finalmente partiu, rumo a Nova
Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.