Mostrar mensagens com a etiqueta Simón Bolívar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Simón Bolívar. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, dezembro 17, 2024

Simón Bolívar morreu há 194 anos...

  
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco
(Caracas, 24 de julho de 1783 - Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comummente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Juntamente com José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo contra a Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente, de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como um herói, visionário, revolucionário e libertador. Durante o seu curto tempo de vida, levou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como o "George Washington da América do Sul".
     
(...)
    
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu, após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary, para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes da sua vida pessoal, como o seu caso amoroso, de longa data, com Manuela Sáenz
        

terça-feira, julho 23, 2024

Bolívar nasceu há duzentos e quarenta e um anos

 

   
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios (Caracas, 24 de julho de 1783Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comummente conhecido como Simón Bolívar ou Simão Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul".
De origem aristocrata, Simón Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicentino Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: Angela, Juliana, Rita e María Bolívar, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação afetiva. Em consequência do seu ato, passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até ao fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26 de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas
    
(...)
   
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary, para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz. Pouco antes da sua morte, em 1856, Sáenz enriqueceu esse acervo, dando a O'Leary as cartas recebidas de Bolívar.
   

domingo, dezembro 17, 2023

Simón Bolívar morreu há 193 anos...

  
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco
(Caracas, 24 de julho de 1783 - Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comummente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Juntamente com José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo contra a Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente, de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como um herói, visionário, revolucionário e libertador. Durante o seu curto tempo de vida, levou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como o "George Washington da América do Sul".
     
(...)
    
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu, após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary, para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes da sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz
        

sábado, dezembro 17, 2022

Simón Bolívar morreu há 192 anos...

  
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco
(Caracas, 24 de julho de 1783 - Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Juntamente com José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo contra a Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como um herói, visionário, revolucionário e libertador. Durante o seu curto tempo de vida, levou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como o "George Washington da América do Sul".
     
(...)
    
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu, após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary, para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes da sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz
        

sábado, julho 23, 2022

Bolívar nasceu há 239 anos

    
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios (Caracas, 24 de julho de 1783Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar ou Simão Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul".
De origem aristocrata, Simón Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicentino Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: Angela, Juliana, Rita e María Bolívar, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação afetiva. Em consequência do seu ato, passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até ao fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26 de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas
    
(...)
   
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz. Pouco antes da sua morte, em 1856, Sáenz enriqueceu esse acervo, dando a O'Leary as cartas recebidas de Bolívar.
   

sexta-feira, dezembro 17, 2021

Simón Bolívar morreu há 191 anos

  
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco
(Caracas, 24 de julho de 1783 - Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Juntamente com José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo contra a Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como um herói, visionário, revolucionário e libertador. Durante o seu curto tempo de vida, levou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como o "George Washington da América do Sul".
     
(...)
    
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary, para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz
        

sábado, julho 24, 2021

Simón Bolívar nasceu há 238 anos

    
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios (Caracas, 24 de julho de 1783Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar ou Simão Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul".
De origem aristocrata, Simón Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicentino Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: Angela, Juliana, Rita e María Bolívar, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação afectiva. Em consequência do seu ato, passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até ao fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26 de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas
    
(...)
   
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). Em seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu a ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz. Pouco antes da sua morte, em 1856, Sáenz enriqueceu esse acervo, dando a O'Leary as cartas recebidas de Bolívar.
   

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Bolívar morreu há 190 anos

  
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco
(Caracas, 24 de julho de 1783 - Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Juntamente com José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo contra a Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado por alguns países da América Latina como um herói, visionário, revolucionário e libertador. Durante o seu curto tempo de vida, levou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como o "George Washington da América do Sul".
   
(...)
  
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose na Quinta de San Pedro Alejandrino, em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary, para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu à ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz
       

sexta-feira, julho 24, 2020

Simón Bolívar nasceu há 237 anos

   
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios (Caracas, 24 de julho de 1783Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar ou Simão Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul".
De origem aristocrata, Simón Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicentino Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: Angela, Juliana, Rita e María Bolívar, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação afectiva. Em consequência do seu ato, passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até ao fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26 de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
  
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas
   
(...)
  
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). Em seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary para queimar o extenso arquivo remanescente de seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu a ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes de sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz. Pouco antes da sua morte, em 1856, Sáenz enriqueceu esse acervo, dando a O'Leary as cartas recebidas de Bolívar.
   

terça-feira, julho 24, 2018

Simón Bolívar nasceu há 235 anos

Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios (Caracas, 24 de julho de 1783Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar ou Simão Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como "George Washington da América do Sul".
De origem aristocrata, Simón Bolívar nasceu em Caracas, Venezuela, filho de Juan Vicentino Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: Angela, Juliana, Rita e María Bolívar, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. A sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação afectiva. Em consequência do seu ato, passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até ao fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (em 26 de maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María Teresa faleceu de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha, antes de fixar residência em Paris.
 
No dia 14 de agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de regressar ao seu país natal.
Em janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.
Bolívar regressou à Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou o seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de Resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810 e Bolívar foi enviado para a Inglaterra, numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de maio, sendo proclamado El Libertador ("O Libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem se tornou amante, valendo-lhe o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 esta salvou-o de ser assassinado.
Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas
  
(...)
   
Em 17 de dezembro de 1830, com a idade de quarenta e sete anos, Simón Bolívar morreu após uma batalha dolorosa contra a tuberculose, na Quinta de San Pedro Alejandrino em Santa Marta, Grande Colômbia (atual Colômbia). No seu leito de morte, Bolívar pediu ao seu ajudante-de-campo, o general Daniel F. O'Leary para queimar o extenso arquivo remanescente dos seus escritos, cartas e discursos. O'Leary desobedeceu a ordem e os seus escritos sobreviveram, proporcionando aos historiadores uma vasta riqueza de informações sobre o pensamento e a filosofia liberais de Bolívar, bem como detalhes da sua vida pessoal, como o seu caso amoroso de longa data com Manuela Sáenz. Pouco antes da sua morte, em 1856, Sáenz enriqueceu esse acervo, dando a O'Leary as suas cartas recebidas de Bolívar.