domingo, abril 15, 2012

O final do Titanic - IV

Ilustração do afundamento do Titanic por Willy Stöwer

Às 01.25 horas, a inclinação do convés fica maior. Ordens são dadas para que os botes desçam mais cheios. Thomas Andrews, o engenheiro-chefe, ajuda na decida dos botes fazendo com que eles sejam devidamente cheios. A água já atinge o nome do Titanic pintado na proa. O navio começa a se inclinar para bombordo. Andrews é visto pela última vez na sala para fumadores da primeira classe.
Enquanto que nos primeiros botes tinha que se implorar para que as pessoas entrassem, fazendo muitos deles descer praticamente vazios, nos últimos o tumulto era bem visível. Relatam-se tiros para conter os mais afoitos. Faltando pouco mais de dois botes para deixar o navio, os passageiros da terceira classe são liberados. Restavam apenas esses dois botes e os dois desmontáveis que ficavam junto à base da primeira chaminé. Devido a confusão, Lightoller sacode sua pistola no ar e provavelmente atira para manter o controle durante a decida do desmontável ´´D``. A água gélida já invadia os conveses quando os botes desmontáveis conseguiram ser lançados.


Leonardo da Vinci nasceu há 560 anos

Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci, Anchiano, 15 de abril de 1452Amboise, 2 de maio de 1519, foi um polímata italiano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido. Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [nos parece] misterioso e distante.
Nascido como filho ilegítimo de um notário, Piero da Vinci, e de uma camponesa, Caterina, em Vinci, na região da Florença, foi educado no ateliê do renomado pintor florentino, Verrocchio. Passou a maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico Sforza (Ludovico il Moro), em Milão; trabalhou posteriormente em Veneza, Roma e Bolonha, e passou seus últimos dias na França, numa casa que lhe foi presenteada pelo rei Francisco I.
Leonardo era, como até hoje, conhecido principalmente como pintor. Duas de suas obras, a Mona Lisa e A Última Ceia, estão entre as pinturas mais famosas, mais reproduzidas e mais parodiadas de todos os tempos, e sua fama se compara apenas à Criação de Adão, de Miguel Ângelo. O desenho do Homem Vitruviano, feito por Leonardo, também é tido como um ícone cultural, e foi reproduzido por todas as partes, desde o euro até camisetas. Cerca de quinze de suas pinturas sobreviveram até os dias de hoje; o número pequeno se deve às suas experiências constantes - e frequentemente desastrosas - com novas técnicas, além de sua procrastinação crónica. Ainda assim, estas poucas obras, juntamente com seus cadernos de anotações - que contêm desenhos, diagramas científicos, e seus pensamentos sobre a natureza da pintura - formam uma contribuição às futuras gerações de artistas que só pode ser rivalizada à de seu contemporâneo, Miguel Ângelo. 
Leonardo é reverenciado por sua engenhosidade tecnológica; concebeu ideias muito à frente de seu tempo, como um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações, e uma teoria rudimentar das placas tectónicas. Um número relativamente pequeno de seus projetos chegou a ser construído durante sua vida (muitos nem mesmo eram realizáveis), mas algumas de suas invenções menores, como uma bobina automática, e um aparelho que testa a resistência à tração de um fio, entraram sem crédito algum para o mundo da indústria. Como cientista, foi responsável por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil, da óptica e da hidrodinâmica.
Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior génio da história, devido a sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polémicas. Num estudo realizado em 1926 seu QI foi estimado em cerca de 180.

O final do Titanic - III

Capitão Edward J. Smith, oficial comandante do Titanic

Como o navio mais próximo não respondia nem aos sinais do telégrafo nem aos sinais da lanterna, às 00.45 horas o Capitão Smith manda disparar os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas nº 7, com apenas 27 pessoas. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. A tradição diz que a banda foi para o fundo a tocar "Nearer My God to Thee". Segundo o testemunho do segundo operador de rádio, estava a tocar "Autumn", um hino episcopal.
Enquanto isso, Thomas Andrews tentava ajudar do jeito que podia, ensinando os passageiros a porem os coletes salva-vidas, mesmo sabendo que seu esforço não salvaria muitas vidas.

O final do Titanic - II

Um dos dois botes desmontáveis cheio de sobreviventes

Às 00.31 horas, os botes começam a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem alcançar a lotação máxima. Lightoller segue com rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças. Entretanto, a estibordo do navio o Primeiro Oficial Murdock permitia a entrada de homens solteiros e casais nos botes, após a entrada de mulheres e crianças, e fazia os botes descer completamente cheios, mesmo com homens, e, por isso, muitos homens que se salvaram devem a sua vida a esse oficial. Alguns sobreviventes relataram que a sensação ao caminhar no convés de botes era como a de estar descendo um monte.

O final do Titanic - I

Fotografia de um iceberg na vizinhança do local do naufrágio do Titanic, tirada em 15 de abril de 1912 pelo camareiro chefe do Prinz Adalbert, que disse que o iceberg possuía tinta vermelha igual àquela encontrada no casco do Titanic
  
Às 00.05 horas, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo e por isso pediu para não haver pânico. Os empregados começaram a passar de cabine em cabine na primeira e segunda classes, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e se dirigissem ao convés dos botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa (parte de trás do navio). Muitos passageiros revoltaram-se, e alguns aventuraram-se pelos labirintos de corredores no interior do navio para tentar encontrar outra saída. Alguns conseguiram escapar com vida, mas muitos deles acabaram sepultados dentro do Titanic. A evacuação havia sido feita de acordo com as classes sociais a que os passageiros pertenciam, valor até então aceitável.

sábado, abril 14, 2012

Curso de Astronomia em Leiria


CURSO DE INICIAÇÃO À ASTRONOMIA

APRENDA A APRECIAR A NOITE PARA CONHECER AS MARAVILHAS DO CÉU

José Matos (astrónomo da FISUA)

No próximo dia 28 de abril de 2012, das 14.30 às 19.30 e das 21.30 às 23.30 horas, irá decorrer nas instalações do Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, um Curso de Iniciação à Astronomia.

O ABC do céu é um curso de iniciação destinado a todos os observadores interessados em conhecer o céu noturno e técnicas de observação. Haverá também uma sessão prática de observação noturna ao telescópio.

Público–alvo: maiores de 14 anos.

Os interessados deverão proceder à sua inscrição através do e-mail: cia@cm-leiria.pt.

A inscrição tem um custo de 25€.

Para mais informações, podem contactar o Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, através do telefone 244 845 651.

Ficheiro de Apoio:

NOTA: o local da formação é aqui:

O desastre do Titanic começou há cem anos

Rota e localização do RMS Titanic

Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura tinha caído para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais o sul. Às 13.45 horas daquele dia, uma mensagem do Amerika avisou que grandes icebergs estavam no caminho do Titanic, porém, já que Jack Phillips e Harold Bride, os operadores do dispositivo Marconi de rádio, eram empregados da Marconi e pagos para retransmitir mensagens de e para os passageiros, eles não estavam focados em retransmitir para a ponte mensagens "não essenciais" sobre gelo. Mais tarde naquela noite, outro aviso de um grande número de icebergs, desta vez do Mesaba, também não chegou à ponte.
Às 23.40 horas, enquanto navegavam a cerca de 640 km dos Grandes Bancos da Terra Nova, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg bem em frente do navio. Fleet imediatamente tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador ser atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody, para quem Fleet gritou "Iceberg em frente!". O Primeiro Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de "tudo a bombordo" (esquerda), e ajustou as máquinas para ré ou para parar, o testemunho dos sobreviventes é conflituoso. A proa do navio começou a tentar afastar-se do obstáculo e, 47 segundos após o avistamento do iceberg, houve o choque. O iceberg "arranhou" o lado estibordo (direito) do navio, deformando e cortando o casco, e soltando os rebites abaixo da linha de água numa extensão de 90 metros. Enquanto a água entrava nos compartimentos dianteiros, Murdoch acionou o encerramento das portas à prova de água. O navio conseguiria ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, mas os cinco primeiros compartimentos foram rasgados e estavam fazendo água. Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada, causando a entrada de mais água. Vinte minutos após a colisão, a proa já começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos após a colisão, a água começou a passar do sexto para o sétimo compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado pelo solavanco do impacto, chegou à ponte e ordenou uma paragem total. Pouco depois da meia-noite de 15 de abril, após uma inspeção feita por oficiais do navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados.

Ação de formação em Alcobaça - Geologia Sedimentar

 

Irá decorrer em Alcobaça, entre 25 de maio e 8 de junho de 2012, uma Ação de Formação intitulada Geologia Sedimentar – Conceitos, Processos e Produtos, organizada pelo Centro de Formação da Associação de Escolas de Alcobaça e Nazaré.
  
Esta é dada pelo Doutor Jorge Dinis, professor do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra, tem como custo 80 euros e as sessões teóricas serão realizadas na Escola Secundária D.ª Inês de Castro Alcobaça (Rua Costa Veiga, 2460-028 ALCOBAÇA).


Documentos de apoio:

Música de um aniversariante de hoje, com um dos mais famosos riffs de sempre

"Smoke on the Water" ("fumo na água", em português) é uma canção da banda britânica de rock Deep Purple. Foi lançada pela primeira vez no seu álbum Machine Head, de 1972. A música é famosa por ter um dos riffs de guitarra mais conhecidos e tocados da história do rock.

A letra da canção fala de uma história verídica: em 4 de dezembro de 1971, os Deep Purple chegou a Montreux, na Suíça, para gravar um álbum utilizando um estúdio de gravação móvel (alugado aos Rolling Stones, e conhecido como Rolling Stones Mobile Studio, chamado de "Rolling truck Stones thing" e "the mobile" na letra da música) no complexo de entretenimento que fazia parte do Casino de Montreux (chamado de "the gambling house", "casa de apostas", na letra). Na véspera da sessão de gravação um show de Frank Zappa e The Mothers of Invention foi realizado no teatro do casino e, durante o show, começou um incêndio; no meio do solo de sintetizador de "King Kong", alguém na plateia disparou um sinalizador (flare gun) no teto, incendiando-o (o que é mencionado no verso "some stupid with a flare gun", "um idiota com um sinalizador"). O incêndio destruiu todo o complexo do casino, juntamente com todo o equipamento do Mothers. A "fumaça na água" que se tornou o título da canção (creditado ao baixista Roger Glover) referia-se ao fumo vindo do fogo, que se espalhou pelo lago de Genebra (também conhecido como lago Léman) a partir do casino em chamas, enquanto os membros da banda o assistiam de seu hotel, do outro lado do lago. O "Funky Claude" que, segundo a letra, "entrava e saía correndo" (running in and out) é Claude Nobs, diretor do Festival de Jazz de Montreux, que ajudou parte da plateia a fugir das chamas.
Vendo-se com uma unidade móvel de gravação caríssima, porém sem lugar para usá-la, a banda foi obrigada a percorrer a cidade, em busca de um lugar onde se instalar. Um local promissor, encontrado por Nobs, era um teatro local chamado The Pavillion - porém, assim que a banda descarregou e começou a trabalhar, os vizinhos foram incomodados com o barulho e a banda pode apenas gravar as faixas de fundo para uma canção (baseada no célebre riff de Ritchie Blackmore, e chamada temporariamente de Title n.º1, "Título n.º 1"), antes que a polícia local interrompesse a sessão.
Após uma semana de procura, a banda finalmente alugou o Grand Hotel de Montreux, praticamente vazio, e converteu alguns de seus corredores e escadas num improvisado estúdio de gravação, onde gravaram a maior parte das faixas daquele que viria a ser o seu álbum mais bem-sucedido comercialmente, Machine Head, incluindo a maior parte da própria "Smoke on the Water" (embora a letra tenha sido composta posteriormente).


Handel morreu há 253 anos

Georg Friedrich Händel (Halle an der Saale, 23 de fevereiro de 1685 - Londres, 14 de abril de 1759) foi um célebre compositor da Alemanha, naturalizado cidadão britânico em 1726. Desde cedo mostrou notável talento musical, e a despeito da oposição de seu pai, que queria que fosse advogado, conseguiu receber um ensino qualificado na arte da música. A primeira parte de sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local. Depois dirigiu-se para a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras com grande sucesso e entrando em contacto com músicos importantes. Em seguida foi nomeado mestre de capela do Eleitor de Hanôver, mas pouco trabalhou para ele, e esteve na maior parte do tempo ausente, em Londres. Seu patrão mais tarde se tornou rei da Inglaterra como Jorge I, para quem continuou compondo. Fixou-se definitivamente em Londres, e ali desenvolveu a parte mais importante de sua carreira, como autor de óperas, oratórios e música instrumental. Quando adquiriu cidadania britânica adotou uma versão anglicizada de seu nome, George Frideric Handel.
Tinha grande facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que compreende mais de 600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme, tanto como compositor quanto como instrumentista, e mais de uma vez foi chamado de "divino" pelos seus contemporâneos. Sua música se tornou conhecida em muitas partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical britânica moderna, e desde a metade do século XX tem sido recuperada com crescente interesse. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do barroco musical europeu.

Mais um troglóbio português

Natureza
Maior insecto subterrâneo da Europa é do Algarve

O insecto tem três centímetros (foto de Sofia Reboleira)

O maior insecto subterrâneo terrestre da Europa foi descoberto em quatro grutas do Algarve pela bióloga Sofia Reboleira, da Universidade de Aveiro. A palavra “maior” traduz-se num corpo de três centímetros de comprimento e, se contarmos as antenas e as estruturas sensoriais no fim do abdómen para se orientar na escuridão, então chega aos dez centímetros.

Pertence ao grupo de insectos conhecidos por peixinhos-de-prata ou traças-dos-livros, embora tenha outro habitat: as grutas, onde nunca vê a luz do dia, pelo que não tem olhos e é esbranquiçado. Com o nome científico Squamatinia algharbica, é um novo género e nova espécie para a ciência, agora descrito na revista Zootaxa. “Vive apenas nas grutas do Algarve e não sobrevive no exterior”, explica a bióloga numa nota da universidade, considerando que é “uma relíquia biogeográfica, que terá sobrevivido a vários episódios de alterações climáticas, refugiado no meio subterrâneo”.

O que come? “Não sabemos ao certo, mas foram observadas células vegetais no seu conteúdo estomacal”, responde-nos a bióloga. Com este insecto, Sofia Reboleira, de 31 anos, a fazer doutoramento, já tem no currículo, desde 2006, a descoberta de sete novas espécies em vários locais de Portugal, todas de animais cavernícolas.

E por que a fascinam eles tanto? “Normalmente, os animais confinados a este meio têm grandes padrões de endemismo, ou seja, só existem naquele local. Muitos são relíquias biogeográficas, que já não têm parentes à superfície”, frisa. “São muito raros também. Ao não haver luz, não há fotossíntese e os alimentos são muito escassos. Por isso, as populações têm de ser muito reduzidas.”


NOTA: a mestre e doutoranda Sofia Reboleira, responsável pelo blog Profundezas... e minha amiga, está outra vez de parabéns - o seu trabalho na área da bioespeleogia e da espeleologia continua somar sucessos atrás de sucessos...!

O guitarrista Ritchie Blackmore faz hoje 67 anos

Ritchie Blackmore, nome artístico de Richard Hugh Blackmore (Weston-Super-Mare, 14 de abril de 1945) é um conhecido músico inglês. Ele ficou mais famoso por tocar guitarra nas bandas Deep Purple e Rainbow. Atualmente é o guitarrista da banda de folk rock Blackmore's Night. Foi considerado o 50º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.


O Papa Doc nasceu há 105 anos

(imagem daqui)

François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc (Porto Príncipe, 14 de abril de 1907 - Porto Príncipe, 21 de abril de 1971, Haiti) foi um médico e ex-ditador do Haiti. Foi eleito presidente daquele país em 1957, onde instaurou um governo baseado no terror promovido pelos tontons macoutes, que significa bichos-papões, em português, que pertenciam à sua guarda pessoal; e também na exploração do Vodu, uma prática mística muito popular no Haiti proveniente da África.
Na década de 1959, Papa Doc exterminou suas oposições e desafetos e começou sua perseguição à igreja Católica, que perdurou até sua morte. Em 1964, quando reescreveu a constituição, decretou sua presidência vitalícia.
Antes de chegar à presidência, em 1957, era tido na política como um sujeito passivo e brando, a tal ponto que os que lhe apelidaram com Papa Doc o fizeram porque notaram o quanto ele era afetivo ao cuidar de pacientes camponeses (como um papá doutor). Mas logo que assumiu o poder, para a surpresa de todos, logo se transformou num vingativo ditador e massacrou aqueles que poderiam tirá-lo de alguma forma de poder. A oposição que sobrou era nitidamente controlada por Papa Doc.
Os editores dos principais jornais e donos de emissoras de rádio daquele país foram presos tão logo Doc assumiu o poder. Em dois anos de governo, conseguiu castrar completamente qualquer foco de oposição ou resistência provenientes da polícia e do exército, criando seu próprio exército, a guarda Draconiana.
Deu ordens para a produção regular de panfletos informativos, onde, dentre outras informações, designava-se Deus.
Criou também uma taxa obrigatória para a população para a construcão da Duvalierville, a cidade de Duvalier, altamente ostentatória. O dinheiro desta taxa foi irrisoriamente aplicado na construção daquela cidade, indo parar mesmo nos cofres de Duvalier.
Expulsou todos os Bispos e outros representantes católicos do País, colocando em seus lugares aliados de seu governo, o que acabou gerando conflitos com o Vaticano. As grandes propriedades de terra foram expropriadas por Doc e grande parte serviu para a construção de academias de Tontons Macoutes.
Ao final de seu governo, o Haiti era a nação mais pobre das Américas, o índice de analfabetismo estava entre os primeiros e a saúde pública estava em estado caótico.
Ao morrer (em 1971) foi substituído por seu filho, Jean-Claude Duvalier, que recebeu a alcunha de Baby Doc.

Huygens nasceu há 383 anos

Christiaan Huygens (Haia, 14 de abril de 1629 - Haia, 8 de julho de 1695) foi um matemático, astrónomo e físico neerlandês. Descobriu os anéis de Saturno. Em homenagem ao seu trabalho, a sonda Cassini-Huygens foi batizada com o seu nome.
Galileu Galilei foi o primeiro a observar os anéis de Saturno, porém seu instrumento (telescópio) não lhe permitiu identificar com clareza os anéis. Galileu acreditava, pelas imagens obtidas, que Saturno era um sistema planetário triplo. Huygens, com um telescópio mais poderoso, pode identificar os anéis e descobrir Titã, a maior lua de Saturno e a segunda maior do sistema solar, em 1655.
Huygens também se dedicou ao estudo da luz e cores. Desenvolveu uma teoria baseada na concepção de que a luz seria um pulso não periódico propagado pelo éter. Através dela, explicou satisfatoriamente fenómenos como a propagação retilínea da luz, a refração e a reflexão. Também procurou explicar o então recém descoberto fenómeno da dupla refração. Seus estudos podem ser consultados em seu mais conhecido trabalho sobre o assunto, o "Tratado sobre a luz".
Discordava de vários aspectos da teoria sobre luz e cores de Isaac Newton (1643-1727), que era baseada implicitamente numa concepção corpuscular para a luz. Discutiu com ele durante muitos anos, mas, ao contrário do que geralmente se acredita, suas teorias nunca tiveram uma disputa em grandes proporções.

Passam 100 anos sobre o desastre do Titanic...


...vamos, passo a passo, nas próximas horas, recordar o horário da tragédia....

Há 147 anos o Presidente Lincoln sofreu uma tentativa de assassinato

O assassinato de Abraham Lincoln - da esquerda para a direita: Henry Rathbone, Clara Harris, Mary Todd Lincoln, Abraham Lincoln e John Wilkes Booth

John Wilkes Booth, um conhecido ator e espião Confederado de Maryland, formulara originalmente um plano de sequestrar Lincoln em troca da libertação de prisioneiros Confederados. Após presenciar um discurso em 11 de abril no qual Lincoln prometia direito de voto aos negros, um enfurecido Booth mudou de ideia, determinado agora a assassinar o presidente.
Em 14 de abril de 1865, ao ficar sabendo que o presidente e a primeira-dama assistiriam uma peça no Teatro Ford, ele deu continuidade a seus planos, combinando com cúmplices o assassinato simultâneo do vice-presidente Andrew Johnson e do secretário de estado William Henry Seward. Sem o seu guarda-costas principal, Ward Hill Lamon, a quem ele teria relatado um sonho três dias antes que predizia sua morte, Lincoln deixou a Casa Branca para assistir à encenação da peça Our American Cousin no Ford, acompanhado em seu camarote pelo major Henry Rathbone e sua noiva Clara Harris.
Enquanto um segurança solitário vigiava as cercanias e Lincoln permanecia em seu camarote, Booth se esgueirou para dentro do camarote e aguardou um momento particularmente engraçado durante a peça, esperando que os risos da plateia abafassem o barulho do tiro. No exato momento, Booth entrou no camarote e disparou à queima-roupa sua Deringer calibre 0.44 e tiro único contra a cabeça do Presidente. O major Rathbone lutou momentaneamente com Booth, mas foi subjugado ao sofrer um corte profundo de punhal no braço. O assassino então pulou ao palco e gritou Sic semper tyrannis! (latim: "Isso sempre acontece com os tiranos!") e escapou, apesar de ter quebrado a perna durante o salto.

sexta-feira, abril 13, 2012

Há 42 anos a Apollo XIII teve um problema...


Apollo XIII
Insígnia da missão
                                 Estatísticas da missão                             
Módulo de comando Odissey
Módulo lunar Aquarius
Número de tripulantes 3
Lançamento 11 de abril de 1970
Cabo Kennedy
Alunagem cancelada
Aterragem 17 de abril de 1970
Duração 5 d 22 h 54 m 41 s
Imagem da tripulação
Esq. p/ dir: Lovell, Swigert, Haise
Da esquerda para a direita: Lovell, Swigert, Haise


Tripulação

Parâmetros da missão
Apollo XIII foi a terceira missão tripulada do Projeto Apollo com destino à Lua, mas não cumpriu a missão devido a um acidente durante a viagem de ida, causado por uma explosão no módulo de serviço, que impediu a descida no satélite. A nave e seus tripulantes, entretanto, conseguiram retornar à Terra, após seis dias no espaço.


“Houston, temos um problema”

A Apollo XIII foi lançada cerca de cinco meses após a Apollo 12 ter retornado da Lua. Durante os primeiros dois dias da missão a viagem estava tranqüila, desafiando os presságios dos supersticiosos com relação ao número 13. Às nove horas da noite, hora de Houston, centro do controle da missão e da espaçonave, do dia 13 de abril, a tripulação tinha acabado de fazer uma rotineira transmissão de TV. O comandante James Lovell e o piloto do módulo lunar 'Aquarius' Fred Haise, completavam um check in do módulo e o piloto do módulo de comando Odissey 'Jack' Swigert estava-se a preparar para ver algumas estrelas através do sextante. Com 55 horas e 55 minutos de missão, todos os três astronautas ouviram e sentiram um grande barulho nas entranhas da nave. Durante os próximos minutos, a medida que eles e os controladores de terra faziam uma avaliação dos prováveis danos elétricos causados na nave espacial, ficou aparente que os tripulantes estavam em sérias dificuldades. Se eles quisessem sobreviver precisariam de força, oxigénio e água suficientes para uma viagem de quatro dias em volta da Lua e de volta a Terra, mas sem um módulo de comando saudável esses três itens de sobrevivência não conseguiriam durar até o fim da jornada. Além de pouca reserva destas necessidades básicas, sem força no MC eles teriam que contar com o Sistema de Controle Ambiental do Módulo Lunar para remover o excesso de dióxido de carbono da cabine. O módulo Aquarius carregava filtros de reserva, mas a maioria deles estavam guardados no ALSEP (o pequeno conjunto de experimentos científicos para uso na Lua, carregado pelo ML, apenas acessíveis pelo lado de fora), completamente fora de alcance. Simplesmente eles não tinham filtros de hidróxido de lítio suficientes para controlar a quantidade de dióxido de carbono expelida pelos três astronautas. E para tornar tudo mais dramático, a tripulação estava voando numa trajetória em direção da Lua que não os permitiria voltar a Terra sem uma boa ignição dos motores. O motor principal, claro, era instalado na traseira do Odissey e, sem o suprimento de força, dava no mesmo se a tripulação o tivesse deixado em Cabo Canaveral.
A equipe do Programa Apollo tinha grande orgulho de sua capacidade e se houvesse um jeito de improvisar e trazer a tripulação a salvo para casa, eles encontrariam um. A medida que eles analisavam a situação – tanto a tripulação quanto o pessoal de terra – concluíram que haviam tido muita sorte. Mesmo sendo uma situação desesperada, o acidente ocorreu cedo na missão, ainda na viagem de ida. Eles ainda tinham um módulo lunar saudável e totalmente equipado. A margem de segurança podia ser pequena, mas o módulo tinha um motor capaz de colocá-los no caminho de volta e carregava suficiente – desde que racionados – água, oxigénio e eletricidade para os quatro dias. Também havia abundância de filtros de metal de hidróxido de lítio no avariado Módulo de Comando e apesar deles não encaixarem diretamente dentro do Sistema de Controle de Ambiente do Módulo Lunar Aquarius – sendo de tamanho e formatos diferentes – certamente seria encontrado um jeito de colocá-los em uso. O 'Aquarius' havia se tornado o barco salva-vidas da tripulação.
Uma hora após o acidente, os engenheiros de voo em Centro Espacial Lyndon Johnson em Houston, estavam ocupados calculando freneticamente trajetórias e durações de funcionamento dos motores, imaginando novos procedimentos de navegação e sistemas de voo, aperfeiçoando estimativas de quanto tempo aguentaria o equipamento em estado crítico. Oxigénio era uma das menores preocupações da Apollo XIII. O Aquarius carregava generosos stocks, incluindo as mochilas de sobrevivência que Lovell e Haise deveriam usar na sua primeira AEV - atividade extra-veicular - em Fra Mauro. Para conservar seus próprios recursos físicos – e para minimizar o dióxido de carbono expelido – a tripulação teria que fazer o melhor possível para despender o mínimo de esforço. Todavia, era tranquilizador saber que eles só precisariam usar metade do seu stock de oxigénio na volta para casa. Os suprimentos de água e força eram muito mais críticos. Uma fração importante da energia elétrica guardada nas baterias do Módulo Lunar teria que ser usada durante a ignição do motor e, se os astronautas quisessem sobreviver na viagem de volta, teriam que poupar cuidadosamente o restante. Toda a eletrónica não-essencial deveria ser desligada e aquilo prometia tornar a viagem de volta fria e húmida.
A grande apreensão de todos era que não parecia possível manter as baterias do Odissey carregadas até que elas fossem necessárias para a reentrada. Sob circunstâncias normais, as células de energia do Módulo de Serviço eram usadas para manter carregadas as baterias do MC e, apenas nas últimas horas da missão, quando o MS houvesse feito seu trabalho e tivesse sido ejetado no vácuo, antes da reentrada terrestre, elas entrariam em funcionamento. Infelizmente, o acidente havia destruído as células de energia e a menos que fosse descoberto um meio de usar as baterias do Aquarius para manter a carga do Odissey, a tripulação não teria meios de controlar sua reentrada na Terra e iria morrer da mesma maneira como se tivesse se espatifado na Lua.
Desligando toda a eletrónica que podiam, a tripulação poupou força para os motores mas também cortou o consumo de água. Mesmo com a ração normal de um litro por dia, a tripulação teria bebido menos de 10% dos 150 litros de água a bordo do Módulo Lunar. Porém, com a força desligada, praticamente todos os 150 litros eram necessários para os purificadores manterem o equipamento vital refrigerado; então os astronautas cortaram sua ração para 1/5 de litro, um copo de água por dia. Eles estariam sedentos quando chegassem em casa, mas ao menos tinham uma possibilidade se salvamento.

Sobrevivência
Em grande parte, a tripulação da Apollo XIII sobreviveu à sua provação pela simples razão de terem estoques sobressalentes de artigos vitais: força extra, água, oxigénio e até um motor extra. É claro que se o acidente tivesse acontecido quando Lovell e Haise estivessem na superfície lunar ou após terem retornado à órbita com rochas, então o retorno à Terra teria sido tragicamente diferente. Mas isso era da natureza da aventura. Aceitar o desafio do Presidente John Kennedy de pousar na Lua significava a aceitação de riscos calculados.
A questão toda da sobrevivência imediata estava agora ligada a um pequeno detalhe prosaico: como ligar os filtros de limpeza do gás carbônico exalado pelos astronautas dentro do Módulo Lunar, já que o bocal destes filtros era redondo – pois o encaixe do Módulo de Comando era assim – e o encaixe no Aquarius era quadrado. Evidentemente, esse modo seria uma improvisação e um quebra-cabeça para os cientistas no controle da missão e ela foi feita através de uma engenhosa combinação de tubos, papelão, sacos plásticos de carga e filtros de metal do Módulo de Comando, todos presos juntos por uma boa quantidade de fita isolante cinza. Como era usual sempre que a equipe da Apollo tinha que improvisar, engenheiros e outros astronautas no solo se ocuparam inventando soluções para o problema e testando os resultados. Um dia e meio após o acidente, as equipes do solo haviam desenhado e construído um dispositivo de filtragem que funcionou e eles passaram as instruções por rádio para a tripulação, cuidadosamente guiando seus passos durante cerca de uma hora.

Regresso
Com o problema do dióxido de carbono resolvido, a tripulação tinha agora uma boa chance de voltar para casa. Com os três astronautas viajando no espaço dentro do Módulo Lunar, com a energia racionada – a temperatura ambiente nele era de 5°C - e com toda a força do Módulo de Comando – ao qual ele era acoplado - desligada para poupar energia, a questão era se o motor funcionaria no momento que fosse necessário, para tirá-los da órbita da Lua e colocá-los no caminho de volta. Para voltar para casa, os astronautas deveriam fazer duas ignições no motor. A primeira veio cinco horas depois do acidente e foi planeada para colocá-los numa trajetória livre de retorno, uma trajetória que os traria para casa mesmo sem uma segunda ignição. Eles ainda estavam indo em direção da Lua e não a atingiriam por quase mais um dia, mas com a primeira queima de motor completada com sucesso, quando eles girassem em volta da face escura, a gravidade lunar os colocaria no caminho de casa em vez de mandá-los para as profundezas do espaço. A segunda ignição era necessária para trazê-los de volta antes que os suprimentos da nave acabassem. Sem ela, havia uma grande possibilidade de que chegassem mortos. A chave da sobrevivência era esperar que a órbita lunar os pusesse apontando para a Terra e então o motor fosse ligado, lhes dando o impulso que os trouxesse direto de volta, em tempo de chegarem antes de acabarem o oxigénio e a água a bordo. A questão era se o motor do 'Aquarius' funcionaria.
Quando chegou o momento da ignição, e quando o mundo inteiro aguardava com a respiração suspensa, o motor ligou perfeitamente e os colocou no caminho de volta. Quando a odisseia terminou, eles tinham feito um trabalho soberbo de conservação, voltando para a Terra com 20% da força do ML e 10% de água restantes. Lovell perdeu cinco quilos de peso e estavam todos cansados, famintos, molhados, desidratados e com frio quando aterraram. Por causa da desidratação e outros fatores, Fred Haise desenvolveu uma infecção de próstata, uma febre de 40 graus e esteve seriamente doente por duas ou tres semanas após o retorno, mas tudo isso foi de importância secundária porque eles tinham voltado vivos.

in Wikipédia


Um dos melhores xadrezistas de sempre faz hoje 49 anos

Garry Kasparov, nascido Garry Kimovich Weinstein, Baku, em 13 de abril de 1963, é um Grande Mestre e ex-campeão mundial de xadrez, escritor e ativista político nascido na República Socialista Soviética do Azerbaijão, União Soviética (atual Azerbaijão). É considerado por muitos o maior xadrezista de todos os tempos.

Guy Fawkes nasceu há 442 anos

Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570 - Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão em 1605, objetivando o início de um levantamento católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento do Reino Unido durante a sessão.
Porém a conspiração foi desarmada e após o seu interrogatório e tortura, Guy Fawkes foi executado na forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de Iorque, e se converteu ao Catolicismo aos dezasseis anos. Como soldado era especialista em explosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis católicos, adotou também a versão espanhola de seu nome francês: Guido.

A Conspiração da Pólvora foi um levantamento liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, pela repressão empreendida pelo rei protestante Jaime I aos direitos políticos dos católicos por causa de suas atividades subversivas contra a coroa, e para restaurar o poder temporal da igreja católica.
O objetivo deles era explodir o parlamento inglês utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, portanto enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora.
Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Fawkes acabaram também sendo executados.
Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio, antes da sessão.
Do mesmo modo foi mantida a tradição de celebrar no dia 5 de novembro a Noite das Fogueiras. Nesta noite é tradição malhar e queimar em fogueiras, bonecos que representam Fawkes, e soltar fogos de artifício.
Uma rima tradicional foi criada em alusão à Conspiração da Pólvora:
Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Tradução livre:
Lembrai, lembrai, o cinco de novembro
A pólvora, a traição e o ardil;
por isso não vejo porque esquecer;
uma traição de pólvora tão vil
Há mais versos que se seguem a estes, dos quais alguns costumam não ser mais usados por serem ofensivos.

Manifestantes do grupo Anonymous utilizando máscaras de Guy Fawkes no modelo apresentado no filme V de Vingança

A graphic novel V de Vingança, com roteiro de Alan Moore e arte de David Lloyd, possui fortes influências da "Conspiração da Pólvora". Um dos personagens, que utiliza o nome de código V, acaba por concretizar os planos da conspiração, explodindo o parlamento inglês num futuro dia 5 de novembro. Este personagem esconde o rosto atrás de uma máscara de Guy Fawkes (usada na Noite das Fogueiras), e o seu objetivo é iniciar uma revolta contra o regime fascista que se instalou na Inglaterra após uma guerra biológica.
Outra influência é encontrada em pelo menos dois dos livros da saga Harry Potter: em Harry Potter e a Pedra Filosofal, no primeiro capítulo, a história é explicitamente citada quando dois locutores de televisão, ao anunciarem uma chuva de estrelas observada anormalmente no céu, atribuem a sua origem a uma provável comemoração antecipada da Noite das Fogueiras; e em Harry Potter e a Câmara Secreta, no capitulo doze, uma fénix é chamada de Fawkes, tentando traçar um paralelo entre o mito da fênix que, após morrer renasce das suas próprias cinzas, e a necessidade do renascimento social, cultural e político em Inglaterra, concretizável caso a revolução fosse adiante.
No vídeo-jogo Fallout 3, um dos personagens utiliza o nome Fawkes. Quando questionado sobre o porquê da escolha do nome, responde que era o nome de alguém "...que lutou e morreu por aquilo em que acreditava."

Um elefante branco de Sócrates foi inaugurado há um ano em Beja

O Aeroporto de Beja é um aeroporto localizado na base aérea n.º 11 a 12 km da cidade de Beja, no Alentejo e o voo inaugural aconteceu no dia 13 de abril de 2011. As obras da primeira fase de construção foram atribuídas à empresa construtora Sopol pela Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB). Este aeroporto representa um investimento de cerca de 33 milhões de euros e previa-se que estivesse operacional em julho de 2009 (Bastos, 2009). O governo português pretende focalizar este aeroporto para a laboração de companhias aéreas de baixo custo, visto que este aeroporto vai beneficiar de taxas aeroportuárias significativamente baixas. É também de importante relevância o facto de o aeroporto se localizar a pouco tempo do Algarve e dos empreendimentos hoteleiros já projectados para a Costa Vicentina e a Barragem de Alqueva, este também se encontra a pouco mais de duas horas de Lisboa (Lusa, 2007).
Para uma melhor rentabilização do Aeroporto de Beja já foi adjudicado o novo troço da auto-estrada (A26) que une o porto de Sines a este novo aeroporto, de forma a torná-lo mais competitivo, unir a cidade do Baixo Alentejo, Beja, ao litoral e, desta forma, criar uma intermodalidade de serviços e transportes. Também com esta nova auto-estrada, o aeroporto de Beja, destinado a companhias de low cost (baixo custo), terá ligação não só com a capital, Lisboa, mas também com o Algarve.
A viagem inaugural aconteceu no dia 13 de abril de 2011 com um voo com destino a Cabo Verde.

Há 25 anos, Portugal aceitou devolver Macau à China

A Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau (nome completo e oficial: Declaração Conjunta do Governo da República Portuguesa e do Governo da República Popular da China sobre a Questão de Macau), é um tratado internacional bilateral e é também chamada simplesmente de Declaração Conjunta Luso-Chinesa, foi assinado em Pequim, no dia 13 de abril de 1987, por Aníbal Cavaco Silva, na qualidade de Chefe do Governo da República Portuguesa, e por Zhao Ziyang, na qualidade de Chefe do Governo da República Popular da China.
Foi previamente rubricada em Pequim, em 26 de março de 1987, pelo Chefe da Delegação da República Portuguesa, Embaixador Rui Medina, e pelo Chefe da Delegação da República Popular da China (RPC), Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Sr. Zhou Nan.

Esta Declaração Conjunta estabelece que Macau era um “território chinês sob administração portuguesa” e que a transferência de soberania de Macau para a República Popular da China (RPC) se efectuaria em 20 de dezembro de 1999. Após a transferência de soberania, Macau passaria então a ser uma Região Administrativa Especial chinesa, dotada de um alto grau de autonomia e regida por uma Lei Básica. Neste acordo bilateral, ficaram estabelecidos uma série de compromissos entre Portugal e a China para Macau, entre os quais a garantia de um elevado grau de autonomia como se viu e a conservação das especificidades da RAEM durante 50 anos, sob o princípio de "um país, dois sistemas". Isto incluiu a conservação do seu próprio sistema social, fiscal e económico-financeiro (de carácter capitalista, que difere do sistema socialista da RPC); dos direitos, dos deveres e das liberdades dos seus cidadãos; a sua própria moeda (pataca), o seu próprio sistema de controlo de imigração e de fronteiras e a sua própria polícia. Com tudo isto significando que a Declaração Conjunta continua a produzir efeitos até ao final do referido período de 50 anos, não se esgotando pois com o acto de consumação de transferência de soberania de Portugal para a RPC.
É ainda o garante também de que todos os oficiais e dirigentes políticos de Macau são habitantes permanentes de Macau, e não pessoas e oficiais do aparelho político-administrativo da República Popular da China.
Especifica ainda que o poder público seria separado, tal como na maioria dos sistemas políticos, em 3 partes distintas: o executivo (Chefe do Executivo de Macau e o seu Governo), o legislativo (Assembleia Legislativa de Macau) e o judicial (Tribunais).