'Txiki', ¿el último crimen de Franco?
segunda-feira, setembro 27, 2010
In memoriam - Juan Paredes Manot akaTxiki
Lhasa de Sela nasceu há 38 anos
fool's gold
YOU TOLD ME THAT YOU'D STAY WITH ME
AND SHELTER ME FOREVER
THAT WAS A HARD PROMISE TO KEEP
I CAN'T BLAME YOU FOR THE BAD WEATHER
AFTER ALL THAT HAS BEEN SAID AND DONE
I WON'T ASK YOU WHERE YOU'RE GOING
DON'T KEEP IN TOUCH, I DON'T MISS YOU MUCH
EXCEPT SOMETIMES EARLY IN THE MORNING
NOW USE YOUR SILVER TONGUE ONCE MORE
THERE'S ONE THING THAT I'D LIKE TO KNOW
DID YOU EVER BELIEVE THE LIES THAT YOU TOLD
DID YOU EARN THE FOOL'S GOLD THAT YOU GAVE ME
I FORGIVE YOU WANTING TO BE FREE
I REALIZE YOU LONG TO WANDER
AND I SYMPATHIZE WITH YOUR ROVING EYES
I JUST CAN'T FORGIVE YOUR BAD MANNERS
NOW USE YOUR SILVER TONGUE ONCE MORE
THERE'S ONE THING THAT I'D LIKE TO KNOW
DID YOU EVER BELIEVE THE LIES THAT YOU TOLD
DID YOU EARN THE FOOL'S GOLD THAT YOU GAVE ME
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A Batalha do Buçaco foi há dois séculos
A Batalha do Buçaco (ou Bussaco, de acordo com a grafia antiga), foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de Setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-general Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington. Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.
in Wikipédia
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Recordar um amigo...
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As últimas execuções na Ibéria foram há 35 anos
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Marcadores: Espanha, ETA, Euskadi, Franco, FRAP, fusilamento, pena de morte
domingo, setembro 26, 2010
No comments
I remember when, I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that place.
Even your emotions had an echo
In so much space
And when you're out there
Without care,
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Possibly
And I hope that you are having the time of your life
But think twice, that's my only advice
Come on now, who do you, who do you, who do you, who do you think you are,
Ha ha ha bless your soul
You really think you're in control
Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me
My heroes had the heart to lose their lives out on a limb
And all I remember is thinking, I want to be like them
Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done
Maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably
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6,84%, 6,85%
Este é que pode ser um verdadeiro símbolo de Socratismo. A taxa de juro das OT’s portuguesas a 10 anos chegaram a 6,85%. Ou seja, ultrapassou o número inventado por Vitor Constâncio para um potencial défice virtual de 2005, os tais 6,84% que permitiriam a Sócrates continuar a aumentar a despesa pública todos os anos ao mesmo tempo que proclamava a redução do défice.
in Blasfémias - post de jcd
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Marcadores: bancarrota, bater no fundo, Blasfémias, Portugal
Exposição Fotográfica “Calores e Vapores da Terra”
A actividade insere-se nas comemorações do Dia Mundial do Turismo promovida pelo Governo dos Açores, este ano sob a égide do “Turismo e Biodiversidade”.
As 35 fotos da exposição resultam dos trabalhos de 7 concorrentes ao desafio lançado no Dia Mundial da Terra, 22 de Abril, que teve como objectivo a procura de interligação entre a Terra e a Vida, bem como a descoberta dos recursos naturais termais dos Açores, que se destacam de outras regiões, materializando traços identitários do ser açoriano.
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sábado, setembro 25, 2010
Música dos anos 80 para geopedrados
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Está quase...
Sócrates ameaçou demitir-se se o orçamento não fosse aprovado. Mais uma ameaça que não cumpriria. Está agarrado ao poder. É o Vale Azevedo da política. Só sai se for corrido.
in Blasfémias - post de João Miranda
Postado por Pedro Luna às 21:43 0 bocas
Marcadores: aldrabões, José Sócrates, Vale e Azevedo
vai-te embora ó melga
Bem haja
Sócrates, em Nova Iorque, e no decorrer de uma missão de melhoria de imagem de Portugal, ameaça demitir-se de primeiro-ministro. É um patriota.
in Blasfémias - post de Gabriel Silva
Postado por Pedro Luna às 21:24 0 bocas
Marcadores: bancarrota, José Sócrates, orçamento, Portugal
Um suicídio em grande
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Marcadores: bancarrota, José Sócrates, orçamento, suicídio
Unir buracos
Total descrédito
Ruptura total entre Passos Coelho e Sócrates
O encontro de terça-feira em São Bento pôs fim ao que restava da confiança entre primeiro-ministro e líder da oposição. Sócrates apontou “inverdades” ao que o PSD disse sobre o encontro. Passos quer testemunhas para futuras reuniões.
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Marcadores: bancarrota, José Sócrates, mentiras, mentirosos, orçamento, Pedro Passos Coelho
Tudo decorre normalmente…
… o pessoal é que não é colocado para poupar um par de meses de salários…
Falta de funcionários deixa escolas em risco
Caos mantém-se no início das aulas
Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação confirma a falta de cerca de 1100 professores para preencherem horários sem candidatos.
Pais pagam papel higiénico a jardim-de-infância
Junta paga salário de auxiliares para abrir escola
Alunos do Monte da Caparica sem aulas em protesto
Cerca de 400 alunos do agrupamento de escolas da Rua Miradouro de Alfazima, no Monte da Caparica, faltaram hoje às aulas porque os encarregados de educação bloquearam as entradas na escola em protesto contra a falta de funcionários.
Postado por Fernando Martins às 11:39 0 bocas
Marcadores: anarquia, Ministério da Educação
Música que gostariamos de dedicar ao PM
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
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O pensamento único e os refractários
Postado por Fernando Martins às 00:10 0 bocas
Marcadores: censura, controlo político, ética, José Sócrates
E já vais tarde...
Cotação | Var | Var% | Data | ||
---|---|---|---|---|---|
PSI20 | 7444,060 | 61,85 | 0,84% | 17:03 | |
PSI Geral | 2639,470 | 22,49 | 0,86% | 17:03 | |
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sexta-feira, setembro 24, 2010
O tona d’água
Ontem Teixeira dos Santos reconheceu que se enganou. Outra vez. Não é a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira, nem… Tem sido assim desde que é ministro: os seus orçamentos revelam-se ficções, quando não autênticos embustes. Com ele, a despesa pública sobe sempre. Com ele, a receita sacada sobe sempre, lixando mais o contribuinte. Por vezes, tal subida serviu para mascarar os objectivos. Este ano falhou novamente: vão ser preciso «medidas adicionais». Ah e anunciou que para o ano é que é, que vai reduzir a despesa….mas claro, também seria preciso aumentar a receita. Ouvir Teixeira dos Santos é a prova do algodão: nunca engana que se engana sempre; nunca engana que a sua receita é esmifrar quem pode e beneficiar quem não devia. Reconheceu no parlamento que é incapaz de ver no OE onde cortar. Reconheceu que já não é capaz (a bem dizer nunca foi), capaz de ser ministro das finanças.
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Marcadores: bancarrota, mentiras, mentirosos, orçamento, Teixeira dos Santos
Notícia sobre Paleontologia no Público
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Marcadores: girassol, paleobotânica, Paleontologia, Patagónia
Mais um dia triste para os abolicionistas
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Marcadores: pena de morte, USA, vergonha
tudo como dantes, quartel general em abrantes
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Marcadores: bancarrota, José Sócrates, Portugal
Música para políticos empenhados e leitores inteligentes
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quinta-feira, setembro 23, 2010
Um actividade interessante em Lisboa
NOTA: mais informações AQUI. De notar que actividade termina dia 24 de Setembro, 6ª...
Postado por Fernando Martins às 23:44 0 bocas
Marcadores: Galerias romanas, Lisboa, subterrâneos
A inteligência do inginheiro
Sócrates: «Há muito tempo para falar disso [a dívida]»...
«Há muito tempo para falar disso [a dívida]»... (as reticências são minhas)
Parece que não: o Governo pagou 6,24% de taxa de juro no leilão, de 22-9-2010, de obrigações do Tesouro português a 10 anos (no valor de «750 milhões de euros, o limite inferior do montante indicativo, que ascendia até mil milhões de euros»). Há cada vez menos tempo...
in Do Portugal Profundo - post de António Balbino Caldeira
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Notícia sobre Paleontologia no Público
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Marcadores: Dinossáurios, Paleontologia, USA, Utah
Notícia sobre o Ministério da Educação, Magalhães e Propaganda
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Marcadores: encerramento, Isabel Alçada, mediocridade, mentiras, Ministra da Educação
O país vai de carrinho
Postado por Fernando Martins às 09:15 0 bocas
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Balada do Outono
Águas passadas do rio
Meu sono vazio
Não vão acordar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Águas do rio correndo
Poentes morrendo
P'rás bandas do mar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
Rios que vão dar ao mar
Deixem meus olhos secar
Águas das fontes calai
Ó ribeiras chorai
Que eu não volto a cantar
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Música adequada à situação económica do país
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Poema para um Equinócio anunciado
Glosa à chegada do outono
O corpo não espera. Não. Por nós
ou pelo amor. Este pousar de mãos,
tão reticente e que interroga a sós
a tépida secura acetinada,
a que palpita por adivinhada
em solitários movimentos vãos;
este pousar em que não estamos nós,
mas uma sede, uma memória, tudo
o que sabemos de tocar desnudo
o corpo que não espera: este pousar
que não conhece, nada vê, nem nada
ousa temer no seu temor agudo...
Tem tanta pressa o corpo! E já passou,
quando um de nós ou quando o amor chegou.
Jorge de Sena
Pablo Neruda morreu há 37 anos
Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de Setembro de 1973) foi um poeta chileno.
Foi um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX.
in Wikipédia
Poema 15
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
in Veinte poemas de amor y una canción desesperada, Pablo Neruda
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
Marcadores: música, Pablo Neruda, Veinte poemas de amor y una canción desesperada, Victor Jara
quarta-feira, setembro 22, 2010
Música adequada à situação do país
Heaven - is the whole of the heart
And heaven - is the whole of the heart
And heaven - is the whole of the heart
NOTA: post 3.500 deste Blog!
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Marcadores: anos 80, bancarrota, Heaven, Portugal, Psychedelic Furs, punk's not dead
Se calhar a rotação é entre Carrilho e Sócrates...
Portanto, se é esse o argumento, Manuel Maria Carrilho limitou-se a ser uma pessoa decente que não votou em Farouk Hosni mas deixou que o governo português apoiasse um anti-semita, censor e polícia para a UNESCO. Agora, se por cúmulo penal, lhe assacam culpas por ter denunciado o embuste do arraial tecnológico, além do programa das Oportunidades, merece que os seus argumentos sejam muito bem discutidos. Mas era mais fácil despedi-lo.
Postado por Pedro Luna às 14:15 0 bocas
Marcadores: dignidade, José Sócrates, Manuel Maria Carrilho, mentiras, mentirosos, rotatividade
O discurso fofinho visto pelos mais novos
ADENDA - curiosamente o filme foi retirado do YouTube - tive de o substituir pelo colocado nos Vídeos do Sapo...
Postado por Fernando Martins às 13:40 0 bocas
Marcadores: discurso fofinho, figuras tristes, Humor, Isabel Alçada, Ministra da Cultura
Os passeios do PM
Sócrates em visita aos EUA para contactos informaisEm resumo, não é nada fácil deslindar o propósito da visita do primeiro-ministro aos Estados Unidos. O assessor diz que vai lá fazer contactos informais para uma entrada no Conselho de Segurança. Pensava que esse assunto estivesse definitivamente resolvido depois das visitas regulares à Líbia & etc. (Venezuela, cortesia com o Irão, apoio abnegado a um pirómano egípcio, com um gosto especial por fogueiras de livros hebraicos, para a UNESCO, e por aí adiante). Quatro já lá vão. Contactos informais nos corredores e nas salas das Nações Unidas costumam ser incumbência dos embaixadores e, depois, dos ministros dos Negócios Estrangeiros, que é mesmo para isso que eles servem, na maior parte do seu tempo. Um primeiro-ministro não é bem a mesma coisa. Bem sei que com o governo socialista tudo é possível. O Rato é todo um estilo. Como diz o assessor em declarações ao Negócios, «o Zapatero, sim, vai fazer esse road-show [de promoção da dívida] mas Sócrates [vá lá, deixou cair o artigo definido, tão porreiro, pá!] não». Vai a Washington? Fica-se por Nova Iorque? Ou é Washington que vai a Nova Iorque? Isso é que interessa saber. Enfim, também parece que ninguém perguntou ao Luís. E Teixeira dos Santos: vai?in O Cachimbo de Magritte - post de Jorge Costa
Postado por Fernando Martins às 09:36 0 bocas
Marcadores: bancarrota, FMI, José Sócrates, mendicidade
terça-feira, setembro 21, 2010
Pele de estegossauro do Jurássico
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Marcadores: Doutor Octávio Mateus, estegossáurio, Hesperasaurus mjosi, Lusodinos
O discurso fofinho visto pelo Antero e pelos Marretas
Postado por Adelaide Martins às 18:30 0 bocas
Marcadores: Antero, anterozóide, cartoon, Isabel Alçada, Marretas, Ministra da Educação
Acabar de vez com o silêncio e a submissão
Navegar para Bizâncio
«Of what is past, or passing, or to come.»
William Butler Yeats, Sailing to Byzantium, 1928
«O que querem de nós?
Da Redacção
El Diario | 18-09-2010 | 21:57
Senhores das diferentes organizações que disputam a praça da Ciudad Juárez: a perda de dois repórteres de esta casa editorial em menos de dois anos representa uma ruptura irreparável para todos os que aqui trabalham e, em particular, para as suas famílias.
Sabemos que é do vosso conhecimento que somos comunicadores, não adivinhos. Portanto, como trabalhadores da informação queremos que nos expliquem o que é que querem de nós, o que é que pretendem que publiquemos ou deixemos de publicar, para saber a que nos conformar.
Vós sois, nesta altura, as autoridades de facto nesta cidade, porque os poderes instituídos não têm podido fazer nada para impedir que os nossos companheiros continuem a cair, apesar do que reiteradamente lhes temos exigido.» (Tradução minha)
Esta é uma declaração de derrota da sociedade perante o crime. Os media, representantes da sociedade civil, voltam-se para «as autoridades de facto», que são agora os cartéis da droga, juram-lhes obediência e pedem-lhes o que lhes digam o que fazer!... Podemos até concluir que há muita promiscuidade entre o os cartéis e o Estado mexicano; mas isso só piora o diagnóstico.
Noutra circunstância, mais branda (não matam!), e noutra longitude, mais a leste, verifica-se a mesma obediência perante o poder corrupto; e já não em nome da vida, mas do salário. Há os que sucubem, tentando ser livres e servir o povo com a voz e os dedos, e há os que se anicham no regaço do poder e abicham os salários correspondentes, rendendo a sua pena (a nossa outra!) pela paga. Um poder corrupto que, todavia, se agacha perante a marginalidade interna e o terror externo.
Aquilo que se chamou Ocidente - impropriamente, como se o mundo não tivesse hemisfério sul... -, perdeu a vontade de combater. Há-de descer ao suplício do inferno antes de ressurgir - quando ressurgir! - com carácter e força. A perda da vontade de combater, que não é exclusiva dos Estados, pois também afecta as comunidades e os indivíduos, é uma característica das sociedades ricas, que preferem o consumo ao investimento, o conforto ao risco e, no cúmulo da sua abundância, tornam-se escravas dos bárbaros que exploram o seu medo, as constrangem a obedecer à sua vontade e lhes extorquem dinheiro. A redenção moral só ocorrerá após esta rendição material. Quando a purificação da pobreza as revigorar e encontrarem, no fundo da alma, a razão de ser. De novo.
Postado por Fernando Martins às 16:50 0 bocas
Marcadores: Do Portugal Profundo, José Sócrates, Silêncio, submissão