terça-feira, dezembro 24, 2024

A Imprensa Nacional - Casa da Moeda celebra hoje 256 anos

 

A Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM) é uma sociedade anónima de capitais públicos que resulta da fusão, em 1972, da Imprensa Nacional e da Casa da Moeda portuguesas. 

      

 
História

A atual Imprensa Nacional tem origem na Impressão Régia, que foi criada por real alvará de 24 de dezembro de 1768, em seus primórdios também fora denominada de Régia Oficina Tipográfica, que se fundiu com a antiga Fábrica dos caractéres, fundada no ano de 1732 por Jean de Villeneuve. Em 1833 teve a denominação reformada para Imprensa Nacional.


A INCM tem a seu cargo a produção de bens e serviços fundamentais ao funcionamento do Estado português, como:

   

A Academia das Ciências de Lisboa faz hoje 245 anos...!

  
A Academia das Ciências de Lisboa é uma instituição científica portuguesa. Entre outras missões cabe à Academia incentivar a investigação científica, estimular o estudo da língua e literatura portuguesas e promover o estudo da história portuguesa e das suas relações com outros países.
A Academia é o órgão consultivo do Governo em matéria linguística.
A Academia deve coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro.
    
História
A Academia foi fundada no reinado de Dona Maria I, em 24 de dezembro de 1779, em pleno Iluminismo, como Academia Real das Ciências.
Com o beneplácito da Rainha, os seus fundadores foram, respetivamente o seu primeiro presidente e grande mentor o 2.º Duque de Lafões e o primeiro secretário o Abade Correia da Serra, que eram férreos opositores do regime do Marquês de Pombal.
A criação deste estabelecimento insere-se numa corrente antipombalina, claramente, contra o estudo das humanidades, que o Marquês fizera questão em manter. Na altura foram criada com duas classes, uma de Ciências e outra de Belas Letras.
Em 1783 D. Maria declarou-se protetora da Academia, que desta forma teve o título de Real Academia.
     
   
(imagem daqui)

Emanuel Lasker, campeão mundial de Xadrez, nasceu há 156 anos

  

Emanuel Lasker (Barlinek, 24 de dezembro de 1868 - Nova Iorque, 11 de janeiro de 1941) foi um jogador de xadrez e matemático alemão. Em 1894, Lasker derrotou Wilhelm Steinitz com um resultado de 10 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, o que lhe permitiu tornar-se o segundo campeão mundial de xadrez. Foi ainda o jogador que manteve este título durante mais tempo, 27 anos. O seu registo de títulos em torneios inclui Londres (1899), São Petersburgo (1896), São Petersburgo (1914), Paris (1900), Nova Iorque (1924) e Nuremberga (1896).
No Mundial de 1921, perdeu o título para o cubano José Raúl Capablanca. Apesar de, um ano antes, Lasker se ter proposto a desistir do título em favor de Capablanca, este quis conquistar o título no tabuleiro. Em 1933, Emanuel Lasker e a sua esposa, Martha Kohn, abandonaram a Alemanha (Lasker era judeu e temia os nazis) rumo à Inglaterra, e, após uma curta estada na União Soviética, acabaram por ir viver para Nova Iorque.
Era conhecido pela sua abordagem "psicológica" do jogo: por vezes escolhia uma jogada teoricamente inferior para tentar deixar o adversário "desconfortável". Numa partida contra Capablanca (em São Petersburgo, em 1914), onde devia ganhar a todo o custo, escolheu uma abertura com propensão para empatar o jogo, o que fez o adversário baixar a guarda e lhe permitiu triunfar. Um dos seus jogos notáveis é o confronto com Bauer em Amesterdão (1889), no qual sacrificou ambos os bispos, uma manobra que veio a repetir em outras ocasiões. O seu nome está associado a algumas aberturas, por exemplo a Variante Lasker do Gambito de Dama (1.d4 d5 2.c4 e6 3.Cc3 Cf6 4.Bg5 Be7 5.e3 O-O 6.Cf3 h6 7.Bh4 Ce4).
Lasker foi professor de Matemática, tendo-se doutorado na Universidade de Erlangen-Nuremberga com a tese Über Reihen auf der Convergenzgrenze, sob a orientação de David Hilbert, publicada na revista Philosophical Transactions em 1901. Foi ainda filósofo e amigo de Albert Einstein e também se dedicou ao Bridge, tendo publicado um livro sobre o assunto.
   

A Aida de Verdi foi estreada há 153 anos

Poster para uma apresentação no ano de 1908 em Cleveland


Aida é uma ópera em quatro atos com música de Giuseppe Verdi e libreto de Antonio Ghislazoni, com estreia mundial na Casa da Ópera, Cairo, em 24 de dezembro de 1871. Esta obra foi composta por encomenda do governo egípcio para a inauguração e comemoração da abertura do canal de Suez. A obra, porém não foi acabada a tempo para a inauguração do Canal, tendo sido substituída à última hora por outra ópera de Verdi, e tendo sido "criada" no Cairo um ano mais tarde

 

Howard Hughes nasceu há 119 anos


Howard Robard Hughes Jr. (Humble, 24 de dezembro de 1905Houston, 5 de abril de 1976) foi um aviador, engenheiro aeronáutico, industrial, produtor de cinema, diretor cinematográfico norte-americano, além de um dos homens mais ricos do mundo. Ficou famoso ao quebrar o recorde mundial de velocidade em avião, construir aviões, produzir o filme Hell's Angels e por se tornar dono de uma das maiores empresas aéreas norte-americana, a TWA

 

Vida

Hughes nasceu em Humble, Texas, na véspera de Natal de 1905, embora muitas fontes afirmem que ele teria nascido em 24 de setembro no mesmo local. Segundo essas fontes, o seu dia de nascimento foi marcado por uma tempestade e os seus pais ficaram impedidos de fazer a viagem para registar o recém-nascido, deixando o assunto estender-se até três meses mais tarde. Howard Robard Hughes Jr. cresceu normalmente, como estudante com um interesse especial por matemática, voo e mecânica. O jovem Howard cresceu fortemente influenciado e superprotegido pela sua mãe, Allene Hughes, que padecia de misofobia (medo de germes). Por conta disto tratava de isolar seu filho de todos os germes ambientais. Sofria um medo terrível de contágios de enfermidades, e assim, o menino cresceu com uma perceção hostil do mundo exterior.

A mãe de Howard morreu em 1922, por complicações de uma gravidez ectópica. O seu pai, Sr. Howard Hughes, morreu dois anos depois, de enfarte. Após ficar órfão, Howard tomou o controle da companhia do seu pai em Houston, a Hughes Tool Company, com um valor estimado em um milhão de dólares.

Em 1925 Hughes abandonou a Universidade e casou-se com Ella Rice, e juntos mudaram-se de Houston para Hollywood onde Howard pretendia produzir filmes. 

Em 1925, Howard financiou três filmes de qualidade variável, vindo posteriormente a produzir e a realizar um épico sobre pilotos da Royal Air Force na 1ª Guerra Mundial chamado "Hell's Angels". O filme custou 3,8 milhões de dólares, um autêntico recorde na época. Lançado em 1930, "Hell's Angels" foi um estrondoso sucesso, estabelecendo novos recordes de bilheteira, mas nunca chegou a recuperar o seu orçamento. Com duas versões, a primeira fora feita como filme mudo, após diversos trabalhos e orçamentos feitos em dois anos. Na sua festa de lançamento, Howard descobre o sucesso dos filmes não mudos e a "magia" que o público recebia ao assistir a um filme com falas. Então, planeia refilmar a primeira versão de seu filme, o que faz com que "Hell's Angels" entre em mais um longo período de filmagens, o que nele aconteceu acidentes de avião durante as filmagens. Após longos trabalhos, fica pronta a segunda versão do filme. Esse episódio foi retratado no filme de Martin Scorsese "O Aviador" e no romance homónimo de Charles Higham, que influenciou o filme. Hughes produziu ainda o famoso filme western "The Outlaw", com Jane Russell e Jack Buetel.

Howard manteve a esposa isolada em casa até que os dois terminaram o casamento e ela voltou para Houston, em 1929. A sua vida sentimental foi bastante agitada, tendo relações amorosas com estrelas de Hollywood como Ava Gardner, Katherine Hepburn, Ginger Rogers, Bette Davis, Terry Moore e Lana Turner e tendo se casado (e divorciado) com a atriz Jean Peters.

Durante todos esses anos em Hollywood, além de seu apreço pelo cinema, Hughes manteve a sua paixão pelos aviões, cuja indústria começava a se firmar no sul da Califórnia, tornando a região um autêntico centro para as novas tecnologias.

     

(...)

    

Em 1939, Hughes comprou 7 milhões de dólares em ações da TWA, tomando o controle da companhia aérea. Ao entrar no mercado de companhias aéreas, Hughes contratou a Lockheed Corporation para desenvolver um novo avião comercial, o Constellation. Quando o Constellation foi finalizado, Hughes comprou 40 aviões.

  

(...) 


As últimas três décadas da sua vida não foram nada famosas. Desde 1944, Hughes começou a exibir um comportamento alarmante e uma fobia aos germes, levando-o a um esgotamento nervoso. O seu medo dos germes ficou pior devido ao vício das drogas, entre as quais codeína (originalmente receitada para o alívio da dor das lesões sofridas no desastre de avião, ocorrido anos antes) e Valium (um benzodiazepínico). A obsessão com os germes tinha começado na sua infância, devido em grande parte a uma educação demasiado protetora da sua mãe, e foi se agravando ao longo da sua idade adulta. Desde o início da década de 40 ele requeria que todos os que entrassem em contacto com as mesmas coisas que ele tocava usassem luvas brancas e todos os seus criados tinham que tratar de tudo usando lenços de papel, tal era a fobia. Em 1958 sofre o seu segundo esgotamento. O seu comportamento era cada vez mais irracional e apesar de ter tido os seus momentos de lucidez, a sua saúde física tornou-se precária. Um médico que o examinou em 1973 comparou a sua situação à dos prisioneiros que tinha visto em campos de concentração japoneses durante a 2ª Guerra Mundial. Hughes passou o último tempo da sua vida no México, física e mentalmente doente - e absolutamente afastado no mundo, se não contarmos com os médicos, enfermeiros e guarda-costas que o acompanhavam. 

A 5 de abril de 1976 (aos 70 anos de idade) acabou por falecer, vítima de paragem cardíaca, ocorrida, ironicamente, num avião que o transportava de Acapulco até Houston, para tratamento médico. Encontra-se sepultado no Cemitério de Glenwood, Houston, Texas, no Estados Unidos.

   

O geólogo Venceslau de Lima morreu há 105 anos

    
Venceslau de Sousa Pereira de Lima (Porto, 15 de novembro de 1858 - Lisboa, 24 de dezembro de 1919), também conhecido por Wenceslau de Sousa Pereira de Lima ou por Venceslau de Lima, foi um geólogo, investigador da paleontologia e político português, que, entre outras funções, foi deputado, ministro e presidente do Conselho de Ministros (equivalente ao cargo atual de primeiro-ministro). Foi sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa

Biografia
Venceslau de Sousa Pereira de Lima, filho de José Joaquim Pereira de Lima, capitalista e comendador, e de D. Isabel Amália Tallone de Sousa Guimarães, nasceu no Porto a 15 de novembro de 1858. Oriundo de uma abastada família portuense, foi enviado muito jovem para o estrangeiro, tendo aí feito os seus estudos preparatórios e secundários. Terminados esses estudos, regressou a Portugal com uma formação voltada para as ciências naturais, bem distinta da formação que as escolas portuguesas então propiciavam. Matriculou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, completando o curso com elevada classificação. Requereu exame de licenciatura, defendendo com brilhantismo uma tese sobre carvões vegetais. Logo de seguida, a 26 de novembro de 1882, doutorou-se pelas mesmas Faculdade e Universidade.
Em 1883 concorreu para uma vaga de lente da Academia Politécnica do Porto, tendo apresentado no respetivo concurso de provas públicas uma dissertação sobre a função clorofilina. Tendo a prova sido considerada brilhante e distinta, foi nomeado para o lugar, iniciando uma carreira que duraria perto de 30 anos. Durante esse período regeu, com pequenas intermitências causadas pela sua atividade política, a cadeira de Geologia daquele estabelecimento de ensino superior. Paralelamente, desenvolveu ali um conjunto de trabalhos de investigação pioneiros no domínio da paleontologia vegetal.
À época, a paleontologia era uma ciência nova e o estudo dos fósseis encontrados em território português era muito incipiente, devendo-se essencialmente ao trabalho de alguns investigadores estrangeiros que tinha coletado amostras em Portugal. Os únicos trabalhos publicados por investigadores portugueses resumiam-se aos estudos sobre a flora fóssil do Carbonífero feitos por Bernardino António Gomes.
Venceslau de Sousa Pereira de Lima teve o mérito de reunir os trabalhos anteriormente publicados por estrangeiros, nomeadamente por Daniel Sharpe, Charles Bunbury e Oswald Heer, e a partir dessa base incipiente desenvolver um profícuo estudo da geologia e paleontologia vegetal de Portugal, com destaque para a referente aos terrenos carboníferos.
A sua dedicação a estes estudos levaram, em 1886, à sua nomeação como engenheiro da Secção dos Trabalhos Geológicos, encarregado do estudo da flora fóssil portuguesa. Foi, nessas funções, um dos colaboradores de Carlos Ribeiro, um dos pioneiros da geologia portuguesa.
Quando em 1908 faleceu o general Joaquim Filipe Nery da Encarnação Delgado, à altura presidente da Comissão dos Serviços Geológicos, passou a exercer aquele cargo. O seu importante trabalho científico valeu-lhe a nomeação como sócio efetivo da Academia Real das Ciências de Lisboa e do Instituto de Coimbra.
Sendo uma personalidade multifacetada e com grande capacidade de intervenção na vida social, Venceslau de Sousa Pereira de Lima não se limitou à sua carreira científica: pouco depois de iniciar funções docentes filiou-se no Partido Regenerador, tendo de seguida desempenhado o cargo de governador civil dos distritos de Vila Real, Coimbra e Porto. Foi também eleito deputado pelos círculos do norte de Portugal em diversas legislaturas. Em 1901 foi elevado a Par do Reino, tendo tomado assente na respetiva Câmara na sessão de 17 de março daquele ano.
As suas intervenções nas Cortes centraram-se nos temas relacionados com a instrução pública, pugnando pela reforma do Conselho Superior de Instrução Pública, órgão de que era membro.
Quando em 1903 coube a Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro assumir a presidência do Conselho de Ministros, convidou Venceslau para assumir o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros, a que ele acedeu. Durante o seu mandato conseguiram-se notáveis progressos no relacionamento com o Reino Unido e celebrou-se um tratado comercial com a Alemanha. Voltou à pasta dos Negócios Estrangeiros em 1905.
Em 1909, já em pleno período de implosão da monarquia constitucional portuguesa, foi nomeado para formar governo, presidindo a um dos últimos executivos do regime. Durante a sua efémera passagem pela presidência, acumulou as funções de Ministro do Reino. Sendo Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima, Par do Reino, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino foi, também, nomeado Conselheiro de Estado a 22 de dezembro de 1909 (Diário do Governo, n.º 292, 24 de dezembro de 1909). Ao longo da sua carreira política, foi também membro do Conselho de Estado, presidente da Câmara Municipal do Porto, diretor da Escola Médico-Cirúrgica do Porto e provedor da Santa Casa da Misericórdia da mesma cidade. Foi ainda vice-presidente da comissão executiva da Assistência Nacional aos Tuberculosos e vogal da comissão do Patronato Portuense.
Foi também um esclarecido viticultor, introduzindo nas suas importantes propriedades vários melhoramentos técnicos, alguns pioneiros em Portugal. Nesta área de atividade foi presidente da Comissão AntiFiloxérica do Norte, introduzindo nessas funções diversas inovações técnicas na luta contra aquela praga das vinhas.
Intransigente nas suas ideias políticas, com a implantação da República Portuguesa, não querendo de forma alguma colaborar com um regime com que não concordava, demitiu-se de todos os cargos públicos que desempenhava.
Afastado da atividade política, durante os últimos anos da sua vida, a sua atividade intelectual orientou-se para os trabalhos de investigação científica, preparando um estudo sobre os terrenos carboníferos portugueses, que não pôde terminar por ter entretanto falecido. Teve colaboração na revista A semana de Lisboa (1893-1895).
Casado desde 1879 com D. Antónia Adelaide Ferreira, filha de António Bernardo Ferreira (III) e neta da sua homónima D. Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896), a famosa "D. Antónia" ou simplesmente "Ferreirinha", Venceslau de Lima viveu os últimos anos de vida no exílio, na cidade de Pau, em França, e morreu em Lisboa, a 24 de dezembro de 1919. Está sepultado no Porto, no Cemitério da Lapa.
  
Obras publicadas
Durante perto de 30 anos o Doutor Wenceslau de Lima publicou um conjunto vasto de trabalhos sobre paleontologia e geologia dos depósitos carboníferos, sendo dignos menção os seguintes:
  • Notícia sôbre os vegetais fósseis da flora neocomiana do solo português;
  • Monografia do gênero Dicranophillum (Sistema Carbónico);
  • Notice sur une algue palèozoique;
  • Notícia sôbre as camadas da série permo-carbónica do Bussaco;
  • Note sur une nouvel Eurypterus rothliegendes.
     

Ava Gardner nasceu há cento e dois anos

 
Ava Lavinia Gardner (Smithfield, 24 de dezembro de 1922 - Londres, 25 de janeiro de 1990) foi uma atriz e cantoranorte-americana. Indicada ao Óscar, é considerada uma das 50 maiores estrelas do cinema norte-americano, segundo o American Film Institute

Gardner assinou contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer em 1941 e apareceu principalmente em pequenos papéis até chamar a atenção com sua atuação em The Killers (1946). Ela foi indicada para o Óscar de Melhor Atriz por seu trabalho em Mogambo (1953), e também recebeu indicações para o BAFTA Award e Globo de Ouro por outros filmes.

Gardner apareceu em vários filmes de alto nível das décadas de 40 a 70, incluindo The Hucksters (1947), Show Boat (1951), Pandora e o Flying Dutchman (1951), The Snows of Kilimanjaro (1952), The Barefoot Contessa (1954), Junção de Bhowani (1956), Na Praia (1959), 55 Dias em Pequim (1963), Sete Dias em maio (1964), A Noite da Iguana (1964), A Bíblia: No Início ... (1966), Mayerling (1968), The Life and Times of Judge Roy Bean (1972), Earthquake (1974) e Cassandra Crossing (1976). Gardner continuou a atuar regularmente até 1986, quatro anos antes de sua morte em Londres, em 1990, aos 67 anos. 

 

Mafalda Veiga nasceu há 59 anos

(imagem daqui)
      
Ana Mafalda da Veiga Marques dos Santos, mais conhecida como Mafalda Veiga (Lisboa, 24 de dezembro de 1965) é uma cantautora portuguesa. Lançou até ao momento dez álbuns, sete dos quais álbuns de estúdio. Praia é o seu último álbum. À parte da sua carreira como cantora e compositora, a artista publicou em 2005 um livro infantil, O Carocho Pirilampo Que Tinha Medo de Voar.
    
 

Ricky Martin faz hoje cinquenta e três anos

    
Enrique Martín Morales, mais conhecido como Ricky Martin, (San Juan, 24 de dezembro de 1971) é um cantor de pop e ator porto-riquenho
     
 

Karl Dönitz morreu há quarenta e quatro anos...

  
Karl Dönitz (Berlim, 16 de setembro de 1891 - Aumühle, 24 de dezembro de 1980) foi um militar e político alemão, comandante da Kriegsmarine, a marinha alemã, membro do partido nazi e presidente do seu país durante 23 dias, após a morte de Adolf Hitler, reconhecido principalmente por ter assinado a rendição incondicional da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.

Dönitz começou a sua carreira militar na Marinha Imperial Alemã antes da Primeira Guerra Mundial. Em 1918, ele comandava o submarino UB-68 até que este foi afundado pela marinha britânica, com Dönitz sendo feito prisioneiro. Enquanto estava no campo de prisioneiros de guerra, ele começou a formular a tática que viria a ser conhecida como Rudeltaktik (popularmente chamada de "alcateia").

No período entre guerras, serviu na Reichsmarine, onde continuou a ser favorável à guerra submarina como alternativa para enfrentar as potências ocidentais e as suas poderosas marinhas de superfície. No começo da Segunda Guerra Mundial era um dos principais comandantes da Kriegsmarine e a sua frota de submarinos, a Befehlshaber der U-Boote (BdU). Em janeiro de 1943, Dönitz foi promovido a patente de Großadmiral e substituiu o almirante Erich Raeder como comandante em chefe da marinha alemã. Dönitz foi talvez o principal comandante nazi combatendo os Aliados na Batalha do Atlântico. De 1939 a 1943, os U-boats alemães lutaram de forma efetiva e eficiente, travando a chamada guerra submarina irrestrita, mas a iniciativa foi perdida durante o chamado "Maio Negro" (1943). Dönitz continuou a ordenar aos seus submarinos que combatessem até ao começo de 1945, para tentar aliviar a pressão sobre os outros ramos da Wehrmacht. Cerca de 648 U-boats foram perdidos durante a guerra – 429 não tiveram sobreviventes. Outros 215 foram perdidos nas suas primeiras patrulhas. Entre 30.000 e 40.000 homens que serviram nos U-boats morreram.

Em 30 de abril de 1945, após o suicídio de Adolf Hitler e de acordo com o testamento político do Führer, Karl Dönitz foi nomeado o sucessor de Hitler como Chefe de Estado, com o título de Presidente do Reich Alemão e Comandante Supremo das Forças Armadas. Ele formou o chamado Governo Flensburg e passou os poucos dias seus como presidente tentando ganhar tempo para que o máximo de tropas alemãs se movessem do leste para o oeste, a fim de se render aos Aliados Ocidentais e não à União Soviética. Em 7 de maio de 1945, ele ordenou que o general Alfred Jodl, Chefe de Operações do OKW, assinasse o instrumento da Rendição Alemã em Reims, França. Dönitz permaneceu como chefe do governo alemão até 23 de maio, quando ele foi preso pelos britânicos em Flensburg e então o seu gabinete foi oficialmente dissolvido pelas autoridades Aliadas.

De acordo com suas próprias palavras, Dönitz era um nazi dedicado e um apoiante de Adolf Hitler; ele não escondia as suas visões antissemitas e afirmou que a guerra foi justificada. Após o conflito, Dönitz foi indiciado como um dos principais criminosos de guerra nazis nos Julgamentos de Nuremberga, sendo acusado de conspiração para cometer crimes contra a paz e crimes de guerra e contra a humanidade; planeamento, iniciação e perpetuação de uma guerra de agressão; e crimes contra as leis da guerra. Ele foi considerado não culpado das acusações de crimes contra a humanidade, mas foi considerado culpado por crimes de guerra e contra a paz. Sentenciado a dez anos de prisão, foi para Hamburgo quando foi libertado e viveu lá até à sua morte, em 1980, aos 89 anos de idade. 

 

Louis Aragon morreu há 42 anos...

 
Louis Aragon (Paris, 3 de outubro de 1897 - Paris, 24 de dezembro de 1982) foi um poeta e escritor francês.
Em 1957 foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz (anteriormente designado de Prémio Estaline da Paz).

Biografia
Louis Aragon (nascido Louis Andrieux), poeta e romancista francês, nasceu a 3 de outubro de 1897. A família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris. Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o introduziu no surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista Littérature.
Aragon estreou-se como poeta em 1920, com o livro Feu de joie, ao qual seguiram outras publicações, como o romance Anicet ou Le Panorama (1921), a compilação de contos Le libertinage (1924) e a narrativa satírica Le paysan de Paris (1926), entre outras obras.
Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que  foi o seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se no Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética. De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou Le front rouge (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski. Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos. Quando a França foi ocupada pelas tropas nazis, em 1940, participou na Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF. Entre os seus livros publicados nesse período destacam-se Le crève cour (1941) e Les yeux d’Elsa (1942), a sua obra mais conhecida, em que se celebra o amor absoluto.
Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como Ce soir e Les lettres françaises e publica outros livros importantes, como Elsa (1958) e Le Fou d'Elsa (1963). Entre os seus últimos títulos publicados destacam-se os romances La mise à mort (1965) e Blancheou l’oubli (1967). Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.


 
Fugue

Une joie éclate en trois
Temps mesuré de la lyre
Une joie éclate au bois
Que je ne saurais pas dire
Tournez têtes Tournez rires
Pour l'amour de qui
Pour l'amour de quoi

Pour l'amour de moi.

 

Louis Aragon

Louis Tomlinson faz hoje 33 anos

 
Louis William Tomlinson (Doncaster, 24 de dezembro de 1991) é um cantor e compositor britânico. Tomlinson começou a sua carreira como ator, inicialmente, aparecendo no drama da ITV, Fat Friends como um personagem extra, também apareceu nos filmes de drama If I Had You da ITV1 e na série Waterloo Road da BBC. Em 2010, ele foi um dos membros fundadores da banda pop One Direction, que terminou em terceiro lugar no The X Factor.

  

in Wikipédia

Peyo, o criador dos Estrumpfes, morreu há 32 anos...

   
Peyo, pseudonyme de Pierre Culliford, né le à Schaerbeek (Belgique) et mort le à Bruxelles (Belgique), est un auteur belge francophone de bande dessinée, principalement connu pour les séries Benoît Brisefer, Jacky et Célestin, Johan et Pirlouit, Poussy et surtout Les Schtroumpfs

   

   

João de Barro, dito o Braguinha, morreu há 18 anos...


Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro (Rio de Janeiro, 29 de março de 1907 - Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2006), foi um compositor brasileiro. Ele é considerado o compositor de carreira mais longa no Brasil, com mais 400 músicas gravadas.

   

Biografia

Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adotar o pseudónimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal visto na época. Pseudónimo este que adotou quando integrou o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa, Alvinho e Almirante.

Em 1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição. No carnaval de 1933, consegue os primeiros grandes sucessos com as marchas 'Moreninha da Praia' e 'Trem Blindado', pouco antes do fim do Bando de Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.

As suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madrid, A Saudade mata a Gente, Balancê, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.

A sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420 títulos, uma das maiores e de mais sucessos da música popular brasileira.

Em 1937, fez letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba-choro Carinhoso, feito por Pixinguinha vinte anos antes.

Lançado por Orlando Silva, Carinhoso recebeu mais de cem gravações a partir de então, tais como Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco, Elza Soares e outros.

Na década de 40, passou a fazer dobragens para produções cinematográficas realizadas por Walt Disney.

Os parceiros mais constantes foram: Alberto Ribeiro, médico homeopata e grande amigo, Alcyr Pires Vermelho, Antônio Almeida e Jota Júnior.

Em 1984 foi homenageado sendo o enredo da Estação Primeira de Mangueira dando o título de supercampeã à agremiação.

Faleceu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, vítima de falência múltipla dos órgãos, provocada por infeção generalizada. 

 

in Wikipédia

Vasco da Gama morreu há cinco séculos...

       

D. Vasco da Gama (Sines, circa 1460 ou 1469 - Cochim, Índia, 24 de dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português. Na Era dos Descobrimentos, destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada, superior a uma volta completa ao mundo pelo Equador. No fim da vida foi, por um breve período, Vice-Rei da Índia.

     
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Armas dos Gamas, Condes da Vidigueira
   
Em 1519 foi feito primeiro Conde da Vidigueira pelo rei D. Manuel I, com sede num terreno comprado a D. Jaime I, Duque de Bragança, que a 4 de novembro cedera as vilas da Vidigueira e Vila de Frades a Vasco da Gama, seus herdeiros e sucessores, bem como todos os rendimentos e privilégios relacionados, sendo o primeiro Conde português sem sangue real.
Tendo adquirido uma reputação de temível "solucionador" de problemas na Índia, Vasco da Gama foi enviado de novo para o subcontinente indiano em 1524. O objetivo era o de que ele substituísse o Duarte de Meneses, cujo governo se revelava desastroso, mas Vasco da Gama contraiu malária pouco depois de chegar a Goa. Como vice-rei atuou com rigidez e conseguiu impor a ordem, mas veio a falecer, na cidade de Cochim, na véspera de Natal em 1524.
Foi sepultado na Igreja de São Francisco (Cochim). Em 1539 os seus restos mortais foram transladados para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido atualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada), próximo da vila alentejana da Vidigueira, como conde da Vidigueira de juro e herdade (ou seja, a si e aos seus descendentes) desde 1519.
Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos, que foram construídos logo após a sua viagem, com os primeiros lucros do comércio de especiarias, ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões. Há quem defenda, porém, que os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram na vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador na Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efetuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.
    
Túmulo de Vasco da Gama no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
   
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O poema épico "Os Lusíadas" (1572) de Luís Vaz de Camões, centra-se em grande parte nas viagens de Vasco da Gama. José Agostinho de Macedo escreveu o poema narrativo "Gama" (1811), posteriormente refundido e aperfeiçoado no poema épico "O Oriente" (1814), com Vasco da Gama como Herói. A ópera "L'Africaine", composta em 1865 por Giacomo Meyerbeer e Eugène Scribe, inclui a personagem de Vasco da Gama, interpretada em 1989 na San Francisco Opera pelo tenor Placido Domingo. O compositor do século XIX, Louis-Albert Bourgault-Ducoudray, compôs uma ópera em 1872 de mesmo nome, baseada na vida e explorações marítimas de Vasco da Gama. A cidade portuária de Vasco da Gama, em Goa, é nomeada em sua memória, como o é a "cratera de Vasco da Gama" na Lua. Existem três clubes de futebol no Brasil (incluindo o Club de Regatas Vasco da Gama) e o Vasco Sports Club, em Goa, também nomeados em sua homenagem. Uma igreja em Cochim, Kerala, a Igreja Vasco da Gama, e o bairro Vasco na Cidade do Cabo, também o homenageiam. 
      
Armas de Vasco da Gama, Almirante da Índia in Livro do Armeiro-Mor
Armas dos condes da Vidigueira e marqueses de Nisa
      

segunda-feira, dezembro 23, 2024

Chet Baker nasceu há noventa e cinco anos...

Monumento a Chet Baker em Amesterdão
   
Chesney Henry "Chet" Baker, Jr. (Yale, Oklahoma, 23 de dezembro de 1929Amesterdão, 13 de maio de 1988) foi um trompetista e cantor de jazz norte-americano.

Criado até os dez anos numa quinta no Oklahoma, partiu para Los Angeles no final dos anos 30, quando começou a estudar teoria musical. Chet Baker sempre foi influenciado pelo seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone, que substituiu mais tarde por um trompete. Amante do jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do género logo com o seu primeiro disco.
Ainda bem jovem, passou a integrar grupos de renome da música americana da época. Os seus primeiros trabalhos foram com a Vido Musso's Band e com Stan Getz, porém Chet só conheceu o sucesso depois do convite de Charlie Parker (Bird), em 1951, para uma série de apresentações na Costa Oeste dos Estados Unidos. Em 1952 entrou para a banda de Gerry Mulligan, alcançando grande notoriedade com a primeira versão de My Funny Valentine. Entretanto, por causa dos problemas de Gerry com as drogas, o quarteto acabou tendo vida curta, existindo menos de um ano. Mas o talento de Chet logo o transformaria em ídolo em toda a América e na Europa.
Especialistas dividem a vasta obra do músico em duas etapas: a fase cool, do início da sua carreira, mais ligada ao virtuosismo jazzístico, e a outra, a partir de 1957, quando a sensibilidade na interpretação torna-se ainda mais evidente.
Avesso a partituras, Chet não deixou, entretanto, de integrar as big bands americanas. Era dotado de extrema criatividade, inaugurando um modo de cantar no qual a voz era quase sussurrada. Possivelmente exerceu grande influência em alguns dos grandes nomes da bossa nova, como João Gilberto e Carlos Lyra, embora alguns, como o contrabaixista Sizão Machado, por exemplo, acreditem que a bossa nova é que teria influenciado os músicos americanos - e não o contrário.
Para tocar as músicas, Chet apenas pedia o tom. Económico nas notas (ao contrário de outros trompetistas, como Dizzy Gillespie, que preferiam o virtuosismo), Chet improvisava com sentimento. Certo dia, deram-lhe o tom errado de uma música de propósito, e mesmo assim Chet Baker conseguiu encontrar um caminho harmónico. Valorizava as frases melódicas, com notas longas e encorpadas, o que acabou lhe valendo o rótulo de cool.
No começo dos anos 60, Chet realizou diversas experiências com o flugelhorn, instrumento de timbre macio e aveludado.
No entanto, a sua gloriosa trajetória na música não lhe deu uma vida segura, afastada de problemas. Por causa do seu envolvimento com drogas, especialmente com a heroína (durante as suas crises de abstinência, que eram monitorizadas por médicos, usava metadona), Chet foi preso muitas vezes. Conta-se que chegou a ser espancado por não ter pago uma dívida contraída com a compra de drogas. Este episódio levou-o à perda de vários dentes.
Para alguns especialistas, as falhas na sua arcada dentária teriam contribuído para prejudicar a sua performance. Contudo, para outros, contraditoriamente, tal facto teria obrigado o músico a enveredar pelas nuances do instrumento, alcançando, deste modo, sonoridades ímpares e inconfundíveis.
Em maio de 1983, durante uma de suas inúmeras viagens à Holanda, produziu gravações com o pianista Michael Graillier e com o baixista italiano Ricardo Del Fra, parceiro do baterista brasileiro Afonso Vieira.
Em 1985, Chet Baker esteve no Brasil para duas apresentações na primeira edição do Free Jazz Festival. A banda era formada pelo pianista brasileiro Rique Pantoja (com quem Chet já havia gravado um disco no início dos anos 80 - Chet Baker & The Boto Brasilian Quartet), pelo baixista Sizão Machado, pelo baterista americano Bob Wyatt e pelo flautista Nicola Stilo. A primeira apresentação, no Hotel Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, foi considerada magnífica por muitos e dececionante por alguns, mas a apresentação em São Paulo, igualmente tida por alguns como um sucesso e por outros como dececionante, quase entra para a história do jazz pela porta dos fundos: depois do espetáculo, já no seu quarto, no Maksoud Plaza, Chet roubou a mala do médico que o acompanhava e tomou doses cavalares das drogas que lhe estavam sendo administradas para controlar as crises de abstinência. Chet teve uma overdose e quase morreu.
Naquele mesmo ano, em Roma, o trompetista iniciou, com Rique Pantoja, as gravações de Rique Pantoja & Chet Baker (WEA, Musiquim), que terminariam em São Paulo, no ano de 1987. O LP foi um sucesso para a crítica.
Chet Baker morreria, aos 58 anos, em Amesterdão, de forma trágica e misteriosa, na madrugada de 13 de maio de 1988, ao cair da janela do hotel. Até hoje há controvérsias sobre as circunstâncias da sua morte - acidente ou suicídio?
Foi sepultado no Inglewood Park Cemetery, em Los Angeles.