domingo, julho 22, 2012
Selena Gomez - 20 anos!
Postado por Fernando Martins às 20:00 0 bocas
Marcadores: cinema, Disney Channel, música, Os Feiticeiros de Waverly Place, Selena Gomez, Who Says
sábado, julho 21, 2012
Alan Shepard morreu há 14 anos
Postado por Fernando Martins às 14:00 0 bocas
Marcadores: Alan Shepard, Apollo XIV, astronautas, Freedom 7, Lua, NASA, programa Apollo, Projeto Mercury
Charlotte Gainsbourg - 41 anos
Postado por Fernando Martins às 04:10 0 bocas
Marcadores: Charlotte Gainsbourg, cinema, França, música, Terrible Angels
Adeus José Hermano Saraiva
Nascido em Leiria, a 3 de outubro de 1919, começou os seus estudos na cidade natal. Ingressou mais tarde na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1941, e em Ciências Jurídicas, em 1942.
Começou a sua carreira como professor, acrescentando depois ao seu currículo a advocacia. Entrada depois na política durante o Estado Novo, tendo em 1957 sido deputado à Assembleia Nacional e procurador às cortes. Ainda antes do 25 de Abril assumiu os cargos de procurador à Câmara Corporativa e ministro da Educação, entre 1968 e 1970, cargo no qual foi substituído por Veiga Simão após a crise académica de 1969. Em 1972 passaria a a ser o embaixador de Portugal em Brasília.
Depois do cargo diplomático, José Hermano Saraiva iniciou uma colaboração com a RTP em 1971 que se manteve até hoje. Primeiro com “Horizontes da Memória”, depois com “Gente de Paz”, “O Tempo e a Alma”, “Histórias que o Tempo Apagou” e “A Alma e a Gente”.
Um dos seus livros mais conhecidos é a “História concisa de Portugal”, já na 25.ª edição, com um total de cerca de 180 mil exemplares vendidos. Editado pela primeira vez em 1978, este título foi já traduzido em espanhol, italiano, alemão, búlgaro e chinês.
José Hermano Saraiva dirigiu também uma outra História de Portugal em seis volumes, publicada em 1981 pelas Edições Alfa. Na área da História, José Hermano Saraiva publicou perto de 20 títulos, entre eles “Uma carta do Infante D. Henrique”, “O tempo e alma”, “Portugal - Os últimos 100 anos”, “Vida ignorada de Camões” ou “Ditos portugueses dignos de memória”.
O historiador foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito do Trabalho, a Comenda da Ordem de N.ª S.ª da Conceição de Vila Viçosa e a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco (Brasil).
Ficou no 26º lugar no concurso da RTP os "Cem Grandes Portugueses", ganho por António Oliveira Salazar.
José Hermano Saraiva discorre sobre a "História essencial" de Portugal - este é o primeiro tomo do programa
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
Marcadores: comunicador, crise académica de 1969, História, José Hermano Saraiva, Universidade de Coimbra
sexta-feira, julho 20, 2012
Há 43 anos o Homem pisou outro planeta
Apollo XI | |
---|---|
Estatísticas da missão | |
Módulo de comando | Columbia |
Módulo lunar | Eagle |
Número de tripulantes | 3 |
Base de lançamento | LC 39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral |
Lançamento | 16 de julho de 1969 13 h 32 min UTC |
Alunagem | 20 de julho de 1969 20 h 17 min 40 s UTC 0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E Mar da Tranquilidade |
Aterragem | 24 de julho de 1 969 16 h 50 min 35 UTC[1] 13°19′ N 169°9′ W |
Órbitas | 30 (órbitas lunares) |
Duração | Total: 8 d 3 h 18 min 35 s Órbita lunar: 59 h 30 min 25.79 s Superfície lunar: 21 h 31 min 20 s |
Imagem da tripulação | |
Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin |
Postado por Fernando Martins às 20:17 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, astronautas, Edwin Aldrin, Lua, Mar da Tranquilidade, Michael Collins, NASA, Neil Armstrong, programa Apollo, USA
quinta-feira, julho 19, 2012
Brian May faz hoje 65 anos!
Postado por Pedro Luna às 23:59 0 bocas
Marcadores: astronomia, Brian May, guitarra, hard rock, heavy metal, música, No-One But You (Only The Good Die Young), Queen, Rock Progressivo
A rainha Filipa de Lencastre morreu há 597 anos
Filipa de Lencastre (Lancaster, 1359 - Lisboa, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gant, 1.º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
- Branca de Portugal (1388-1389), morreu jovem;
- Afonso de Portugal (1390-1400), morreu jovem;
- Duarte de Portugal (1391-1438), sucessor do pai no trono português, poeta e escritor;
- Pedro, Duque de Coimbra (1392-1449), foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo. Foi regente durante a minoridade do seu sobrinho, o futuro rei D. Afonso V e morreu na Batalha de Alfarrobeira;
- Henrique, Duque de Viseu, O Navegador (1394-1460), investiu a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia;
- Isabel (1397-1471) casou com Filipe III, Duque da Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras;
- João, Infante de Portugal (1400-1442), condestável de Portugal e avô de Isabel de Castela;
- Fernando, o Infante Santo (1402-1443), morreu no cativeiro em Fez.
Postado por Fernando Martins às 23:55 0 bocas
Marcadores: D. João I, dinastia de Avis, Filipa de Lencastre, Ínclita geração, Rainha de Portugal
Aristides de Sousa Mendes nasceu há 127 anos
Aristides instala-se em Lisboa em 1907 após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra, tal como o seu irmão gémeo. Ambos enveredaram pela carreira diplomática. Em 1909 nasceu seu primogénito, tendo ao todo 14 filhos com a sua mulher Angelina.
Aristides ocupou diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora, entre elas: Zanzibar, Brasil, Estados Unidos, Guiana, entre outras.
Em 1929 é nomeado Cônsul-geral em Antuérpia, cargo que ocupa até 1938. O seu empenho na promoção da imagem de Portugal não passa despercebido. É condecorado por duas vezes por Leopoldo III, rei da Bélgica, tendo-o feito oficial da Ordem de Leopoldo e comendador da Ordem da Coroa, a mais alta condecoração belga. Durante o período em que viveu na Bélgica, conviveu com personalidades ilustres, como o escritor Maurice Maeterlinck, Prémio Nobel da Literatura, e o cientista Albert Einstein, Prémio Nobel da Física.
Depois de quase dez anos de serviço na Bélgica, Salazar, presidente do Conselho de Ministros e ministro dos negócios estrangeiros, nomeia Sousa Mendes cônsul em Bordéus, França.
A II Guerra Mundial
Aristides de Sousa Mendes permanece ainda cônsul de Bordéus quando tem início a Segunda Guerra Mundial, e as tropas de Adolf Hitler avançam rapidamente sobre a França. Salazar manteve a neutralidade de Portugal.
Pela Circular 14, Salazar ordena aos cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusem conferir vistos às seguintes categorias de pessoas: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus, quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".
Entretanto, em 1940, o governo francês refugiou-se temporariamente na cidade de Vichy, fugindo de Paris antes da chegada das tropas alemãs. Milhares de refugiados que fogem do avanço Nazi dirigiram-se a Bordéus. Muitos deles afluem ao consulado português desejando obter um visto de entrada para Portugal ou para os Estados Unidos, onde Sousa Mendes, o cônsul, caso seguisse as instruções do seu governo, distribuiria vistos com parcimónia.
Já no final de 1939, Sousa Mendes tinha desobedecido às instruções do seu governo e emitido alguns vistos. Entre as pessoas que ele tinha então decidido ajudar encontra-se o Rabino de Antuérpia, Jacob Kruger, que lhe faz compreender que há que salvar os refugiados judeus.
A 16 de junho de 1940, Aristides decide conceder visto a todos os que o pedissem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e sobrinhos e do rabino Kruger, ele carimba passaportes, assina vistos, usando todas as folhas de papel disponíveis.
Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito: "Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".
Uma vez que Salazar tomara medidas contra o cônsul, Aristides continuou a sua actividade de 20 a 23 de junho, em Baiona (França), no escritório de um vice-cônsul estupefato, e mesmo na presença de dois outros funcionários de Salazar. A 22 de junho de 1940, a França pediu um armistício à Alemanha Nazi. Mesmo a caminho de Hendaye, Aristides continua a emitir vistos para os refugiados que cruzam com ele a caminho da fronteira, uma vez que a 23 de junho, Salazar demitira-o de suas funções de cônsul.
Apesar de terem sido enviados funcionários para trazer Aristides, este lidera, com a sua viatura, uma coluna de veículos de refugiados e guia-os em direção à fronteira, onde, do lado espanhol, não existem telefones. Por isso mesmo, os guardas fronteiriços não tinham sido ainda avisados da decisão de Madrid de fechar as fronteiras com a França. Sousa Mendes impressiona os guardas aduaneiros, que acabariam por deixar passar todos os refugiados, que, com os seus vistos, puderam continuar viagem até Portugal.
O cônsul demitido e sua família, bastante numerosa, sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de Lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos Estados Unidos. Dois dos seus filhos participaram no Desembarque da Normandia.
Frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, onde causou impressão pelas suas ricas vestimentas e sua presença. Certo dia, teve de confirmar: "Nós também, nós somos refugiados".
Em 1945, Salazar felicitou-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar Sousa Mendes no corpo diplomático.
A sua miséria será ainda maior: venda dos bens, morte de sua esposa em 1948, emigração dos seus filhos, com uma excepção. Após a morte da mulher, Aristides de Sousa Mendes viveu com uma amante francesa que, segundo testemunhos da época, muito contribuiu para a sua miséria.
Aristides de Sousa Mendes faleceu muito pobre, a 3 de abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa. Não possuindo um fato próprio, foi enterrado com um hábito franciscano.
Postado por Fernando Martins às 23:37 0 bocas
Marcadores: Aristides de Sousa Mendes, dignidade, Holocausto, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, judeus, Oto de Habsburgo, Salazar
Degas nasceu há 178 anos
Postado por Fernando Martins às 23:20 0 bocas
Marcadores: Degas, França, impressionismo, Museu de Orsay, Paris, pintura
A Máfia assassinou Paolo Borsellino há 20 anos
Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
Marcadores: assassinato, Giovanni Falcone, Itália, Máfia, Paolo Borsellino, Salvatore Riina
quarta-feira, julho 18, 2012
Nelson Mandela - 94 anos!
Postado por Fernando Martins às 09:40 0 bocas
Marcadores: África do Sul, Mandela Day, Nelson Mandela, Prémio Nobel
Caravaggio morreu há 402 anos
O Padre António Vieira morreu há 315 anos
Postado por Fernando Martins às 03:15 0 bocas
Marcadores: barroco, Brasil, índios, Inquisição, jesuítas, judeus, literatura, Padre António Vieira, Portugal, Restauração
Eugene Shoemaker morreu há 15 anos
Postado por Fernando Martins às 01:50 0 bocas
Marcadores: astronautas, Cometa Shoemaker-Levy 9, Eugene Shoemaker, impactes meteoríticos, NASA, planetologia
terça-feira, julho 17, 2012
O último Czar da Rússia foi assassinado, com toda a sua família, há 94 anos
Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov - o título completo de Nicolau era: Nicolau, o Segundo, pela graça de Deus, o Imperador e Autocrata de todas as Rússias, de Moscovo, Kiev, Vladimir, Veliky Novgorod, Czar de Kazan, Czar de Astracã, Rei da Polónia, Czar da Sibéria, Czar do Quersoneso Táurico, Czar da Geórgia, Senhor de Pskov, e Grão-duque de Smolensk, da Lituânia, Volhynia, Podolia, e da Finlândia, Príncipe da Estónia, Livónia, Curlândia e Semigola, Samogícia, Belostok, Carélia, de Tver, Yugra, Perm, Vyatka, a Bulgária, e outros territórios; Senhor e Grão-duque de Níjni Novgorod, Chernihiv; soberano de Riazan, Polatsk, Rostov, Iaroslavl, Beloozero, Udoria, Obdoria, Kondia, Vitebsk, Mstislav, e todas as regiões setentrionais; e soberano do Iveria, Kartalinia, e as terras dos Kabardinos e dos territórios da Arménia; Hereditário Senhor e Governador da Circássia e das montanhas Maiorais e outros; Senhor do Turquestão, Herdeiro da Noruega, Duque de Schleswig-Holstein, Stormarn, Dithmarschen, Oldemburgo, e assim sucessivamente, e assim sucessivamente, e assim sucessivamente) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
"No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ekaterimburgo na noite de 4/17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal."
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o czar Nicolau II, 90 anos após sua morte. A Suprema Corte russa declarou que sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.
Postado por Fernando Martins às 22:43 0 bocas
Marcadores: assassinato dos Romanov, comunismo, Czar, Igreja Ortodoxa, mártir, Nicolau II, Revolução de Outubro