terça-feira, novembro 08, 2011

A cervejaria de Munique Bürgerbräukeller teve dois incidentes importantes nesta data

Forças nazis na Praça Central de Marienplatz durante o Putsch de Munique, em 1923

O Bürgerbräukeller era uma grande cervejaria localizada em Munique, na Alemanha. Foi uma das grandes cervejarias da empresa Bürgerliches Brauhaus depois da fusão da Bürgerliches com a Löwenbräu. Situava-se na Rosenheimer Strasse no bairro de Haidhausen, atrás do atual Centro de Cultura Gasteig, no local onde se situa atualmente o Hilton Munich City Hotel e a sede do GEMA.
Entre 1920 e 1923, tornou-se num dos pontos de encontro preferidos do Partido Nazi. Foi lá, em 8 de novembro de 1923, que Adolf Hitler lançou o fracassado Putsch da Cervejaria.
Depois de tomar o poder em 1933, Hitler comemorou cada aniversário da fracassada rebelião dando um discurso no Bürgerbräukeller aos veteranos sobreviventes do Putsch.
Em 1939, um operário antinazi, Georg Elser, escondeu uma bomba-relógio no Bürgerbräukeller, ajustada para explodir durante o discurso de Hitler em 8 de novembro. A bomba explodiu, matando sete pessoas e ferindo sessenta e três, mas Hitler escapou ileso; ele havia abreviado o seu discurso e deixado o local cerca de meia hora antes. Elser foi preso, encarcerado por cinco anos e meio e executado pouco antes do fim da guerra.
A bomba de Elser causou danos estruturais graves ao edifício, que nunca foi reconstruído. A partir dessa data, Hitler realizou a sua comemoração anual do Putsch na Löwenbräukeller na Stiglmaierplatz.
Até o fim da guerra em 1945, o Bürgerbräukeller foi utilizado para armazenamento de alimentos; posteriormente, foi convertido em uma USO pelas mulheres da Cruz Vermelha. Winnie Wildman, de Dallas, Texas, juntamente com suas colegas da Cruz Vermelha, restaurou a cervejaria bombardeada com as suas próprias mãos, criando um abrigo aconchegante de entretenimento para as tropas de ocupação aliadas. O Bürgerbräukeller foi reaberto como uma cervejaria e local para eventos em 1958. O edifício foi demolido em 1979 em favor de novas construções, tal como acontecera com o Münchner Kindl-Keller e a cervejaria Hofbräu alguns anos antes.
Atualmente existe uma placa comemorativa dedicada a Elser no local, perto da escultura de água de uma tuba, no chão, junto ao arco.

Placa comemorativa dedicada a Georg Elser no antigo local da cervejaria

segunda-feira, novembro 07, 2011

Hintze Ribeiro, o pai das autonomias insulares, nasceu há 162 anos

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, 7 de novembro de 1849 - Lisboa, 1 de agosto de 1907) foi um político português de origem açoriana. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.
Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.
A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de Dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efectivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada. Foi sócio efectivo da Academia Real das Ciências.

Cecília Meireles nasceu há 110 anos

(imagem daqui)

Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de Novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de Novembro de 1964) foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada umas das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa.

(...)

Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916. Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectro, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
No ano de 1922, ela se casou com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrónomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, falecido em 1972. Dentre essas três filhas, a mais conhecida é Maria Fernanda que tornou-se uma actriz de sucesso.
Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul e A pombinha da mata, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos regulares, a combinação de diferentes metros, o verso livre, a aliteração, a assonância e a rima. Os poemas infantis não ficam restritos à leitura infantil, permitindo diferentes níveis de leitura.
Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. Após longo período, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prémio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.
Nos Açores, de onde eram oriundos os seus pais, o nome de Cecília Meireles foi dado à escola básica da freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada.

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão ,
Quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e não guardo o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Cecília Meireles

Fado em Cinco Estilos


Fado em Cinco Estilos - Maria Teresa de Noronha
Silva Tavares / Maria Teresa de Noronha


Eu quero bem aos teus olhos
Mas muito mais quero aos meus
Pois se perdesse meus olhos
Não podia ver os teus


Se eu de saudades morrer
Apalpa meu coração
Talvez eu torne a viver
Ao calor da tua mão


Se os meus olhos te incomodam
Quando estão na tua frente
Eu prometo arrancá-los
E amar-te cegamente


Gosto de cantar o Fado
Acho que o Fado tem raça
E que não foi só criado
Para cantar a desgraça


Se tenho medo da morte
Não tanto como supões
Tenho mais medo da vida
E das suas ilusões

Joan Sutherland nasceu há 85 anos

Dame Joan Sutherland, OM, AC, DBE (Sydney, 7 de novembro de 1926 - Genebra, 10 de outubro de 2010) foi uma cantora de ópera australiana que se tornou uma das mais famosas sopranos do século XX. É conhecida também como La Stupenda ou Koloraturwunder por seus fãs.
Sutherland ganhou renome internacional pela sua voz belíssima e cheia, dotada de uma rara combinação, no meio operístico, de enorme volume e extensão vocal com uma notável flexibilidade na realização de intrincados ornamentos vocais e de sobreagudos. Dona de impecável domínio do legato, do trilo, do staccato e de amplos recursos de fraseado, ideais para o repertório de coloratura tanto lírica como dramática, deu uma decisiva contribuição à redescoberta de óperas que haviam sido escritas para grandes divas do bel canto e que haviam sido negligenciadas por anos até a década de 1950, quando se iniciou um movimento de resgate, liderado inicialmente por Maria Callas.

Marie Curie nasceu há 144 anos

Marie Curie, nome assumido após o casamento por Maria Skłodowska, (Varsóvia, 7 de novembro de 1867 - Sallanches, 4 de julho de 1934) foi uma cientista polaca que exerceu a sua actividade profissional na França. Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenómeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polónio.

Maria Sklodowska nasceu na atual capital da Polónia, Varsóvia, em 7 de novembro de 1867, quando essa ainda fazia parte do Império Russo. Seu pai era professor numa escola secundária. Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, e logrou um nível básico de formação científica, com seu pai.
Envolveu-se com uma organização estudantil que almejava transformar a ciência e, por isso, foi levada a fugir de Varsóvia - que então era dominada pela Rússia - para a Cracóvia, na época parte do Império da Áustria. Em 1881, com a ajuda da irmã, mudou-se para Paris, onde concluiu os seus estudos. Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática. Em 1894 conheceu Pierre Curie, professor na Faculdade de Física, com quem no ano seguinte se casou. Ele ajudou em seus estudos para descobrir elementos químicos como o radio, o polónio, e a radioatividade.
Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay.
Oito anos depois, recebeu o Nobel de Química de 1911, «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, com o descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude generosa, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.
O Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou como sócia, após uma votação ganha por Eduard Branly com diferença de apenas um voto.
Foi a primeira pessoa a receber duas vezes o Prémios Nobel. Linus Pauling repetiu o feito, ganhando o Nobel de Química, em 1954 e o Nobel da Paz em 1962 e tornou-se a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados. Por outro lado, Marie Curie foi a única pessoa a receber duas vezes o Prémio Nobel, em áreas científicas.
Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.
Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua origem polaca.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções. Visitou também o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.
Fundou o Instituto do Rádio, em Paris. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.
Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu o Nobel de Química de 1935, ano seguinte à morte de Marie.
O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados à Radioactividade clássica.
Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.
Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polónia natal.
A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.
Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).
O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi baptizado em honra do Casal Curie.

Leon Trótski nasceu há 132 anos

Leon Trótski (Ianovka, 7 de novembro de 1879 - Coyoacán, 21 de agosto de 1940) foi um intelectual marxista e revolucionário bolchevique, fundador do Exército Vermelho e rival de Stalin na tomada do PCUS à morte de Lenin.
Pelo calendário juliano, utilizado nos países de tradição ortodoxa, nasceu em 26 de outubro de 1879.
Nos primeiros tempos da União Soviética desempenhou um importante papel político, primeiro como Comissário do Povo (Ministro) para os Negócios Estrangeiros; posteriormente como criador e comandante do Exército Vermelho, e fundador e membro do Politburo do Partido Comunista da União Soviética.
Afastado por Stalin (ou Estaline) do controle do partido, Trótski foi expulso deste e exilado da União Soviética, refugiando-se no México, onde veio a ser assassinado por Ramón Mercader, agente de Stalin. As suas ideias políticas, expostas numa obra escrita de grande extensão, deram origem ao trotskismo, corrente ainda hoje importante no marxismo.

Música da banda Texas no dia de aniversário da sua vocalista



O Google recorda hoje a Prémio Nobel (duplamente) Marie Curie



Google Doodle de 07.11.2011 -  Marie Curie nasceu há 144 anos

A vocalista da banda escocesa Texas nasceu há 44 anos

Sharleen Eugene Spiteri (Glasgow, 7 de novembro de 1967) é a líder da banda escocesa Texas. Em 2010 lança o segundo álbum a solo The Movie Songbook.
Sharleen nasceu na Escócia, filha de pai maltês e mãe alemã-irlandesa. Atingiu o sucesso musical com os Texas logo com o primeiro single, em 1989, "I Don't Want a Lover".
Antes de seguir a carreira musical foi cabeleireira, formando depois com Johnny McElhone os Texas (nome inspirado no filme de Wim Wenders, Paris,Texas).
No dia 2 de Setembro de 2002, nasce a sua filha, Misty Kid, fruto da sua relação com o editor da revista Arena, Ashley Heath, de quem se separa em 2004.
Em 2008, Sharleen lança o primeiro álbum a solo da sua carreira, Melody, tendo como single de avanço "All The Times I Cried".
The Movie Songbook, o seu segundo álbum a solo, surge em 2010, um álbum em que Spiteri dá uma nova roupagem às suas canções favoritas de filmes. No mesmo ano participa como jurada no programa Must Be The Music, da Sky1.
No Verão de 2011, Sharleen reúne-se com os Texas para uma digressão pela Europa, apresentando um novo tema, "The Conversation", que deverá integrar o novo álbum da banda, a sair no mesmo ano.
Em Setembro de 2011, Spiteri deu início às gravações do filme Between Weathers, realizado por Jim Brown, nas ilhas Shetland, na Escócia.

Maria Teresa de Noronha nasceu há 93 anos

(imagem daqui)

Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Serôdio (Lisboa, 7 de novembro de 1918 - São Pedro de Penaferrim, 4 de julho de 1993) foi uma fadista portuguesa.
Proveniente de uma família com raízes aristocratas, era bisneta de D. João Inácio Francisco de Paula de Noronha, 2º conde de Paraty e de D. Vasco António de Figueiredo Cabral da Camara, 3º conde de Belmonte, ambos do lado paterno, e descendente dos Condes dos Arcos, do lado materno. Tornou-se condessa de Sabrosa, pelo seu casamento com D. José António Barbosa de Guimarães Serôdio, grande admirador do Fado e guitarrista amador.
Mostrando desde cedo uma grande aptidão para interpretar o Fado, cantava em festas de família e de amigos. Com a sua visita aos retiros de Fado passa a ser conhecida a sua expressão artística, e a ganhar muitos admiradores autênticos, entre eles, vários conhecedores do Fado. Grava o seu o seu primeiro single com o título de O Fado dos Cinco Estilos em 1939. Um ano antes já a Emissora Nacional convidara Maria Teresa a actuar, tendo sido acompanhada pelo guitarrista Fernando Freitas e pelo violista Abel Negrão, e apresentada aos ouvintes pelo locutor D. João da Câmara. O êxito que obteve levou-a a iniciar o programa semanal Fados e Guitarradas, que esteve no ar vinte e três anos seguidos.
Fados como Fado da Verdade, Fado Hilário e Fado Anadia foram êxitos que muito agradaram ao grande público, assim como outros fados do seu repertório, entre os quais: Nosso Fado, Fado Menor e Maior, Minhas Penas, Pintadinho, Pombalinho ou Fado Rio Maior.
Em 1968 abandona a Emissora Nacional mas não deixa de cantar, continuando a fazê-lo em privado. De entre as suas actuações no estrangeiro, destaca-se em 1946 a sua deslocação a Espanha, por ocasião do Festival da Feira do Livro de Barcelona, e ainda Madrid, a convite do Governo espanhol, para actuar no Hotel Ritz, onde teve um êxito estrondoso. Ainda em 1946 vai ao Brasil e é igualmente muito apreciada. Actuou no Mónaco para Grace Kelly e Rainer III e em 1964 desloca-se a Londres para actuar na BBC.
A sua dicção, a sua maneira de se expressar, a forma como dominava as figurações intrincadas como os pianinhos e os roubados tornou-a criadora de um estilo muito próprio, que fez escola.



Maria Teresa de Noronha - Fado Rio Maior (D. António de Bragança)

A Ponte Tacoma Narrows caiu há 71 anos



A Ponte Tacoma Narrows (em inglês: Tacoma Narrows Bridge) foi uma ponte localizada sobre o Estreito de Tacoma, Washington, Estados Unidos e que caiu. Este acontecimento foi devido a um colapso gerado por fortes ventos. A Ponte de Tacoma sempre balançava, porém neste dia o vento atingiu uma velocidade de aproximadamente 65 km por hora; com isto começou a gerar movimentos de torção entrando assim em ressonância, vindo a estrutura a colapsar.

Em 7 de novembro de 1940, caiu a ponte pênsil de 1600 metros (Tacoma Narrows), apenas poucos meses após a sua inauguração.
De madrugada, os ventos atingiram os 70 km/h, fazendo a estrutura oscilar. A polícia fechou então a ponte ao tráfego. Às 09.30 horas a ponte oscila em 8 ou 9 segmentos com amplitude de 0,9 metros e frequência de 36 ciclos por minuto. Às 10.00 horas dá-se um afrouxamento da ligação do cabo de suspensão norte ao tabuleiro, o que faz a ponte entrar num modo de vibração torcional a 14 ciclos por minuto. O eixo da via, os dois pilares e o meio da ponte são nodos. A partir daí a situação não se alterou muito durante cerca de uma hora, até que às 11.00 horas se desprende um primeiro pedaço de pavimento e às 11.10 horas a ponte entra em colapso, caindo no rio.
Os grandes defeitos da ponte foram a sua enorme falta de rigidez transversal e torcional, pois estava ausente o reticulado por baixo do tabuleiro, e a frente aerodinâmica do perfil. Não houve vítimas deste acidente.
Uma nova ponte foi construída no local, e ainda se encontra em funcionamento. 


domingo, novembro 06, 2011

Mais uma homenagem a Sophia

Sophia de Mello Breyner Anderson homenageada no Porto




A escritora Sophia de Mello Breyner Anderson foi esta manhã homenageada no Jardim Botânico da cidade do Porto.

A partir deste domingo, os jardins da antiga Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico, terão um busta da poetisa portuguesa.

Foi desta forma que a Universidade do Porto decidiu homenagear Sophia de Mello Breyner Anderson, dedicando-lhe uma escultura na residência onde a escritora viveu.

Para assinalar o momento, a Universidade do Porto realizou esta manhã uma cerimónia, que foi presidida pelo seu reitor, José Marques dos Santos, e que contou com a presença dos familiares da poetisa.


Jardim perdido

Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das árvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

in
Poesia I (1944) - Sophia de Mello Breyner Anderson

Notícia sobre a erupção nas Canárias

Canárias
Povoação evacuada em El Hierro devido a vulcão submarino

A ilha de El Hierro (Borja Suarez/Reuters)

As 250 pessoas que ainda estavam na Restinga, povoação do Sul da ilha de El Hierro, nas Canárias, foram retiradas devido à actividade vulcânica no mar perto da costa, anunciaram neste sábado os jornais espanhóis.

 A ordem proferida pela Protecção Civil de Risco Vulcânico das Canárias aconteceu depois de colunas de fumo saírem do mar juntamente com cinza. As pessoas foram enviadas para um campo de futebol. Entre 12 e 21 de Outubro a população daquela localidade já tinha sido obrigada a sair das suas casas, devido à actividade na costa, só cerca de metade é que tinha voltado.

A noite de sexta-feira também ficou marcada devido a um forte abalo sísmico de 4,4 de magnitude, registado na costa norte de El Hierro, o que obrigou a fechar de novo o tráfego de algumas vias da ilha e a desalojar 11 vivendas de um bairro de Las Puntas, naquela zona.

Desde Julho que já ocorreram mais de 11.000 sismos em redor da ilha junto da costa africana, a anunciar um novo episódio de actividade magmática que se estende ao mar junto da costa Norte até ao mar junto da costa Sul da ilha. No mar junto da povoação Restinga já existem três saídas vulcânicas, e vários episódios de vulcanismo.

A sismicidade agora mais perto da ilha fez com que a Protecção Civil temesse deslizamentos de terra na região mais a norte da ilha. Há ainda uma possibilidade pequena de se iniciar um fenómeno vulcânico também submarino, mas junto da costa Norte. 

Uma oportunidade de ver um asteróide de perto...!

Aproximação vai permitir astrónomos estudarem corpo celeste 
Asteróide vai passar entre a Terra e a Lua na terça-feira à noite
Uma fotografia do asteróide 2005 YU55 (NASA)
O asteróide 2005 YU55 vai rasar a Terra na próxima terça-feira à noite, às 23.28 horas, dando uma oportunidade rara dos astrónomos poderem observar um destes corpos tão perto.

O YU55 mede 400 metros de diâmetro e foi descoberto em 2005. A rota do asteróide vai passar no ponto mais próximo da Terra, a apenas 325.000 quilómetros de distância, 0,85 da distância entre a Terra e a Lua. Os astrónomos que monitorizam a sua órbita garantem que não há qualquer risco de acertar nem na Terra, nem na Lua.

“Isto não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteróide”, disse Thomas Statler, da Fundação Nacional de Ciência (FNC), Estados Unidos, citado pela AFP. A oportunidade é especial, desde 1976 que nenhum corpo passava tão perto da Terra e só em 2028 é que um fenómeno destes voltará a repetir-se.

Um asteróide com 400 metros seria capaz de causar uma devastação regional, mas em relação à órbita
do YU55, um dos 1262 asteróides com mais de 150 metros de diâmetro que a NASA considera serem potencialmente perigosos, não haverá uma colisão pelo menos nos próximos 100 anos.

Segundo os modelos computacionais, o mais provável é que as rotas do planeta e do asteróide nunca colidam, mas a aproximação do objecto na noite de terça-feira, que vai ser observada por duas antenas de telescópios terrestres, irá dar mais informação sobre o futuro da sua trajectória.

Aliás, milhares de astrónomos de todo o mundo não vão perder a oportunidade de observar o fenómeno. “Não vai ser visível a olho nu. É necessário ter um telescópio com uma lente de pelo menos 15 centímetros para se ver algo”, disse Scott Fisher, director da divisão de Ciências Astronómicas da FNC, citado pela AFP. “Para tornar a observação ainda mais difícil, [o asteróide] vai mover-se muito rápido pelos céus.”

O YU55 faz uma rotação a cada 18 horas e é um asteróide do tipo C, ou seja, é rico em carbono. Terá um ar poroso e muito escuro. Segundo o que já foi observado, o asteróide está cheio de crateras.  

in Público - ler notícia

Quando a ficção se aproxima da realidade

Animal vivia na era dos dinossauros
Fóssil de mamífero encontrado parece-se com esquilo da “Idade do gelo” 

O Cronopio tinha o tamanho de um rato (Jorge Gonzalez)

Ar de esquilo, focinho estreito e comprido, caninos anormalmente grandes, olhos pequenos e peludo. Por momentos, o Cronopio dentiacutus podia ser confundido pelo personagem Scrat do filme da "Idade do Gelo", o esquilo histérico que estava sempre à procura da próxima bolota, mas este mamífero, cujos fósseis foram agora descobertos na Argentina, não tinha como companhia mamutes ou tigres dentes de sabre, mas sim dinossauros.

A importância do achado publicado agora na revista Nature é enorme. O mais antigo fóssil de mamíferos tem 220 milhões de anos, pertence à era dos dinossauros. Até à extinção dos répteis gigantes, há cerca de 65 milhões de anos, o número de fósseis de mamíferos encontrados é apenas um décimo dos que foram desenterrados e pertencem a épocas mais recentes.

Por isso, a maior parte da história da ramificação dos mamíferos está por conhecer, e ainda mais em continentes menos explorados a nível paleontológico como a América do Sul.

O Cronopio dentiacutus tinha o tamanho do rato e viveu há cerca de 94 milhões de anos na província de Rio Negro, Argentina. A equipa de Guillermo Rougier, da Universidade de Louisville, no Kentucky, encontrou dois crânios e algumas maxilas fossilizadas.

Os cientistas conseguirem determinar que a nova espécie fazia parte dos Dryolestoidea, grupo extinto cujos membros são parentes próximos do mamíferos marsupiais e placentários de hoje, mas mais difícil é avaliara os hábitos do Cronopio ou a utilidade dos enormes dentes.

“Os dentes de trás, os molares, são o tipo de dentes necessários para os insectívoros, um animal que come insectos de diferentes tipos, e até pequenos invertebrados, ou talvez pequenos lagartos, que existiam ali”, disse Rougier à BBC News. “Mas não temos ideia porque é que precisava de caninos tão grandes. Aquelas presas são uma grande surpresa.”

A propósito de um músico que atuou ontem no nosso país

Após a edição do elogiado novo álbum, "Thank You Mr Churchill", Peter Frampton vai levar a digressão que comemora os 35 anos do álbum "Frampton Comes Alive" aos quatro cantos do mundo: Estados Unidos, Canadá, Europa, América do Sul, Ásia, Austrália e Nova Zelândia.

O espectáculo, com duração de três horas, inclui a performance na íntegra de "Frampton Comes Alive!", para além dos outros grandes êxitos da sua carreira, como o álbum instrumental "Fingerprints", que lhe valeu um Grammy. Para comemorar o 35º aniversário, será ainda lançada um versão de luxo de "Frampton Comes Alive!".

Peter Frampton é um dos mais importantes artistas e guitarristas da história do rock. Com apenas 16 anos, já era vocalista e guitarrista da banda britânica Herd. Aos 18 co-fundou um dos primeiros super grupos, os Humble Pie. O seu quinto álbum de originais, de que se celebra agora o 35º aniversário, é um dos discos ao vivo mais vendidos de todos os tempos.




Tchaikovsky - Valsa Sentimental


Tu não...!




Porque

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

in
Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Tchaikovsky: Sinfonia nº. 6 (Patética) - 1º movimento


A primeira Rainha da IV Dinastia morreu há 345 anos


Luísa Maria Francisca de Gusmão (Sanlúcar de Barrameda, 13 de outubro de 1613 - Lisboa, 6 de novembro de 1666), pelo seu casamento com João, duque de Bragança em (12 de Janeiro de 1633) veio a ser a primeira rainha de Portugal da quarta dinastia.

Brasão de D. Luísa de Gusmão, Rainha de Portugal

Da Casa Ducal de Medina-Sidónia, Dona Luísa era filha de João Manuel Peres de Gusmão, 8º duque de Medina-Sidónia, e de Joana Lourença Gomes de Sandoval e Lacerda, os senhores mais poderosos da Andaluzia. Descendia dos reis de Portugal por via paterna - a sua avó Ana de Silva e Mendonça era descendente de D. Afonso Henriques) - e por via materna - a sua outra avó, Catarina de Lacerda, descendia de D. Afonso I de Bragança.
Em 1621, na subida ao trono de Filipe IV, o plano de incorporação de Portugal na Coroa de Espanha tinha já realizado duas fases: a fase da união pela monarquia dualista jurada em Tomar (1581) por Filipe II, prometendo o respeito pela autonomia do Governo de Portugal; e a fase da anexação, entretanto operada durante o reinado de Filipe III (1598-1621).
No início do reinado de Filipe IV faltava apenas consumar a absorção de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução dessa fase final da absorção. O conde-duque indicava três caminhos:
  • 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
  • 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
  • 3º - Abandonar a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser vice-reis, embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
Dos três caminhos indicados, aquele que era talvez o mais difícil de realizar era o da política de casamentos. O casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança surgiu como uma oportunidade a não perder. Juntando duas importantes Casas Ducais, uma de Espanha e a outra de Portugal, esperava-se por seu intermédio vir a impedir o levantamento de Portugal contra a Dinastia Filipina.
Dona Luísa de Gusmão, porém, apoiou a política do marido na rebelião contra a Espanha. Tê-lo-á mesmo incitado a aceitar a Coroa do Reino de Portugal, nem que para isso fossem precisos grandes sacrifícios. O conde da Ericeira atribuiu à duquesa Dona Luísa o propósito "mais acertado de morrer reinando do que acabar servindo", a partir do qual os adversários da autonomia portuguesa fizeram depois sonoras frases ao gosto popular, como a de que ela teria afirmado, "melhor ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida". Segundo a opinião de Veríssimo Serrão, «não é de manter-se a falsa tradição que fez dela um dos «motores» da Restauração, mas não oferece dúvida que se identificou com o movimento e soube enfrentar os sacrifícios com ânimo varonil».

Sketch para celebrar a gloriosa revolução de outubro


O 1º Duque de Loulé nasceu há 207 anos

D. Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto, nono conde de Vale de Reis, segundo marquês de Loulé e primeiro duque de Loulé, (Lisboa, 6 de novembro de 1804 - Lisboa, 22 de maio de 1875) foi um importante nobre e político português no tempo da monarquia Constitucional.
Líder do partido Histórico, foi por diversas vezes ministro e, por três vezes, primeiro-ministro de Portugal (1856-1859, 1860-1865 e 1869-1870).

Filho do primeiro marquês de Loulé, Agostinho de Moura Barreto, nasceu no seio de uma antiga família nobre. Recebeu um educação militar, tendo frequentado o Colégio Militar.
Em 1821, já era alferes de Cavalaria, tendo estado ao lado do infante D. Miguel na Vilafrancada. Recebeu então, pela sua participação exemplar, a "medalha da poira" e o título de conde de Vale dos Reis. Após a morte do seu pai, recebeu do rei D. João VI, em 1824, honras, títulos e dignidades, tornando-se gentil-homem da Câmara do rei. Dois anos depois, por carta régia de D. Pedro IV, foi eleito par do Reino.
Conhecido pela sua beleza durante a juventude, casou-se, em 5 de dezembro de 1828, com a princesa Ana de Jesus Maria de Bragança, filha de D. João VI e da rainha D. Carlota Joaquina. Este casamento foi visto pelas forças conservadoras (absolutistas) como um escândalo. Por um lado, embora Moura Barreto fosse nobre, não pertencia a uma família real europeia (ainda que ele mesmo fosse descendente da família real portuguesa), e por isso o seu estatuto era diferente do da Infanta. Por outro, a infanta já se encontrava "de esperanças" quando casou.
Esta hostilidade agravou-se quase automaticamente devido ao facto do marquês de Loulé ter decidido apoiar D. Pedro IV na guerra civil. Por essa razão, exilou-se após a tomado do poder de D. Miguel, e participou ao lado dos liberais na guerra civil de 1832-34.

O pianista, compositor, político e diplomata polaco Ignacy Jan Paderewski nasceu há 151 anos

Ignacy Jan Paderewski (Kurylovka, 6 de novembro de 1860 - Nova Iorque, 29 de junho de 1941) foi um pianista, compositor, político e diplomata polaco, incansável defensor da causa nacionalista de seu país.
Em 1872, ingressou no Conservatório de Varsóvia. De 1884 a 1887, estuda em Viena sob a orientação de Theodor Leschetizky.
A partir de 1887, apresenta-se em Viena, Paris, Londres e Nova Iorque. Seu sucesso foi enorme, e, por onde fosse, era seguido por legiões de admiradores. Em 1898 passou a morar na Suíça. Ensinou piano no Conservatório de Estrasburgo.
Tornou-se um dos pianistas mais famosos de sua época. Durante a primeira guerra mundial, torna-se membro do Comité Nacional Polaco, que lutava pela formação de um Estado polaco. Em 1921, apresentou vários concertos beneficentes nos Estados Unidos, em favor dos parentes de vítimas da guerra.
Após o início da Segunda Guerra Mundial, assumiu em Paris a liderança do Movimento Nacionalista Polaco. Com a ocupação da França, em 1940, Paderewski emigra para os Estados Unidos.
Sempre admirado como concertista, procurou, na política, uma maneira de extravasar seu patriotismo obstinado. Chegou a ocupar, entre 17 de janeiro e 27 de novembro de 1919 o cargo de primeiro-ministro da Polónia. Seu sonho de ser Presidente da República, porém, jamais se realizou por falta de apoio político.
Voltou para o piano, e conquistou novamente o público. Reconhecido como um grande intérprete de Chopin, empreendeu, por conta própria, uma edição completa das obras de Chopin.
Suas composições incluem a ópera Manru (1901), uma sinfonia intitulada Polónia (1909), um concerto para piano e orquestra, uma sonata para piano, uma sonata para violino e piano e várias outras peças para piano.

A Revolução de Outubro começou há 94 anos

A Revolução de Outubro na Rússia, também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917, depois da Revolução de Fevereiro do mesmo ano. Começou com o golpe de estado, liderado por Vladimir Lenin e pelos bolcheviques, contra o governo provisório, em 25 de outubro de 1917 (pelo calendário juliano) e 7 de novembro pelo calendário gregoriano. Foi a primeira revolução comunista marxista do século XX e deu o poder aos bolcheviques.
A Revolução de Outubro foi seguida pela Guerra Civil Russa (1918-1922) e pela criação da URSS em 1922.

in Wikipédia

Tchaikovsky morreu há 118 anos

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Kamsko-Wotkinski Sawod, actual Tchaikovsky, 7 de maio de 1840São Petersburgo, 6 de novembro de 1893) foi um compositor romântico russo.
Embora não faça parte do chamado Grupo dos Cinco (Mussorgsky, César Cui, Rimsky-Korsakov, Balakirev e Borodin) de compositores nacionalistas daquele país, sua música se tornou conhecida e admirada por seu carácter distintamente russo, bem como por suas ricas harmonias e vivas melodias. Suas obras, no entanto, foram muito mais ocidentalizadas do que aquelas de seus compatriotas, uma vez que ele utilizava elementos internacionais ao lado de melodias populares nacionalistas russas. Tchaikovsky, assim como Mozart, é um dos poucos compositores aclamados que se sentia igualmente confortável escrevendo óperas, sinfonias, concertos e obras para piano.

A primeira Imperatriz do Brasil e Rainha de Portugal durante oito dias casou com D. Pedro há 194 anos


Dona Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena (em alemão: Caroline Josepha Leopoldine Franziska Ferdinanda von Habsburg-Lothringen) (Viena, 22 de janeiro de 1797 - Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1826) que, no Brasil, passou a assinar Maria Leopoldina e Leopoldina, foi arquiduquesa da Áustria, primeira imperatriz-consorte do Brasil, regente do Brasil em setembro de 1821, e, durante oito dias, em 1826, rainha consorte de Portugal.