Animal vivia na era dos dinossauros
Fóssil de mamífero encontrado parece-se com esquilo da “Idade do gelo”
Ar de esquilo, focinho estreito e comprido, caninos anormalmente grandes, olhos pequenos e peludo. Por momentos, o Cronopio dentiacutus podia ser confundido pelo personagem Scrat do filme da "Idade do Gelo", o esquilo histérico que estava sempre à procura da próxima bolota, mas este mamífero, cujos fósseis foram agora descobertos na Argentina, não tinha como companhia mamutes ou tigres dentes de sabre, mas sim dinossauros.
A importância do achado publicado agora na revista Nature é enorme. O mais antigo fóssil de mamíferos tem 220 milhões de anos, pertence à era dos dinossauros. Até à extinção dos répteis gigantes, há cerca de 65 milhões de anos, o número de fósseis de mamíferos encontrados é apenas um décimo dos que foram desenterrados e pertencem a épocas mais recentes.
Por isso, a maior parte da história da ramificação dos mamíferos está por conhecer, e ainda mais em continentes menos explorados a nível paleontológico como a América do Sul.
O Cronopio dentiacutus tinha o tamanho do rato e viveu há cerca de 94 milhões de anos na província de Rio Negro, Argentina. A equipa de Guillermo Rougier, da Universidade de Louisville, no Kentucky, encontrou dois crânios e algumas maxilas fossilizadas.
Os cientistas conseguirem determinar que a nova espécie fazia parte dos Dryolestoidea, grupo extinto cujos membros são parentes próximos do mamíferos marsupiais e placentários de hoje, mas mais difícil é avaliara os hábitos do Cronopio ou a utilidade dos enormes dentes.
“Os dentes de trás, os molares, são o tipo de dentes necessários para os insectívoros, um animal que come insectos de diferentes tipos, e até pequenos invertebrados, ou talvez pequenos lagartos, que existiam ali”, disse Rougier à BBC News. “Mas não temos ideia porque é que precisava de caninos tão grandes. Aquelas presas são uma grande surpresa.”
Por isso, a maior parte da história da ramificação dos mamíferos está por conhecer, e ainda mais em continentes menos explorados a nível paleontológico como a América do Sul.
O Cronopio dentiacutus tinha o tamanho do rato e viveu há cerca de 94 milhões de anos na província de Rio Negro, Argentina. A equipa de Guillermo Rougier, da Universidade de Louisville, no Kentucky, encontrou dois crânios e algumas maxilas fossilizadas.
Os cientistas conseguirem determinar que a nova espécie fazia parte dos Dryolestoidea, grupo extinto cujos membros são parentes próximos do mamíferos marsupiais e placentários de hoje, mas mais difícil é avaliara os hábitos do Cronopio ou a utilidade dos enormes dentes.
“Os dentes de trás, os molares, são o tipo de dentes necessários para os insectívoros, um animal que come insectos de diferentes tipos, e até pequenos invertebrados, ou talvez pequenos lagartos, que existiam ali”, disse Rougier à BBC News. “Mas não temos ideia porque é que precisava de caninos tão grandes. Aquelas presas são uma grande surpresa.”