sexta-feira, fevereiro 07, 2025

Sebastião da Gama morreu há setenta e três anos...

 (imagem daqui)
           
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Proteção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     

 

Pelo sonho é que vamos

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

-Partimos. Vamos. Somos.


in
Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama

 

David Bryan, teclista dos Bon Jovi, celebra hoje sessenta e três anos

 
David Bryan Rashbaum (Edison, 7 de fevereiro de 1962) é um multi-instrumentista dos Estados Unidos  da América, mais conhecido como o teclista da banda de hard rock Bon Jovi. Hoje em dia é um símbolo dos teclados, bem como um ícone do hard rock, sendo considerado uns dos melhores teclistas de bandas de rock.

 

Thomas More nasceu há 547 anos

   
Thomas More, Thomas Morus ou Tomás Moro (Londres, 7 de fevereiro de 1478 - Londres, 6 de julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado (feito santo da Igreja Católica) em 9 de maio de 1935, sendo a sua festa litúrgica a 22 de junho.
 
(...)
 
A sua trágica morte - condenado à pena capital, por se negar a reconhecer Henrique VIII como chefe da Igreja da Inglaterra, é considerada pela Igreja Católica como modelo de fidelidade à Igreja e à própria consciência, e representa a luta da liberdade individual contra o poder arbitrário.
Devido à sua retidão e exemplo de vida cristã, foi reconhecido como mártir, declarado beato em 29 de dezembro de 1886, por decreto do Papa Leão XIII, e canonizado, em 9 de maio de 1935, pelo Papa Pio XI. O seu dia festivo é 22 de junho.
Deixou vários escritos de profunda espiritualidade e de defesa do magistério da Igreja. Em 1557 o seu genro, William Roper, escreveu a sua primeira biografia. Desde a sua beatificação e posterior canonização publicaram-se muitas outras.
   

Música de aniversariante de hoje...!

A cantora Jain faz hoje 33 anos

    

Chantant en anglais, elle développe un style de musique mélangeant la pop avec de nombreux autres genres dont la musique électronique, le reggae et diverses musiques du monde, inspiré par ses nombreux séjours à l'étranger.

Son premier album, Zanaka, sorti en est certifié double disque de platine en . Son deuxième album, Souldier, est sorti en . The Fool, son troisième album, est sorti en

 

in Wikipédia

 

Berlioz nasceu há 222 anos

  
Louis Hector Berlioz (Côte-Saint-André, 7 de fevereiro de 1803 - Paris, 8 de março de 1869) foi um compositor do romantismo francês, conhecido por sua Sinfonia Fantástica (1830) e pela Missa de Requiem (1837).
 
 

Charles Dickens nasceu há duzentos e treze anos

       
Charles John Huffam Dickens (Landport, Portsmouth, 7 de fevereiro de 1812 - Gravesham, Kent, 9 de junho de 1870) foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. 
A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros atuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.
Entre os seus maiores clássicos estão David Copperfield e Oliver Twist.
 

O Papa São Pio IX morreu há 147 anos...

  
Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi papa entre 16 de junho de 1846 e 7 de fevereiro de 1878. É o segundo pontificado mais longo da história depois de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro papa da história a ser fotografado. Foi o 2.º Papa a nascer no dia 13 de maio; o outro foi Papa Inocêncio XIII. O seu papado ficou marcado pelo desaparecimento dos chamados Estados Eclesiásticos, pois Pio IX comandava o Trono de Roma quando os revoltosos empreendiam o Risorgimento, que levou à unificação da Itália como Estado Nacional, comandado pelo rei Vitor Emanuel II.
    

     

Clementina de Jesus nasceu há 124 anos

     
Clementina de Jesus da Silva (Valença, 7 de fevereiro de 1901 - Rio de Janeiro, 19 de julho de 1987) foi uma cantora brasileira de samba. Também era conhecida como Tina ou Quelé.
    
(...)
 
Clementina, mesmo tendo iniciado tardiamente a sua vida artística e com uma curta carreira, é sem dúvida uma das mais importantes artistas brasileiras. Faleceu, de um AVC, na Vila Santo André, em Inhaúma, no estado do  Rio de Janeiro, a 19 de julho de 1987 e apesar disso, hoje em dia apenas o disco Clementina e Convidados existe em catálogo.
  
 

O assassino a quem Estaline mandou matar Trotsky nasceu há cento e onze anos

  
Jaime Ramón Mercader del Río Hernández, também conhecido como Ramón Mercader, Jacques Monard ou ainda Frank Jacson (Barcelona, 7 de fevereiro de 1914 - Havana, 18 de outubro de 1978) foi um agente no estrangeiro do Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD - futura KGB) da URSS, na época em que Estaline era o secretário geral do Partido Comunista da União Soviética. O seu ato mais conhecido foi infiltrar-se na casa de Leon Trotski, no seu exílio no México e cometer o atentado que levaria à morte do principal rival de Estaline.
Como um suposto rico comerciante, ele tornara-se amante da trotskista de origem norte-americana Sylvia Agelot, e infiltrara-se na casa onde Trotski morava, cometendo o atentado mortal no final da tarde de 20 de agosto de 1940. Em 1961 foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país.
   
(...)
  
Mesmo sendo frequentemente torturado pela polícia mexicana, Mercader jamais revelou a sua identidade ou as suas ligações com a NKVD. Alfonso Quiroz, um psicólogo mexicano que se interessou pelo caso, concluiu, após diversas análises, que Mercader era uma pessoa superdotada, pois além de dominar vários idiomas fluentemente, tinha uma capacidade de raciocínio acima do normal. Após poucos anos de prisão, Mercader solicitou liberdade condicional, que foi negada pelo Dr. Jesús Siordia e pelo criminologista Q. Cuarón. Após cumprir a sua pena, foi finalmente libertado do presídio Lecumberri, na Cidade do México, em maio de 1960, e mudou-se para Havana, onde Fidel Castro o acolheu.
Em 1961, Mercader mudou-se para a URSS e foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país. Mercader dividiu-se entre Cuba e a União Soviética no resto da sua vida, reverenciado pela KGB (sucessora da NKVD). Veio a falecer em Havana, em 1978, e encontra-se sepultado, sob o nome de Ramon Ivanovitch López, no cemitério de Kuntsevo, em Moscovo, possuindo um lugar de honra no museu da KGB na capital russa.
   

Sully Erna, o vocalista dos Godsmack, faz hoje 57 anos

        
Salvatore Paul "Sully" Erna Jr. (Lawrence, Massachusetts, February 7, 1968) is the American vocalist and guitarist for the American heavy metal band Godsmack. He is also a harmonica player, percussionist and pianist, performing these on albums and at live shows. He was ranked 47th in the Top 100 Heavy Metal Vocalists by Hit Parader.
       
 

Ashton Kutcher - 47 anos

 

Christopher Ashton Kutcher (Cedar Rapids, 7 de fevereiro de 1978) é um ator, produtor de televisão e investidor norte-americano, conhecido por sua interpretação do personagem Michael Kelso na sitcom That '70s Show, da Fox e em Two And A Half Men, no papel de “Walden Schimdt”.
  

O tratado de Maastricht foi assinado há 33 anos


(imagem daqui)
   
O Tratado de Maastricht, também conhecido como Tratado da União Europeia (TUE) foi assinado a 7 de fevereiro de 1992 na cidade holandesa de Maastricht.
O Tratado de Maastricht foi um marco significativo no processo de unificação europeia, fixando que à integração económica até então existente entre diversos países europeus se somaria uma unificação política. O seu resultado mais evidente foi a substituição da denominação Comunidade Europeia pelo termo União Europeia.

Limburg | Maastricht, Venlo, Roermond | Britannica
     

Witold Lutoslawski morreu há trinta e um anos...

   
Witold Lutosławski (Varsóvia, 25 de janeiro de 1913 - Varsóvia, 7 de fevereiro de 1994) foi um compositor polaco, o mais famoso desde Chopin.
Desenvolveu as suas técnicas sob a censura e repressão do regime nazi e estalinista. Fez uso do dodecafonismo e técnicas aleatórias.
 
Biografia
Estudou piano, violino e técnicas de composição com Witold Maliszewski, que tinha sido aluno de Rimsky-Korsakov. Durante a Segunda Guerra Mundial conseguia sobreviver a tocar piano em bares de Varsóvia. Foi perseguido pelo regime estalinista, por as suas composições serem consideradas "elitistas". Na década de 80 apoiou o movimento político Solidariedade.
O seu primeiro e importante trabalho orquestral foram as "Variações Sinfónicas" (1939).
A sua música inicial tem influências do folclore polaco, a qual transformava modificando as melodias e harmonias. Escreveu quatro sinfonias, numerosas obras de música de câmara, pequenas composições como tangos, valsas e foxtrots. A sua obra mais conhecida é o Concerto para orquestra (1954).
   
 

João Bénard da Costa nasceu há noventa anos...

(imagem daqui)

 

João Pedro Bénard da Costa (Lisboa, 7 de fevereiro de 1935 - Lisboa, 21 de maio de 2009) foi um professor, gestor cultural, crítico de cinema e ensaísta português.  

Biografia

Após os estudos secundários, que realizou no Liceu Camões, Bénard da Costa matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em vão, pois depressa se mudou para Letras, onde viria a licenciar-se em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1959. Para conclusão do curso apresentou uma monografia intitulada Do tema do outro no personalismo de Emmanuel Mounier.

Convidado a ingressar como assistente naquela Faculdade, um parecer desfavorável da PIDE afastou-o do ensino universitário, o que o levou a procurar no ensino particular a sua subsistência; foi professor no Seminário Menor de Almada e no Externato Frei Luís de Sousa, na mesma cidade, até 1965. Mais tarde seria admitido como professor no Liceu Camões, até ser novamente afastado por motivos políticos, mudando-se para o Colégio Moderno, a escola fundada por João Lopes Soares na década de 40.

Intelectual ativo e militante católico, João Bénard da Costa presidiu à Juventude Universitária Católica, entre 1957 e 1958, e ajudou a fundar a revista de filosofia, literatura e artes O Tempo e o Modo, em 1963. Essa revista — uma espécie de símbolo dos chamados «católicos progressistas»; designação atribuída aos católicos que se opunham ao Estado Novo — contou com Bénard da Costa como chefe de redação e, posteriormente, como diretor, até ao ano de 1970.

Seria contudo à paixão pelo cinema que Bénard da Costa se dedicaria de forma mais profunda — a sua ligação a esta arte começa com a participação no movimento cineclubista, que irradiou no meio universitário lisboeta no final dos anos 50. Já na década de 1960 assumirá a função de coordenador do Setor de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, de 1969 até 1971; antes disso, já colaborara no Centro de Investigação Pedagógica da mesma Fundação, entre 1964 e 1966.

Entretanto, em 1973, é contratado para lecionar a disciplina de História do Cinema, na então Escola de Cinema do Conservatório Nacional, posteriormente transformada em escola superior. Lecionou nessa escola, onde se formaria a maioria dos cineastas portugueses surgidos de final dos anos 70 em diante, até ao ano de 1980.

Precisamente no ano de 1980, o governo chefiado por Francisco Sá Carneiro nomeou Bénard da Costa para subdiretor da Cinemateca Portuguesa. 11 anos volvidos, em 1991, passaria a diretor da mesma instituição, por nomeação do governo de Aníbal Cavaco Silva. Manteve-se neste cargo durante 18 anos consecutivos, até 2009. A passagem de Bénard da Costa pela Cinemateca deixou uma marca decisiva na programação de obras relevantes da história do cinema, além da renovação das instalações e, enquanto museu do cinema, na criação de condições para boa conservação e restauro dos filmes em arquivo.

Ao longo dos mesmos anos em que dirigiu a Cinemateca, Bénard da Costa publicou diversos ensaios e críticas cinematográficas, a que se juntam as monografias sobre as obras dos realizadores Alfred Hitchcock (1982), Luis Buñuel (1982), Fritz Lang (1983), John Ford (1983), Josef Von Sternberg (1984), Nicholas Ray (1984) e Howard Hawks (1988). Também assinou o artigo sobre cinema português na Enciclopédia Einaudi, incluído na História do Cinema Mundial (2000), coordenada por Gian Piero Brunetta. Publicou, ainda O Musical (1987), Os Filmes da Minha Vida (1990), Histórias do Cinema Português (1991), Muito Lá de Casa (1993) e O Cinema Português Nunca Existiu (1996).

Entre as demais atividades de gestão cultural que desempenhou, Bénard da Costa foi, de 1966 a 1974, igualmente secretário executivo da Comissão Portuguesa da Associação Internacional para a Liberdade da Cultura; e, entre 1997 e 2001, por designação do Presidente da República Jorge Sampaio, presidente da Comissão do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Recebeu o Prémio de Estudos Fílmicos da Universidade de Coimbra em 1995 e o Prémio Pessoa em 2001. 

Filmografia como ator

Desde a década de 70, sob o pseudónimo de Duarte de Almeida, Bénard da Costa apareceu como ator em mais de uma dezena de longas-metragens de Manoel de Oliveira — 2007 - Rencontre Unique, 2005 - Espelho Mágico, 2002 - O Princípio da Incerteza, 2001 - Porto da Minha Infância, 2000 - Palavra e Utopia, 1995 - O Convento, 1994 - A Caixa, 1990 - Non, ou a Vã Glória de Mandar, 1985 - Le Soulier de Satin, 1981 - Francisca, 1979 - Amor de Perdição; 1972 - O Passado e o Presente. Participou igualmente, na década de 80, no filme de João César Monteiro Recordações da Casa Amarela (1989), galardoado com o Leão de Prata do Festival de Veneza de 1989. Participou em Viagem a Portugal, de Sérgio Tréfaut, filme lançado em 2011

 

quinta-feira, fevereiro 06, 2025

Porque hoje é dia de recordar uma alma boa e um príncipe da língua portuguesa...

(imagem daqui)

 

António Vieira

O céu estrela o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e a gloria tem,
Imperador da língua portuguesa,
Foi-nos um céu também.

No imenso espaço seu de meditar,
Constelado de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.

Mas não, não é luar: é luz do etéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.

 
  
in
Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

O Tratado de Waitangi, que deu origem ao estado da Nova Zelândia, foi assinado há 185 anos


O Tratado de Waitangi foi assinado em 6 de fevereiro de 1840, em Waitangi, na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia, pelos representantes da Coroa Britânica, os chefes da Confederação das Tribos da Nova Zelândia e outras tribos Māori.
Para essa finalidade, o capitão William Hobson havia sido enviado à Nova Zelândia com instruções precisas da parte de Lord Normanby de firmar um acordo com os nativos e obter controle total sobre a Nova Zelândia.
O tratado foi assinado em duas versões - em inglês e em maori. O texto é pequeno, com apenas três artigos. O primeiro garante a soberania da Rainha de Inglaterra sobre a Nova Zelândia. O segundo garante aos chefes tribais a continuidade da chefia e a pertença das suas terras e tesouros (tsonga em māori ). O terceiro artigo garante a todos os Māori os mesmos direitos que os colonos britânicos.
As versões em inglês e em māori não são idênticas, o que causou dificuldades de interpretação e ainda hoje provoca conflitos entre os maoris e os descendentes dos britânicos. Muitos Māori acham que a Coroa não honrou os seus compromissos e apresentaram evidências disso diante dos tribunais. Entre os não-Māori há aqueles que discordem deste não cumprimento argumentando que os Māori dão muita importância ao tratado com o objetivo reclamar e obter privilégios especiais.
Os māori querem milhões de dólares em indemnizações e também um pedido de desculpas.
 
HER MAJESTY VICTORIA Queen of the United Kingdom of Great Britain and Ireland regarding with Her Royal Favor the Native Chiefs and Tribes of New Zealand and anxious to protect their just Rights and Property and to secure to them the enjoyment of Peace and Good Order has deemed it necessary in consequence of the great number of Her Majesty's Subjects who have already settled in New Zealand and the rapid extension of Emigration both from Europe and Australia which is still in progress to constitute and appoint a functionary properly authorised to treat with the Aborigines of New Zealand for the recognition of Her Majesty's Sovereign authority over the whole or any part of those islands – Her Majesty therefore being desirous to establish a settled form of Civil Government with a view to avert the evil consequences which must result from the absence of the necessary Laws and Institutions alike to the native population and to Her subjects has been graciously pleased to empower and to authorise me William Hobson a Captain in Her Majesty's Royal Navy Consul and Lieutenant-Governor of such parts of New Zealand as may be or hereafter shall be ceded to her Majesty to invite the confederated and independent Chiefs of New Zealand to concur in the following Articles and Conditions.
1 The Chiefs of the Confederation of the United Tribes of New Zealand and the separate and independent Chiefs who have not become members of the Confederation cede to Her Majesty the Queen of England absolutely and without reservation all the rights and powers of Sovereignty which the said Confederation or Individual Chiefs respectively exercise or possess, or may be supposed to exercise or to possess over their respective Territories as the sole sovereigns thereof.
2 Her Majesty the Queen of England confirms and guarantees to the Chiefs and Tribes of New Zealand and to the respective families and individuals thereof the full exclusive and undisturbed possession of their Lands and Estates Forests Fisheries and other properties which they may collectively or individually possess so long as it is their wish and desire to retain the same in their possession; but the Chiefs of the United Tribes and the individual Chiefs yield to Her Majesty the exclusive right of Preemption over such lands as the proprietors thereof may be disposed to alienate at such prices as may be agreed upon between the respective Proprietors and persons appointed by Her Majesty to treat with them in that behalf. 
3 In consideration thereof Her Majesty the Queen of England extends to the Natives of New Zealand Her royal protection and imparts to them all the Rights and Privileges of British Subjects.

(signed) William Hobson, Lieutenant-Governor.

Now therefore We the Chiefs of the Confederation of the United Tribes of New Zealand being assembled in Congress at Victoria in Waitangi and We the Separate and Independent Chiefs of New Zealand claiming authority over the Tribes and Territories which are specified after our respective names, having been made fully to understand the Provisions of the foregoing Treaty, accept and enter into the same in the full spirit and meaning thereof in witness of which we have attached our signatures or marks at the places and the dates respectively specified.

Done at Waitangi this Sixth day of February in the year of Our Lord one thousand eight hundred and forty.


      
  
in Wikipédia

Gary Moore morreu há 14 anos...

 

Robert William Gary Moore (Belfast, Northern Ireland, 4 April 1952 – Estepona, Spain, 6 February 2011) was a Northern Irish musician, most widely recognised as a singer, songwriter, and virtuoso rock and blues guitarist.
In a career dating back to the 1960s, Moore played with musicians including Phil Lynott and Brian Downey during his teenage years, leading him to memberships of the Irish bands Skid Row and Thin Lizzy, and British band Colosseum II. Moore shared the stage with such blues and rock musicians as B.B. King, Albert King, John Mayall, Jack Bruce, Albert Collins, George Harrison, and Greg Lake, as well as having a successful solo career. He guested on a number of albums recorded by high-profile musicians.
   
 

Hoje é dia de ouvir Fado de Coimbra...

François Truffaut nasceu há 93 anos...

  

Um dos fundadores do movimento cinematográfico conhecido como Nouvelle Vague e um dos maiores ícones da história do cinema do século XX, em quase 25 anos de carreira como diretor Truffaut dirigiu 26 filmes, conseguindo conciliar um grande sucesso de público e de crítica na maior parte deles.

Os temas principais de sua obra foram as mulheres, a paixão e a infância. Além da direção cinematográfica, ele foi também roteirista, produtor e ator.

Juntamente com Jean-Luc Godard, Truffaut foi uma das mais influentes figuras do novo cinema francês e inspirou cineastas como Steven Spielberg, Quentin Tarantino, Brian De Palma e Martin Scorsese

 

(...)

 

Em 1983, Truffaut queixava-se de intensas dores de cabeça. Descobriu, mais tarde, que estava com cancro no cérebro.

Cogitava fazer a sua autobiografia, com o amigo Claude de Givray, mas os problemas de saúde impediram-no de finalizá-la.

Em 21 de outubro de 1984, François Truffaut faleceu, no Hospital Americano, em Neuilly-sur-Seine, vítima de um tumor cerebral. Encontra-se sepultado no Cimetière de Montmartre, em Paris.