Sete defensores da natureza que travaram crimes recebem “Nobel do Ambiente” 2024
São da Austrália, África do Sul, EUA, Espanha, Índia, Brasil: eles travaram crimes e injustiças contra a sua comunidade, face ao avanço do carvão, petróleo, poluição e destruição da floresta.
O jornalista Marcel Gomes coordenou uma investigação que relacionou a maior exportadora de carne de vaca do mundo, a JBS, com desflorestação ilegal nos ecossistemas mais ameaçados do Brasil. A académica espanhola Teresa Vicente liderou uma campanha que teve como resultado a aprovação de uma lei que dá ao Mar Menor – a maior lagoa de água salgada da Europa – direitos legais. São dois dos vencedores deste ano do Prémio Goldman de Ambiente de 2024, que reconhece ativistas que mobilizam as suas comunidades para lutar pelo ambiente em todo o mundo.
A ideia do Prémio Goldman, que se classifica como o “Nobel do Ambiente”, é distinguir anualmente heróis ambientais de cada uma das seis regiões continentais do mundo. A cada um são atribuídos 200 mil dólares e podem vir a receber bolsas para apoiar o seu trabalho da Fundação Rhoda e Richard Goldman, um casal de milionários e filantropos da Califórnia (Estados Unidos), que financia o galardão.
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