sexta-feira, outubro 18, 2024
São Pedro de Alcântara morreu há 462 anos
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quarta-feira, abril 10, 2024
Porque hoje foi dia de recordar um Poeta...
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 22:22 0 bocas
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quarta-feira, fevereiro 07, 2024
Sebastião da Gama, pelo sonho é que vamos...
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 07:20 0 bocas
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Sebastião da Gama morreu há setenta e dois anos...
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Proteção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Morreu no mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto e trespassava
de claridade as nuvens mais escuras com os olhos.
Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas,
aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.
Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado.
-:É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asa que dorme voos.
Cantos de pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!
Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.
Ela vai, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.
in Campo Aberto (1950) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
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quarta-feira, outubro 18, 2023
São Pedro de Alcântara morreu há 461 anos
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
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segunda-feira, abril 10, 2023
Poesia para recordar um Poeta...
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 15:51 0 bocas
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terça-feira, fevereiro 07, 2023
Pelo sonho é que vamos...
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 07:10 0 bocas
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Sebastião da Gama deixou-nos há setenta e um anos...
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Proteção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Morreu no mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto e trespassava
de claridade as nuvens mais escuras com os olhos.
Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas,
aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.
Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado.
-:É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asa que dorme voos.
Cantos de pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!
Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.
Ela vai, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.
in Campo Aberto (1950) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
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terça-feira, outubro 18, 2022
São Pedro de Alcântara morreu há quatrocentos e sessenta anos
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
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domingo, abril 10, 2022
Pelo sonho é que vamos...
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 09:08 0 bocas
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segunda-feira, fevereiro 07, 2022
Poesia para recordar um Poeta - I
Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
in Campo Aberto (1951) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 22:22 0 bocas
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Pelo sonho é que vamos...
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Postado por Pedro Luna às 07:00 0 bocas
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Sebastião da Gama deixou-nos há setenta anos - mas um Poeta nunca morre, enquanto for recordado...
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Morreu no mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto e trespassava
de claridade as nuvens mais escuras com os olhos.
Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas,
aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.
Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado.
-:É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asa que dorme voos.
Cantos de pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!
Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.
Ela vai, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.
in Campo Aberto (1950) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
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segunda-feira, outubro 18, 2021
São Pedro de Alcântara morreu há 459 anos
Postado por Fernando Martins às 04:59 0 bocas
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domingo, fevereiro 07, 2021
O poeta Sebastião da Gama morreu há 69 anos
in Wikipédia
Toada do Ladrão
A mim não me roubaram
Porque eu nada tinha.
Mas roubaram tudo
À minha vizinha.
Vejam os senhores:
Roubaram-lhe a ela
A filha mais grácil,
A filha mais bela.
Nem na sua casa,
Nem na freguesia,
Sequer no concelho,
Melhor não havia.
Prendada, bonita...
E depois... uns modos
De matar a gente,
De prender a todos.
Dizia a vizinha
Que era o seu tesoiro;
Que valia mais
Que a prata e que o oiro.
Que a não trocaria
Por coisa nenhuma;
Que filhas assim
Só havia uma.
Pois hoje um ladrão
Que há muito a mirava
Entrava-lhe em casa
Para sempre a levava.
É a minha vizinha
Dona de solares
E de longas terras
Com rios e pomares.
E de jóias raras
Que ninguém mais tinha,
Ei-la num instante
Pobrinha... pobrinha...
(Tem pomares ainda,
Tem jóias, tem oiro...
Mas de que lhe servem
Sem o seu tesoiro?)
- Vizinha e senhora,
Não me queira mal!
Se há ladrões felizes
Sou o mais feliz
Que há em Portugal.
Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 06:09 0 bocas
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sexta-feira, fevereiro 07, 2020
Sebastião da Gama morreu há 68 anos
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Morreu no mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto e trespassava
de claridade as nuvens mais escuras com os olhos.
Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas,
aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.
Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado.
-:É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asa que dorme voos.
Cantos de pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!
Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.
Ela vai, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.
in Campo Aberto (1950) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 06:08 0 bocas
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quarta-feira, abril 10, 2019
Sebastião da Gama nasceu há 95 anos!
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Morreu no mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto e trespassava
de claridade as nuvens mais escuras com os olhos.
Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas,
aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.
Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado.
-:É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asa que dorme voos.
Cantos de pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!
Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.
Ela vai, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.
in Campo Aberto (1950) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 09:50 0 bocas
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quinta-feira, fevereiro 07, 2019
Sebastião da Gama morreu há 67 anos...
Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
in Campo Aberto (1951) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 06:07 0 bocas
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
Sebastião da Gama morreu há 66 anos
Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
in Campo Aberto (1951) - Sebastião da Gama
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
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quarta-feira, outubro 18, 2017
Pedro de Alcântara morreu há 455 anos
Postado por Fernando Martins às 04:55 0 bocas
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