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terça-feira, fevereiro 07, 2023
O Papa Pio IX morreu há 145 anos...
Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi papa entre 16 de junho de 1846 e 7 de fevereiro de 1878. É o segundo pontificado mais longo da história depois de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro papa da história a ser fotografado.
Foi o 2.º Papa a nascer no dia 13 de maio; o outro foi Papa Inocêncio XIII. O seu papado ficou marcado pelo desaparecimento dos chamados Estados
Eclesiásticos, pois Pio IX comandava o Trono de Roma quando os
revoltosos empreendiam o Risorgimento, que levou à unificação da Itália como Estado Nacional, comandado pelo rei Vitor Emanuel II.
(...)
Apesar de ser considerado no início como liberal, o seu pontificado
passou a ser considerado como conservador
pelos seus críticos. Pio IX iniciou uma campanha contra o que chamou de falso liberalismo. Na encíclica Quanta Cura, de 8 de dezembro de 1864, condenou dezasseis proposições que contrariavam a visão católica na época. Esta encíclica foi acompanhada pelo famoso Syllabus errorum, que condenava as ideologias do panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo, franco-maçonaria, judaísmo, Igrejas dadas como Cristãs a tentar explicar a Bíblia e vários outras formas de liberalismo religioso tidos por incompatíveis com a religião católica. Antes, em 8 de janeiro de 1857,
já havia feito a condenação dos escritos filosófico-teológicos de
Günther e em muitas ocasiões insistiu em que se deveria seguir a
filosofia e a teologia de São Tomás de Aquino.
Durante toda sua vida foi muito devoto da Virgem Maria . Em 1849, quando se encontrava no exílio, em Gaeta, consultou o ponto de vista dos bispos da Igreja a respeito da Imaculada Conceição enviando-lhes cartas, e em 8 de dezembro de 1854, na presença de mais de duzentos bispos proclamou o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria como sendo um dogma de fé da Igreja, através da encíclica Ineffabilis Deus.
Promoveu a devoção ao Sagrado Coração e em 23 de setembro de 1856 estendeu esta festividade a todo o mundo católico, em 16 de junho de 1875 consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Promoveu a vida interna da Igreja por meio de muitas normas litúrgicas e reformas monásticas e um elevado número de beatificações e canonizações, sem precedentes para a época.
Em 29 de junho de 1869 publicou a Bula Aeterni Patris com a qual convocou o Concílio Vaticano I, cuja cerimónia de abertura contou com a presença de setecentos bispos, no dia 8 de dezembro de 1869. Na quarta sessão solene do concílio, em 18 de julho de 1870, a infalibilidade papal foi declarada um dogma de fé.
Criou os cardeais Wiseman e Manning da Inglaterra; Cullen da Irlanda; McCloskey dos Estados Unidos; Diepenbrock, Geissel, Reisach e Ledochowski da Alemanha; Rauscher e Franzelin da Áustria; Mathieu, Donet, Gousset e Pita da França.
Em 29 de setembro de 1850 restabeleceu a hierarquia católica na Inglaterra erigindo a Arquidiocese de Westminster com as sedes sufragâneas de Beverley, Birmingham, Clifton, Hexham, Liverpool, Newport e Menevia, Northampton, Nottingham, Plymouth, Salford, Shrewsbury e Southwark. Este ato provocou uma ampla comoção por parte de ingleses intolerantes, fomentada pelo Premier Russel e pelo London Times, que quase resultou em perseguição aberta contra os católicos na Inglaterra. Em 4 de março de 1853 restabeleceu a hierarquia católica na Holanda, erigindo a Arquidiocese de Utrecht e as sedes sufragâneas de Haarlem, Bois-le-Duc, Roermond e Breda.
(...)
Em 1858 Napoleão III e o Conde de Cavour declaram em conjunto guerra à Áustria. Na sequência da Batalha de Magenta (4 de julho de 1859) as forças da Áustria retiram-se dos Estados Papais, precipitando assim a sua queda. Em fevereiro de 1860,
Victor Emanuel reclama a Umbria e a região das Marches; ao serem
recusadas, toma-as pela força. Ao derrotar o exército papal em 18 de setembro, em Castelfidardo, e em 30 de setembro em Ancona, Victor Emanuel toma todos os territórios papais excepto Roma.
Em setembro de 1870 cerca Roma, tornando-a capital da nova Itália unificada. Concede a Pio a "Lei das Garantias" (15 de maio de 1871)
que dá ao Papa direitos de soberania, uma quantia anual fixa e a
extraterritorialidade dos palácios papais de Roma. Pio IX nunca aceitou a
oferta oficialmente, mantendo a pretensão sobre os territórios
conquistados. Embora não tenha sido preso ou impedido de viajar à sua
vontade, declarava-se prisioneiro no Vaticano. Além disso,
proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino
italiano. Essa incomoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja
fica conhecida com o nome de Questão Romana e só termina em 1929, quando o ditador Benito Mussolini assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João de Latrão.
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Marcadores: beato, Concílio Vaticano I, Igreja Católica, Papa, Pio IX
segunda-feira, fevereiro 07, 2022
O Papa Pio IX morreu há 144 anos
Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi Papa durante 31 anos, 7 meses e 22 dias, entre 16 de junho de 1846 e a data de seu falecimento. É o segundo pontificado mais longo da história, depois do de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro Papa da história a ser fotografado.
(...)
Apesar de ser considerado no início como liberal, o seu pontificado
passou a ser considerado como conservador
pelos seus críticos. Pio IX iniciou uma campanha contra o que chamou de falso liberalismo. Na encíclica Quanta Cura, de 8 de dezembro de 1864, condenou dezasseis proposições que contrariavam a visão católica na época. Esta encíclica foi acompanhada pelo famoso Syllabus errorum, que condenava as ideologias do panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo, franco-maçonaria, judaísmo, Igrejas dadas como Cristãs a tentar explicar a Bíblia e vários outras formas de liberalismo religioso tidos por incompatíveis com a religião católica. Antes, em 8 de janeiro de 1857,
já havia feito a condenação dos escritos filosófico-teológicos de
Günther e em muitas ocasiões insistiu em que se deveria seguir a
filosofia e a teologia de São Tomás de Aquino.
Durante toda sua vida foi muito devoto da Virgem Maria . Em 1849, quando se encontrava no exílio, em Gaeta, consultou o ponto de vista dos bispos da Igreja a respeito da Imaculada Conceição enviando-lhes cartas, e em 8 de dezembro de 1854, na presença de mais de duzentos bispos proclamou o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria como sendo um dogma de fé da Igreja, através da encíclica Ineffabilis Deus.
Promoveu a devoção ao Sagrado Coração e em 23 de setembro de 1856 estendeu esta festividade a todo o mundo católico, em 16 de junho de 1875 consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Promoveu a vida interna da Igreja por meio de muitas normas litúrgicas e reformas monásticas e um elevado número de beatificações e canonizações, sem precedentes para a época.
Em 29 de junho de 1869 publicou a Bula Aeterni Patris com a qual convocou o Concílio Vaticano I, cuja cerimónia de abertura contou com a presença de setecentos bispos, no dia 8 de dezembro de 1869. Na quarta sessão solene do concílio, em 18 de julho de 1870, a infalibilidade papal foi declarada um dogma de fé.
Criou os cardeais Wiseman e Manning da Inglaterra; Cullen da Irlanda; McCloskey dos Estados Unidos; Diepenbrock, Geissel, Reisach e Ledochowski da Alemanha; Rauscher e Franzelin da Áustria; Mathieu, Donet, Gousset e Pita da França.
Em 29 de setembro de 1850 restabeleceu a hierarquia católica na Inglaterra erigindo a Arquidiocese de Westminster com as sedes sufragâneas de Beverley, Birmingham, Clifton, Hexham, Liverpool, Newport e Menevia, Northampton, Nottingham, Plymouth, Salford, Shrewsbury e Southwark. Este ato provocou uma ampla comoção por parte de ingleses intolerantes, fomentada pelo Premier Russel e pelo London Times, que quase resultou em perseguição aberta contra os católicos na Inglaterra. Em 4 de março de 1853 restabeleceu a hierarquia católica na Holanda, erigindo a Arquidiocese de Utrecht e as sedes sufragâneas de Haarlem, Bois-le-Duc, Roermond e Breda.
(...)
Em 1858 Napoleão III e o Conde de Cavour declaram em conjunto guerra à Áustria. Na sequência da Batalha de Magenta (4 de julho de 1859) as forças da Áustria retiram-se dos Estados Papais, precipitando assim a sua queda. Em fevereiro de 1860,
Victor Emanuel reclama a Umbria e a região das Marches; ao serem
recusadas, toma-as pela força. Ao derrotar o exército papal em 18 de setembro, em Castelfidardo, e em 30 de setembro em Ancona, Victor Emanuel toma todos os territórios papais excepto Roma.
Em setembro de 1870 cerca Roma, tornando-a capital da nova Itália unificada. Concede a Pio a "Lei das Garantias" (15 de maio de 1871)
que dá ao Papa direitos de soberania, uma quantia anual fixa e a
extraterritorialidade dos palácios papais de Roma. Pio IX nunca aceitou a
oferta oficialmente, mantendo a pretensão sobre os territórios
conquistados. Embora não tenha sido preso ou impedido de viajar à sua
vontade, declarava-se prisioneiro no Vaticano. Além disso,
proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino
italiano. Essa incomoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja
fica conhecida com o nome de Questão Romana e só termina em 1929, quando o ditador Benito Mussolini assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João de Latrão.
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domingo, fevereiro 07, 2021
O Papa Pio IX morreu há 143 anos
Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi Papa durante 31 anos, 7 meses e 22 dias, entre 16 de junho de 1846 e a data de seu falecimento. É o segundo pontificado mais longo da história, depois do de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro Papa da história a ser fotografado.
(...)
Apesar de ser considerado no início como liberal, o seu pontificado
passou a ser considerado como conservador
pelos seus críticos. Pio IX iniciou uma campanha contra o que chamou de falso liberalismo. Na encíclica Quanta Cura, de 8 de dezembro de 1864, condenou dezasseis proposições que contrariavam a visão católica na época. Esta encíclica foi acompanhada pelo famoso Syllabus errorum, que condenava as ideologias do panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo, franco-maçonaria, judaísmo, Igrejas dadas como Cristãs a tentar explicar a Bíblia e vários outras formas de liberalismo religioso tidos por incompatíveis com a religião católica. Antes, em 8 de janeiro de 1857,
já havia feito a condenação dos escritos filosófico-teológicos de
Günther e em muitas ocasiões insistiu em que se deveria seguir a
filosofia e a teologia de São Tomás de Aquino.
Durante toda sua vida foi muito devoto da Virgem Maria . Em 1849, quando se encontrava no exílio, em Gaeta, consultou o ponto de vista dos bispos da Igreja a respeito da Imaculada Conceição enviando-lhes cartas, e em 8 de dezembro de 1854, na presença de mais de duzentos bispos proclamou o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria como sendo um dogma de fé da Igreja, através da encíclica Ineffabilis Deus.
Promoveu a devoção ao Sagrado Coração e em 23 de setembro de 1856 estendeu esta festividade a todo o mundo católico, em 16 de junho de 1875 consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Promoveu a vida interna da Igreja por meio de muitas normas litúrgicas e reformas monásticas e um elevado número de beatificações e canonizações, sem precedentes para a época.
Em 29 de junho de 1869 publicou a Bula Aeterni Patris com a qual convocou o Concílio Vaticano I, cuja cerimônia de abertura contou com a presença de setecentos bispos no dia 8 de dezembro de 1869. Na quarta sessão solene do concílio, em 18 de julho de 1870, a infalibilidade papal foi declarada um dogma de fé.
Criou os cardeais Wiseman e Manning da Inglaterra; Cullen da Irlanda; McCloskey dos Estados Unidos; Diepenbrock, Geissel, Reisach e Ledochowski da Alemanha; Rauscher e Franzelin da Áustria; Mathieu, Donet, Gousset e Pita da França.
Em 29 de setembro de 1850 restabeleceu a hierarquia católica na Inglaterra erigindo a Arquidiocese de Westminster com as sedes sufragâneas de Beverley, Birmingham, Clifton, Hexham, Liverpool, Newport e Menevia, Northampton, Nottingham, Plymouth, Salford, Shrewsbury e Southwark. Este ato provocou uma ampla comoção por parte de ingleses intolerantes, fomentada pelo Premier Russel e pelo London Times que quase resultou em perseguição aberta contra os católicos na Inglaterra. Em 4 de março de 1853 restabeleceu a hierarquia católica na Holanda, erigindo a Arquidiocese de Utrecht e as sedes sufragâneas de Haarlem, Bois-le-Duc, Roermond e Breda.
(...)
Em 1858 Napoleão III e o Conde de Cavour declaram em conjunto guerra à Áustria. Na sequência da Batalha de Magenta (4 de Julho de 1859) as forças da Áustria retiram-se dos Estados Papais, precipitando assim a sua queda. Em fevereiro de 1860,
Victor Emanuel reclama a Umbria e a região das Marches; ao serem
recusadas, toma-as pela força. Ao derrotar o exército papal em 18 de setembro, em Castelfidardo, e em 30 de setembro em Ancona, Victor Emanuel toma todos os territórios papais excepto Roma.
Em setembro de 1870 cerca Roma, tornando-a capital da nova Itália unificada. Concede a Pio a "Lei das Garantias" (15 de maio de 1871)
que dá ao Papa direitos de soberania, uma quantia anual fixa e a
extraterritorialidade dos palácios papais de Roma. Pio IX nunca aceitou a
oferta oficialmente, mantendo a pretensão sobre os territórios
conquistados. Embora não tenha sido preso ou impedido de viajar à sua
vontade, declarava-se prisioneiro no Vaticano. Além disso,
proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino
italiano. Essa incomoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja
fica conhecida com o nome de Questão Romana e só termina em 1929, quando o ditador Benito Mussolini assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João de Latrão.
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quarta-feira, fevereiro 07, 2018
O Papa Pio IX morreu há 140 anos
Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi Papa durante 31 anos, 7 meses e 22 dias, entre 16 de junho de 1846 e a data de seu falecimento. É o segundo pontificado mais longo da história, depois do de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro Papa da história a ser fotografado.
(...)
Apesar de ser considerado no início como liberal, o seu pontificado
passou a ser considerado como conservador
pelos seus críticos. Pio IX iniciou uma campanha contra o que chamou de falso liberalismo. Na encíclica Quanta Cura, de 8 de dezembro de 1864, condenou dezasseis proposições que contrariavam a visão católica na época. Esta encíclica foi acompanhada pelo famoso Syllabus errorum, que condenava as ideologias do panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo, franco-maçonaria, judaísmo, Igrejas dadas como Cristãs a tentar explicar a Bíblia e vários outras formas de liberalismo religioso tidos por incompatíveis com a religião católica. Antes, em 8 de janeiro de 1857,
já havia feito a condenação dos escritos filosófico-teológicos de
Günther e em muitas ocasiões insistiu em que se deveria seguir a
filosofia e a teologia de São Tomás de Aquino.
Durante toda sua vida foi muito devoto da Virgem Maria . Em 1849, quando se encontrava no exílio, em Gaeta, consultou o ponto de vista dos bispos da Igreja a respeito da Imaculada Conceição enviando-lhes cartas, e em 8 de dezembro de 1854, na presença de mais de duzentos bispos proclamou o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria como sendo um dogma de fé da Igreja, através da encíclica Ineffabilis Deus.
Promoveu a devoção ao Sagrado Coração e em 23 de setembro de 1856 estendeu esta festividade a todo o mundo católico, em 16 de junho de 1875 consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Promoveu a vida interna da Igreja por meio de muitas normas litúrgicas e reformas monásticas e um elevado número de beatificações e canonizações, sem precedentes para a época.
Em 29 de junho de 1869 publicou a Bula Aeterni Patris com a qual convocou o Concílio Vaticano I, cuja cerimônia de abertura contou com a presença de setecentos bispos no dia 8 de dezembro de 1869. Na quarta sessão solene do concílio, em 18 de julho de 1870, a infalibilidade papal foi declarada um dogma de fé.
Criou os cardeais Wiseman e Manning da Inglaterra; Cullen da Irlanda; McCloskey dos Estados Unidos; Diepenbrock, Geissel, Reisach e Ledochowski da Alemanha; Rauscher e Franzelin da Áustria; Mathieu, Donet, Gousset e Pita da França.
Em 29 de setembro de 1850 restabeleceu a hierarquia católica na Inglaterra erigindo a Arquidiocese de Westminster com as sedes sufragâneas de Beverley, Birmingham, Clifton, Hexham, Liverpool, Newport e Menevia, Northampton, Nottingham, Plymouth, Salford, Shrewsbury e Southwark. Este ato provocou uma ampla comoção por parte de ingleses intolerantes, fomentada pelo Premier Russel e pelo London Times que quase resultou em perseguição aberta contra os católicos na Inglaterra. Em 4 de março de 1853 restabeleceu a hierarquia católica na Holanda, erigindo a Arquidiocese de Utrecht e as sedes sufragâneas de Haarlem, Bois-le-Duc, Roermond e Breda.
(...)
Em 1858 Napoleão III e o Conde de Cavour declaram em conjunto guerra à Áustria. Na sequência da Batalha de Magenta (4 de Julho de 1859) as forças da Áustria retiram-se dos Estados Papais, precipitando assim a sua queda. Em fevereiro de 1860,
Victor Emanuel reclama a Umbria e a região das Marches; ao serem
recusadas, toma-as pela força. Ao derrotar o exército papal em 18 de setembro, em Castelfidardo, e em 30 de setembro em Ancona, Victor Emanuel toma todos os territórios papais excepto Roma.
Em setembro de 1870 cerca Roma, tornando-a capital da nova Itália unificada. Concede a Pio a "Lei das Garantias" (15 de maio de 1871)
que dá ao Papa direitos de soberania, uma quantia anual fixa e a
extraterritorialidade dos palácios papais de Roma. Pio IX nunca aceitou a
oferta oficialmente, mantendo a pretensão sobre os territórios
conquistados. Embora não tenha sido preso ou impedido de viajar à sua
vontade, declarava-se prisioneiro no Vaticano. Além disso,
proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino
italiano. Essa incomoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja
fica conhecida com o nome de Questão Romana e só termina em 1929, quando o ditador Benito Mussolini assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João de Latrão.
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Marcadores: Igreja Católica, Papa, Pio IX
quinta-feira, setembro 20, 2012
Há 142 anos Roma tornou-se, de facto, a capital de Itália
A Questão Romana terminou com a criação do Vaticano, com o estabelecimento do Tratado de Latrão
Os chamados Estados Pontifícios, que compunham a parte central da península Itálica, pertenciam à Igreja Católica desde os tempos medievais, tendo sido doados por Pepino, o Breve, ao papa. No ano de 754, o papa Estêvão II recebeu do rei franco Pepino, o Breve o ducado de Roma e as terras conquistadas dos lombardos com o título de Patrimônio de São Pedro. Em 1861, os italianos promoveram a unificação política da península, mas não conseguiram anexar Roma, dada a forte presença militar francesa em apoio ao papa. Em 1870, os alemães, liderados pela Prússia, declararam guerra à França, durante o processo de unificação alemã. Napoleão III retirou as tropas francesas de Roma. Aproveitando este momento, os italianos anexaram Roma à Itália. O papa Pio IX não aceitou a perda do “Património de São Pedro” e declarou-se prisioneiro do governo italiano, dando origem à Questão Romana.
(...)
O conflito que explodiu em 19 de julho de 1870 entre França e Prússia criou as condições para uma fácil intervenção militar italiana. Já no começo de agosto de 1870, Napoleão III foi forçado a retirar a pequena expedição que estacionava no Lazio, enquanto na Itália
toda aumentava a pressão popular para que o governo acelerasse uma
solução baseada na força. Em 1 de setembro de 1870, o imperador francês
Napoleão III foi feito prisioneiro pelos Prussianos e no dia 4, em Paris, foi proclamada a República. No dia 5 o governo italiano decidiu por unanimidade ocupar Roma.
O conde Gustavo Ponza de S. Martino foi enviado para a capital para tentar uma solução pacífica com o papa Pio IX. O rei Vítor Emanuel II oferecia ao papa "todas as garantias necessárias para a independência espiritual da Santa Sé", mas o pontífice recusou decididamente qualquer negociação. Assim o exército italiano, comandado pelo general Cadorna, invadiu o Estado Pontifício sem encontrar qualquer resistência. Foi necessário usar a força somente para entrar em Roma: em 20 de setembro de 1870 a artilharia
italiana abriu uma brecha nos muros perto da Porta Pia e a cidade foi
conquistada. Morreram 49 soldados italianos e 19 soldados pontifícios.
Em 2 de outubro de 1870 um plebiscito sancionou a anexação de Roma e do Lazio à Itália:
em 135.188 votantes, 133.681 foram favoráveis e 1.507 contrários. Um
mês mais tarde, Pio IX emanou a encíclica "Respicientes" na qual
declarou "injusta, violenta, nula e inválida" a ocupação italiana,
denunciou a condição de cativeiro do pontífice e excomungou o rei da
Itália. De sua parte o Senado italiano votou, em 27 de janeiro de 1871, a transferência da capital de Florença para Roma com 94 votos favoráveis e 39 contrários. Terminava assim o último pedaço do poder temporal da Igreja Católica
e no mesmo tempo foram subtraídos, ao movimento democrático, um
objetivo e um argumento de agitação política que no passado haviam
qualificado sua ação.
(...)
Essa incómoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja só terminou em 1929, quando o ditador fascista Benito Mussolini, necessitando de apoio da Igreja e dos católicos, assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João de Latrão.
Por esse tratado, firmou-se um acordo pelo qual se criava o Estado do
Vaticano, o Sumo Pontífice recebia indemnização monetária pelas perdas
territoriais, o ensino religioso era obrigatório nas escolas italianas e era proibida a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que
abandonassem a batina.
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