O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Quando o concílio foi convocado, havia três papas, todos clamando
legitimidade. Alguns anos antes, em um dos primeiros golpes que
afetaram o movimento conciliador, os bispos do concílio de Pisa
tinham deposto ambos os papas anteriores e eleito um terceiro papa,
argumentando que, em tal situação, um concílio de bispos tem mais
autoridade do que um Papa. Isto apenas contribuiu para agravar o cisma.
Com o apoio de Sigismundo, Sacro Imperador Romano, o concílio de Constança recomendou que todos os três papas abdicassem e que um outro fosse escolhido.
(...)
O concílio também tentou iniciar reformas eclesiásticas. Foi mais tarde
declarado que um concílio de bispos não tem maior influência do que o Papa.
Em 1415 o concílio depôs os papas rivais Bento XIII e João XXIII, Gregório XII antes de ser deposto abdicou em 4 de junho. Mais tarde, em 1417, fora eleito Otto de Colonna como Papa Martinho V (1417-1431), dando fim ao Grande Cisma Papal do Ocidente.
Filho de Agapito Colonna, Senhor de Genazzano, Capranica Prenestina, San Vito e Ciciliano desde 1374, falecido depois de 23 de maio de 1398, e da sua mulher Caterina Conti, foi Protonotário Apostólico e Cardeal com o título de San Giorgio al Velabro desde 12 de junho de 1405. Papa, com nome de Martinho V, desde 11 de novembro de 1417, foi consagrado em Constança a 21 de novembro de 1417.
Eleito de harmonia com os cânones do Concílio de Constança, ficou condicionado pelas respetivas conclusões, em contraste com os seus desígnios de soberania pontifícia não colegial.
George Smith Patton, Jr. (São Gabriel, 11 de novembro de 1885 - Heidelberg, 21 de dezembro de 1945) foi o general do 3º Exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido como "Old Blood and Guts", era amado e odiado pelos seus soldados. Amado por ser considerado um guerreiro nato e odiado pelo facto de ser
rígido ao ponto de não admitir que os seus soldados sofressem fadiga:
"este é um santuário para guerreiros, tirem estes covardes daqui, eles
fedem" declarou certa vez sobre internados por fadiga de batalha na tomada de Palermo, ao visitar um dos hospitais de campanha montados para receber os feridos.
Foi nomeado para ser o líder da operação Overlord, mas perdeu o cargo para o seu então vice-comandante, Omar Bradley. Patton, então, comandou o avanço do 3º Exército dos EUA (Operação Cobra)
durante os anos de 1944 e 1945, quando seus homens cruzaram a Europa
numa velocidade espantosa, libertando cerca de 12 mil cidades e
povoados.
Num curto intervalo de tempo percorreram 2 mil quilómetros e
reconquistaram 200 mil quilómetros quadrados de território. Patton e as suas
tropas fizeram 1,2 milhões de prisioneiros, deixando igualmente para trás
386 mil feridos e mais de 144 mil soldados mortos. Em resumo, retiraram
de combate mais de 1,8 milhão de soldados inimigos. Estes números tão
impressionantes muito se devem a dois dos principais traços da sua
personalidade: a capacidade de liderança e a extrema ousadia para
ignorar ordens superiores.
Por trás do general sisudo escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um herói americano: patriota, casado, pai de duas filhas e dono de um bull terrier chamado Willie. De outro, um homem cheio de extravagâncias: falava francês, fazia poesias e gostava de desenhar os seus uniformes, usava uma pistola Colt 45
com cabo revestido de marfim, com as suas iniciais gravadas a preto,
mas praguejava "como um camionista". Acreditava na reencarnação e jurava
ter
lutado em Troia, tomado parte das legiões romanas de Júlio César contra Vercingetórix, ter sido o comandante cartaginês Aníbal Barca e ter participado das guerras napoleónicas.
Orava de joelhos; como prova da sua religiosidade, pode-se ler-se no
seu livro autobiográfico, escrito durante as batalhas, intitulado "A
guerra que eu vi", que certa vez pediu a um capelão que fizesse uma
oração pedindo a Deus que melhorasse o clima, para que assim a operação
prevista continuasse em andamento. Como tal oração de facto surtiu o
efeito esperado, Patton condecorou o capelão alegando que este tinha
"boas relações com alguém lá em cima". Era um dos generais mais ricos do
exército dos Estados Unidos e foi graduado pela Academia Militar de West Point. Patton mais tarde seria acusado (após a sua morte) de acumular despojos da guerra, tais como um canhão, na sua residência.
Patton, pouco antes do final da Segunda Grande Guerra Mundial, disse que era preciso atacar os bolcheviques, pois esses iriam "armar" algo (filme "Patton: Rebelde ou Herói?"). Esse "algo" acabou por se transformar na Guerra Fria. Patton pagou por ter uma personalidade que não lhe permitia ficar calado sob quaisquer circunstância. Certa vez disse,
referindo-se à guerra, "Deus que me perdoe, mas eu amo isto" enquanto
observava juntamente com os seus subordinados um recente campo de
batalha.
Destacava-se dos demais generais, da época e da atualidade, pois
frequentemente era visto na frente das batalhas. Um dos seus maiores
feitos foi libertar a 101ª divisão Aerotransportada na floresta de Ardenas, no que ficou conhecido como Cerco de Bastogne, embora os militares desta divisão tenham alegado nunca terem precisado ou pedido sua ajuda para sair de lá.
Lili'uokalani, Rainha do Havai (Honolulu, Havaí, 2 de setembro de 1838 - Honolulu, Havaí, 11 de novembro de 1917) - originalmente Lydia Kamaka'eha, também conhecida como Lydia Kamaka'eha Paki, escolhendo como nome real Lili'uokalani, e mais tarde teve o nome alterado para Lydia K. Dominis - foi a última monarca do Reino do Havai.
Vida
A última rainha soberana do Havaí nasceu em 1838, em Honolulu. De
acordo com as tradições havaianas da época, ela foi adotada no
nascimento por Abner Paki e sua esposa, Konia (neta do Rei Kamehameha I).
A infância de Liliuokalani foi passada com Bernice Pauahi, filha
biológica dos Pakis. Liliuokalani estudou na Escola Real e tornou-se
fluente em inglês.
Reinado
Em 16 de setembro de 1862, casou-se com John Owen Dominis, que se tornou governador de Oahu e Maui. O casal não teve filhos; o herdeiro do trono de Lili'uokalani era a sua sobrinha, Victoria Ka'iulani (1875–1899).
Lili'uokalani herdou o trono do seu irmão Kalākaua em 17 de janeiro de 1891.
Logo após a sua ascensão ao poder, ela tentou promulgar uma nova
constituição, já que a "Constituição da Baioneta" - assim apelidada
porque havia sido assinada pelo monarca anterior sob pressão - limitava o
seu poder. Foi derrotada em 1893 por descendentes de norte-americanos que queriam que o reino passasse a para os Estados Unidos da América, algo que finalmente conseguiram anos depois, quando a monarca abdicou do trono para evitar enfrentamentos sangrentos.
Os empresários americanos que há anos investiam na produção açucareira
estavam preocupados com os impostos cobrados pelo Reino do
Havai, por isso almejavam a anexação do território pelos Estados Unidos,
um grande mercado consumidor. Em 1893, o representante do governo
norte-americano no Havaí, John L. Stevens, pediu que as tropas do U.S.S.
Boston estabelecidas em terra protegessem os negócios e as propriedades
dos norte-americanos. Sua Majestade foi deposta naquele ano, e foi
estabelecido um governo provisório.
Derrota
O governo do presidente dos EUA, Grover Cleveland (1893-97),
acreditava que a população havaiana estava do lado da sua monarca e que
a deposição da rainha era ilegal. Por conta disso, em 16 de novembro de 1893,
o governo ofereceu à rainha a restauração de seu trono se ela
concedesse amnistia a todos os envolvidos na deposição. Num primeiro
momento, a rainha negou, alegando que queria que os golpistas fossem
punidos. Ante esta situação, o Presidente Cleveland levou a questão ao Congresso. Em 18 de dezembro de 1893
o ministro norte-americano Willis solicitou ao governo provisório que
devolvesse o poder a Lili'uokalani, que se negou a fazê-lo. Em 4 de julho (alusão ao dia da independência dos EUA) de 1894, foi proclamada a República do Havaí e Sanford B. Dole, um dos primeiros defensores da república, nomeado presidente. O governo dos EUA logo reconheceu o novo país.
Abdicação
Lili'uokalani foi detida em 16 de janeiro de 1895
(vários dias após uma rebelião de Robert Wilcox) quando armas de fogo
foram encontradas nos jardins de sua casa; facto do qual ela negou
conhecimento. Por este motivo, foi sentenciada a cinco anos de trabalhos
pesados na prisão e a uma multa de $5.000, mas a sentença foi comutada
para prisão domiciliar no Palácio 'Iolani, onde ficou presa até 1896. Após oito meses, ela abdicou ao trono em troca da libertação dos seus aliados da prisão. Mudou-se para o palácio Washington Place, onde residiu, de forma anónima, até à sua morte, em 1917, por complicações de um derrame cerebral. O Território do Havai foi anexado pelos Estados Unidos em 1898.
Arafat, morreu dia 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, após treze dias internado no hospital militar Percy, em Clamart, a sudoeste de Paris.
De acordo com Christian Estripeau, porta-voz do hospital, Arafat morreu por falência múltipla dos órgãos. No entanto, o seu biógrafo, Amnon Kapeliouk, levantou a possibilidade de a sua morte ter sido causada por anos de contínuo envenenamento, realizado pelos serviços secretos israelitas.
Em 3 de julho de 2012, foi divulgado pelo Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário da Universidade de Lausanne, na Suíça,
o resultado de um trabalho de nove meses de análises do material
biológico encontrado em objetos de uso pessoal de Arafat (roupas, escova
de dentes e keffiyeh). O relatório apontou a presença de altos níveis de polónio 210 no material recolhido. Segundo a rede de televisão Al Jazeera, o resultado do estudo reforça a possibilidade de que Arafat tenha sido envenenado com material radioativo. Em 9 de julho, o presidente palestino Mahmoud Abbas aprovou pedido de exumação
do corpo de Arafat, apresentado por Suha Arafat, para teste do nível de
polónio. O governo de Israel negou qualquer envolvimento com as
recentes descobertas. A Justiça francesa, através do tribunal de Nanterre, decidiu iniciar uma investigação sobre a morte do líder palestino, depois que a viúva apresentou queixa de assassinato do seu marido, no final de julho.
Arafat, considerado como o mais importante líder palestino e tido,
pelos israelitas, como um líder de intenções dúbias, não preparou um
sucessor. Os testes realizados após a exumação de seu corpo mostraram um
nível 20 vezes maior que o permitido para um ser humano normal do
isótopo polónio 210,
reforçando a tese que o líder foi envenenado. Contudo, uma equipa
russa que examinou o seu corpo afirmou que não havia nada de anormal
com Arafat e que, provavelmente, não foi envenenado. O assunto continua
envolto em controvérsia.
Na década de 50
foi considerada "menina-prodígio", começou a cantar desde muito cedo,
com 11 anos de idade, em espetáculos de beneficência, estreando-se no fado aos 13 anos.
Assinou contrato com a editora RCA, em 1962, para a gravação do primeiro disco.
Algumas das suas canções mais conhecidas são "Mouraria", "Deixa
Que Te Cante Um Fado", "Fado, Dor e Sofrimento", "Passeio à Mouraria" ou
"Saudade, Silêncio e Sombra".
Teresa Tarouca atuou em vários países como Dinamarca, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América ou Brasil.
Após alguns afastamento das lides artísticas, Teresa Tarouca teve uma participação especial em 2008 no musicalFado... Esse Malandro Vadio! de João Núncio, com encenação de Francisco Horta.
Iniciou a sua vida profissional nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, ao mesmo tempo que lecionava no ISA, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal. Com este professor, publicará o livro A Árvore em Portugal, obra de referência sobre as espécies arbóreas existentes no nosso País.
Na Câmara de Lisboa integrou, desde 1951 até 1953, a Repartição
de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a arquiteto paisagista do
Gabinete de Estudos de Urbanização da CML, dirigido pelo engenheiro
Guimarães Lobato, onde permaneceu até 1960
De 1971 a 1974 dirigiu, igualmente enquanto arquiteto paisagista, o Setor de Planeamento Biofísico e de Espaços Verdes do Fundo de Fomento da Habitação.
Mas, também na capital, merece destaque o conjunto de projetos que concebeu, entre 1998 a 2002, por solicitação da Câmara Municipal, das estruturas verdes principal e secundária da Área Metropolitana de Lisboa, e que se encontram hoje em diferentes fases de implementação: o Vale de Alcântara e a Radial de Benfica, o Vale de Chelas, o Parque Periférico, o Corredor Verde de Monsanto e a Integração na Estrutura Verde Principal de Lisboa da Zona Ribeirinha Oriental e Ocidental.
Na qualidade de professor catedrático convidado, lecionou na Universidade de Évora, onde criou na década de 1990 as licenciaturas em Arquitetura Paisagista e em Engenharia Biofísica.
Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura,
da qual é hoje o associado número um, e ainda Presidente da Assembleia
Geral, em cujas sessões acentuou a sua oposição ao regime de Salazar.
Com Francisco Sousa Tavares, fundou, em 1957, o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares.
Enquanto deputado na Assembleia da Republica teve
responsabilidades nas propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da
Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei
dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.
Em 2010,
integrando a Plataforma Cidadania e Casamento, manifestou-se
publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo,
recentemente legalizado em Portugal.
Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura encabeçada por António Costa nas eleições autárquicas para o Município de Lisboa.
Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Teles, do realizador João Mário Grilo.
São Martinho de Tours era filho de um tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316,
sob uma educação baseada na religião dos seus antepassados, os deuses mitológicos
venerados no Império Romano. Aos 10 anos de idade, entrou para o grupo
dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército, pois o cristianismo não era compatível com as suas funções militares. Foi batizado por Santo Hilário, bispo da cidade de Poitiers.
(...)
Por curiosidade começou a frequentar uma Igreja cristã, ainda
criança, sendo instruído na doutrina cristã, porem sem receber o
batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais perto de si, o seu pai
alistou-o na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai
era afasta-lo da Igreja, o resultado foi o inverso, pois Martinho,
continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a
caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, hoje França.
Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia um
mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o
cavaleiro cortou o seu próprio manto com a espada, dando metade ao
pedinte. Durante a noite o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho, usando o
pedaço de manto que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo
aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as
fileiras militares para dedicar-se à religião.
Com vinte e dois anos já estava batizado, provavelmente pelo Bispo de
Amiens, afastado da vida da corte e do exercito. Tornou-se monge e
discípulo do famoso Bispo de Poitiers,
Santo Hilário que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do
exílio em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilómetros
de Poitiers. Ali ele fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram
tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho
construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental.
No ocidente, ao contrário do oriente, os monges podiam exercer o
sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho
liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural.
Com seus monges visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho,
derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava
resistência fundava um mosteiro com os monges evangelizando pelo exemplo
da caridade cristã, e logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos
que, nesta época, havia recebido dons místicos, operando muitos
prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.
Quando ficou vaga a diocese de Tours,
em 371 o povo o aclamou por unanimidade para ser o Bispo. Martinho
aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou a sua
peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e
não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade.
Nas proximidades da cidade fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier.
E a sua influência não se limitou a Tours, mas expandiu-se por toda a
França, tornando-o querido e amado por todo o povo.
Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos e, aos oitenta e
um, estava na cidade de Candes, quando morreu, no dia 8 de novembro de
397. A sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado, na
cidade de Tours.
Venerado como São Martinho de Tours, tornou-se o primeiro Santo não
mártir a receber culto oficial da Igreja e tornou-se um dos santos mais
populares da Europa medieval.
Mas,
português da rua,
entre nós,
que ninguém nos escuta,
sabes
onde
está Álvaro Cunhal?
Sabes a ausência,
ou alguém o sabe,
do valente
Militão?
Moça portuguesa,
passas como que bailando
pelas ruas
rosadas de Lisboa,
mas,
sabes onde caiu Bento Gonçalves,
o português mais puro,
honra de teu mar e de tua areia?
Sabes
que existe uma ilha,
a Ilha do Sal
e que nela o Tarrafal
verte sombra?
Sim, tu sabes, moça,
rapaz, sim, tu bem o sabes.
Em silêncio
a palavra
anda com lentidão mas percorre
não só Portugal mas toda Terra.
Sim, sabemos,
em remotos países,
que há trinta anos
uma lápide
espessa como túmulo ou como túnica,
de clerical morcego,
afoga Portugal, teu triste canto,
salpica tua doçura,
com gotas de martírio
e mantém as suas cúpulas de sombra.
Roy Richard Scheider (Orange, New Jersey, November 10, 1932 – Little Rock, Arkansas, February 10, 2008) was an American actor. Described by AllMovie as "one of the most unique and distinguished of all Hollywood actors",
he gained fame for his leading and supporting roles in celebrated films
from the 1970s through to the early to mid-1980s. He was nominated for
two Academy Awards, a Golden Globe Award, and a BAFTA Award.
Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo num pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que o regime tinha como objetivo "reajustar o organismo político às necessidades económicas do país".
O portugal futuro é um país aonde o puro pássaro é possível e sobre o leito negro do asfalto da estrada as profundas crianças desenharão a giz esse peixe da infância que vem na enxurrada e me parece que se chama sável Mas desenhem elas o que desenharem é essa a forma do meu país e chamem elas o que lhe chamarem portugal será e lá serei feliz Poderá ser pequeno como este ter a oeste o mar e a espanha a leste tudo nele será novo desde os ramos à raiz À sombra dos plátanos as crianças dançarão e na avenida que houver à beira-mar pode o tempo mudar será verão Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz mas isso era o passado e podia ser duro edificar sobre ele o portugal futuro
O símbolo da revolução de 56: a Bandeira da Hungria com o emblema comunista cortado
A Revolução Húngara de 1956 (em húngaro: 1956-os forradalom) foi uma revolta popular espontânea contra as políticas impostas pelo governo da República Popular da Hungria e pela União Soviética. O movimento durou de 23 de outubro até 10 de novembro de 1956.
A revolta começou como uma manifestação estudantil que atraiu milhares que marcharam pelo centro de Budapeste até o parlamento. Uma delegação de estudantes entrando no prédio da Rádio Free Europe numa tentativa de transmitir as suas demandas, mas foi detida. Quando a libertação da delegação foi exigida pelos manifestantes do lado de fora, eles foram alvejados pela Autoridade de Proteção de Estado (ÁVH) de dentro do prédio. As notícias espalharam-se rapidamente e a desordem e violência irromperam por toda a capital.
A revolta espalhou-se rapidamente por toda a Hungria e o governo caiu.
Milhares organizaram-se em milícias, combatendo a Polícia de Segurança
do Estado (ÁVH) e as tropas soviéticas. Comunistas pro-soviéticos e
membros da ÁVH eram frequentemente executados ou aprisionados, enquanto
os antigos prisioneiros eram libertados e armados. Conselhos
improvisados tiraram o controle municipal do Partido dos Trabalhadores Húngaros
e exigiram verdadeiras mudanças políticas. O novo governo dissolveu
formalmente a ÁVH, declarou a sua intenção de se retirar do Pacto de Varsóvia
e prometeu restabelecer eleições livres. No final de outubro, as
lutas tinham quase parado e um senso de normalidade começava a retornar.
Depois de anunciar a boa vontade para negociar uma retirada das forças soviéticas, o Politburo mudou de ideia e decidiu suprimir a revolução. A 4 de novembro, um grande exército soviético invadiu Budapeste e outras regiões do país. A resistência húngara continuou até 10 de novembro.
Mais de 2.500 soldados húngaros e cerca de 700 soldados soviéticos
foram mortos no conflito, tendo 200.000 húngaros fugido, passando a ser
refugiados. Prisões em massa e denúncias continuaram durante meses. Em
janeiro de 1957, o novo governo soviético instalado suprimiu toda a
oposição pública. Essas ações soviéticas fizeram duvidar das suas
convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.
Discussões públicas sobre essa revolução foram reprimidas na Hungria
durante trinta anos, mas desde os anos 80 ela tem sido objeto de intenso
estudo e debate. Após se libertarem do jugo comunista, em
1989, o dia 23 de outubro foi declarado feriado nacional.
Martinho Lutero, em alemão Martin Luther, (Eisleben, 10 de novembro de 1483 - Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um sacerdotecatólicoagostiniano e professor de teologia germânico que foi figura central da Reforma Protestante, que, ficando contra os conceitos da Igreja Católica, veementemente
contestou a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o
pecado poderia ser comprada, confrontou o vendedor de indulgênciasJohann Tetzel com as suas 95 Teses em 1517. A sua recusa em retirar os seus escritos, a pedido do Papa Leão X, em 1520, e do Imperador Carlos V, na Dieta de Worms, em 1521, resultou na sua excomunhão pelo Papa e a condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Antigo.
Lutero ensinava que a salvação não se consegue com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça, através da fé em Jesus
como único redentor do pecador. Apesar disso, em suas teses não negava a
necessidade da confissão, considerando-a necessária para o perdão da
falta A sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois ele ensinava que a Bíblia
é a única fonte de conhecimento divinamente revelada e opôs-se ao
sacerdotalismo, por considerar todos os cristãos batizados como um
sacerdócio santo. Aqueles que se identificavam com os ensinamentos de
Lutero eram chamados luteranos.
A sua tradução da Bíblia para o alemão, que não o latim, fez o livro mais acessível, causando um impacto gigantesco na Igreja e
na cultura alemã. Promoveu um desenvolvimento de uma versão padrão da língua alemã, adicionando vários princípios à arte de traduzir, e influenciou a tradução para o inglês da Bíblia do Rei James. Os seus hinos influenciaram o desenvolvimento do ato de cantar em igrejas. O seu casamento com Catarina von Bora estabeleceu um modelo para a prática do casamento clerical, permitindo o matrimónio de padres protestantes.
Nos seus últimos anos, Lutero tornou-se antissemita, chegando a escrever que as casas judaicas deveriam ser destruídas e as suas sinagogas
queimadas, o dinheiro confiscado e a liberdade cerceada. Essas afirmações
fizeram de Lutero uma figura controversa entre muitos historiadores e
estudiosos.