Estaline com o nazi Joachim von Ribbentrop no Kremlin, em 1939
Quantidade de pessoas | Razão da morte |
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1,5 milhão | Execução |
5 milhões | Gulags |
1,7 milhão | Deportados¹ |
1 milhão | Países ocupados² |
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Estaline com o nazi Joachim von Ribbentrop no Kremlin, em 1939
Quantidade de pessoas | Razão da morte |
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Marcadores: Afife, folclore, monárquicos, música, Pedro Homem de Melo, poesia
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Marcadores: António Salvado, poesia
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Marcadores: contemporary rhythm and blues, disco, funk, Glenn Hughes, In the Navy, música, soul, Village People
Tecnologia com 140 anos pode fornecer energia limpa e ilimitada às ilhas
O projeto Global OTEC Dominique, que vai arrancar em São Tomé e Príncipe, gera energia limpa com o gradiente de temperatura entre as águas quentes à superfície do oceano e as águas mais frias e profundas.
As ilhas tropicais, apesar da sua aparente idílica, enfrentam o desafio persistente de depender de geradores a diesel para energia, um obstáculo que há muito impede o crescimento sustentável.
Com as exigências energéticas a aumentar e as preocupações ambientais a intensificar-se, o projeto Global OTEC Dominique, localizado na costa de São Tomé e Príncipe, surge como uma resposta promissora.
Desde 1881, a OTEC baseia-se nas ideias pioneiras do físico francês Jacques Arsene d’Arsonval, evoluindo ao longo das décadas até à conceção de sistemas operacionais de OTEC. Utiliza o gradiente de temperatura entre a água do mar superficial quente e a água fria das camadas oceânicas mais profundas para gerar eletricidade de forma confiável e contínua, adequada para uso como carga base.
Na década de 1970, esforços significativos de pesquisa e desenvolvimento foram direcionados para a OTEC, impulsionados pela crise energética. No século XXI, a participação da Lockheed Martin destacou a OTEC, com projetos no Havai e na China a demonstrar compromisso com a comercialização desta solução energética sustentável, explica o Interesting Engineering.
O projeto Dominique visa libertar as ilhas tropicais da dependência de diesel, abordando os desafios enfrentados por Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), como a dependência de combustíveis fósseis e vulnerabilidades económicas e geopolíticas. A abordagem modular e o uso de uma plataforma flutuante de casco de aço são inovações chave para superar o alto custo de capital associado à OTEC.
Espera-se que o projeto, com início de comissionamento previsto para 2025, reduza significativamente as emissões de carbono. Uma única plataforma OTEC pode mitigar até 12 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente anualmente, oferecendo a São Tomé e Príncipe uma fonte contínua de energia limpa, acessível e confiável, aliviando a população dos constantes apagões causados por atrasos e falhas na distribuição.
Além do impacto ambiental, espera-se que o Dominique traga benefícios socioeconómicos significativos para São Tomé e Príncipe, como a criação de empregos, crescimento económico e expansão da eletricidade. A Global OTEC também se envolve ativamente com a comunidade local, garantindo transparência e envolvimento na moldagem do futuro da paisagem energética.
Com mais de 100 territórios adequados para a tecnologia OTEC e um potencial identificado de 8.000 gigawatts (GW) de recursos OTEC, esta inovação tem o potencial de transformar a geração de energia em regiões com opções limitadas para outras formas renováveis de energia devido a condições geográficas.
in ZAP
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Marcadores: energias renováveis
Vida
Com vinte anos (1829), o jovem Gogol vai para São Petersburgo, onde conhece Alexandre Púchkin, o maior escritor russo de então, que lhe inspira devota amizade, fervorosa empatia e ideias novas para obras que ainda não tinham vindo à luz do dia, nomeadamente Noites na Herdade de Dikanka, sua obra de estreia, que viria a ser publicada em 1831, obtendo, então, Gogol o seu primeiro êxito. Mas, desde cedo, revela uma personalidade complexa.
Amante fervoroso da verdade, Gogol foi um homem repleto de preocupações místicas, religiosas e patrióticas. A sua obra reflete o lado moralista das questões que dizem respeito à condição humana, trágica e inapelavelmente prisioneira na sua jaula. Gogol não foi político, não possuía um programa de ação contra o regime, que fazia da Rússia da época um país "metade caserna, metade prisão".
O seu pai, antigo oficial cossaco, desenvolveu seu gosto pela literatura, mas nunca foi um amparo na infância de Nikolai, ainda que o jovem nutrisse, por seu pai, verdadeira amizade. A sua mãe transmitiu-lhe a fé religiosa, que veio a desencadear um misticismo doentio.
Depois de estudos medíocres, este jovem de fisionomia austera deixa a Ucrânia e encontra um modesto emprego de escritório ministerial em São Petersburgo. A distância de seu país natal e a nostalgia que dela resulta inspiraram alguns dos seus escritos. A panóplia de obras e romances do então "funcionário para sempre enclausurado" avivaram a sua carreira como autor, e após haver conhecido pessoalmente o romântico Alexandre Púchkin, sua obra despoletaria um realismo próprio - não diremos insuflado, mas uma fonte riquíssima em artifícios paradoxais, tal como Dostoiévski havia traçado em sua obra. Prova desse realismo típico veio a ser a novela O Capote, cujo herói se tornara arquétipo do pequeno funcionário russo.
De facto, a sua intervenção não é outra senão denunciar os vícios e abusos no interior da alma humana, humilhada e atravancada de emoções contraditórias. Em pleno desarranjo emocional, Gogól foge e recomeça a viajar pela Europa. A morte de Púchkin no ano de 1837, num desinteressante duelo, abala profundamente Gogol. "Agora tenho a obrigação de concluir a obra cuja ideia fora do meu amigo". Referia-se, naturalmente, ao alentado texto de Almas Mortas.
Tenta publicar a obra em Moscovo em 1841, mas o Comité Moscovita de Censura recusa. Não é senão após uma intervenção dos amigos do autor que o livro é publicado, em 1842. O romance é uma descrição em detalhe das preocupações do homem russo numa Rússia profunda; uma sátira às vezes impiedosa, que, porém, guarda, subjacente, o profundo e natural amor de Gogol pelo país. De 1837 a 1843, vive em Roma. Regressa à Rússia, doente. Um misticismo religioso acentuado induziu-o a abandonar as antigas ideias liberais para se tornar um defensor da autocracia. Essa fase mística virá a exacerbar-se após a sua viagem à Palestina, em 1849.
As tribulações recomeçam: Itália, França, Alemanha etc. Em 1848, faz uma peregrinação a Jerusalém. A pouco e pouco, sua saúde se degrada, e ainda mais devido à sua irritável hipocondria que em nada o recompõe; seu sentimento religioso se exalta. Gogol se torna cada vez mais místico, impelido em ir buscar, pelo sentimento religioso, a salvação da alma.
De volta a Moscovo, redige a segunda parte de Almas Mortas. Mas seu estado físico se degrada incessante, mercê do sonho que o acompanha desde jovem: mesmo homem absolutamente sadio e regrado, sua ânsia por uma nova ordem das coisas o martiriza. No início de fevereiro de 1852, num momento de delírio, segundo dizem, ele queima, na lareira de seu quarto, todos os manuscritos inéditos - inclusive o fim da segunda parte de Almas Mortas. O romance é uma belíssima e irónica ficção sobre a corrupção de uma classe decadente que domina o povo ignorante e escravo do Estado. Mas nunca fora concluída.
Morreu em 21 de fevereiro de 1852. Foram-lhe concedidas cerimónias e reconhecimento únicos: seu corpo embalsamado segue insepulto por mais de um dia, carregado pelos estudantes, que oferecem homenagens acaloradas em memória do grande escritor. Está enterrado no Cemitério Novodevichy, em Moscovo.
A sua obra fez de Nikolai Gogol o maior escritor de língua russa da primeira metade do século XIX, o verdadeiro introdutor do realismo na literatura russa e o precursor genial de todos os grandes escritores russos que se lhe seguiram. Como disse Dostoiévski: "Todos nós saímos de O Capote de Gógol". Toda a literatura russa, que já muito devia a Púchkin, colherá, em Gógol, os maiores ensinamentos.
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Marcadores: literatura, Nikolai Gogol, Rússia, Ucrânia
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Marcadores: abolição da escravatura, Abraham Lincoln, Presidente da República, USA
Alfredo Bensaúde (Ponta Delgada, 4 de março de 1856 - Ponta Delgada, 1 de janeiro de 1941) foi um mineralogista, engenheiro e professor universitário de ciências geológicas, reformador do ensino tecnológico em Portugal no início do século XX. Foi o fundador e primeiro diretor do Instituto Superior Técnico (IST) em Lisboa.
Biografia
Nasceu em Ponta Delgada, primeiro filho de José Bensaúde (1835-1922), importante e culto industrial açoriano de origem judaica e de Raquel Bensliman (1836-1934). Foi irmão de Joaquim Bensaude (1859-1952), destacado historiador dos Descobrimentos Portugueses e de Raul Bensaude, famoso médico em Paris.
Depois de fazer os seus estudos preparatórios em Ponta Delgada, aos 15 anos de idade foi enviado pelo pai para a Alemanha, a fim de se educar nesse país e onde prosseguiu os estudos. Começou por frequentar as classes preparatórias da Escola Técnica Superior de Hanôver, em Hanôver, passando, depois, para o curso de Engenharia na Escola de Minas de Clausthal, em Clausthal, hoje Clausthal-Zellerfeld, obtendo o grau de Engenheiro de Minas em 1878.
Permaneceu na Alemanha, prosseguindo e terminando os seus estudos na Georg-August-Universität Göttingen, em Göttingen, onde, em 1881, obteve o grau de Doutor em Filosofia na especialidade de Mineralogia. No ano seguinte, em 1882, premiou a mesma Universidade uma memória sua. A sua dissertação versa a cristalografia do mineral perovskite, então descoberto na Rússia e foi premiada e publicada pelo Governo Alemão.
A partir de 1884 fixou-se em Lisboa, sendo nomeado Professor de Mineralogia e Geologia no Instituto Industrial e Comercial de Lisboa, função que exerceu seguidamente. Imbuído dos métodos práticos com que estudara na Alemanha, introduziu os métodos laboratoriais de ensino, revolucionando a forma de ensino das disciplinas que regia. Foi o introdutor em Portugal do ensino da Cristalografia e das modernas técnicas de Petrografia.
Após a Implantação da República Portuguesa, em 1910, foi convidado e confiou-lhe o Dr. Manuel de Brito Camacho, Ministro do Fomento do Governo Provisório, o encargo de instalar, dirigir e reformar o Instituto Superior Técnico, de que foi Professor e o primeiro Diretor, empreendimento que levou a cabo de maneira muito notável, tendo a oportunidade de renovar também nestas funções os métodos de ensino da Engenharia em Portugal e o pessoal docente. Dirigiu a instituição desde a sua fundação em 1911 até 1922, ano em que se retirou para Ponta Delgada, onde, aquando e devido ao falecimento de seu pai, lhe coube a missão de lhe suceder e de assumir a administração da empresa industrial que este havia fundado na ilha de São Miguel.
Residindo em Ponta Delgada, mas de onde se ausentava com frequência em visitas ao estrangeiro, manteve a sua atividade intelectual, colaborando com diversas instituições locais e dedicando-se ao estudo da mineralogia açoriana. Neste período descreveu a açorite, um mineral aparentado com o zircónio comum nas rochas vulcânicas.
Alfredo Bensaude foi admitido como Sócio Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa em 1893 e como sócio efetivo em 1911. Em 1929 foi declarado Académico Emérito.
Publicou múltiplos artigos sobre assuntos da sua especialidade e trabalhos sobre reforma pedagógica do ensino das ciências naturais e da engenharia. Algumas das suas obras são marcos importantes no património pedagógico de Portugal, entre elas as Notas Histórico-Pedagógicas sobre o Instituto Superior Técnico (1922), onde criticou inúmeras deficiências do ensino técnico em sobre os cursos de engenharia, propondo uma reestruturação pedagógica profunda, com destaque para o aumento do número de laboratórios. Tentou provar que a associação da teoria a prática era importante até mesmo aos cursos de Arquitetura. Foi o responsável pelo surgimento das primeiras disciplinas que envolviam técnicas de desenho.
Entre os seus trabalhos, contam-se, além da Tese de Doutoramento e memória laureada pela Universidade, Relatórios sôbre vários jazigos minerais de Portugal, notícias várias sobre mineralogia, publicadas em revistas alemãs, francesas e portuguesas, uma monografia sobre o diamante na revista portuense da Sociedade Carlos Ribeiro, precursora da "Portugália", de Ricardo Severo, um estudo sobre o Ensino Tecnológico, de 1892, cujas ideias pôs em prática quando tomou a Direção do Instituto Superior Técnico: Études sur le séisme du Ribatejo du 23 Avril 1909, em colaboração com Paulo Choffat e impresso pela Comissão dos Trabalhos Geológicos de Portugal.
Paralelamente à sua atividade científica e empresarial, teve como hobby a construção e restauro de violinos. A paixão pelos violinos terá surgido quando assistiu em Hanôver à repetição das experiências de acústica do médico e físico francês Félix Savart (1791-1841). Construiu o seu primeiro violino em 1874, ano em que frequentou a oficina, em Hanover, do construtor de violinos dinamarquês Jacob Eritzoe, que fora durante muitos anos contramestre da oficina de August Riechers, em Berlin. Chegou a interromper os estudos no ano letivo de 1874/1875 para aprender a arte de construir violinos. Os seus instrumentos eram simétricos na curvatura dos tampos e no contorno da costilha, diferente dos tradicionais, aos quais aplicava verniz de composição sua, com elasticidade, transparência e brilho característicos. Entre os seus trabalhos nesta área, contam-se: Uma conceção evolucionista da música e As canções de F. Schubert, ambas de 1905.
Escreveu, ainda, a biografia de seu pai, Vida de José Bensaude, de 1936.
A 6 de novembro de 1929 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 14 de novembro de 1936 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública.
Em sua homenagem, foi criado o Museu Alfredo Bensaúde, no Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos do Instituto Superior Técnico e foi dado o seu nome à Avenida Doutor Alfredo Bensaude, em Santa Maria dos Olivais, Lisboa.
Casou com Jane Oulman Bensaude (1862-1938), autora de livros didáticos e infantis. Foi pai da bióloga Matilde Bensaude (1890-1969).
Postado por Fernando Martins às 16:08 0 bocas
Marcadores: Açores, Alfredo Bensaúde, Geologia, Instituto Superior Técnico, mineralogia
Postado por Fernando Martins às 16:00 0 bocas
Marcadores: banda sonora, cinema, judeus, Leonard Rosenman, música, Star Trek
Postado por Pedro Luna às 15:50 0 bocas
Marcadores: Eugénio de Castro, poesia, Simbolismo
Postado por Fernando Martins às 09:20 0 bocas
Marcadores: África do Sul, apartheid, Click Song, direitos humanos, Mama Africa, Miriam Makeba, música, Qongqothwane, world music
Túmulo de Saladino em Damasco
Nácer Salá Adim Iúçufe ibne Aiube (Tikrit, circa 1138 - Damasco, 4 de março de 1193), melhor conhecido como Saladino (em latim: Saladinus), foi um chefe militar curdo muçulmano que se tornou sultão do Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge de seu poder, o seu domínio estendia-se pelo Egito, Palestina, Síria, Iraque, Iémem e pelo Hejaz. Foi responsável pela reconquista de Jerusalém ao Reino de Jerusalém, após a sua vitória na Batalha de Hattin e, como tal, tornou-se uma figura emblemática na cultura curda, árabe, persa, turca e islâmica em geral. Saladino, adepto do islamismo sunita, tornou-se célebre entre os cronistas cristãos da época, pela sua conduta cavalheiresca, especialmente nos relatos sobre o cerco de Kerak em Moabe, e apesar de ser a némesis dos cruzados, conquistou o respeito de muitos deles, incluindo Ricardo Coração de Leão. Longe de se tornar uma figura odiada na Europa, tornou-se um exemplo célebre dos princípios da cavalaria medieval.
in Wikipédia
NOTA: esta é uma data importante na minha família - comemoramos no 4 de março o nascimento do meu mano novo e o meu casamento (que linda festa de 19 anos dei ao meu irmão...!). Tinha mesmo de gostar desta canção...
Postado por Pedro Luna às 08:10 0 bocas
Marcadores: 4 Marzo 1943, Itália, jazz, Lucio Dalla, música, Ópera, pop operático
Alguns dos seus maiores sucessos são On The Beach, Josephine, Looking for the Summer, Julia, Auberge e Road to Hell. A canção que era conhecida como Fool (If You Think It's Over) faz parte da banda sonora internacional da novela Sinal de Alerta, I Can Hear Your Heartbeat da novela Eu Prometo, Let's Dance da novela Cambalacho, Loving You Again da novela Sassaricando e Driving Home From Christmas é outro dos seus sucessos.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 07:30 0 bocas
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Postado por Fernando Martins às 07:20 0 bocas
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Postado por Fernando Martins às 07:06 0 bocas
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Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (que em breve seria o rei Henrique IV de Inglaterra).
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.
Foi o principal impulsionador da expansão portuguesa, os chamados descobrimentos portugueses.
Em 1414, convenceu o seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controle das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.
Foi também administrador da Ordem de Cristo.
Após a conquista de Ceuta, retirou-se para Lagos, onde dirigiu expedições ao Atlântico. Rodeou-se de sábios e navegadores portugueses, maiorquinos, genoveses e venezianos.
Durante a sua vida foram redescobertas as ilhas do Atlântico, já conhecidas em mapas do século XIV: os arquipélagos da Madeira e dos Açores. O povoamento e exploração das ilhas ficou a seu cargo.
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
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