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segunda-feira, março 04, 2024

Mais uma forma de fornecer energia a ilhas tropicais...

Tecnologia com 140 anos pode fornecer energia limpa e ilimitada às ilhas

 

 

O projeto Global OTEC Dominique, que vai arrancar em São Tomé e Príncipe, gera energia limpa com o gradiente de temperatura entre as águas quentes à superfície do oceano e as águas mais frias e profundas.

As ilhas tropicais, apesar da sua aparente idílica, enfrentam o desafio persistente de depender de geradores a diesel para energia, um obstáculo que há muito impede o crescimento sustentável.

Com as exigências energéticas a aumentar e as preocupações ambientais a intensificar-se, o projeto Global OTEC Dominique, localizado na costa de São Tomé e Príncipe, surge como uma resposta promissora.

Desde 1881, a OTEC baseia-se nas ideias pioneiras do físico francês Jacques Arsene d’Arsonval, evoluindo ao longo das décadas até à conceção de sistemas operacionais de OTEC. Utiliza o gradiente de temperatura entre a água do mar superficial quente e a água fria das camadas oceânicas mais profundas para gerar eletricidade de forma confiável e contínua, adequada para uso como carga base.

Na década de 1970, esforços significativos de pesquisa e desenvolvimento foram direcionados para a OTEC, impulsionados pela crise energética. No século XXI, a participação da Lockheed Martin destacou a OTEC, com projetos no Havai e na China a demonstrar compromisso com a comercialização desta solução energética sustentável, explica o Interesting Engineering.

O projeto Dominique visa libertar as ilhas tropicais da dependência de diesel, abordando os desafios enfrentados por Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), como a dependência de combustíveis fósseis e vulnerabilidades económicas e geopolíticas. A abordagem modular e o uso de uma plataforma flutuante de casco de aço são inovações chave para superar o alto custo de capital associado à OTEC.

 

 

Espera-se que o projeto, com início de comissionamento previsto para 2025, reduza significativamente as emissões de carbono. Uma única plataforma OTEC pode mitigar até 12 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente anualmente, oferecendo a São Tomé e Príncipe uma fonte contínua de energia limpa, acessível e confiável, aliviando a população dos constantes apagões causados por atrasos e falhas na distribuição.

Além do impacto ambiental, espera-se que o Dominique traga benefícios socioeconómicos significativos para São Tomé e Príncipe, como a criação de empregos, crescimento económico e expansão da eletricidade. A Global OTEC também se envolve ativamente com a comunidade local, garantindo transparência e envolvimento na moldagem do futuro da paisagem energética.

Com mais de 100 territórios adequados para a tecnologia OTEC e um potencial identificado de 8.000 gigawatts (GW) de recursos OTEC, esta inovação tem o potencial de transformar a geração de energia em regiões com opções limitadas para outras formas renováveis de energia devido a condições geográficas.

 

in ZAP

quarta-feira, maio 03, 2023

Hoje é o Dia do Sol!


Eclipse do Sol de 03.10.2005 (fotos pessoais)

 

O Dia do Sol celebra-se todos os anos no dia 3 de maio.


Origem da Data

O Dia do Sol foi criado no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. A data visa alertar para os benefícios do Sol e salientar a importância desta importante fonte de energia para o funcionamento dos ecossistemas da Terra. 
  
  
  
Ah querem uma Luz Melhor que a do sol!

Ah querem uma luz melhor que a do sol!
Querem campos mais verdes que estes!
Querem flores mais belas que estas que vejo!
A mim este sol, estes campos, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontento,
O que quero é um sol mais sol que o sol,
O que quero é campos mais campos que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores que estas flores —
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!
Aquela coisa que está ali estava mais ali que ali está!
Sim, choro às vezes o corpo perfeito que não existe.

Mas o corpo perfeito é o corpo mais corpo que pode haver,
E o resto são  os sonhos dos homens,
A miopia de quem vê pouco,
E o desejo de estar sentado de quem não sabe estar de pé.
Todo o cristianismo é um sonho de cadeiras.

E como a alma é aquilo que não aparece,
A alma mais perfeita é aquela que não apareça nunca —
A alma que está feita com o corpo
O absoluto corpo das coisas,
A existência absolutamente real sem sombras nem erros
A coincidência exata (e inteira) de uma coisa consigo mesma.

12.04.1919
   
  
   
in Poemas Inconjuntos - Alberto Caeiro

terça-feira, maio 03, 2022

Hoje é o Dia do Sol!



Eclipse do Sol de 03.10.2005 (fotos Fernando Martins)

 

O Dia do Sol celebra-se todos os anos no dia 3 de maio.


Origem da Data

O Dia do Sol foi criado no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. A data visa alertar para os benefícios do Sol e salientar a importância desta importante fonte de energia para o funcionamento dos ecossistemas da Terra. 
  
  
  
Ah querem uma Luz Melhor que a do sol!

Ah querem uma luz melhor que a do sol!
Querem campos mais verdes que estes!
Querem flores mais belas que estas que vejo!
A mim este sol, estes campos, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontento,
O que quero é um sol mais sol que o sol,
O que quero é campos mais campos que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores que estas flores —
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!
Aquela coisa que está ali estava mais ali que ali está!
Sim, choro às vezes o corpo perfeito que não existe.

Mas o corpo perfeito é o corpo mais corpo que pode haver,
E o resto são  os sonhos dos homens,
A miopia de quem vê pouco,
E o desejo de estar sentado de quem não sabe estar de pé.
Todo o cristianismo é um sonho de cadeiras.

E como a alma é aquilo que não aparece,
A alma mais perfeita é aquela que não apareça nunca —
A alma que está feita com o corpo
O absoluto corpo das coisas,
A existência absolutamente real sem sombras nem erros
A coincidência exata (e inteira) de uma coisa consigo mesma.

12.04.1919
   
  
   
in Poemas Inconjuntos - Alberto Caeiro

segunda-feira, maio 03, 2021

Hoje é Dia do Sol!

Eclipse do Sol de 03.10.2005 (foto pessoal)
   
O Dia do Sol celebra-se todos os anos no dia 3 de maio.

Origem da Data

O Dia do Sol foi criado no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. A data visa alertar para os benefícios do Sol e salientar a importância desta importante fonte de energia para o funcionamento dos ecossistemas da Terra. 
  
  
  
Ah querem uma Luz Melhor que a do sol!

Ah querem uma luz melhor que a do sol!
Querem campos mais verdes que estes!
Querem flores mais belas que estas que vejo!
A mim este sol, estes campos, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontento,
O que quero é um sol mais sol que o sol,
O que quero é campos mais campos que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores que estas flores —
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!
Aquela coisa que está ali estava mais ali que ali está!
Sim, choro às vezes o corpo perfeito que não existe.

Mas o corpo perfeito é o corpo mais corpo que pode haver,
E o resto são  os sonhos dos homens,
A miopia de quem vê pouco,
E o desejo de estar sentado de quem não sabe estar de pé.
Todo o cristianismo é um sonho de cadeiras.

E como a alma é aquilo que não aparece,
A alma mais perfeita é aquela que não apareça nunca —
A alma que está feita com o corpo
O absoluto corpo das coisas,
A existência absolutamente real sem sombras nem erros
A coincidência exacta (e inteira) de uma coisa consigo mesma.

12.04.1919
   

in
Poemas Inconjuntos - Alberto Caeiro

sexta-feira, maio 03, 2013

Hoje é Dia do Sol!

Eclipse do Sol de 03.10.2005 (foto de Fernando Martins)


O Dia do Sol celebra-se todos os anos no dia 3 de maio.

Origem da Data

O Dia do Sol foi criado no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. A data visa alertar para os benefícios do sol e salientar a importância desta importante fonte de energia para o funcionamento dos ecosistemas da Terra. 


Ah querem uma Luz Melhor que a do sol!

Ah querem uma luz melhor que a do sol!
Querem campos mais verdes que estes!
Querem flores mais belas que estas que vejo!
A mim este sol, estes campos, estas flores contentam-me.
Mas, se acaso me descontento,
O que quero é um sol mais sol que o sol,
O que quero é campos mais campos que estes prados,
O que quero é flores mais estas flores que estas flores —
Tudo mais ideal do que é do mesmo modo e da mesma maneira!
Aquela coisa que está ali estava mais ali que ali está!
Sim, choro às vezes o corpo perfeito que não existe.

Mas o corpo perfeito é o corpo mais corpo que pode haver,
E o resto são os sonhos dos homens,
A miopia de quem vê pouco,
E o desejo de estar sentado de quem não sabe estar de pé.
Todo o cristianismo é um sonho de cadeiras.

E como a alma é aquilo que não aparece,
A alma mais perfeita é aquela que não apareça nunca —
A alma que está feita com o corpo
O absoluto corpo das coisas,
A existência absolutamente real sem sombras nem erros
A coincidência exacta (e inteira) de uma coisa consigo mesma.

12.04.1919

in
Poemas Inconjuntos - Alberto Caeiro

sexta-feira, novembro 26, 2010

Burros ou mentirosos...?!?

(imagem daqui)


Saberão o que andam a fazer?

Muito bem observado pelo blog Ecotretas. Em Setembro Sócrates dizia que as energias renováveis permitem a Portugal poupar 100 milhões de euros anuais em importações de petróleo. Em Outubro Sócrates já dizia que a poupança era de 700 milhões. Em Abril, Carlos Zorrinho tinha dito que a poupança era de 500 milhões. Ontem, o mesmo Carlos Zorrinho dizia que a poupança é de 800 milhões.

.Como é evidente, comparar, como faz Carlos Zorrinho, o sobrecusto das renováveis com o que eventualmente se poupará em importações não faz qualquer sentido. O sobrecusto é já a diferença entre o que se gasta em renováveis e o que se poupa em combustíveis. A redução de importações de combustíveis não constitui um ganho para a economia nacional se essa redução for conseguida à custa de energia mais cara para o consumidor. Por detrás desse aumento de custos está um aumento do endividamento e da importação de equipamentos para construir eólicas.


in Blasfémias - post de João Miranda

NOTA: neste Blog gostamos de energias renováveis e do seu uso, não gostamos é de demagogos que mentem sobre elas.

sábado, outubro 30, 2010

Seminário sobre geotermia em Lisboa



A ARENA – Agência Regional de Energia e Ambiente dos Açores implementa, a nível nacional, o projecto GEOFAR – Geothermal Finance and Awareness in European Regions.

O projecto promovido pela Comissão Europeia no âmbito do Programa IEE – Inteligent Energy for Europe tem por objecto a promoção da energia geotérmica e desenvolvimento de esquemas financeiros para investimentos em energia geotérmica e conta com parceiros de vários países: Erlangen AG Technologie Scouting & Marketing (Alemanha) [coordenador]; Bureau de Recherches Géologiques et Minières (França); ENERGO Group SA (Grécia); Institute of Energy for South-East Europe (Grécia, com competência em vários países); Institute of Geology and Mineral Exploration (Grécia); Instituto Geológico y Minero de España (Espanha); Rödl & Partner GmbH (Alemanha).

A página do projecto pode ser consultada em http://www.geofar.eu/

No próximo dia 5 de Novembro decorrerá um seminário em Lisboa - Hotel SANA Lisboa, Av. Fontes Pereira de Melo, n.º 8 - de acordo com o programa que a seguir disponibilizamos, organizado pelo IENE com a colaboração da ARENA.

Apesar do número de participantes ser limitado, a entrada será gratuita e, no final, será oferecido um almoço buffet aos participantes.

Para os interessados, podem inscrever-se até ao dia 4 de Novembro para geofar@arena.com.pt.

Link para Programa – AQUI.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

Energias renováveis ou conservação da natureza?



Gralhas e morcegos inviabilizam investimento de 100 milhões de euros
Ministério do Ambiente chumba parque eólico no PNSAC


Projecto previa a instalação de 42 aerogeradores

O Parque Eólico de S. Bento, que previa a instalação de 42 aerogeradores nos concelhos de Alcobaça, Porto de Mós e Santarém, foi chumbado pelo Ministério do Ambiente, que considera que o projecto “não é compatível com os objectivos de conservação da natureza” da zona, inserida no Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros (PNSAC). Cai assim por terra um investimento na ordem dos 100 milhões de euros, que o consórcio Ventivest pretendia fazer naquela área protegida.

A Declaração de Impacto Ambiental, assinada pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, aponta como principais impactos negativos do projecto a “destruição e perturbação” de habitats prioritários, “com especial destaque para a afectação de três algares ocupados por gralhas-de-bico-vermelho”, uma espécie considerada em perigo, e de áreas de nidificação de aves de rapina e de “grande actividade de morcegos”.

A destruição de estruturas cársicas, os impactos directos e indirectos em vários elementos patrimoniais como o Arco da Memória (monumento em vias de classificação), os aumentos dos níveis sonoros, com o “incumprimento do critério de incomodidade”, e os impactos visuais dos 42 aerogeradores na paisagem são outros dos motivos que levaram o Ministério do Ambiente a indeferir o projecto. A tutela alega ainda que a instalação do parque eólico afectaria várias espécies de plantas raras e árvores protegidas legalmente, como sobreiros e azinheiras.

Por tudo isso, o ministério entende que a construção do parque eólico “acarreta impactos negativos muito significativos sobre o território, sobre a sua integridade ecológica e patrimonial não desprezíveis nem minimizáveis”. Esse é também o entendimento das associações ambientalistas Oikos, Liga para a Protecção da Natureza e GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, que, durante o período de discussão pública, entregaram um parecer conjunto opondo-se ao projecto, por considerarem que ele põe “em risco muitos dos valores para cuja protecção foram criados o PNSAC e a Rede Natura 2000”.

António Sá da Costa, administrador da Ventinvest Eólica, diz que a empresa “foi desagradavelmente surpreendida pelo ´chumbo´ do Parque Eólico de S. Bento” e que “está ainda a analisar as consequências desta situação”.

|Reacções|

A não aprovação do parque é uma medida de bom senso, porque iria incidir numa área sensível do parque natural, com espécies protegidas e ameaçadas. Não somos [Quercus] contra os parques eólicos, mas estes não podem ser feitos em qualquer local, escolhendo as áreas mais sensíveis do ponto de vista ambiental. Os promotores têm de procurar alternativas.
Domingos Patacho, presidente da Direcção do Núcleo do Ribatejo e Estremadura da Quercus

Já pedi uma reunião com a senhora ministra do Ambiente para lhe manifestar a minha preocupação. Não concordo com a decisão nem aceito que me digam que aquela é uma zona de protecção da natureza, porque já foi toda remexida por causa das pedreiras. Por isso mesmo, será, dentro do PNSAC, a zona onde um parque eólico produz menos impactos.
João Salgueiro, presidente da Câmara de Porto de Mós

in Jornal de Leiria - edição de 24.12.2009 (textos: Maria Anabela Silva)