quinta-feira, fevereiro 16, 2023

O satélite Explorer 9 foi lançado há 62 anos

    
O Explorer 9 ou (S-56A), foi um satélite de pesquisas terrestres, de origem norte americana, lançado pela NASA usando um foguete Scout (ST-4), com o objetivo de se estudar a densidade e a composição da termosfera superior e da exosfera inferior.

Esta missão, foi uma reedição da S-56 (Scout ST-3), que falhou anteriormente, e consistia de um balão de 7 kg, especialmente projetado, com uma série de sensores externos, que foi colocado numa órbita terrestre média

  

 

Filipe Melâncton, reformador luterano, nasceu há 526 anos


Filipe Melâncton (em alemão: Philipp Melanchthon; Bretten, 16 de fevereiro de 1497 - Wittenberg, 19 de abril de 1560) foi um reformador, astrólogo e astrónomo alemão. Colaborador de Lutero, redigiu a Confissão de Augsburgo (1530) e converteu-se no principal líder do luteranismo após a morte de Lutero.

Nascido Phillipp Schwarzerdt, em Bretten, na Saxónia, o mais velho entre cinco irmãos, era filho de Georg Schwarzerdt, mestre fundidor, e de sua esposa da família Reuter, uma rica família de comerciantes. Teve educação esmerada e distingui-se nos estudos de grego e latim. Perdeu o pai aos onze anos. Um de seus mestres (tio-avô) foi o humanista Johannes Reuchlin, que o chamava Melanchthon, tradução para o grego de seu nome alemão, Schwarzerdt, que significa "terra preta", e assim passou a ser conhecido. Reuchlin obteve que fosse aceite na Universidade de Heidelberg aos doze anos de idade. Terminou ali seus estudos no ano de 1511, como bacharel em artes. Porém não foi aceite para os exames de mestrado, por ser considerado muito jovem para ser um professor. Passou à Universidade de Tübingen, onde foi aceito em 1514 com 17 anos, na Faculdade de Filosofia. Johannes Reuchlin o recomendou ao príncipe-eleitor Frederico III da Saxónia para a recém-fundada Universidade de Wittenberg; ali, a sua aula inaugural, em 1518, intitulou-se "Reforma da Instrução dos Jovens". Foi aluno de teologia de Lutero, em 1519, o qual, por sua vez, apesar de 14 anos mais velho, foi seu aluno de grego. Melâncton casou em 1520 com Katharina Krapp, a filha do prefeito de Wittenberg.

É considerado o primeiro sistemático da Reforma (Loci communes, 1521 - posteriormente reeditado com melhoramentos). Melâncton publicou trabalhos não apenas na Teologia, mas também na Psicologia (De anima), Física (escreveu um trabalho sobre o sistema solar proposto por Copérnico) e filosofia (Philosophia moralis e vários outros comentários). Além de ser um entusiasta da astrologia grega, foi o primeiro a imprimir uma versão parafraseada do livro Tetrabiblos de Ptolomeu em 1554. Tudo isso contribui para que ele tivesse um respaldo no meio universitário. 

Além desses trabalhos, Melâncton escreveu comentários ao Novo Testamento, publicando em 1537 o seu comentário sobre a Epístola aos Colossenses e entre 1529 e 1556 seu comentário sobre a Epístola aos Romanos. Foi o homem que efetivamente escreveu a Confissão de Augsburgo e também a apologia desta confissão, as quais continuam tendo caráter fundamental para as igrejas luteranas até os dias de hoje. Tornou-se conhecido como o "educador da Alemanha" (Praeceptor Germaniae) por organizar e reformar as escolas alemãs. Ele estava desgostoso com a pobreza da instrução nas escolas alemãs durante a Idade Média o que exprime em seu De Miseriis Paedagogorum no qual relata o triste estado da instrução em escolas. Melâncton instalou em sua própria casa uma escola experimental onde fez experiências pedagógicas por dez anos. Até o século XVIII os manuais académicos e escolares de Melâncton foram usados por todos os lados, inclusive em institutos ligados a outras igrejas (naturalmente com a omissão de seu nome). Os seus conceitos de direito natural e razão tiveram influência sobre a filosofia iluminista.

Antes de sua morte foi reconhecido pelo seu trabalho de reforma e expansão do sistema universitário alemão, que produziu principalmente intelectuais, servidores públicos e pregadores ilustres, todos bem preparados.

 

Gaspard de Coligny, importante líder dos huguenotes franceses, nasceu há 504 anos

  
Gaspard de Châtillon, conde de Coligny, barão de Beaupont e Beauvoir, Montjuif, Roissiat, Chevignat e outros lugares, mais conhecido como Gaspard de Coligny (Châtillon-sur-Loing, 16 de fevereiro de 1519 - Paris, 24 de agosto de 1572) foi um almirante francês e líder huguenote.
Foi assassinado em Paris em 1572, durante o massacre da noite de São Bartolomeu, depois de ter sofrido um atentado praticado por Maurevert do qual saiu ferido, depois de uma visita ao Rei Carlos IX. Apesar de gozar de grande estima do rei, foi traído e assassinado, por ordem do Duque de Guise (Henrique de Lorraine). O seu corpo foi defenestrado e depois decapitado. Foi um influente estadista e líder dos calvinistas franceses, os huguenotes.
   

Hans F. K. Günther, teórico racial e nazi, nasceu há 132 anos

  

Hans Friedrich Karl Günther (Freiburg, 16 February 1891 – Freiburg, 25 September 1968) was a German writer, an advocate of scientific racism and a eugenicist in the Weimar Republic and the Third Reich. He was also known as "Rassengünther" ("Race Günther") or "Rassenpapst" ("Race Pope"). He is considered to have been a major influence on Nazi racialist thought.

Günther taught at the universities of Jena, Berlin, and Freiburg, writing numerous books and essays on racial theory. Günther's Kleine Rassenkunde des deutschen Volkes ("Short Ethnology of the German People"), published in 1929, was a popular exposition of Nordicism. In May 1930, he was appointed to a new chair of racial theory at Jena. He joined the Nazi Party in 1932 as the only leading racial theorist to join the party before it assumed power in 1933.
  
(...)
   

He received several honors during the Third Reich, notably in 1935 he was declared "pride of the NSDAP" for his scientific work. In the same year he received the Rudolph Virchow plaque, and in 1940 the Goethe Medal for arts and science from Hitler. In March 1941, he was received as an honored guest for the opening conference of Alfred Rosenberg's Institute for Research on the Jewish Question "Institute for the Study of the Jewish Question". At the conference the obliteration of Jewish identity, or "people death" (Volkstod) of the Jews was discussed. Various proposals were made, including the "pauperization of European Jews and hard labor in massive camps in Poland". Günther's only recorded comment was that the meeting was boring.

After World War II, Günther was placed in internment camps for three years until it was concluded that, though he was a part of the Nazi system, he was not an instigator of its criminal acts, making him less accountable for the consequences of his actions. The University of Freiburg came to his defense at his post-war trial. Nevertheless, even after Nazi Germany's fall, he did not revise his thinking, denying the Holocaust until his death. In 1951 he published the book How to choose a husband in which he listed good biological qualities to look for in marriage partners. He continued to argue that sterilization should remain a legal option, and played down the mandatory sterilization used in Nazi Germany. Another eugenics book was published in 1959 in which he argued that unintelligent people reproduce too numerously in Europe, and the only solution was state-sponsored family planning.

 

Gerónimo morreu há 114 anos

     
Gerónimo (Goyaałé - traduzindo da língua apache, "O Que Boceja"; frequentemente soletrado Goyathlay em inglês - 16 de junho de 1829Fort Sill, 17 de fevereiro de 1909) foi um líder indígena da América do Norte, comandando os apaches chiricahua que, durante muitos anos, guerrearam contra a imposição pelos brancos de reservas tribais aos povos indígenas dos Estados Unidos da América.
Gerónimo era guerreiro de Cochise e depois opôs-se a ele quando dos acordos com os norte-americanos. Tornou-se o mais famoso dos chamados "índios renegados". Resistiu heroicamente, mas se rendeu ao ter uma visão de um comboio passando nas suas terras. Foi preso e passou 22 anos prisioneiro, até à data da sua morte.
  
  
    
Geronimo! é uma exclamação ou grito de guerra ocasionalmente usada durante o salto por paraquedistas ou, mais geralmente, qualquer um que esteja para saltar de uma grande altitude, ou ainda como exclamação de alegria e satisfação. O grito foi originado nos Estados Unidos.
   
Origens
Há várias explicações diferentes das origens da exclamação no Fort Benning, Geórgia onde alguns dos primeiros saltos de paraquedas do Exército Americano ocorreram nos anos 40.
De acordo com o paraquedista Gerard Devlin, esta exclamação data de agosto de 1940 e é atribuída ao soldado Aubrey Eberhardt, membro do pelotão de testes de paraquedas no Fort Benning. O paraquedas tinha sido recentemente adotado pelas tropas e este pelotão foi o primeiro a testá-lo. Na véspera do primeiro salto, o pelotão decidiu acalmar os nervos passando o dia assistindo a filmes no Main Post Theatre e a noite em uma biergarten local. O filme que assistiram foi um western sobre o nativo americano e chefe tribal Geronimo. O título é incerto, mas foi provavelmente o filme de 1939 Geronimo com Andy Devine e a estrela de O Cavaleiro Solitário, Chief Thundercloud no papel título.
No caminho de volta aos barracões, os camaradas de Eberhardt o provocaram dizendo que ele ficaria tão assustado na hora do salto que não lembraria do próprio nome. Eberhardt rebateu: "Tudo bem, caramba! Eu vou dizer a vocês, palhaços, o que vou fazer! Para provar que não vou ficar com medo, quando eu pular vou gritar Geronimo bem alto quando sair por aquela porta amanhã!" Eberhardt manteve a sua promessa e o grito foi gradualmente adotado por outros membros de seu pelotão.
No seu livro, Beyond Band of Brothers: The War Memoirs of Major Richard Winters, Winters oferee uma explicação diferente: O 501º Regimento de Infantaria no Fort Benning iria fazer seu primeiro salto. Na época havia uma canção popular chamada 'Geronimo' que rapidamente se tornou a favorita entre as tropas. O comandante, no entanto, insistia que eles deveriam pular e gritar "Currahee", o nome de um monte no Camp Toccoa, o seu primeiro campo de treinamento. Os paraquedistas subiam e desciam constantemente o monte durante o treinamento. Este percurso era conhecido pelas tropas como "3 milhas acima, 3 milhas abaixo".
Existe ainda uma terceira explicação. O local conhecido como Medicine Bluffs, no Fort Sill, Oklahoma, onde Geronimo esteve como prisoneiro de guerra e seu túmulo está localizado, nos penhascos íngremes que passaram a ser conhecidos como Geronimo's Bluff. Muitas mentiras foram contadas sobre Geronimo enquanto estava no Fort Sill. Foi dito que certo dia Geronimo, com o exército atrás dele, fez um salto a cavalo por um penhasco quase vertical, uma proeza que o pelotão não poderia fazer. A lenda continua dizendo que no meio do salto para a liberdade ele deu o grito ensurdecedor “Geronimo-o-o!”
    
Resposta
Inicialmente, a hierarquia militar  estava cautelosa relativamente ao grito, alegando que ele era falta de disciplina. Outros diziam que isto mostrava bravura e deveria ser encorajada. Eventualmente a última visão venceu e quando a infantaria de paraquedistas do Exército cresceu, o grito cresceu com ela. Em 1941, o primeiro regimento de paraquedista do Exército, o 501º Regimento de Infantaria de Paraquedista (PIR) (agora chamado 501º Regimento de Infantaria), incorporou o nome "Geronimo" na sua insígnia, com a permissão da verdadeira família de Geronimo. O grito também foi incorporado na canção Down From Heaven do Tenente Coronel Byron Paige.
A cobertura das façanhas dos paraquedistas durante a Guerra tinha feito o grito "Geronimo" conhecido ao público em geral e o seu uso espalhou-se para além das forças armadas e da força aérea.
    

Orlando Ribeiro nasceu há 112 anos

Orlando Ribeiro (à esquerda) no Pico do Fogo, na ilha do Fogo, Cabo Verde, durante a erupção de 1951

   
Orlando Ribeiro (Lisboa, 16 de fevereiro de 1911 - Lisboa, 17 de novembro de 1997) foi um geógrafo e historiador português.
   
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Ribeiro dedicou toda a sua vida ao ensino e investigação em Geografia, e é a justo título considerado como o renovador desta ciência em Portugal. Foi também o geógrafo português do século XX com mais projecção ao nível internacional. A sua vasta obra inclui não só científicos na Geografia, mas revela também uma diversidade de interesses intelectuais invulgares. Orlando Ribeiro licenciou-se em Geografia e História em 1932, e veio a doutorar-se em 1935 pela Universidade de Lisboa com a tese A Arrábida, esboço geográfico. Entre 1937 e 1940 (durante a guerra) viveu em Paris, e trabalhou na Sorbonne, com Marc Bloch, Emmanuel de Martonne e A. Demangeon. Em 1940, foi nomeado professor da Universidade de Coimbra, mas rapidamente se instalou em Lisboa. Em 1943, já em Lisboa, fundou o Centro de Estudos Geográficos.
Da sua intensa atividade científico-académica destaca-se Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico. Em 1966, o Centro de Estudos Geográficos começou a publicar a revista Finisterra, que foi e continua a ser a principal publicação da Geografia portuguesa, com projeção internacional.
O interesse intelectual de Ribeiro pela História, Antropologia e Etnografia foi desenvolvido essencialmente enquanto discípulo de David de Melo Lopes e de Leite de Vasconcelos. Ribeiro lançou-se também na Geologia com Carlos Teixeira. Trabalhou ainda com Juvenal Esteves, Barahona Fernandes e Celestino da Costa.
Recebeu o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, em 1987.
 

Carlos Paredes nasceu há 98 anos...

    
Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
   
Biografia
Filho do famoso compositor e guitarrista, mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas, a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, a família muda-se para Lisboa, o pai era funcionário do BNU e vem transferido para a capital. Abandona a aprendizagem do violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria, que é diferente da do meu pai e do meu avô".
Carlos Paredes inicia em 1949 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Não chega a concluir o curso liceal e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se, em 1949, funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública, na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas, na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central, (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu a 23 de julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde, em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
   
Cquote1.svg "Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
Cquote2.svg
- Carlos Paredes

   
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Hoje é dia de ouvir Fado de Coimbra...

 

Elegia à Mãe - José Manuel dos Santos

 

Não há amor que mais doa 

Que o da mãe que nos morreu 

É a morte do que lhe demos 

É a vida do que nos deu.

É a morte do que lhe demos 

É a vida do que nos deu. 

 

Mãe, se as nuvens fossem minhas 

E me quisessem levar 

Ia ao longe, além da vida 

Ao longe, até te encontrar. 

Ia ao longe, além da vida 

Ao longe, até te encontrar.

João Ferreira-Rosa nasceu há 86 anos...

(imagem daqui)

João Manuel Soares Ferreira-Rosa (São Mamede, Lisboa, 16 de fevereiro de 1937Loures, 24 de setembro de 2017) foi um fadista e letrista português, intérprete do famoso fado "O Embuçado".
É um dos maiores expoentes do fado tradicional e lusitano. Monárquico e tradicionalista, os seus fados falam essencialmente, mas não exclusivamente, da nostalgia dos tempos perdidos, de um Portugal já perdido e esquecido, das touradas e da tradição.
O seu fado mais conhecido será, sem sombra de duvida, o Fado do Embuçado. Composição singular, com música do Fado Tradição, da cantadeira Alcídia Rodrigues, e letra de Gabriel de Oliveira, é incontornável em qualquer noite ou tertúlia fadista. O tema mais uma vez é o tempo de antigamente, uma curiosa história de um "embuçado" (disfarçado com capote) que todas as noites ia ouvir cantar fados e que, tendo um dia sido desafiado a revelar-se, se manifesta como sendo o Rei de Portugal, que após o beija-mão real, cantou o Fado, entre o povo.
Em 1965 adquire um espaço, no Beco dos Cortumes, em Alfama, a que chamou a Taverna do Embuçado. Abrindo no ano seguinte, esta casa viria a marcar toda uma era do Fado ao longo dos 20 anos que se seguiram, até que Ferreira Rosa deixa a gestão, nos anos 80. O espaço, contudo, ainda hoje existe.
Nos anos 60 adquire ainda o Palácio Pintéus, no concelho de Loures, que estava praticamente em ruínas e destinado a converter-se num complexo de prédios. Ferreira Rosa recupera o Palácio, lutando contra diversos obstáculos burocráticos e administrativos que lhe foram sendo colocados. Nas palavras de João Ferreira-Rosa o Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) "estragou-lhe" os últimos 30 anos dos 70 que já leva de vida. Abriu o Palácio Pintéus as suas portas ao público em 2007 e lá se realizam diversos eventos ligados ao fado. Muito antes disso nele se realizaram várias sessões de fados transmitidas, ainda a preto e branco, pela RTP.
É dentro das paredes do Palácio Pintéus que é gravado, em 1996, o 2º disco de um dos seus mais sublimes trabalhos, "Ontem e Hoje". Ferreira-Rosa (tal como Alfredo Marceneiro, de resto) tem uma certa aversão a estúdios de gravação e à comercialização do fado, preferindo cantar o fado entre amigos, como refere nos versos do Fado Alcochete.
Nutre uma especial paixão por Alcochete, onde tem vivido nos últimos anos. A esta vila escreveu o fado Alcochete, que costuma cantar na música do Fado da Balada, de Alfredo Marceneiro.
Foi casado com a pianista Maria João Pires, antes de casar em Loures, Santo Antão do Tojal, a 24 de julho de 1987, com Ana Maria de Castelo-Branco Gago da Câmara Botelho de Medeiros (Lisboa, 27 de janeiro de 1936).
Entre 2001 e 2003, amigos e seguidores de João Ferreira Rosa tiveram ainda a oportunidade de o ouvir regularmente em ciclos de espetáculos organizados no Wonder Bar do Casino Estoril.
Entre os seus maiores sucessos podemos encontrar como casos do emblemático "Embuçado", "Triste Sorte" , "Acabou o Arraial", "Fragata" ou "Fado dos Saltimbancos". 
Em novembro de 2012 recebeu a Medalha de Mérito Municipal, grau Ouro, da a Câmara Municipal de Lisboa. João Ferreira-Rosa morreu na manhã do dia 24 de setembro de 2017, aos oitenta anos, no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

 


Andy Taylor, guitarrista dos Duran Duran, faz hoje 62 anos

 
Andrew Arthur Taylor (Tynemouth, Northumberland, 16 February 1961) is an English musician, singer, songwriter and record producer, best known as a former member of both Duran Duran and the Power Station.
He has also recorded and performed as a solo artist, and served as a guitarist, songwriter and record producer for the likes of Robert Palmer, Rod Stewart, the Almighty, Thunder, Love and Money, Mark Shaw, Then Jerico, C. C. Catch, Paul Rodgers (with The Law), Belinda Carlisle, Gun and many more.
  
Discography 
With Duran Duran
With Power StationWith Robert Palmer
  • Riptide 1985 - Lead guitar on Addicted to love

 

 


A câmara funerária de Tutankhamon foi aberta há um século...!

 

Tutancámon, também conhecido pela grafia Tutankhamon (falecido em 1.324 a.C.), foi um faraó do Antigo Egito que faleceu ainda na adolescência.
Era filho e genro de Aquenáton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária do seu pai. Casou-se aos 8 anos, provavelmente com a sua meia-irmã, Anchesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de nove anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu, provavelmente, em 1.324 a.C., aos dezanove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia egípcia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Devido ao facto de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão sumptuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1923, ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de três milénios atrás.
  
(...)
  
Em novembro de 1922 foi descoberto o túmulo de Tutancámon, resultado dos esforços de Howard Carter e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon. O túmulo encontrava-se inviolado, com exceção da antecâmara onde os ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei, mas por razões pouco claras ficaram-se por ali.
A câmara funerária foi aberta, de forma oficial, no dia 16 de fevereiro de 1923. Estava preenchida por quatro capelas em madeira dourada encaixadas umas nas outras, que protegiam um sarcófago em quartzito de forma retangular, seguindo a tradição da forma dos sarcófagos da XVIII dinastia. Em cada um dos cantos do sarcófago estão representadas as deusas Ísis, Néftis, Neith e Selket. Dentro do sarcófago encontravam-se três caixões antropomórficos, encontrando-se a múmia no último destes caixões; sobre a face a múmia tinha a famosa máscara funerária. Decorados com os símbolos da realeza (a cobra e o abutre, símbolos do Alto e do Baixo Egito, a barba postiça retangular e ceptros reais), o peso dos três caixões totalizava 1375 quilos, sendo o terceiro caixão feito de ouro. Na câmara funerária foram colocadas também três ânforas, estudadas, em 2004 e 2005, por arqueólogos espanhóis, coordenados por Rosa Lamuela-Raventós. Os estudos revelaram que a ânfora junto à cabeça continha vinho tinto, a colocada do lado direito do corpo continha shedeh (variedade de vinho tinto mais doce) e a terceira, junto aos pés, continha vinho branco. Esta pesquisa revelou-se importante pois mostrou que os egípcios fabricavam vinho branco, mil e quinhentos anos antes do que se pensava.
A lâmina de uma das adagas encontradas junto da múmia era feita com o metal de um meteorito.
Na câmara do tesouro estava uma estátua de Anúbis, várias joias, roupas e uma capela, de novo em madeira dourada, onde foram colocados os vasos canópicos do rei. Neste local foram achadas duas pequenas múmias correspondentes a dois fetos do sexo feminino, que se julgam serem as filhas do rei, nascidas de forma prematura.
Embora os objetos encontrados no túmulo não tenham lançado luz sobre a enigmática vida de Tutancámon, revelaram-se bastante importantes para um melhor entendimento das práticas funerárias e da arte egípcia.
    
   
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quarta-feira, fevereiro 15, 2023

Kokomo Arnold nasceu há 122 anos

(imagem daqui)
   

 


O anjo do Gueto de Varsóvia nasceu há 113 anos

   
Irena Sendler, em polaco: Irena Sendlerowa, nascida Krzyżanowska (Varsóvia, 15 de fevereiro de 1910 - Varsóvia, 12 de maio de 2008), também conhecida como o "Anjo do Gueto de Varsóvia," foi uma ativista católica dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuído para salvar mais de 2.500 vidas ao conseguir que várias famílias cristãs escondessem filhos de judeus no seio do seu lar e ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida.
   
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E assim começou a receber muitas chamadas e reconhecimentos públicos.
Em 1965, a organização Yad Vashem de Jerusalém outorgou-lhe o título de Justa entre as Nações e nomeou-a cidadã honorária de Israel.
Em novembro de 2003 o presidente da República Aleksander Kwaśniewski, concedeu-lhe a mais alta distinção civil da Polónia: a Ordem da Águia Branca. Irena foi acompanhada pelos seus familiares e por Elżbieta Ficowska, uma das crianças que salvou, que a recordava como "a menina da colher de prata".
      

O Avante! faz hoje 92 anos


 

O Avante! é o jornal oficial do Partido Comunista Português, e iniciou, clandestinamente, a sua publicação a 15 de fevereiro de 1931. O seu lema é «Proletários de todos os países, UNI-VOS!» .

Só o primeiro número foi impresso numa tipografia legal, próxima do Largo de São Paulo, em Lisboa, graças a um estudante do liceu Gil Vicente que convenceu o tipógrafo a imprimir, além de um boletim estudantil, mais umas quantas folhas - o «Avante!». A partir daí e até ao 25 de abril, o jornal foi sempre impresso em tipografias clandestinas. Por altura da apanha da azeitona chegaram a cair jornais «Avante!» das oliveiras em terras alentejanas, uma das muitas formas encontradas para distribuir clandestinamente o órgão central do PCP. O trabalho era todo feito manualmente, por funcionários que pareciam ter uma vida normal. Algumas vezes a perseguição da PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) resultou na morte dos tipógrafos. No dia 24 de janeiro de 1950, o corpo do funcionário José Moreira deu entrada na morgue com a indicação de que caíra de uma janela, no entanto, o operário vidreiro e responsável pelas tipografias do Jornal «Avante!», foi capturado durante assalto a uma casa clandestina do PCP em Vila do Paço e torturado pela PIDE, que o interrogou e espancou até à morte, acabando por o atirar da janela. Joaquim Barradas de Carvalho afirma que o operário "foi torturado pela PIDE e foi morto na tortura sem ter dito uma palavra acerca daquilo que era conveniente guardar acerca do trabalho do Partido Comunista Português na clandestinidade". Maria Machado, professora primária e militante do PCP do qual foi funcionária clandestina entre 1942 e 1945, trabalhava numa tipografia na povoação de Barqueiro, em Alvaiázere, quando a PIDE a assaltou. Tendo ficado para trás para permitir a fuga aos restantes tipógrafos, foi presa e torturada, e não prestou nenhuma declaração. Enquanto era arrastada pelos agentes da PIDE, gritou: «Se a liberdade de imprensa não fosse uma farsa, esta tipografia não precisava de ser clandestina. Isto aqui é a tipografia do jornal clandestino «Avante!». O «Avante!» defende os interesses do povo trabalhador de Portugal.». Joaquim Rafael teve uma vida de inteira abnegação dedicada à imprensa clandestina do Partido. Entre 1943 e 1945, Joaquim Rafael esteve ligado à distribuição do «Avante!», passando depois para as tipografias. Nos vinte e cinco anos que se seguiram, tornou-se num dos melhores tipógrafos clandestino e um mestre para novos camaradas que entravam para as tipografias. Referência maior na história da imprensa clandestina, morreu em 1974. José Dias Coelho, escultor e funcionário do PCP, foi assassinado a tiro pela PIDE em 1961, quando se dirigia para um encontro clandestino. Pondo os seus dotes de artista plástico ao serviço da sua causa e do seu Partido, deu um contributo decisivo para a melhoria do aspeto gráfico de vários órgãos de imprensa clandestina, nomeadamente do «Avante!». Das suas mãos saíram muitas das famosas gravuras – de linóleo ou de madeira – que se podem encontrar em numerosos exemplares do «Avante!» clandestino. Em 1972, o cantor Zeca Afonso homenageia-o com a música A Morte Saiu à Rua.

Segundo o jornal Público, as regras para quem trabalhava na clandestinidade eram rigorosas ao ponto de ter que se fazer as malas à mínima suspeita de se ter dado nas vistas.

Em 17 de maio de 1974 foi publicado o primeiro número fora da clandestinidade, tendo passado a semanário desde essa data.

 

Música adequada à data...

Ronald de Carvalho morreu há 88 anos...

(imagem daqui)
     
Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1893 - Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1935) foi um poeta e político brasileiro.
    
Vida
Ronald de Carvalho era filho do engenheiro naval Artur Augusto de Carvalho e de Alice Paula e Silva Figueiredo de Carvalho, concluindo o curso secundário no Colégio naval.
Entrou na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, precursora da atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, fazendo um bacharelato em 1912. Desde 1910 trabalhava como jornalista, no Diário de Notícias, cujo diretor era Ruy Barbosa.
Na sua ida para a Europa, cursou Filosofia e Sociologia em Paris. Ao voltar para o Brasil, entrou para o Itamaraty. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, que decorreu em 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, a qual foi o momento determinante do modernismo brasileiro.
Em 1924 dirigiu a Secção dos Negócios Políticos e Diplomáticos na Europa. Durante a gestão de Félix Pacheco, esteve no México, como hóspede de honra daquele governo. Em 1926 foi oficial de gabinete do ministro Otávio Mangabeira. Em 1930, o seu poema Brasil foi entusiasticamente lido na conferência Poesia Moderníssima do Brasil, apresentada pelo professor Manoel de Souza Pinto, da Cadeira de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra (tal estudo saiu estampado depois no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, edição de domingo, 11 de janeiro de 1931). Exerceu cargos diplomáticos de relevância, servindo na Embaixada de Paris, com o embaixador Sousa Dantas, por dois anos, e depois em Haia (Países Baixos). Regressou a Paris, de onde, em 1933, voltou para o Rio de Janeiro.
Foi secretário da Presidência da República, cargo que ocupava quando morreu. Em concurso realizado pelo Diário de Notícias, em 1935, foi eleito Príncipe dos Prosadores Brasileiros, em substituição a Coelho Neto. Colaborou, com destaque, em O Jornal e também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas Alma nova (1914-1930) e Atlântida (1915-1920). Casou com Leilah Accioly de Carvalho, de quem teve quatro filhos.
Ronald de Carvalho faleceu com 41 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, no Rio de Janeiro, a 15 de fevereiro de 1935.

    
in Wikipédia
     
  
Écloga Tropical
 
Entre a chuva de ouro das carambolas
e o veludo polido das jabuticabas,
sobre o gramado morno,
onde voam borboletas e besouros,
sobre o gramado lustroso
onde pulam gafanhotos de asas verdes e vermelhas,
  
Salta uma ronda de crianças!
O ar é todo perfume,
perfume tépido de ervas, raízes e folhagens.
 
O ar cheira a mel de abelhas...
 
E há nos olhos castanhos das crianças
a doçura e o travor das resinas selvagens,
e há nas suas vozes agudas e dissonantes
um áureo rumor de flautas, de trilos, de zumbidos
e de águas buliçosas...
  
    

   
in
Epigramas Irônicos e Sentimentais (1922) - Ronald de Carvalho 
 

O cartoonista Art Spiegelman nasceu há 75 anos

 
Art Spiegelman (Estocolmo, 15 de fevereiro de 1948) é ilustrador, cartunista e autor de histórias em quadradinhos norte-americano nascido na Suécia. Trabalhou durante a década de 90 na produção de charges, ilustrações e capas para revista The New Yorker. Duas das suas obras mais conhecidas são a semi-biográfica Maus e a coletânea de tiras em quadradinhos In the Shadows of No Towers. Em 1992 Spiegelman ganhou o prémio Pulitzer.
  

Matt Groening faz hoje 69 anos

  
Matthew Abram Groening ou simplesmente Matt Groening (Portland, 15 de fevereiro de 1954) é um cartunista, roteirista, produtor, animador e dobrador norte-americano, criador das séries de televisão Os Simpsons (1989–presente), Futurama (1999–2003, 2008–2013) e Disenchantment (2018–presente). Atualmente, trabalha como produtor executivo e consultor criativo de Os Simpsons.
      
    

O escultor Francisco Franco morreu há 68 anos

      
Francisco Franco de Sousa (Funchal, 9 de outubro de 1885 - Lisboa, 15 de fevereiro de 1955) foi um escultor português.

Pertence à primeira geração de artistas modernistas portugueses e destaca-se, segundo José-Augusto França, como o maior escultor português da década de 20. A sua obra desse período é um marco na renovação da escultura nacional. O seu Monumento a Gonçalves Zarco, 1927, assinala uma inflexão e tornar-se-ia numa referência para as direções da escultura pública portuguesa a partir dos anos 30; Francisco Franco foi, então, um dos autores mais solicitados para a realização da estatuária oficial do Estado Novo

    

Estátua de D. João III, 1948 - Coimbra

 

 Estátua de D. Dinis, 1943 - Coimbra

 

Saudades de Nat King Cole...