sexta-feira, setembro 10, 2021

A guilhotina caiu pela última vez na França há 44 anos...

(imagem daqui)

Hamida Djandoubi (Tunísia, 1949 - Marselha, 10 de setembro de 1977) foi a última pessoa a ser guilhotinada na França. Era um imigrante tunisino e foi condenado por tortura, seguida de assassinato, da sua ex-namorada, Elisabeth Bousquet, de 21 anos. Após ter perdido o seu último recurso, foi guilhotinado ao alvorecer do dia 10 de setembro de 1977.

Biografia
Nascido na Tunísia por volta de 1949, Hamida Djandoubi imigrou para a França em 1968, tendo ido viver em Marselha, onde trabalhava numa mercearia. Passou a trabalhar como paisagista, mas teve um acidente de trabalho em 1971, que resultou na perda de dois terços da sua perna direita.
Em 1973, uma mulher de 21 anos chamada Elizabeth Bousquet, que Djandoubi conheceu no hospital enquanto recuperava da amputação, apresentou uma queixa na polícia contra ele, alegando que tentou forçá-la a se prostituir.
Após a sua detenção e eventual libertação da custódia, durante a primavera de 1973, Hamida Djandoubi serviu como proxeneta de duas prostitutas da sua confiança. Em julho de 1974 sequestrou Elizabeth Bousquet e levou-a para a sua residência, onde, à vista das prostitutas que mantinha, agrediu fisicamente Elizabeth e torturou-a com um cigarro aceso, queimando-a nos seios e na área genital. Elizabeth Bousquet sobreviveu às agressões e torturas. Sendo assim, Hamida Djandoubi levou-a de carro para os arredores de Marselha e estrangulou-a.
No seu retorno à casa, Hamida Djandoubi alertou as duas prostitutas para não dizerem nada do que tinham visto. O corpo de Elizabeth Bousquet foi descoberto num barracão por um menino, em 7 de julho de 1974. Um mês depois, Hamida Djandoubi raptou outra menina, que conseguiu fugir e denunciá-lo à polícia.
Após um processo de pré-julgamento longo, Djandoubi finalmente apareceu no tribunal de Aix-en-Provence, acusado de tortura, assassinato, estupro e violência premeditada, em 24 de fevereiro de 1977. A sua principal defesa girava em torno dos supostos efeitos da amputação de sua perna seis anos antes, que seu advogado alegou ter levado a um paroxismo de abuso de álcool e violência, transformando-o num homem diferente. Em 25 de fevereiro foi condenado à morte. O recurso contra a sua sentença foi indeferido em 9 de junho, e no início da manhã de 10 de setembro de 1977, Hamida Djandoubi foi informado de que seria executado às 04.40 horas.
A história de vida de Hamida Djandoubi é contada no livro When the Guillotine Fell (“Quando a Guilhotina Caiu”, ainda não traduzido para o português), escrito pelo autor canadiano Jeremy Mercer.
  

Agostinho Neto morreu há 42 anos...

   
António Agostinho Neto (Catete, Ícolo e Bengo, 17 de setembro de 1922 - Moscovo, 10 de setembro de 1979) foi um médico angolano, formado nas Universidades de Coimbra e de Lisboa, que em 1975 se tornou o primeiro presidente de Angola, até 1979. Em 1975-1976 foi-lhe atribuído o "Prémio Lenine da Paz". Fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa. Foi preso pela PIDE, a polícia política do regime Salazarista então vigente em Portugal, e deportado para o Tarrafal, uma prisão política em Cabo Verde; sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de onde fugiu para o exílio. Aí assumiu a direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), do qual já era presidente honorário desde 1962. Em paralelo, desenvolveu uma actividade literária, escrevendo nomeadamente poesia.
Agostinho Neto dirigiu a partir de Argel e de Brazzaville as actividades políticas e de guerrilha do MPLA durante a Guerra de Independência de Angola, entre 1961 e 1974, e durante o processo de descolonização, 1974/75, que opôs o MPLA aos dois outros movimentos nacionalistas, a FNLA e a UNITA Tendo o MPLA saído deste último processo como vencedor, declarou a independência do país em 11 de novembro de 1975, assumindo as funções de Presidente da República, mantendo as de Presidente do MPLA, e estabelecendo um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do leste europeu.
Durante este período, houve graves conflitos internos no MPLA que puseram em causa a liderança de Agostinho Neto. Entre estes, o mais grave consistiu no surgimento, no início dos anos 70, de duas tendências opostas à direcção do movimento, a "Revolta Activa" constituída no essencial por elementos intelectuais, e a "Revolta do Leste", formada pelas forças de guerrilha localizadas no Leste de Angola; estas divisões foram superadas num intrincado processo de discussão e negociação que terminou com a reafirmação da autoridade de Agostinho Neto. Já depois da independência, em 1977, houve um levantamento, visando a sua liderança e a linha ideológica por ele defendida; este movimento, oficialmente designado como fracionismo, foi reprimido de forma sangrenta, por suas ordens.
Agostinho Neto, que era casado com a portuguesa Eugénia Neto, morreu num hospital em Moscovo no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro hepático de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência do país e do MPLA por José Eduardo dos Santos, presidente de Angola durante cerca de 38 anos.
   

Sobre o sangue ainda quente do meu irmão

Sobre o sangue ainda quente do meu irmão
Sacrificado pela pátria
Construo o meu sonho de união


Sobre o sangue ainda quente da minha irmã
Assassinada pelos carrascos
Construo o meu sonho de unidade


Unidade cimentada pelo sangue
União plantada sobre a terra
Germinando no meu gesto
Crescendo na minha voz
Gritando no teu olhar



Agostinho Neto

Mikey Way, baixo dos My Chemical Romance, faz hoje 41 anos

  
Michael James Way
(born September 10, 1980) is an American musician and actor. He is best known as the bassist of the rock band My Chemical Romance. He is also the multi-instrumentalist and backing vocalist of rock duo Electric Century. Mikey co-wrote Collapser with Shaun Simon, which was released July 2019 on DC Comics.
   

 

O astrónomo Ernst Opik morreu há 36 anos

     
    
Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores do sistema solar, tais como asteroides, cometasmeteoroides. Concluiu o seu doutoramento já na Universidade de Tartu, na Estónia.
   
Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. De entre as suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma matéria degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragalático (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detectadas pelas sondas espaciais. Em 1932 apresentou uma teoria relativa à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.
        
Exílio
Öpik fugiu do seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu ativo até 1981.
     
Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronómica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu doutoramentos honoríficos das Universidades de Belfast (1968) e de Sheffield (1977).
   
Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. O seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um liberal-democrata, membro do Parlamento Britânico por Montgomeryshire, País de Gales, Ele também possui alguma ligação com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.
    

Henry Purcell nasceu há 362 anos

         
Henry Purcell (Londres, 10 de setembro de 1659 – Londres, 21 de novembro de 1695) foi um compositor britânico. Apesar de uma vida relativamente breve, Henry Purcell permanece um dos mais importantes compositores ingleses. Sua facilidade em compor para todos os géneros e públicos, sua popularidade na corte durante os reinados de três monarcas e a sua vasta produção de odes cortesãs, música cénica, anthems' sacros, canções e catches' seculares, música de câmara e voluntaries para órgão são uma prova clara do seu prodigioso talento.
    

 


A mais antiga região demarcada de vinhos de Portugal foi criada há 265 anos!


Porto: um vinho com história

Ao longo de quase dois milénios, fez-se, na encostas xistosas do vale do Douro, uma paisagem vitícola singular, um vinho excepcional. Mais do que um dom da natureza, o vinho do Porto é, na sua essência, essa espessura histórica, um património cultural colectivo de trabalho e experiências, saberes e arte, que gerações e gerações acumularam. O vinho do Porto foi e é um produto chave da economia nacional e ainda mais um valor simbólico que distintamente representa a portugalidade no mundo.

A história do vinhedo do Alto Douro é muito antiga. Não faltam descobertas arqueológicas e referências documentais a testemunhar a persistência cultural do empenho vitivinícola de outras eras.

Recuam pelo menos aos séculos III-IV os vestígios de lagares e vasilhame vinário, um pouco por toda a região duriense. Porém, a designação de vinho do Porto surge apenas na segunda metade do séc. XVII, numa época de expansão da viticultura duriense e de crescimento rápido da exportação de vinhos.

No último terço do séc. XVII, em tempo de rivalidades entre os impérios marítimos do Norte, flamengos e ingleses aumentam a procura dos vinhos ibéricos, em detrimento dos de Bordéus e de outras regiões francesas. A Inglaterra importa crescentes quantidades de Porto. Em 1703, o Tratado de Methuen virá consagrar no plano diplomático este fluxo mercantil, prevendo a contrapartida de privilégios para os tecidos britânicos no mercado português.

A produção duriense, estimulada pela procura inglesa crescente e preços altíssimos, tenta adaptar-se às novas exigências do mercado. Mas, como acontece a todos os grandes vinhos, o negócio rivaliza interesses, suscita fraudes e abusos.

Ora, a partir de meados do séc. XVIII, as exportações estagnam, ao passo que a produção vinhateira parece ter continuado a crescer. Os preços baixam em flecha e os ingleses decidem não comprar vinhos, acusando os lavradores de promover adulterações.

Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.


 


Alvará Régio de 10 de setembro de 1756
Aprova a instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e os seus Estatutos. Assinava esse Alvará El-Rei D. José I e o seu Secretário de Estado dos Negócios do Reino, Sebastião José de Carvalho e Mello. Tinha 53 capítulos, sendo os principais - X, XIV, XXIX, XXX e XXXIII - respeitantes aos fins da instituição, formação do seu capital, preços dos vinhos e demarcação da região. A alusão aos restantes capítulos levaria muito longe e, por essa razão, apenas se deixam aqui algumas notas dignas de interesse. A Direcção era constituída por um Provedor, doze Deputados e um Secretário; havia ainda seis Conselheiros, "homens inteligentes deste comércio". A Companhia dispunha de um juiz Conservador com jurisdição privativa e um Procurador Fiscal. O seu capital elevava-se a "um milhão e duzentos mil cruzados repartidos em acções de quatrocentos mil réis cada uma; a metade do qual se poderá perfazer em vinhos competentes, e capazes de receber, com que os Accionistas se quiserem interessar; e a outra metade será precisamente em dinheiro, para que a Companhia possa assim cumprir com as obrigações de ocorrer às urgências da lavoura, e comércio..." Era-lhe ainda facultado conceder empréstimos de dinheiro aos lavradores a juros de 3% ao ano, para o fabrico do vinho, amanho das vinhas e ainda para "despesas miúdas que a conservação da vida humana faz quotidianamente indispensáveis." 

Stephen Jay Gould, um já desaparecido e brilhante paleontólogo, nasceu há oitenta anos...

(imagem daqui)
         
Stephen Jay Gould (Nova Iorque, 10 de setembro de 1941 - Nova Iorque, 20 de maio de 2002) foi um paleontólogo e biólogo evolucionista dos Estados Unidos. Foi também um autor importante no que diz respeito à história da ciência. É reconhecido como o mais lido e conhecido divulgador científico da sua geração.
Nascido numa família judia, não praticou nenhuma religião organizada. Ainda que tenha sido educado num meio ideologicamente marcado pelo socialismo, nunca assumiu qualquer militância política. Como escritor, lutou contra a opressão cultural, principalmente contra a pseudociência legitimadora do racismo.
Começou a leccionar como membro da faculdade da Universidade de Harvard, em 1967, onde se tornou professor na cadeira de Alexander Agassiz, de zoologia. Ajudou Niles Eldredge a desenvolver a teoria do equilíbrio pontuado (1972), segundo a qual as mudanças evolucionárias ocorreriam de forma acelerada em períodos relativamente curtos, em populações isoladas, intercalados de períodos mais longos, caracterizados pela estabilidade evolutiva.
Na perspectiva do próprio Gould, esta teoria derrubava um princípio-chave do neodarwinismo (o gradualismo das mudanças evolutivas) - perspectiva não partilhada por grande parte da comunidade dos biólogos evolucionários que a consideram apenas como uma retificação importante, sem dúvida, mas que não punha em causa o que já era conhecido e defendido como certo pelos cientistas até ao momento.
         
Carreira académica
Stephen Jay Gould formou-se em geologia em 1963, pelo Antioch College e em 1967 tornou-se Doutor em paleontologia pela Universidade de Columbia. Nesse mesmo ano tornou-se professor na Universidade de Harvard, tornando-se professor efectivo em 1973.
Desde de 1973 Gould era o Curador da colecção de Paleontologia de Invertebrados do Museu de Zoologia Comparada de Harvard e membro adjunto do Departamento de História das Ciências em Harvard. Em 1983 tornou-se Professor de Zoologia da cátedra Alexander Agassiz (também na Universidade de Harvard) e em 1996 Professor Convidado de Biologia da cátedra Vicent Astor na Universidade de Nova York. Gould manteve todos estes cargos até 2002.

       
(imagem daqui)

quinta-feira, setembro 09, 2021

O cantor Lucio Battisti morreu há vinte e três anos...

   
Lucio Battisti (Poggio Bustone, 5 de março de 1943 - Milão, 9 de setembro de 1998) foi um músico e cantor italiano. É considerado um dos mais importantes autores e intérpretes da história da musica leggera (música popular italiana).
 

 

 


Champignon suicidou-se há oito anos...

   
Champignon, nome artístico de Luiz Carlos Leão Duarte Junior (Santos, 16 de junho de 1978 - São Paulo, 9 de setembro de 2013), foi um baixista, beatboxer e vocalista brasileiro, da banda santista Charlie Brown Jr.
Foi eleito por três vezes consecutivas o melhor baixista no VMB da MTV e venceu por duas vezes o prémio de melhor instrumentista no Prémio Multishow.
Para o crítico musical Hagamenon Brito, Champignon foi, ao lado de PJ (do Jota Quest) e Alexandre Dengue (Nação Zumbi), um dos três melhores baixistas do pop rock brasileiro dos anos 90.
   
(...)
   
Na noite de 8 de setembro de 2013, Champignon foi a um restaurante com sua esposa, grávida de cinco meses. Após retornarem a casa, por volta de 00.30 UTC-3, o músico foi para o quarto onde ficavam guardados os seus instrumentos e cometeu suicídio com uma arma de fogo. A sua esposa, após ouvir o estampido, foi ao quarto e encontrou o corpo do músico caído ao chão, com um ferimento do lado direito da cabeça, disparado por uma pistola 380. Segundo depoimentos na delegacia que acompanhou o caso, o músico e sua esposa teriam discutido no restaurante. Ela entrou em estado de choque e os vizinhos, ao ouvirem o barulho e os gritos vindos do 10º andar do prédio em que moravam, chamaram a Polícia. Uma equipe do SAMU ainda chegou a ser chamada ao local. O caso foi investigado pela 89º Delegacia de Polícia local.
Champignon tinha 35 anos e tirou a própria vida seis meses após Chorão - o seu companheiro na banda Charlie Brown Jr. - ter morrido de overdose, e quatro meses após Peu Sousa - seu companheiro na Nove Mil Anjos - cometer suicídio, aos 35 anos.
Um dia antes de ser encontrado morto, uma imagem colada no mural da sua página no Facebook atordoou Champignon: uma montagem feita em computador aplicava a palavra "Judas" no peito do músico.
Peri Carpigiani, vocalista da extinta banda Nove Mil Anjos, credita o stress causado pela morte de Chorão (ex-parceiro e amigo de infância), o julgamento do público e o medo de não conseguir dar sequência a um novo trabalho como os fatores que empurraram o baixista para a morte. A viúva de Champignon pensa o mesmo. Em entrevista dada a revista Marie Claire, um ano após a morte do músico, ela afirmou que "ele vivia nervoso e sentia vergonha de andar na rua por causa dos maus tratos que sofria em público", e disse acreditar que "se Chorão e Champignon se tivessem perdoado para valer, tudo seria diferente".

 


Música adequada à data...

David A. Stewart - 69 anos

      
David Allan Stewart (Sunderland, 9 de setembro de 1952), é um músico britânico, conhecido pelo seu trabalho nos Eurythmics.
   

 


Pieter Brueghel (o Velho) morreu há 452 anos

Suposto auto-retrato (circa 1565)
  
Pieter Brueghel, "O Velho" (Breda, 1525/1530 - Bruxelas, 9 de setembro de 1569) foi um pintor de Brabante, célebre por seus quadros retratando paisagens e cenas do campo.
Pieter Brueghel, conhecido como Pieter Brueghel, "O Velho" (para distingui-lo do seu filho mais velho), foi o primeiro de uma família de pintores flamengos. Assinou como Brueghel até 1559, ano em que retirou o "h" do sobrenome, como viria a acontecer também com seus filhos.
"O Velho", considerado um dos melhores pintores flamengos do século XVI, é o membro mais importante da família. Provavelmente, nasceu em Breda, nos Países Baixos.
 
(...)
  
Retratava a vida e costumes dos camponeses, a sua terra, uma vívida descrição dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas, danças e jogos. As suas paisagens de inverno de 1565 (por exemplo "Caçadores na Neve") são tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos durante a Pequena Era Glacial.
Utilizando abundante sátira e força, criou algumas das primeiras imagens de protesto social na história da arte. Exemplos incluem pinturas como "A luta entre Carnaval e Quaresma" (uma sátira dos conflitos da Reforma).
  
Os caçadores na neve (1565)

O meu coração não tem cor...!

Luigi Galvani nasceu há 284 anos

   
Luigi Galvani (Bolonha, 9 de setembro de 1737 - Bolonha, 4 de dezembro de 1798) foi um médico, investigador, físico e filósofo italiano. Esta fez uma das primeiras incursões do estudo de bioeletricidade, um campo que ainda hoje estuda os padrões elétricos e sinais do sistema nervoso. Foi professor de anatomia da Universidade de Bolonha, cidade onde viveu e morreu.
  

António Sardinha nasceu há 134 anos

António Maria de Sousa Sardinha (Monforte, 9 de setembro de 1887 - Elvas, 10 de janeiro de 1925) foi um político, historiador e poeta português. Destacou-se como ensaísta, polemista e doutrinador, produzindo uma obra que se afirmou como a principal referência doutrinária do Integralismo Lusitano. A sua defesa pela instauração de uma monarquia tradicional - orgânica, antiparlamentar ou anticonstitucional e antiliberal - serviu de inspiração a uma influente corrente do pensamento político português da primeira metade do século XX. Apesar de ter falecido prematuramente, conseguiu afirmar-se como referência incontornável para os monárquicos que recusaram condescender com o salazarismo.
Como monárquico e patriota que era, dizia:
Nós não somos patriotas por sermos monárquicos. Somos antes monárquicos por sermos patriotas.
Seus principais inspiradores, ou “pais espirituais”, de acordo com o pensador e político espanhol Ramiro de Maeztu, foram Eça de Queiroz, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, Fialho d´Almeida e, “um pouco mais atrás”, Oliveira Martins, Antero de Quental e Camilo Castelo Branco, todos eles “patriotas, tão saturados da grandeza do Reino de Portugal no passado como desesperados de sua pequenez contemporânea”.

 

 VELHO MOTIVO

Soneto de Jacob, pastor antigo,
– soneto de Raquel, serrana bela...
Oh! quantas vezes o relembro e digo,
pensando em ti, como se foras Ela!

O que eu servira para viver contigo,
– tão doce, tão airosa e tão singela!
Assim, distante do teu rosto amigo,
em torturar-me a ausência se desvela!

E vou sofrendo a minha pena amarga,
– pena que não me deixa nem me larga,
bem mais cruel que a de Jacob pastor!

Raquel não era dele, e sempre a via,
enquanto que eu não vejo, noite e dia,
aquela que me tem por seu senhor!

   


in Chuva da Tarde (1923) - António Sardinha

Toulouse-Lautrec morreu há cento e vinte anos...

 
Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa (Albi, 24 de novembro de 1864 - Saint-André-du-Bois, 9 de setembro de 1901) foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boémia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boémio, faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.
  

  
Baile no Moulin Rouge - 1890 - óleo sobre tela

El-Rei D. Duarte I morreu há 583 anos

Estátua de D. Duarte em Viseu
     
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal. Cognominado o Eloquente pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu, era filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre e desde cedo foi preparado para reinar, como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
   
   

O álbum Imagine foi lançado há cinquenta anos...!

   
Imagine é o segundo álbum de estúdio lançado pelo ex-beatle John Lennon. Gravado e lançado em 1971, atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso dos Estados Unidos e Inglaterra. Foi produzido por Phil Spector em conjunto com John Lennon e Yoko Ono. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Parte do álbum foi gravado em seu estúdio particular em Tittenhurst Park na Inglaterra. Conta ainda com a participação do ex-beatle George Harrison.

 


A Rebelião de Attica começou há cinquenta anos...

Memorial aos guardas e outros empregados da prisão que morreram na rebelião à frente da prisão
   
A Rebelião de Attica foi uma rebelião ocorrida no presídio de Attica, estado de Nova York nos Estados Unidos da América. A rebelião, que começou no dia 9 de setembro de 1971, durou quatro dias e terminou com a morte de 39 pessoas, sendo 10 reféns.

Curiosidades
No filme Um Dia de Cão, de 1975, o personagem de Al Pacino, Sonny, que fez reféns durante um assalto a banco, grita "Attica! Attica!" para a multidão de curiosos que se reuniu em frente ao banco, em referência à rebelião de 1971. A multidão o aplaude pelo ato. A frase foi eleita a 86.ª posição da lista "100 Years...100 Movie Quotes" - 100 anos... 100 citações de filmes - do America Films Institute.
Dr. Gregory House cita a expressão "Attica! Attica!" no quarto episódio da 3ª temporada da série House quando se mostra indignado em relação a uma decisão da sua superiora Dr.ª Lisa Cuddy. O personagem Charlie de It's Always Sunny in Philadelphia também grita a expressão quando tenta afastar um grupo de manifestantes no nono episódio da segunda temporada da série.
  

Michael Bublé - 46 anos

      
Michael Steven Bublé (Burnaby, 9 de setembro de 1975) é um  cantor, compositor, ator, e produtor musical canadiano que ganhou vários prémios, incluindo quatro Grammy e dez Juno Awards. O seu álbum homónimo de estreia, de 2003, alcançou o Top 10 no Canadá, Reino Unido e Austrália. Ele obteve sucesso comercial nos EUA com o álbum It's Time, impulsionado pelo hit "Home". O seu terceiro álbum Call Me Irresponsible chegou a número um da Billboard 200, assim como o álbum posterior Crazy Love. O seu álbum Christmas, lançado em outubro de 2011, vendeu seis milhões de cópias em apenas dois meses, mantendo-o em primeiro lugar por cinco semanas consecutivas como o álbum mais vendido no mundo. O mais recente Love, lançado em novembro de 2018, alcançou o primeiro lugar na Billboard Top 200. Até 2019, Bublé havia vendido mais de 60 milhões de álbuns ao redor do mundo.