terça-feira, setembro 10, 2024
A região demarcada de vinho do Porto faz hoje 268 anos
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: D. José I, Douro, Marquês de Pombal, região demarcada, vinho, Vinho do Porto
domingo, setembro 10, 2023
A região demarcada de vinho do Porto foi criada há 267 anos
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: D. José I, Douro, Marquês de Pombal, região demarcada, vinho, Vinho do Porto
sábado, setembro 10, 2022
A região demarcada de vinho do Porto foi criada há 266 anos
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: D. José I, Douro, Marquês de Pombal, região demarcada, vinho, Vinho do Porto
sexta-feira, setembro 10, 2021
A mais antiga região demarcada de vinhos de Portugal foi criada há 265 anos!
Ao longo de quase dois milénios, fez-se, na encostas xistosas do vale do Douro, uma paisagem vitícola singular, um vinho excepcional. Mais do que um dom da natureza, o vinho do Porto é, na sua essência, essa espessura histórica, um património cultural colectivo de trabalho e experiências, saberes e arte, que gerações e gerações acumularam. O vinho do Porto foi e é um produto chave da economia nacional e ainda mais um valor simbólico que distintamente representa a portugalidade no mundo.
A história do vinhedo do Alto Douro é muito antiga. Não faltam descobertas arqueológicas e referências documentais a testemunhar a persistência cultural do empenho vitivinícola de outras eras.
Recuam pelo menos aos séculos III-IV os vestígios de lagares e vasilhame vinário, um pouco por toda a região duriense. Porém, a designação de vinho do Porto surge apenas na segunda metade do séc. XVII, numa época de expansão da viticultura duriense e de crescimento rápido da exportação de vinhos.
No último terço do séc. XVII, em tempo de rivalidades entre os impérios marítimos do Norte, flamengos e ingleses aumentam a procura dos vinhos ibéricos, em detrimento dos de Bordéus e de outras regiões francesas. A Inglaterra importa crescentes quantidades de Porto. Em 1703, o Tratado de Methuen virá consagrar no plano diplomático este fluxo mercantil, prevendo a contrapartida de privilégios para os tecidos britânicos no mercado português.
A produção duriense, estimulada pela procura inglesa crescente e preços altíssimos, tenta adaptar-se às novas exigências do mercado. Mas, como acontece a todos os grandes vinhos, o negócio rivaliza interesses, suscita fraudes e abusos.
Ora, a partir de meados do séc. XVIII, as exportações estagnam, ao passo que a produção vinhateira parece ter continuado a crescer. Os preços baixam em flecha e os ingleses decidem não comprar vinhos, acusando os lavradores de promover adulterações.
Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: D. José I, Douro, Marquês de Pombal, região demarcada, vinho, Vinho do Porto
terça-feira, setembro 18, 2018
As Regiões Demarcadas do Dão e do Vinho Verde fazem hoje 110 anos
Quinta da Aveleda (Vinhos Verdes) que está na família Guedes desde 1870 e, além da beleza óbvia, apresenta várias propostas de Enoturismo
- existem cerca de 20.000 hectares de vinha para 16 mil produtores
- há quatro adegas cooperativas na região, de dimensão razoável, que representam cerca de 40% de toda a produção
- o Dão divide-se em 7 sub-regiões e produz anualmente entre 30 a 40 milhões de litros, metade é vinho certificado
- cerca de 40% dos vinhos certificados são exportados para 74 mercados, incluindo 26 países da União Europeia
- nos últimos quatro anos assistiu-se a um aumento de 45% de vinho certificado
- entre janeiro e agosto de 2018, as vendas do vinho certificado cresceram 12% em relação ao período homólogo do ano passado
- em 2018, devido à primavera muito chuvosa e ao escaldão na primeira semana de agosto, ter-se-á perdido entre 20 a 25% da produção.
- existem cerca de 15 mil produtores para 16 mil hectares
- os Vinhos Verdes distribuem-se ao longo de 9 sub-regiões
- no primeiro semestre de 2018, os vinhos foram exportados para 102 países;
- as exportações aumentaram 5% em valor e 4% em volume face ao período homólogo e assistiu-se à diversificação de mercados
- em 2018, estima-se que haja uma perda de produção na ordem dos 20%, também devido às situações climatéricas
Postado por Pedro Luna às 01:10 0 bocas
Marcadores: D. Manuel II, Dão, Monarquia Constitucional, região demarcada, Vinho Verde
sábado, setembro 10, 2016
A mais antiga região demarcada de vinhos de Portugal foi criada há 260 anos
Ao longo de quase dois milénios, fez-se, na encostas xistosas do vale do Douro, uma paisagem vitícola singular, um vinho excepcional. Mais do que um dom da natureza, o vinho do Porto é, na sua essência, essa espessura histórica, um património cultural colectivo de trabalho e experiências, saberes e arte, que gerações e gerações acumularam. O vinho do Porto foi e é um produto chave da economia nacional e ainda mais um valor simbólico que distintamente representa a portugalidade no mundo.
A história do vinhedo do Alto Douro é muito antiga. Não faltam descobertas arqueológicas e referências documentais a testemunhar a persistência cultural do empenho vitivinícola de outras eras.
Recuam pelo menos aos séculos III-IV os vestígios de lagares e vasilhame vinário, um pouco por toda a região duriense. Porém, a designação de vinho do Porto surge apenas na segunda metade do séc. XVII, numa época de expansão da viticultura duriense e de crescimento rápido da exportação de vinhos.
No último terço do séc. XVII, em tempo de rivalidades entre os impérios marítimos do Norte, flamengos e ingleses aumentam a procura dos vinhos ibéricos, em detrimento dos de Bordéus e de outras regiões francesas. A Inglaterra importa crescentes quantidades de Porto. Em 1703, o Tratado de Methuen virá consagrar no plano diplomático este fluxo mercantil, prevendo a contrapartida de privilégios para os tecidos britânicos no mercado português.
A produção duriense, estimulada pela procura inglesa crescente e preços altíssimos, tenta adaptar-se às novas exigências do mercado. Mas, como acontece a todos os grandes vinhos, o negócio rivaliza interesses, suscita fraudes e abusos.
Ora, a partir de meados do séc. XVIII, as exportações estagnam, ao passo que a produção vinhateira parece ter continuado a crescer. Os preços baixam em flecha e os ingleses decidem não comprar vinhos, acusando os lavradores de promover adulterações.
Esta crise comercial conduzirá, por pressão dos interesses dos grandes vinhateiros durienses junto do governo do futuro Marquês de Pombal, à instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 10 de Setembro de 1756. Com ela busca-se assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços. Procede-se à primeira «demarcação das serras». A região produtora é bordada por 335 marcos de pedra com a designação de Feitoria, designação que referendava o vinho da melhor qualidade, único que podia exportar-se para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Define-se o conceito de cadastro.
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: D. José I, Douro, Marquês de Pombal, região demarcada, vinho, Vinho do Porto