quinta-feira, julho 09, 2020

Bon Scott, o primeiro grande vocalista dos AC/DC, nasceu há 74 anos

   
Ronald Belford Scott (Kirriemuir, 9 de julho de 1946 - Londres, 19 de fevereiro de 1980), mais conhecido pelo nome artístico de Bon Scott, foi um cantor escocês que ficou mundialmente conhecido por ser vocalista e compositor da banda de rock australiana AC/DC de 1974 a 1980.
Em 2006, a revista Hit Parader considerou Scott como o melhor vocalista de heavy metal de todos os tempos.
Iniciou a sua carreira com a banda The Spektors, logo depois formando The Valentines, onde conheceu o seu amigo Vince Lovergrove, que trabalharia no seu próximo projeto, os Fraternity; logo após a separação do grupo, integrou os AC/DC, onde lançou sete discos, vindo a falecer logo após o lançamento do álbum Highway to Hell, que os levou à fama mundial. Depois da sua morte foi substituído por Brian Johnson.
  
     
Biografia
As suas bandas anteriores incluíram The Spektors e The Valentines, e as duas tinham um estilo diferente do que ficou conhecido no período dos AC/DC. Outro grupo do qual participou foi o Mount Lofty Rangers.
Bon estava trabalhando como motorista da banda AC/DC, quando foi chamado para fazer de baterista. Mas logo Bon decidiu ser o vocalista da banda, pois dizia que o cantor era o que mais arranjava namoradas na época.
A sua influência musical inicial veio do pai, que era músico em sua cidade natal, na Escócia. Bon tocava bateria, gaita de fole e flauta doce. Scott tocou gaita de fole em "It's a Long Way to the Top". Já na música "Seasons of Change" do Fraternity, ele foi responsável pela flauta.
As suas letras abordavam principalmente temas como mulheres, carros, bebida e namoro.
     
Morte
A sua morte até hoje não foi bem explicada. Após a turnê de divulgação do álbum Highway to Hell pela Europa, Bon resolveu passar uns dias em Londres, para rever amigos. A tragédia teve início numa tradicional noite de bebedeira, coisa a que Bon estava realmente acostumado. Bon e um amigo seu, chamado Alistar Kinnear, foram tomar alguns copos no Music Machine, um clube noturno localizado em Camden Town. Depois de muitas rodadas, a dupla foi para Ashby Court, onde Bon vivia naquela época. No caminho, Bon desmaiou no banco de trás do veículo. Kinnear não deu muita importância e seguiu adiante. Quando chegou à casa do vocalista do AC/DC, Kinnear tentou acordar Bon e levá-lo para a cama, porém não conseguiu acordar o seu companheiro, que estava num avançado estado de embriaguez. Kinnear desistiu da ideia e seguiu dirigindo para seu próprio apartamento. Chegando lá, nova tentativa frustrada de tirar o amigo bêbado do veículo. Decidiu então deixar Bon a dormir’ no banco de trás do automóvel, um Renault 5, em Overhill Road, uma estrada em Dulwich. Quando Kinnear voltou, na manhã seguinte, para ver o seu amigo, já era tarde demais. Bon estava morto, praticamente congelado dentro do pequeno automóvel. Ele ainda o levou à pressa para o Kings College Hospital, de Londres, que declarou que o músico já chegou sem vida às Urgências. O atestado de óbito informou que Bon Scott havia falecido no decorrer de overdose e ‘death by misadventure’ (morte por desventura, ou por desgraça). Nos jornais da época foi também noticiado que o músico teria se sufocado com o próprio vómito e que a baixa temperatura da madrugada e as suas constantes crises de asma colaboraram para a tragédia daquela fria manhã de 19 de fevereiro de 1980, um dos dias mais tristes do rock n’ roll. O corpo de Bon Scott foi cremado e as suas cinzas foram levadas pela sua família para o Cemitério de Fremantle, Fremantle, no estado da Austrália Ocidental.
Após a entrada de Brian Johnson o som do AC/DC mudou, mas sem perder as suas características, perdendo um pouco do balanço e da influência dos blues que emanavam de Bon, mas ganhando outras que, com Bon, talvez nunca seriam exploradas. Bon também é considerado por várias pesquisas um dos melhores cantores de rock. Numa lista divulgada pela revista Kerrang, Bon Scott está na 5ª posição dos maiores ícones do rock.
       
   

Hoje é preciso recordar Vinicius de Moraes...

  
Sei lá... a vida tem sempre razão
Composição: Toquinho/Vinicius de Moraes
       
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
    
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
     
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
    
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.

Courtney Love - 56 anos

   
Courtney Michelle Love (nascida Courtney Michelle Harrison; São Francisco, 9 de julho de 1964) é uma cantora, compositora, atriz e pintora americana. Love ganhou notoriedade com a sua banda Hole, que formou em 1989, com Eric Erlandson. O álbum de estreia da banda, Pretty on the Inside (1991), recebeu aclamação da crítica, e os Hole tornaram-se mundialmente conhecido com seus álbuns seguintes, Live Through This (1994) e Celebrity Skin (1998).
Love também é atriz e iniciou sua carreira interpretando pequenos papéis em filmes de Alex Cox em 1986. Em 1996, ela estrelou o filme The People vs. Larry Flynt, e foi nomeada para o Globo de Ouro por melhor atriz coadjuvante. Mais tarde, em 2000, Love teve uma breve carreira solo após a dissolução do Hole, lançando um álbum, America's Sweetheart (2004) e teve diversos problemas com a lei e sentenças à clínicas de reabilitação até atingir a sobriedade. Em 2009, Love reformou o Hole com novos membros e lançou Nobody's Daughter (2010). Em 2012, ela estreou uma exposição de arte com uma coleção de suas próprias pinturas e desenhos intitulado And She's Not Even Pretty.
      
    

Jack White - 45 anos!

John Anthony Gillis (Detroit, 9 de julho de 1975), também conhecido como Jack White, Jack III White ou Jack White III é um músico, cantor e produtor musical de rock vencedor de três Grammy Awards. Foi considerado o 70º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. Em 2001 fundou a sua própria gravadora de discos, a Third Man Records.
  

   


Com ascendentes polacos, escoceses e canadianos, John Anthony Gillis, filho de Teresa e Gorman Gillis, era o mais novo de dez filhos (seis irmãos e três irmãs) vivendo num bairro de classe média-baixa em Detroit, Michigan, numa família católica. O pai e a mãe dele trabalhavam na Arquidiocese de Detroit, como superintendente de manutenção do prédio e secretária no escritório do Cardeal, respectivamente. White eventualmente se tornou menino de coro, o que acabou dando-lhe um papel no filme de 1987, O Mistério do Rosário Negro (The Rosary Murders), principalmente filmado na paróquia Holy Redeemer, no sudoeste de Detroit. Enquando criança, White, era fã de música clássica. Ele frequentou a Cass Technical High School em Detroit.

Ele começou a tocar um instrumento, bateria, aos seis anos. Quando adolescente, White já escutava blues e rock dos anos 60 que iriam influencia-lo bastante nos The White Stripes, sendo Son House e Blind Willie McTell os seus músicos favoritos de blues. Ele e seu amigo de infância, Dominic Suchyta, escutavam álbuns no sótão de White nos fins de semana e começaram a gravar covers em um gravador de rolo. White era descrito, nesse tempo, sendo "um rapaz com cabelo curto e suspensórios". Ele já mencionou em várias entrevistas que a música "Grinnin' In Your Face", de Son House, é sua música favorita de todos os tempos.
Em 2005, no programa 60 Minutes, White disse para Mike Wallace que sua vida poderia ter sido diferente. "Eu seria aceite num seminário em Wisconsin, e eu iria tornar-me padre, mas no último segundo eu pensei, 'eu vou para uma escola pública.' Eu tinha acabado de comprar um novo amplificador e eu não sabia se eu podia leva-lo para o seminário." Aos 15 anos, White começou um programa de aprendizagem de estufagem com um amigo da família, Brian Muldoon. White credita Muldoon, expondo-o ao punk rock, tocando com Muldoon como uma banda: "Muldoon tocava bateria, então eu tinha que tocar guitarra." Eles gravaram um álbum, Makers of High Grade Suites, como The Upholsterers. White começou um negócio sozinho, Third Man Upholstery. O slogan do seu negócio era "Sua mobília não está morta" e a mistura de cores era amarelo e preto - incluindo uma carrinha amarela, um uniforme amarelo e preto e uma prancheta amarela. Embora à Third Man Upholstery nunca faltasse trabalho, White disse que era não lucrativo, por causa da sua complacência sobre dinheiro e as suas práticas, que eram consideradas pouco  profissionais, inclusive fazer as contas com lápis e escrever poesia no interior do mobiliário. Não muito depois, White teve o seu primeiro show profissional, como baterista da banda de Detroit Goober & The Peas. Ele também tocou em outras bandas locais e fez shows sozinho.
   
Discografia
Solo
Goober & the Peas
  • The Jet-Age Genius of Goober & the Peas (1995)
  • The Complete Works of Goober & the Peas (1992)
  • A Christmas Eve Get-Together With Goober & the Peas (1992)
The White Stripes
The Raconteurs
The Dead Weather
  

Vinicius de Moraes morreu há quarenta anos

   
Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 - Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe daria a alcunha de "poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boémio inveterado, fumador e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se nove vezes ao longo da sua vida e as suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
A sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi a sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do facto de ser poeta. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
   
(...)
   
Morte
Na madrugada de 9 de julho de 1980, Vinicius de Moraes começou a se sentir mal na caasa de banho da casa onde morava, na Gávea, vindo a falecer pouco depois. O poeta passou o dia anterior com o parceiro e amigo Toquinho, com quem planeava os últimos detalhes do volume 2 do álbum "Arca de Noé". Em 1981, este LP foi lançado.
Mesmo após a morte, a obra musical de Vinicius manteve-se prestigiada na música brasileira. Foram lançados os álbuns Toquinho, Vinicius e Maria Creuza - O Grande Encontro (1988) e A História dos Shows Inesquecíveis - Poeta, Moça e Violão: Vinicius, Clara e Toquinho (1991), além de terem sido lançados livros sobre o poeta, como Vinicius de Moraes - Livro de Letras (1993), de José Castello, Vinicius de Moraes (1995), também de José Castello, "Vinicius de Moraes" (1997), de Geraldo Carneiro (uma edição ampliada do livro publicado em 1984). Ainda em 1993, Almir Chediak editou os três volumes do Songbook Vinicius de Moraes.
Por ocasião dos vinte anos da morte do poeta, em 2000, a Praia de Ipanema foi o palco de um show em homenagem a Vinicius, que contou com a participação da Orquestra Sinfónica Brasileira, Roberto Menescal, Wanda Sá, Zimbo Trio, Os Cariocas, Emílio Santiago e Toquinho, interpretando composições de sua autoria.
Em 2003, ano em que o poeta faria o seu 90º aniversário, foram lançados vários projetos de tributo à sua criação artística. Também foi lançado o website oficial de Vinicius.
Em 2005, "The Girl from Ipanema", versão em inglês de "Garota de Ipanema", interpretada por Astrud Gilberto, Tom Jobim, João Gilberto e Stan Getz e gravada em 1963, foi escolhida como uma das 50 grandes obras musicais da Humanidade pela Biblioteca do Congresso Americano. Ainda em 2005, estreou, na abertura da sétima edição do Festival do Rio, o documentário Vinicius, dirigido por Miguel Faria Jr. e produzido por Suzana de Moraes, filha do poeta, com a participação de Chico Buarque, Carlos Lyra, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Adriana Calcanhoto, Mariana de Moraes e Olívia Byington, entre outros convidados. A trilha sonora do filme foi lançada em CD.
Em 2006 foi lançada a caixa "Vinicius de Moraes & Amigos", com cinco álbuns do poetinha, contendo 70 canções compiladas de fonogramas gravados por vários intérpretes e pelo próprio Vinicius (a solo ou em dueto). A caixa incluiu ainda um livreto com a biografia do homenageado e as letras de todas as canções.
Em 2011 a escola Império Serrano falou sobre ele com o enredo: "A Benção, Vinicius".
Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes

quarta-feira, julho 08, 2020

Moraes Moreira - 73 anos

     
Antônio Carlos Moreira Pires, (Ituaçu, 8 de julho de 1947), mais conhecido como Moraes Moreira, é um cantor, compositor e músico brasileiro, ex-integrante do grupo Novos Baianos e que hoje segue uma carreira a solo.
   
Durante a década de 1970, ele foi membro do grupo Novos Baianos, entrando mais tarde numa carreira a solo que rendeu 29 álbuns. Moreira esteve envolvido na gravação de 40 álbuns completos com os Novos Baianos e o trio elétrico Dodô e Osmar, além de mais dois álbuns com o guitarrista Pepeu Gomes.Tornando-se um dos compositores mais versáteis do Brasil, sintetizou géneros como rock, samba, choro, frevo, baião e música erudita. Em 2012, foi eleito como a 98ª maior voz da música brasileira pela Rolling Stone Brasil.Acabou Chorare, lançado pelos Novos Baianos em 1972, foi classificado pela mesma revista como o maior álbum brasileiro de todos os tempos.
       
  

Louis Jordan nasceu há 112 anos

   
Louis Jordan (Brinkley, Arkansas, 8 de julho de 1908 - Los Angeles, 4 de fevereiro de 1975) foi um pioneiro americano de jazz, blues e rhythm & blues. Músico, compositor e líder de banda que teve uma enorme popularidade desde o final dos anos 30 ao início dos anos 50. Conhecido como "O Rei das Jukebox", vendeu mais de 4 milhões de singles. A revista Rolling Stone classificou-o no lugar 59º na sua lista dos 100 maiores artistas de todos os tempos, entrando em 21 janeiro de 1987 no Rock n’ Roll Hall of Fame e, em 2005, no Arkansas Black Hall Fame.
  
  

Billy Eckstine nasceu há 106 anos

Depois de ter estudado na Howard University de Washington, trabalhou como cantor e diretor de sala em vários clubes noturnos de Buffalo, Detroit e Chicago.
Barítono suave e com um vibrato distintivo, superou barreiras ao longo da década de 40, tornando-se o primeiro líder de uma grande banda e também como o primeiro homem negro na música popular romântica.
Entre 1944 e 1947, Eckstine liderou uma banda que reunia a maioria das estrelas do jazz de todos os tempos. Ao lado de Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Art Blakey, Dexter Gordon, Miles Davis, Fats Navarro e Sarah Vaughan, Eckstine foi um dos precursores do bebop.
Realizou algumas excursões à Austrália e Europa e em 1966 participou de alguns shows nas orquestras de Maynard Ferguson e de Duke Ellington. Em 1974 voltou à Europa para uma série de concertos em memória de Charlie Parker.
Morreu no dia 8 de março de 1993, aos 78 anos, em consequência de um acidente vascular cerebral.

Beck faz hoje cinquenta anos!

 
    
Beck Hansen (nascido Bek David Campbell, em Los Angeles, Califórnia, a 8 de julho de 1970) é um cantor, compositor e multi-instrumentista americano, simplesmente conhecido pelo nome artístico de Beck.


Jamie Cook, guitarrista dos Arctic Monkeys, faz hoje 35 anos

   
Jamie "Cookie" Cook, nascido em Sheffield, Inglaterra, a 8 de julho de 1985, é o segundo mais velho e o principal guitarrista da banda Arctic Monkeys, de Sheffield. Como Alex Turner, Cook pediu um instrumento musical no Natal de 2001, recebendo uma guitarra elétrica. Jamie Cook ganhou fama por tocar uma Fender Telecaster vermelha, que teve impacto num amplificador em um show ao vivo, e fez a banda apareceu no "Saturday Night Live".
  

O Grande Líder e Presidente Eterno da Coreia do Norte, Kim Il-sung morreu finalmente há 26 anos

   
Kim Il-Sung (Mangyŏngdae, actual Pyongyang, 15 de abril de 1912 - Pyongyang, 8 de julho de 1994) foi o líder da Coreia do Norte desde a fundação do país em 1948 até à data da sua morte. Sucedeu-lhe como líder o seu filho, Kim Jong-il.
Exerceu o cargo de primeiro-ministro de 1948 a 1972 e de presidente de 1972 até à sua morte. Foi também o secretário-geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia, em que era o comandante autocrático.
Como líder da Coreia do Norte, partiu de uma ideologia marxista-leninista até formular a Ideia Juche baseada no culto à personalidade. Conhecido como Grande Líder, Kim Il-sung é oficialmente (segundo a Constituição do país) o Presidente Eterno da Coreia do Norte, sendo feriados no país as datas do seu nascimento e morte.
 
Nascido em 15 de abril de 1912 em Pyongyang (capital e maior cidade da Coreia do Norte), numa família de camponeses, Kim Il Sung recebeu uma educação cristã. Durante as lutas pela independência da Coreia, então pertencente ao Japão, a família de Kim mudou-se para a Manchúria, na China. Lá, Kim Il Sung frequentou uma escola chinesa. Aos 15 anos, foi preso como membro da Liga da Juventude Comunista do Sul da Manchúria. Libertado em 1930, passou a integrar o Exército Revolucionário Coreano. Kim Il Sung tornou-se líder de um grupo guerrilheiro.
Em 1945, a Conferência de Yalta permitiu que tropas soviéticas e americanas se instalassem na Coreia, dividindo o país em duas partes. O governo provisório da Coreia do Norte ficou a cargo de Kim Il Sung. Oficialmente, líder do Partido dos Trabalhadores Coreano, Kim Il Sung na realidade teve poder quase total sobre o país. Entre 1950 e 1953, Kim liderou os norte-coreanos na guerra contra a Coreia do Sul, protegida pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas.
Após o acordo de paz entre as duas Coreias, Kim Il Sung intensificou um governo ditatorial baseado no culto da sua pessoa. Passou a ser tratado como "Grande Líder", enquanto seu filho Kim Jong-il, designado como seu sucessor, passou a ser tratado como "Estimado Líder".
  
Kim Il-sung casou-se com Kim Jong-Suk. Ela morreu em 1949, com 32 anos, por causa de um ataque cardíaco. Logo após a morte da primeira esposa, Kim Il-sung desposou Kim Song-ae, vinte anos mais nova que ele - e já grávida de um menino, seu filho Kim Pyong-il.
Kim II Sung desenvolveu também uma filosofia de massas chamada "Juche", que significa auto-suficiência. Morreu em 1994, aos 82 anos, vítima de uma paragem cardíaca. Quatro anos depois, o seu filho Kim Jong II, atribuiu-lhe o título de "presidente eterno".
   

terça-feira, julho 07, 2020

Hoje é dia de ouvir Mahler...!



Conan Doyle morreu há noventa anos

     
Sir Arthur Ignatius Conan Doyle (Edimburgo, 22 de maio de 1859 - Crowborough, 7 de julho de 1930) foi um escritor e médico britânico, nascido na Escócia, mundialmente famoso por suas 60 histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um escritor prolífico cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção.
Arthur Conan Doyle viveu e escreveu parte de suas obras em Southsea, um bairro elegante de Portsmouth.
    
Vida
Filho de um inglês de ascendência irlandesa - Charles Altamont Doyle - e de uma mãe irlandesa - com nome de solteira Mary Foley - que se casaram em 1855 - uma família rigorosamente católica, herdando da mãe o caráter cavalheiresco, tendo sido ela quem lhe ministrou as primeiras letras.
Embora ele seja hoje conhecido como "Conan Doyle", a origem de seu sobrenome composto (se é que ele queria que esse nome fosse assim entendido) é incerta. O seu registo de batismo na Catedral de Santa Maria em Edimburgo afirma que "Arthur Ignatius Conan" é seu nome cristão, e apenas "Doyle" é seu sobrenome. O batismo também intitula Michael Conan como seu padrinho.
Conan Doyle foi enviado para o curso preparatório num colégio jesuíta da vila de Hodder Place, Stonyhurst (em Lancashire) quando tinha nove anos. Matriculou-se em seguida no Colégio Stonyhurst mas, em 1875, quando concluiu o ensino secundário, rejeitava o cristianismo e tornou-se agnóstico; esse questionamento surgiu de sua admiração pelo escritor Thomas Babington Macauley, que se dizia agnóstico e, após ouvir uma preleção onde um padre afirmara que os não-católicos iriam para o inferno, os seus questionamentos fizeram-se mais agudos. Mais tarde outro agnóstico viria a influenciá-lo - Dr. Bryan Charles Waller. Literariamente, foi fortemente marcado por Walter Scott e Edgar Allan Poe, além de Macauley.
Entre 1876 e 1881, ele estudou medicina na Universidade de Edimburgo, passando também um tempo na cidade de Aston (hoje um distrito de Birmingham) e em Sheffield. Em 1878, por exemplo, trabalhou por três semanas, em troca de casa e comida, como médico aprendiz nos subúrbios de Sheffield, de cuja experiência relatou em carta: "Esta gente de Sheffield preferiria ser envenenada por um homem com barba do que ser salva por um homem imberbe".
Enquanto estudava, começou a escrever pequenas histórias; sua primeira obra foi publicada antes de completar os 20 anos, aparecendo no Chambers’s Edinburgh Journal. Ainda estudante teve a sua primeira experiência naval, como médico numa baleeira, onde ficou sete meses no Oceano Ártico.
Após a sua formação na universidade, em 1881, serviu como médico de bordo no navio "Mayumba" em viagem à costa Oeste da África mas, em outubro daquele ano, a embarcação passou por sérias dificuldades no mar e, quando regressou a Liverpool no ano seguinte, Doyle escreve a sua mãe - que o incentivara nesta aventura - dizendo que não mais embarcaria pois "o que ganho é menos do que poderia ganhar com a minha pena ao mesmo tempo, e o clima é atroz."
Completou o seu doutoramento versando sobre tabes dorsalis em 1885.
    
    
Emprego e as origens de Sherlock Holmes
Em 1882, ele juntou-se ao seu antigo colega de classe George Budd para formar uma parceria numa prática médica em Plymouth, mas a relação entre eles provou ser difícil, e, logo, Conan Doyle passou a fazer a sua prática médica independentemente. Chegando a Portsmouth em junho daquele ano com menos de £10, ele começou a atender na 1 Bush Villas em Elm Grove, Southsea. Os negócios não tiveram muito sucesso; enquanto aguardava por pacientes, ele voltou a escrever as suas histórias. A sua primeira obra notável foi Um Estudo em Vermelho, publicada no Beeton’s Christmas Annual de 1887, e em que foi a primeira vez em que Sherlock Holmes apareceu. Holmes era parcialmente baseado no seu professor da sua época na universidade, Joseph Bell, a quem Conan Doyle escreveu: "É mais do que certo que é a você a quem eu devo Sherlock Holmes… Com base no centro de dedução, na interferência e na observação que ouvi você inculcar, tentei construir um homem.". As futuras histórias a apresentar Sherlock Holmes foram publicadas na inglesa Strand Magazine. O que é interessante é que, mesmo na distante Samoa, Robert Louis Stevenson foi capaz de reconhecer a forte similaridade entre Joseph Bell e Sherlock Holmes. "Meus parabéns às geniais e interessantes aventuras de Sherlock Holmes… Seria este meu velho amigo Joe Bell?". Outros autores ocasionalmente sugerem influências adicionais, como o famoso personagem de Edgar Allan Poe, C. Auguste Dupin.
Durante a sua estadia em Southsea, ele jogou futebol amador na equipa Portsmouth Association Club, na posição de guarda redes, sob o pseudónimo de A. C. Smith (este clube desapareceu em 1894 e não possui qualquer conexão com o Portsmouth F. C. de hoje, que foi fundado em 1898). Conan Doyle também era um grande jogador de críquete, e, entre 1899 e 1907, ele jogou dez partidas de primeira classe para o MCC. A sua maior pontuação foi de 43 jogando contra o London County em 1902. Ele jogava boliche ocasionalmente, jogando apenas em uma liga de primeira classe. Além disso, ele era um grande golfista, eleito como capitão do Clube de Golfe de Crowborough Beacon, East Sussex, em 1910.
    
Família
Em 1885 casou com Louisa (ou Louise) Hawkins, conhecida como "Touie", que sofria de tuberculose e acabou por morrer no dia 4 de julho de 1906. Em 1907, ele se casou com Jean Elizabeth Leckie, com quem ele se apaixonou em 1897, mas manteve uma relação platónica enquanto a sua primeira esposa ainda estava viva, por lealdade para com ela. Jean morreu no dia 27 de junho de 1940 em Londres.
Conan Doyle teve cinco filhos, dois com sua primeira esposa – (1) Mary Louise (28 de janeiro de 1889 – 12 de junho de 1976) e (2) Arthur Alleyne Kingsley, conhecido como "Kingsley" (15 de novembro de 1892 – 28 de outubro de 1918) – e três com sua segunda esposa – (3) Denis Percy Stewart (17 de março de 1909 – 9 de março de 1955), este, em 1936, o segundo marido da princesa georgiana Nina Mdivani (cerca de 1910 – 19 de fevereiro de 1987; ex-cunhada de Barbara Hutton), (4) Adrian Malcolm (1910 – 1970) e (5) Jean Lena Annette (1912 – 1997).
    
Morte de Sherlock Holmes
Em 1890, Conan Doyle começou a estudar os olhos em Viena; ele se mudou para Londres em 1891 para começar a atender como oftalmologista. Conforme diz a sua autobiografia, nenhum paciente sequer passou pela porta de seu consultório, o que lhe deu mais tempo para escrever. Em novembro de 1891, ele escreveu para sua mãe: "Acho que vou assassinar Holmes… e lhe dar fim de uma vez por todas. Ele priva minha mente de coisas melhores". A sua mãe respondeu, dizendo, "Faça o que achar melhor, mas o público não aceitará essa atitude em silêncio.". Em dezembro de 1893, ele fez o que pretendia para dedicar mais tempo a obras que ele considerava mais "importantes" – os seus livros históricos.
Holmes e Moriarty aparentemente mergulharam para as suas mortes nas Cataratas de Reichenbach na história The Final Problem. A manifestação de desagrado do público fez com que o escritor trouxesse o personagem de volta; ele retornou na história A Casa Vazia, com a explicação de que apenas Moriarty havia caído, mas como Holmes tinha outros inimigos perigosos, especialmente o Coronel Sebastian Moran, ele fingiu estar "temporariamente" morto. Com isso, Holmes apareceu em um total de 56 pequenas histórias e quatro livros, escritos por Conan Doyle (ele apareceu em vários livros e histórias por outros autores).
   
Envolvimento em campanhas políticas
Após a guerra bôer, que ocorreu na virada do século XX na África do Sul, e o escárnio vindo de todo o mundo por causa da conduta do Reino Unido, Conan Doyle escreveu um pequeno panfleto intitulado A Guerra na África do Sul: Causa e Conduta, justificando o papel do Reino Unido na guerra bôer. O panfleto foi traduzido para vários idiomas.
Conan Doyle acreditava que foi por causa deste panfleto que ele foi condecorado com o título de cavaleiro em 1902 e indicado como deputado-tenente de Surrey. Em 1900, ele escreveu algo maior, um livro, A Grande Guerra Bôer. Nos primeiros anos do século XX, Sir Arthur tentou entrar para o Parlamento como um membro da União Liberal duas vezes, uma em Edimburgo e outra em Hawick Burghs, mas, embora tenha recebido uma quantidade respeitável de votos, não conseguiu ser eleito.
Conan Doyle envolveu-se na campanha pela reforma do Estado Livre do Congo, liderada pelo jornalista E. D. Morel e pelo diplomata Roger Casement. Em 1909, ele escreveu O Crime do Congo, um grande panfleto no qual ele denunciava os horrores daquele país. Ele se tornou um grande amigo de Morel e Casement, e é possível que eles, juntamente como Bertram Fletcher Robinson, tenham servido de inspiração para vários personagens do livro O Mundo Perdido (1912).
Ele rompeu relações com ambos quando Morel se tornou um dos líderes do movimento pacifista da Primeira Guerra Mundial, e quando Casement foi acusado de traição contra o Reino Unido durante a revolta da Páscoa. Conan Doyle tentou, sem sucesso, salvar Casement da pena de morte, alegando que ele estava louco e não era responsável por suas ações.
    
Envolvimento com o Espiritismo
Conan Doyle, no ano de 1887, travou o seu primeiro contato com o Espiritismo, iniciando neste mesmo ano, junto ao seu amigo Ball, arquiteto de Portsmouth, sessões mediúnicas que o fizeram rever seus conceitos.
Após as mortes de sua esposa Louisa (1906), do seu filho Kingsley, do seu irmão Innes, de seus dois cunhados (um dos quais E. W. Hornung, criador do personagem literário Raffles), e de seus dois netos logo após a Primeira Guerra Mundial, Conan Doyle mergulhou em profundo estado de depressão. Kingsley Doyle faleceu a 28 de outubro de 1918 de uma pneumonia que contraiu durante a convalescença, após ter sido seriamente ferido durante a batalha do Somme em 1916. O General Brigadeiro Innes Doyle faleceu em fevereiro de 1919, também de pneumonia.
Encontrou consolação apoiando-se no Espiritismo, e esse envolvimento levou-o a escrever sobre o assunto. No auge da fama, em 1918, enfrenta todos os céticos e publica "A Nova Revelação", obra em que manifesta a sua convicção na explicação espírita para as manifestações paranormais estudadas a esmo durante o século XIX, e inicia uma série de outras, em meio a palestras sobre o tema. Em "A Chegada das Fadas" (1921) reproduziu na obra teorias sobre a natureza e a existência de fadas e espíritos. Posteriormente, em "The History of Spiritualism" (1926) de natureza histórica, aborda a história do movimento espiritualista anglo-saxónico (desenvolvido nos países de língua inglesa), do Espiritismo (codificado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail), além desses movimentos Conan Doyle enfatizou sobre os movimentos espiritualistas alemão e italiano, com destaque para os fenómenos físicos e as materializações espirituais produzidas por Eusápia Paladino e Mina "Margery" Crandon. O assunto foi retomado em "The Land of Mist" (1926), de natureza ficcional, com o personagem "Professor Challenger".
Os seus trabalhos sobre o tema foi um dos motivos pelos quais a sua compilação de pequenas histórias, As Aventuras de Sherlock Holmes, foi proibida na União Soviética em 1929 por suposto ocultismo. A proibição foi retirada mais tarde. O ator russo Vasily Livanov receberia uma Ordem do Império Britânico por sua interpretação de Sherlock Holmes.
Por algum tempo, Conan Doyle foi um amigo do mágico Harry Houdini, que se tornaria um grande oponente do movimento moderno espiritualista na década de 1920 após a morte de sua mãe. Embora Houdini insistisse que os médiuns da época faziam truques de ilusionismo (e buscava expor tais médiuns como fraudes), Conan Doyle já estava convencido de que o próprio Houdini possuía poderes sobrenaturais, um ponto de vista expresso em O Limite do Desconhecido. Aparentemente, Houdini não foi capaz de convencer Conan Doyle de que seus feitos eram simples ilusões, levando a uma amarga e pública quebra de relações entre os dois.
A sua convicção foi além: para receber o título de Par (Peer) do Reino Britânico, foi-lhe imposta a condição de renunciar às suas crenças. Confrontando a todos, e ao sectarismo vigente, permaneceu fiel à fé que abraçara, e que acompanhou até aos seus últimos dias. Foi Presidente Honorário da International Spiritualist Federation (1925-1930), Presidente da Aliança Espírita de Londres e Presidente do Colégio Britânico de Ciência Espírita.
Richard Milner, historiador americano de ciências, apresentou um caso no qual Conan Doyle pode ter sido o responsável pela fraude do homem de Piltdown de 1912, criando um fóssil hominídeo falso que enganou o mundo científico durante mais de 40 anos. Milner disse que o motivo de Conan Doyle era de se vingar do mundo científico por destratar uma de suas áreas favoritas, dizendo ainda que O Mundo Perdido continha várias pistas criptografadas que se tratavam do seu envolvimento com a fraude.
O livro de 1974 escrito por Samuel Rosenberg, Naked is the Best Disguise, se propõe a explicar como Conan Doyle deixou no meio de seus escritos pistas abertas que se relatam a aspectos ocultos da sua mentalidade.
     
Morte
Conan Doyle foi encontrado, apertando o seu peito, nos corredores da Windlesham, a sua casa em Crowborough, East Sussex, no dia 7 de julho de 1930. Ele morreu de ataque cardíaco aos 71 anos. As suas últimas palavras foram ditas à sua esposa: "Você é maravilhosa.". A tradução em português de seu epitáfio em seu túmulo no Cemitério de Minstead é:
   
VERDADEIRO AÇO
LÂMINA AFIADA
ARTHUR CONAN DOYLE
CAVALHEIRO
PATRIOTA, MÉDICO & HOMEM DE LETRAS
   
Undershaw, a casa que Conan Doyle havia construído nas redondezas de Hindhead, ao Sul de Londres, e onde ele viveu por aproximadamente uma década, virou um hotel e restaurante entre 1924 e 2004. A casa foi, então, adquirida por um desenvolvedor, e foi mantida vazia desde então enquanto conservacionistas e fãs do autor lutam para preservá-la.
Há uma estátua em honra a Conan Doyle em Crowborough Cross, Crowborough, onde Conan Doyle viveu durante 23 anos. Também há uma estátua de Sherlock Holmes em Picardy Place, Edimburgo, Escócia, próximo da casa onde Conan Doyle nasceu.
    

Is name is Ringo...!



Porque um músico que é recordado nunca morre...



Bilhetinho Azul - Barão Vermelho

Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
O meu amor foi embora e só deixou pra mim
Um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "chuchu vou me mandar!"
É eu vou pra Bahia (pra Bahia) talvez volte qualquer dia
O certo é que eu tô vivendo eu tô tentando uuu
  
Nosso amor, foi um engano
  
Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
Como pode alguém ser tão demente, porra louca
Inconsequente e ainda amar, ver o amor
Como um abraço curto pra não sufocar
Ver o amor como um abraço curto pra não sufocar
   
Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
O meu amor foi embora e só deixou pra mim
Um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "chuchu vou me mandar!"
É eu vou pra Bahia (pra Bahia)

A primeira execução de uma mulher pelo governo federal dos Estados Unidos foi há 155 anos

    
Mary Elizabeth Jenkins Surratt (1820 or May 1823 – July 7, 1865) was an American boarding house owner who was convicted of taking part in the conspiracy to assassinate President Abraham Lincoln. Sentenced to death, she was hanged, becoming the first woman executed by the United States federal government. She was the mother of John H. Surratt, Jr., who was later tried but was not convicted in the assassination.
   
(...)
  
The military tribunal considered guilt and sentencing on June 29 and 30. Surratt's guilt was the second-to-last considered, because her case presented problems of evidence and witness reliability. Sentence was handed down June 30. The military tribunal found Mary Surratt guilty on all charges but two. A death sentence required six of the nine votes of the judges. Surratt was sentenced to death, and the sentence announced publicly on July 5. When Powell learned of his sentence, he declared that Mary Surratt was completely innocent of all charges. The night before the execution, Surratt's priests and Anna Surratt both visited Powell, and elicited from him a strong statement declaring Mrs. Surratt innocent. Although this was delivered to Captain Christian Rath, who was overseeing the execution, Powell's statement had no effect on anyone with authority to prevent Surratt's death. But George Atzerodt bitterly condemned her, implicating her even further in the conspiracy. Powell's was the only statement by any conspirator exonerating Surratt.
Anna Surratt pleaded repeatedly for her mother's life with Judge Advocate General Joseph Holt, but he refused to consider clemency. She also attempted to see President Andrew Johnson several times to beg for mercy, but was not granted permission to see him.
Five of the nine judges signed a letter asking President Andrew Johnson to give Surratt clemency and commute her sentence to life in prison, given her age and gender. Judge Advocate General Joseph Holt did not deliver the recommendation to President Johnson until July 5, two days before Surratt and the others were to hang. Johnson signed the order for execution, but did not sign the order for clemency. Johnson later said he never saw the clemency request; Holt said he showed it to Johnson, who refused to sign it. Johnson, according to Holt, said in signing the death warrant that she had "kept the nest that hatched the egg".
   
Execution of Mary Surratt, Lewis Powell, David Herold, and George Atzerodt on July 7, 1865
    
Execution
Construction of the gallows for the hanging of the conspirators condemned to death, among them Mary Surratt, began immediately on July 5 after the execution order was signed. It was constructed in the south part of the Arsenal courtyard, was 12 feet (3.7 m) high and about 20 square feet (1.9 m2) in size. Captain Christian Rath, who oversaw the preparations for the executions, made the nooses. Tired of making nooses and thinking Surratt would not hang, he made Surratt's noose the night before the execution with five loops rather than the regulation seven. He tested the nooses that night by tying them to a tree limb and a bag of buckshot, then tossing the bag to the ground (the ropes held). Civilian workers did not want to dig the graves out of superstitious fear, so Rath asked for volunteers among the soldiers at the Arsenal and received more help than he needed.
At noon on July 6, Surratt was informed she would be hanged the next day. She wept profusely. She was joined by two Catholic priests (Jacob Walter and B.F. Wiget) and her daughter Anna. Father Jacob remained with her almost until her death. Her menstrual problems had worsened, and she was in such pain and suffered from such severe cramps that the prison doctor gave her wine and medication. She repeatedly asserted her innocence. She spent the night on her mattress, weeping and moaning (in pain and grief), ministered to by the priests. Anna left her mother's side at 8 A.M. on July 7, and went to the White House to beg for her mother's life one last time. Her entreaty rejected, she returned to the prison and her mother's cell at about 11 A.M. The soldiers began testing the gallows about 11:25 A.M.; the sound of the tests unnerved all the prisoners. Shortly before noon, Mary Surratt was taken from her cell and then allowed to sit in a chair near the entrance to the courtyard. The heat in the city that day was oppressive. By noon, it had already reached 92.3 °F (33.5 °C). The guards ordered all visitors to leave at 12:30 P.M. When she was forced to part from her mother, Anna's hysterical screams of grief could be heard throughout the prison.
Clampitt and Aiken had not finished trying to save their client, however. On the morning of July 7, they asked a District of Columbia court for a writ of habeas corpus, arguing that the military tribunal had no jurisdiction over their client. The court issued the writ at 3 A.M., and it was served on General Winfield Scott Hancock. Hancock was ordered to produce Surratt by 10 A.M. General Hancock sent an aide to General John F. Hartranft, who commanded the Old Capitol Prison, ordering him not to admit any United States marshal (as this would prevent the marshal from serving a similar writ on Hartranft). President Johnson was informed that the court had issued the writ, and promptly cancelled it at 11:30 A.M. under the authority granted to him by the Habeas Corpus Suspension Act of 1863. General Hancock and United States Attorney General James Speed personally appeared in court and informed the judge of the cancellation of the writ.
On July 7, 1865, at 1:15 P.M., a procession led by General Hartranft escorted the four condemned prisoners through the courtyard and up the steps to the gallows. Each prisoner's ankles and wrists were bound by manacles. Mary Surratt led the way, wearing a black bombazine dress, black bonnet, and black veil. More than 1,000 people - including government officials, members of the U.S. armed forces, friends and family of the accused, official witnesses, and reporters - watched. General Hancock limited attendance to those who had a ticket, and only those who had a good reason to be present were given a ticket. (Most of those present were military officers and soldiers, as fewer than 200 tickets had been printed.) Alexander Gardner, who had photographed the body of Booth and taken portraits of several of the male conspirators while they were imprisoned aboard naval ships, photographed the execution for the government. Hartranft read the order for their execution. Surratt, either weak from her illness or swooning in fear (perhaps both), had to be supported by two soldiers and her priests. The condemned were seated in chairs, Surratt almost collapsing into hers. She was seated to the right of the others, the traditional "seat of honor" in an execution. White cloth was used to bind their arms to their sides, and their ankles and thighs together. The cloths around Surratt's legs were tied around her dress below the knees. Each person was ministered to by a member of the clergy. From the scaffold, Powell said, "Mrs. Surratt is innocent. She doesn't deserve to die with the rest of us". Fathers Jacob and Wiget prayed over Mary Surratt, and held a crucifix to her lips. About 16 minutes elapsed from the time the prisoners entered the courtyard until they were ready for execution.
A white bag was placed over the head of each prisoner after the noose was put in place. Surratt's bonnet was removed, and the noose put around her neck by a Secret Service officer. She complained that the bindings about her arms hurt, and the officer preparing said, "Well, it won't hurt long." Finally, the prisoners were asked to stand and move forward a few feet to the nooses. The chairs were removed. Mary Surratt's last words, spoken to a guard as he moved her forward to the drop, were "Please don't let me fall."
Surratt and the others stood on the drop for about 10 seconds, and then Captain Rath clapped his hands. Four soldiers of Company F of the 14th Veteran Reserves knocked out the supports holding the drops in place, and the condemned fell. Surratt, who had moved forward enough to barely step onto the drop, lurched forward and slid partway down the drop - her body snapping tight at the end of the rope, swinging back and forth. Surratt's death appeared to be the easiest. Atzerodt's stomach heaved once and his legs quivered, and then he was still. Herold and Powell struggled for nearly five minutes, strangling to death.