sexta-feira, fevereiro 09, 2018

O cantor Blecaute morreu há 35 anos

(imagem daqui)

Otávio Henrique de Oliveira (Espírito Santo do Pinhal, 5 de dezembro de 1919 - Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1983) foi um cantor e compositor brasileiro conhecido como Blecaute.
Era também conhecido pela alcunha de "General da Banda", devido ao seu maior sucesso, a marchinha de Carnaval homónima.
    
Biografia
Aos seis anos, órfão de pai e mãe, foi para São Paulo. Trabalhou como engraxador e ardina.
Em 1933, participou no programa de caloiros A Peneira de Ouro, na Rádio Tupi. Em 1941, já cantava na Rádio Difusora, adotando o nome artístico (sugerido por Capitão Furtado) de Black-out, aportuguesado para Blecaute, devido à sua etnia negra.
Em 1942, contratado pela Rádio Tamoio, foi para o Rio de Janeiro. Lá apresentou-se também na Rádio Mauá e na Rádio Nacional.
Em 1944 participou, como cantor, do filme Tristezas não Pagam Dívidas e gravou o primeiro disco, Eu agora Sou Casado.
O Carnaval de 1949 trouxe os grandes sucessos "O Pedreiro Valdemar" (de Wilson Batista e Roberto Martins) e "General da Banda" (Tancredo Silva, Sátiro de Melo e José Alcides), que lhe valeria a alcunha que carregaria para o resto da vida.
Em 1954, faria participações nos filmes Malandros em Quarta Dimensão, de Luiz de Barros, e O Rei do Movimento, de Victor Lima e Hélio Barroso.
 
 

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Júlio Verne, o pai da ficção científica, nasceu há 190 anos

Júlio Verne, em francês Jules Verne (Nantes, 8 de fevereiro de 1828 - Amiens, 24 de março de 1905), foi um escritor francês.
Júlio Verne era o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes. É considerado por críticos literários o precursor do género ficção científica, tendo feito predições nos seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagens à Lua.
Até hoje Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
 
Júlio Verne passou a infância, com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Júlio estudou em Nantes onde tirou o curso de direito. Mais tarde, o seu pai, com a esperança de que o filho seguisse a sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns librettos de operetas e pequenas histórias de viagens. O seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito de lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva, com duas filhas, chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e de quem teve, em 1861, um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.
 
A carreira literária de Júlio Verne começou a destacar-se quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.
Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas de balão. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado num balão ou viajado em África. Toda a informação sobre a história veio da sua imaginação e capacidade de pesquisa.
Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado na navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne no seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas de balão rendeu-lhe fama e dinheiro. A sua produção literária seguia a ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873.
Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou a Verne que não o publicasse na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito num cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.
O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.
Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
 
Michel, o seu filho, era considerado um rapaz rebelde e não seguia as orientações do pai. Júlio Verne mandou o seu filho, aos 16 anos, em uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu carácter rebelde, mas de nada adiantou. Michel não se corrigiu e acabou por casar com uma atriz, contra a vontade do pai, tendo com ela dois filhos.
Em 9 de março de 1886, o seu sobrinho Gaston deu-lhe dois tiros, quando este chegava a casa, na cidade de Amiens. Um dos tiros atingiu-o no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que motivo o seu sobrinho terá cometido o atentado, mas foi considerado louco e internado num manicómio até ao final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel, vendo-se em vias de perder o pai, passou a encarar a vida com mais seriedade.
Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, facto que o deixou muito abalado.
Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso incorreto da tecnologia e os seus impactos ambientais, a sua principal preocupação naquela época. Continuou a sua obra até à sua morte, a 24 de março de 1905. O seu filho Michel editou os seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que faltavam aquando da morte do pai.
Encontra-se sepultado no cemitério de La Madeleine, em Amiens, na Picardia, em França.
  

O músico Pena Branca morreu há 8 anos

(imagem daqui)
 
José Ramiro Sobrinho, mais conhecido como Pena Branca (Igarapava, 4 de setembro de 1939 - São Paulo, 8 de fevereiro de 2010) foi um cantor de música sertaneja brasileiro. Formou a dupla sertanejaPena Branca e Xavantinho”, juntamente com o seu irmão Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho, Esta terminou, em outubro de 1999, com a morte de Xavantinho, mas continuou seguindo uma carreira a solo, ganhando o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Sertaneja por "Semente Caipira". Faleceu a 8 de fevereiro de 2010, aos 70 anos, vítima de enfarte do miocárdio.
 
 

quarta-feira, fevereiro 07, 2018

Sebastião da Gama morreu há 66 anos

 (imagem daqui)
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
 
 
Os que Vinham da Dor
 
Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
 
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
 
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
 
in
Campo Aberto (1951) - Sebastião da Gama

Thomas More nasceu há 540 anos

São Sir Thomas More, por vezes latinizado em Thomas Morus ou aportuguesado em Tomás Morus (Londres, 7 de fevereiro de 1478 - Londres, 6 de julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado (feito santo da Igreja Católica) em 9 de maio de 1935, sendo a sua festa litúrgica em 22 de junho.
 
(...)
 
A sua trágica morte - condenado a pena capital por se negar a reconhecer Henrique VIII como chefe da Igreja da Inglaterra, é considerada pela Igreja Católica como modelo de fidelidade à Igreja e à própria consciência, e representa a luta da liberdade individual contra o poder arbitrário.
Devido à sua retidão e exemplo de vida cristã, foi reconhecido como mártir, declarado beato em 29 de dezembro de 1886, por decreto do Papa Leão XIII, e canonizado em 9 de maio de 1935 pelo Papa Pio XI. O seu dia festivo é 22 de junho.
Deixou vários escritos de profunda espiritualidade e de defesa do magistério da Igreja. Em 1557 o seu genro, William Roper, escreveu a sua primeira biografia. Desde a sua beatificação e posterior canonização publicaram-se muitas outras.
  

O Papa Pio IX morreu há 140 anos

Pio IX, nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de maio de 1792 - Roma, 7 de fevereiro de 1878), foi Papa durante 31 anos, 7 meses e 22 dias, entre 16 de junho de 1846 e a data de seu falecimento. É o segundo pontificado mais longo da história, depois do de São Pedro. Foi beatificado em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Foi o primeiro Papa da história a ser fotografado.

(...)

Apesar de ser considerado no início como liberal, o seu pontificado passou a ser considerado como conservador pelos seus críticos. Pio IX iniciou uma campanha contra o que chamou de falso liberalismo. Na encíclica Quanta Cura, de 8 de dezembro de 1864, condenou dezasseis proposições que contrariavam a visão católica na época. Esta encíclica foi acompanhada pelo famoso Syllabus errorum, que condenava as ideologias do panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo, franco-maçonaria, judaísmo, Igrejas dadas como Cristãs a tentar explicar a Bíblia e vários outras formas de liberalismo religioso tidos por incompatíveis com a religião católica. Antes, em 8 de janeiro de 1857, já havia feito a condenação dos escritos filosófico-teológicos de Günther e em muitas ocasiões insistiu em que se deveria seguir a filosofia e a teologia de São Tomás de Aquino.
Durante toda sua vida foi muito devoto da Virgem Maria . Em 1849, quando se encontrava no exílio, em Gaeta, consultou o ponto de vista dos bispos da Igreja a respeito da Imaculada Conceição enviando-lhes cartas, e em 8 de dezembro de 1854, na presença de mais de duzentos bispos proclamou o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria como sendo um dogma de fé da Igreja, através da encíclica Ineffabilis Deus.
Promoveu a devoção ao Sagrado Coração e em 23 de setembro de 1856 estendeu esta festividade a todo o mundo católico, em 16 de junho de 1875 consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Promoveu a vida interna da Igreja por meio de muitas normas litúrgicas e reformas monásticas e um elevado número de beatificações e canonizações, sem precedentes para a época.
Em 29 de junho de 1869 publicou a Bula Aeterni Patris com a qual convocou o Concílio Vaticano I, cuja cerimônia de abertura contou com a presença de setecentos bispos no dia 8 de dezembro de 1869. Na quarta sessão solene do concílio, em 18 de julho de 1870, a infalibilidade papal foi declarada um dogma de fé.
Em 29 de setembro de 1850 restabeleceu a hierarquia católica na Inglaterra erigindo a Arquidiocese de Westminster com as sedes sufragâneas de Beverley, Birmingham, Clifton, Hexham, Liverpool, Newport e Menevia, Northampton, Nottingham, Plymouth, Salford, Shrewsbury e Southwark. Este ato provocou uma ampla comoção por parte de ingleses intolerantes, fomentada pelo Premier Russel e pelo London Times que quase resultou em perseguição aberta contra os católicos na Inglaterra. Em 4 de março de 1853 restabeleceu a hierarquia católica na Holanda, erigindo a Arquidiocese de Utrecht e as sedes sufragâneas de Haarlem, Bois-le-Duc, Roermond e Breda.

(...)

Em 1858 Napoleão III e o Conde de Cavour declaram em conjunto guerra à Áustria. Na sequência da Batalha de Magenta (4 de Julho de 1859) as forças da Áustria retiram-se dos Estados Papais, precipitando assim a sua queda. Em fevereiro de 1860, Victor Emanuel reclama a Umbria e a região das Marches; ao serem recusadas, toma-as pela força. Ao derrotar o exército papal em 18 de setembro, em Castelfidardo, e em 30 de setembro em Ancona, Victor Emanuel toma todos os territórios papais excepto Roma.
Em setembro de 1870 cerca Roma, tornando-a capital da nova Itália unificada. Concede a Pio a "Lei das Garantias" (15 de maio de 1871) que dá ao Papa direitos de soberania, uma quantia anual fixa e a extraterritorialidade dos palácios papais de Roma. Pio IX nunca aceitou a oferta oficialmente, mantendo a pretensão sobre os territórios conquistados. Embora não tenha sido preso ou impedido de viajar à sua vontade, declarava-se prisioneiro no Vaticano. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino italiano. Essa incomoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja fica conhecida com o nome de Questão Romana e só termina em 1929, quando o ditador Benito Mussolini assinou com o Papa Pio XI a Concordata de São João de Latrão.
   

Sully Erna, o vocalista da banda Godsmack, faz hoje cinquenta anos

Salvatore Paul "Sully" Erna Jr. (Lawrence, Massachusetts, February 7, 1968) is the American vocalist and guitarist for the American heavy metal band Godsmack. He is also a harmonica player, percussionist and pianist, performing these on albums and at live shows. He was ranked 47th in the Top 100 Heavy Metal Vocalists by Hit Parader.

Ashton Kutcher faz hoje quarenta anos

Christopher Ashton Kutcher (Cedar Rapids, 7 de fevereiro de 1978) é um ator, produtor de televisão e investidor norte-americano, conhecido pela sua interpretação do personagem Michael Kelso na sitcom That '70s Show, da Fox. Também criou, produziu e apresentou o programa Punk'd, na MTV, além de desempenhar papéis de destaque em diversos filmes de Hollywood, como Dude, Where's My Car?, Just Married, The Butterfly Effect, The Guardian e What Happens in Vegas. É produtor e co-criador do programa de televisão sobrenatural Room 401 e do reality show Beauty and the Geek, e estrela a sitcom Two and a Half Men, da CBS, interpretando Walden Schmidt.
  
Carreira
Iniciou sua carreira nos anos 1990 com o personagem Michael Kelso na série de televisão That '70s Show. Ficou conhecido pelo programa do qual é produtor e também apresentador Punk'd, além das atuações em diversos filmes hollywoodianos, como Efeito Borboleta. Foi também um dos produtores do reality show Beauty and the Geek, que fez sucesso nos Estados Unidos durante cinco temporadas (2005-2008), exibido no Brasil pelo Multishow.
Em 13 de maio de 2011, Kutcher foi anunciado pela CBS e pela Warner Bros. como o substituto de Charlie Sheen na série de televisão americana Two and a Half Men. Como protagonista da série, recebe o salário de 700 mil dólares por episódio. Charlie Sheen foi substituido devido a brigas com o produtor e criador da série Chuck Lorre.
No dia 30 de setembro de 2015, foi confirmado que irá estrelar uma nova série da Netflix, O Rancho, juntamente com a atriz Elisha Cuthbert.

Vida pessoal
Ashton Kutcher foi o primeiro utilizador do Twitter a chegar à marca de 1 milhão de seguidores, tudo começou com uma disputa feita por ele contra a rede de noticias CNN. Após vencer a aposta, a CNN colocou o nome aplusk, usado por Kutcher no Twitter, no letreiro luminoso de sua sede. No dia 24 de maio de 2010, perdeu o título de mais seguido no Twitter para a cantora Britney Spears.
Em 2003, começou a namorar com a atriz Demi Moore, em setembro de 2005 casaram-se e separaram-se em novembro de 2011.
Atualmente, está casado com a atriz Mila Kunis, tendo eles contracenado juntos em That '70s Show. No dia 1 de outubro de 2014 tornou-se pai de uma menina, Wyatt Isabelle Kutcher, filha dele e de Mila Kunis. No dia 30 de novembro de 2016 Kunis deu a luz ao segundo filho do casal, um menino, Dimitri Portwood Kutcher.
Além da carreira nos media é também investidor, principalmente na área das startups, tendo já investido em negócios como Uber, Spotify e Skype
Kutcher também é co-fundador da empresa Thorn, que desenvolve softwares para lutar contra o tráfico humano, especialmente sexual.

terça-feira, fevereiro 06, 2018

O poeta moçambicano José Craveirinha morreu há 15 anos

José João Craveirinha (Lourenço Marques, 28 de maio de 1922 - Joanesburgo, 6 de fevereiro de 2003) é considerado o poeta maior de Moçambique. Em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
Utilizou os seguintes pseudónimos: Mário Vieira, J.C., J. Cravo, José Cravo, Jesuíno Cravo e Abílio Cossa. Foi presidente da Associação Africana na década de 50.
Esteve preso entre 1965 e 1969, por fazer parte de uma célula da 4.ª Região Político-Militar da Frelimo.
Foi o primeiro presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, entre 1982 e 1987. Em sua homenagem, a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), em parceria com a HCB (Hidroeléctrica de Cahora Bassa), instituiu, em 2003, o Prémio José Craveirinha de Literatura.
 
 
Grito Negro
 
Eu sou carvão!
E tu arrancas-me brutalmente do chão
e fazes-me tua mina, patrão.
Eu sou carvão!
E tu acendes-me, patrão,
para te servir eternamente como força motriz
mas eternamente não, patrão.
Eu sou carvão
e tenho que arder sim;
queimar tudo com a força da minha combustão.
Eu sou carvão;
tenho que arder na exploração
arder até às cinzas da maldição
arder vivo como alcatrão, meu irmão,
até não ser mais a tua mina, patrão.
Eu sou carvão.
Tenho que arder
Queimar tudo com o fogo da minha combustão.
Sim!
Eu sou o teu carvão, patrão.

 
 
José Craveirinha

Bob Marley nasceu há 73 anos

Bob Marley (nascido Robert Nesta Marley, Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 - Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.
A música de Marley foi fortemente influenciada pelas questões sociais da sua terra natal e ele é muito apreciado por ter dado voz ao nexo específico, político e cultural da Jamaica. As suas músicas mais conhecidas são I Shot the Sheriff, No Woman, No Cry, Could You Be Loved, Stir It Up, Get Up, Stand Up, Jamming, Redemption Song, One Love/People Get Ready e Three Little Birds, e também lançamentos póstumos como Buffalo Soldier e Iron Lion Zion. A coletânea Legend, lançada três anos após sua morte, é o álbum de reggae mais vendido da história.
Bob foi casado com Rita Marley de 1966 até a morte, uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os famosos Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Kymani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical.
Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos.
  

Um desastre aéreo dizimou a equipa do Manchester United há sessenta anos

Placa em memória dos jogadores falecidos no desastre aéreo de Munique, no estádio Old Trafford
O Desastre aéreo de Munique aconteceu a 6 de fevereiro de 1958, quando o voo BE609 da empresa Britânica British European Airways, que levava jogadores e directores do Manchester United mais jornalistas e alguns adeptos, despenhou-se, durante uma tempestade de neve, quando tentava descolar, fazendo uma terceira tentativa de partida do aeroporto de Munique.
O Manchester estava a regressar de Belgrado onde tinha jogado com o Estrela Vermelha de Belgrado para a Liga dos Campeões da UEFA e tinha parado em Munique, para reabastecer.
Ficou provado que a causa no acidente não foi falha nos motores e sim uma camada de neve derretida na pista, que causou a desaceleração da aeronave, não dando assim capacidade da mesma levantar voo. Ficou provado também que Munique tentou escapar de uma culpa, culpando unicamente o comandante Tain, que pilotava a aeronave. Munique omitiu depoimentos, culpando assim o comandante. Onze anos depois, o comandante Tain, juntamente com o governo britânico, conseguem provar a falha na pista. Munique, porém, nunca reconheceu o erro.

O Padre António Vieira nasceu há 410 anos

Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).
António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais e sem sangue hebraico), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português. As universidades frequentemente exigem a sua leitura.
 

Mary Leakey nasceu há 105 anos

Mary Leakey (London, 6 February 1913 – Nairobi9 December 1996) was a British archaeologist and anthropologist, who discovered the first fossilized Proconsul skull, an extinct ape now believed to be ancestral to humans, and also discovered the robust Zinjanthropus skull at Olduvai. For much of her career she worked together with her husband, Louis Leakey, in Olduvai Gorge, uncovering the tools and fossils of ancient hominines. She developed a system for classifying the stone tools found at Olduvai. She also discovered the Laetoli footprints. In 1960 she became director of excavation at Olduvai and subsequently took it over, building her own staff. After the death of her husband she became a leading palaeoanthropologist, helping to establish the Leakey tradition by training her son, Richard, in the field.
Mary Leakey was born Mary Douglas Nicol on 6 February 1913 in London, England to Erskine Edward Nicol and Cecilia Marion (Frere) Nicol. Since Erskine worked as a painter, specializing in watercolor landscapes, the Nicol family would move from place to place, visiting numerous locations in the USA, Italy, and Egypt, where Erskine painted scenes to be sold in England. Erskine Nicol developed an amateur enthusiasm for Egyptology during his travels. Mary Leakey was a direct descendant of antiquarian, John Frere, and cousin to archaeologist, Sheppard Frere, on her mother's side. The Frere family had been active abolitionists in the British colonial empire during the nineteenth century and established several communities for freed slaves. Three of these communities remained in existence as of Mrs. Leakey's 1984 autobiography: Freretown, Kenya, Freretown, South Africa, and Freretown, India. She also was a distant relative of baronet Henry Bartle Frere.
The Nicols spent much of their time in southern France. Mary became fluent in French. She identified more with the adventurous spirit of her father, going for long walks and explorations with him and having long talks. She disliked her governess and had less sympathy for her mother.
In 1925, when Mary was 12, the Nicols stayed at Les Eyzies at a time when Elie Peyrony was excavating one of the caves there. Peyrony did not understand the significance of much of what he found, and was not excavating scientifically during that early stage of archaeology. Mary received permission to go through his dump. It was there that her interest in prehistory was sparked. She started a collection of points, scrapers, and blades from the dump and developed her first system of classification.
That winter, the family moved to Cabrerets, a village of Dordogne, France. There she met Abbé Lemozi, the village priest, who befriended her and became her mentor for a time. The two toured Pech Merle cave to view the prehistoric paintings of bison and horses.
Through Gertrude, Mary met Louis Leakey, who was in need of an illustrator for his book, Adam's Ancestors. While she was doing that work they became romantically attached. They shared common interests and values: a love of freedom and dislike for rules, an egalitarian frame of mind extending even to animals, a desire for adventure, and a passion for archaeology. Louis was still married when he started living with Mary, which caused a scandal that ruined his career at Cambridge University. They were married when Louis' wife Frida divorced him in 1936.
From then until about 1962 Louis and Mary faced trying circumstances together. Early in their relationship he nursed her through double pneumonia. They had three sons: Jonathan in 1940, Richard in 1944, and Philip in 1949. The boys received much of their early childhood care at various anthropological sites. Whenever possible the Leakeys excavated and explored as a family. The boys grew up with the same love of freedom their parents had. Mary would not even allow guests to shoo away the pet hyraxes that helped themselves to food and drink at the dinner table. She smoked very much, first cigarettes and then cigars, and dressed as though on excavation.
Louis was not always faithful to Mary, as he had not been to Frida. In 1960 they agreed that Mary would become director of excavations at Olduvai. From then on she operated more or less independently, taking over the dig. After Louis became known as a womanizer the intimate side of the marriage was effectively over. For example, Louis became briefly involved with Dian Fossey. Meanwhile, Mary's life consisted mainly of her children, her dogs, and her archaeology. Louis died on 1 October 1972 of a heart attack. Mary continued the family's archaeological work.
Mary carried on after Louis, becoming a powerful and respected figure. By then Richard had decided to become a palaeoanthropologist. She helped his career significantly. Her other two sons opted to follow other interests.

Replica of an Parantropus (Australopithecus) boisei skull, discovered by Mary Leakey, in 1959
Mary died on 9 December 1996 at the age of 83, a renowned palaeoanthropologist, who had not only conducted significant research of her own, but had been invaluable to the research careers of her husband Louis Leakey and their sons Richard, Philip and Jonathan.
  
Leakey served her apprenticeship in archaeology under Dorothy Liddell at Hembury in Devon, England, 1930-1934, for whom she also did illustrations. In 1934 she was part of a dig at Swanscombe where she discovered the largest elephant tooth known up to that time in Britain, but needed assistance to identify it.
The years 1935 to 1959, spent at Olduvai Gorge in the Serengeti plains of Northern Tanzania, yielded many stone tools from primitive stone-chopping instruments to multi-purpose hand axes. These finds came from Stone Age cultures dated as far back as 100,000 to two million years ago.
The Leakeys unearthed a Proconsul africanus skull on Rusinga Island, in October 1948.
Their next discovery, in 1959, was a 1.75 million-year-old Australopithecus boisei skull, catalogued as OH 5. They also found a less robust Homo habilis skull and bones of a hand. After reconstructing the hand, it was proven the hand was capable of precise manipulation. Many more remains were found at this site. In 1965 the husband and wife team uncovered a Homo erectus skull, dated at one million years old.
After Mary's husband died, she continued her work at Olduvai and Laetoli. It was here, at the Laetoli site, that she discovered Hominin fossils that were more than 3.75 million-years-old. She also discovered fifteen new species of other animals and one new genus.
From 1976 to 1981 Leakey and her staff worked to uncover the Laetoli hominid footprint trail which was left in volcanic ashes some 3.6 million years ago. The years that followed this discovery were filled with research at Olduvai and Laetoli, the follow-up work to discoveries and preparing publications.
 
Replica of Laetoli footprints, exhibit in the National Museum of Nature and Science, Tokyo, Japan
  

Gustav Klimt morreu há um século

Retrato de Klimt feito por Egon Schiele

Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862 - Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco. Em 1876, estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento de art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Universidade de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.


A atriz Cláudia Ohana faz hoje 55 anos

Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.