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terça-feira, fevereiro 06, 2024

Cláudia Ohana celebra hoje sessenta e um anos

     
Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.
   
(...)
 
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio tornou-se histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta luso-moçambicano-brasileiro Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.
  

segunda-feira, fevereiro 06, 2023

Cláudia Ohana faz hoje sessenta anos...!

     
Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta luso-moçambicano-brasileiro Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.
  

domingo, fevereiro 06, 2022

Cláudia Ohana faz hoje 59 anos

     
Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta luso-moçambicano-brasileiro Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.
  

domingo, agosto 22, 2021

Música adequada à data...!

 

FADO TROPICAL

Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro Abril

Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo (além da sífilis*, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."


Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do Alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto

Se trago as mãos distantes do meu peito

É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto

Quando me encontro no calor da luta

Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa"


Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-Montes
E numa pororoca
Desagua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial

*palavra censurada 
 
 
 
Ruy Guerra

sábado, fevereiro 06, 2021

Cláudia Ohana faz hoje 58 anos

  
Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.
  

terça-feira, fevereiro 06, 2018

A atriz Cláudia Ohana faz hoje 55 anos

Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963) é uma atriz e cantora brasileira de origem judaica.

Biografia
É filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor João Emanuel Carneiro. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, a sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pela série Obrigado Doutor (1981). Depois atuaria nas novelas Amor com Amor se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, a sua personagem de mais sucesso. Para a banda sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o seu único trabalho fora da Rede Globo.
No teatro, a sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen.
Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. O seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".
Foi casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984, com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido a 24 de maio de 2005.

quarta-feira, agosto 22, 2012

Ruy Guerra - 81 anos!

(imagem daqui

Ruy Alexandre Guerra Coelho Pereira (Maputo, antiga Lourenço Marques, 22 de agosto de 1931) é um realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor nascido em Moçambique, então território português que vive no Brasil desde 1958.
Estudou no Institut des hautes études cinématographiques (IDHEC) de Paris a partir de 1952. Até 1958, actuou como assistente de direcção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu seu primeiro filme, Os cafajestes (1962).
Ingressando nas fileiras do Cinema Novo, em 1964 realizou seu melhor filme, Os fuzis, ao qual se seguiram obras notáveis como Tendres chasseurs (1969) e Os deuses e os mortos (1970).
A situação política brasileira durante a ditadura militar impôs-lhe uma pausa que terminaria em 1976 com A queda. Em 1980 regressou a Moçambique, onde rodou Mueda, Memória e Massacre, o primeiro longa-metragem desse país. Ainda em Moçambique, realizou diversos curtas e contribuiu para a criação do Instituto Nacional do Cinema. Viveu e trabalhou também em Cuba por alguns períodos.
Em 1982 rodou no México, Erêndira, baseado em A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada, de Gabriel García Márquez. Posteriormente dirigiu: o musical Ópera do malandro (1985), baseado em peça de Chico Buarque; Kuarup (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme Fábula de la bella palomera, também baseado em Gabriel García Márquez.
Foi casado com a atriz Leila Diniz com quem teve uma filha, Janaína Diniz Guerra, nascida em 1971. Foi também casado com a atriz Cláudia Ohana com quem teve uma filha, Dandara Guerra, nascida em 1983.
Rui Guerra tem também um importante trabalho como letrista de canções compostas em parceria com Chico Buarque, Carlos Lira, Edu Lobo, Francis Hime e Sergio Ricardo.
   

FADO TROPICAL

Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro Abril

Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo (além da sífilis*, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."


Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do Alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto

Se trago as mãos distantes do meu peito

É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto

Quando me encontro no calor da luta

Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa"


Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-Montes
E numa pororoca
Desagua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial

*palavra censurada

segunda-feira, agosto 22, 2011

O luso-moçambicano-brasileiro Ruy Guerra faz hoje 80 anos!

Ruy Alexandre Guerra Coelho Pereira (Maputo, antiga Lourenço Marques, 22 de Agosto de 1931) é um realizador de cinema, poeta, dramaturgo e professor nascido em Moçambique, então território português. Vive no Brasil desde 1958.
Estudou no Institut des hautes études cinématographiques (IDHEC) de Paris a partir de 1952. Até 1958, actuou como assistente de direcção, antes de se instalar no Brasil, onde dirigiu seu primeiro filme, Os cafajestes (1962).
Ingressando nas fileiras do Cinema Novo, em 1964 realizou seu melhor filme, Os fuzis, ao qual se seguiram obras notáveis como Tendres chasseurs (1969) e Os deuses e os mortos (1970).
A situação política brasileira durante a ditadura militar impôs-lhe uma pausa que terminaria em 1976 com A queda. Em 1980 regressou a Moçambique, onde rodou Mueda, Memória e Massacre, o primeiro longa-metragem desse país. Ainda em Moçambique, realizou diversos curtas e contribuiu para a criação do Instituto Nacional do Cinema. Viveu e trabalhou também em Cuba por alguns períodos.
Em 1982 rodou no México, Erêndira, baseado em A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada, de Gabriel García Márquez. Posteriormente dirigiu: o musical Ópera do malandro (1985), baseado em peça de Chico Buarque; Kuarup (1989), baseado no livro Quarup, de Antônio Callado; e o telefilme Fábula de la bella palomera, também baseado em Gabriel García Márquez.
Foi casado com a atriz Leila Diniz com quem teve uma filha, Janaína Diniz Guerra, nascida em 1971. Foi também casado com a atriz Cláudia Ohana com quem teve uma filha, Dandara Guerra, nascida em 1983.
Rui Guerra tem também um importante trabalho como letrista de canções compostas em parceria com Chico Buarque, Carlos Lira, Edu Lobo, Francis Hime e Sergio Ricardo.

FADO TROPICAL

Oh, musa do meu fado
Oh, minha mãe gentil
Te deixo consternado
No primeiro Abril

Mas não sê tão ingrata
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo (além da sífilis*, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."


Com avencas na caatinga
Alecrins no canavial
Licores na moringa
Um vinho tropical
E a linda mulata
Com rendas do Alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto

Se trago as mãos distantes do meu peito

É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto

Quando me encontro no calor da luta

Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa"


Guitarras e sanfonas
Jasmins, coqueiros, fontes
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre Trás-os-Montes
E numa pororoca
Desagua no Tejo
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal
Ainda vai tornar-se um império colonial

*palavra censurada