domingo, março 04, 2012

Mama Africa nasceu há 80 anos

Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.

Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora.

O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, África, a cuja apresentação compareceu, no Festival de Veneza daquele ano. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano.

Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e actor negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande activista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba.

Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida.
Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa.

Em 1975, participou nas cerimónias da independência de Moçambique, onde lançou a canção "A Luta Continua" (slogan da Frelimo), apreciada até aos nossos dias.

A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu.

Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976.

Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração.

Em 9 de Novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de Novembro.


sábado, março 03, 2012

O pai de Tintim morreu há 29 anos

Georges Prosper Remi (Etterbeek, 22 de maio de 1907 - Woluwe-Saint-Lambert, 3 de março de 1983), conhecido pelo nome Hergé, foi um escritor, artista, e desenhador de banda desenhada belga francófono. Tornou-se famoso como criador do consagrado e mundialmente conhecido personagem e herói Tintim, em As Aventuras de Tintim, que ele escreveu e ilustrou a partir de 1929 até à sua morte em 1983.

Robert Hooke morreu há 309 anos

Robert Hooke (28 July [O.S. 18 July] 1635 – 3 March 1703) was an English natural philosopher, architect and polymath.
His adult life comprised three distinct periods: as a scientific inquirer lacking money; achieving great wealth and standing through his reputation for hard work and scrupulous honesty following the great fire of 1666, but eventually becoming ill and party to jealous intellectual disputes. These issues may have contributed to his relative historical obscurity.
He was at one time simultaneously the curator of experiments of the Royal Society and a member of its council, Gresham Professor of Geometry and a Surveyor to the City of London after the Great Fire of London, in which capacity he appears to have performed more than half of all the surveys after the fire. He was also an important architect of his time, though few of his buildings now survive and some of those are generally misattributed, and was instrumental in devising a set of planning controls for London whose influence remains today. Allan Chapman has characterised him as "England's Leonardo".
Hooke studied at Wadham College during the Protectorate where he became one of a tightly knit group of ardent Royalists centred around John Wilkins. Here he was employed as an assistant to Thomas Willis and to Robert Boyle, for whom he built the vacuum pumps used in Boyle's gas law experiments. He built some of the earliest Gregorian telescopes, observed the rotations of Mars and Jupiter and, based on his observations of fossils, was an early proponent of biological evolution. He investigated the phenomenon of refraction, deducing the wave theory of light, and was the first to suggest that matter expands when heated and that air is made of small particles separated by relatively large distances. He performed pioneering work in the field of surveying and map-making and was involved in the work that led to the first modern plan-form map, though his plan for London on a grid system was rejected in favour of rebuilding along the existing routes. He also came near to deducing that gravity follows an inverse square law, and that such a relation governs the motions of the planets, an idea which was subsequently developed by Newton. Much of Hooke's scientific work was conducted in his capacity as curator of experiments of the Royal Society, a post he held from 1662, or as part of the household of Robert Boyle.

O guitarrista Snowy Whitefaz hoje 64 anos

Snowy White (born Terence Charles White, 3 March 1948, Barnstaple, Devon) is an English guitarist, known for having played with Thin Lizzy (permanent member from 1980 to 1982) and with Pink Floyd (as a back-up player; he was first invited to tour with the band through Europe and the United States, in 1977, and during The Wall shows in 1980) and, more recently, for Roger Waters' band. He is also known for his 1983 solo effort "Bird of Paradise", which became a UK Singles Chart Top 10 hit single.



Snowy White - Bird of Paradise

Saw you flying by
Flash of Turquoise Blue
I just had to try
To keep your life in view

My bird of paradise
Sweet bird of paradise

Wish that I could fly
I'd be beside you now
But I can only sigh
And watch you circle round

My bird of paradise
Sweet bird of paradise
My bird of paradise
Sweet bird of paradise
My bird of paradise


So you fly away
When will you come again
So I can watch you play
In the pouring rain

My bird of paradise

O poeta mais conhecido de Portugal (gastronomicamente falando...) nasceu há 184 anos

 Retrato de Bulhão Pato pintado por Columbano Bordalo Pinheiro

Raimundo António de Bulhão Pato (Bilbau, 3 de março de 1828 - Monte da Caparica, 24 de agosto de 1912), conhecido por Bulhão Pato, foi um poeta, ensaísta e memorialista, sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. As Memórias de Bulhão Pato são uma interessante fonte para o conhecimento da política portuguesa na última metade do século XIX.

Nasceu a 3 de março de 1829 em Bilbau, foi criado em Deusto. Era filho de Francisco de Bulhão Pato, poeta e fidalgo português, e de Maria da Piedade Brandy. Na sua infância estava Espanha entregue aos horrores da guerra civil, deram-se os três cercos de Bilbau, e a família Bulhão Pato depois de sofrer grandes transtornos e inclemências, decidiu abandonar a casa onde vivia, e em 1837 retirou-se para Portugal.
Frequentou o colégio da rua do Quelhas, matriculou-se na Escola Politécnica em 1845. Desde então, contando apenas 15 anos, começou a conviver com as primeiras capacidades literárias e políticas daquela época. Os seus versos eram tão espontâneos e tão naturais, que o consagraram verdadeiro poeta.
Publicou o seu primeiro livro em 1850, com o título de Poesias de Raimundo António de Bulhão Pato; em 1862 apareceu o seu segundo livro, Versos de Bulhão Pato, e em 1866 o poema Paquita.
Publicaram-se depois, em 1867 as Canções da Tarde; em 1870 as Flôres agrestes; em 1871 as Paizagens, em prosa; em 1873 os Canticos e satyras; em 1881 o Mercador de Veneza; em 1879 Hamlet, traduções das tragédias de William Shakespeare, de Ruy Blas e de Victor Hugo. Em 1881 seguindo-se outras publicações: Satyras, Canções e Idyllios; o Livro do Monte, em 1896.
Para o teatro, parece que escreveu apenas uma comédia em um acto, Amor virgem n'uma peccadora, que se representou no teatro de D. Maria em 1858, sendo publicada nesse mesmo ano.
Bulhão Pato foi colaborador em diferentes jornais: Pamphletos, 1858; a Semana, Revista Peninsular, Revista Contemporanea e Revista Universal,entre outros.
Duas vezes foi convidado para deputado, mas sempre se recusou.



A Mãe e o Filho Morto

A pobre da mãe cuidava
Que o filhinho inda vivia,
E nos braços o apertavas
O coração que batia
Era o dela, e não do filho,
Que já do sono da morte
Havia instantes dormia.
Olhei, e fiquei absorto
Na dor daquela mulher
Que tinha, sem o saber,
Nos braços o filho morto!

Rezava, e do fundo dalma!
Enquanto a infeliz rezava
O pobre infante esfria
Quando gelado o sentira,
O grito que ela soltou,
Meu Deus! — que dor expressou!

Pensei então: a mulher,
Para alcançar o perdão
De quantos crimes tiver,
Na fervorosa oração,
Basta que Possa dizer:
"Tive um filhinho, Senhor,
E o filho do meu amor
Nos braços o vi morrer!"

Há 81 anos os Estados Unidos aprovaram o seu Hino Nacional

The Star-Spangled Banner ("A Bandeira Estrelada") é o hino nacional dos Estados Unidos da América. A letra da canção foi escrita em 1814 por Francis Scott Key, um advogado e poeta amador com 35 anos de idade. Key escreveu a canção depois de testemunhar o bombardeamento de Fort McHenry, em Baltimore (Maryland) pela frota britânica, em Chesapeake Bay, durante a Guerra de 1812. Cantada com a música da tradicional canção de pub inglesa "To Anacreon in Heaven", tornou-se popular nos Estados Unidos. Foi declarada hino nacional por uma resolução do Congresso dos Estados Unidos a 3 de março de 1931.



I

Oh, say, can you see, by the dawn's early light
What so proudly we hailed at the twilight's last gleaming?
Whose broad stripes and bright stars, through the perilous fight,
O 'er the ramparts we watched, were so gallantly streaming.
And the rockets` red glare, the bombs bursting in air,
Gave proof through the night that our flag was still there.
Oh, say, does that star-spangled banner yet wave
O'er the land of the free and the home of the brave?


II
On the shore dimly seen, through the mists of the deep,
Where the foe's haughty host in dread silence reposes,
What is that which the breeze, o'er the towering steep,
As it fitfully blows, half conceals, half discloses?
Now it catches the gleam of the morning's first beam,
In fully glory reflected, now shines on the stream:
'Tis the star-spangled banner: oh, long may it wave
O'er the land of the free and the home of the brave.


III
And where is that band who so vauntingly swore
That the havoc of war and the battle's confusion
A home and a country should leave us no more?
Their blood has vanished out their foul footstep's pollution.
No refuge could save the hireling and slave
From the terror of flight, or the gloom of the grave:
And the star-spangled banner in triumph doth wave
O'er the land of the free and the home of the brave!


IV
Oh, thus be it ever when freemen shall stand.
Between their loved home and the war's desolation!
Blest with victory and peace, may the heaven-rescued land
Praise the Power that has made and preserved us a nation.
Then conquer we must, when our cause it is just.
And this be our motto: "In God is our trust".
And the star-spangled banner in triumph shall wave
O'er the land of the free and the home of the brave.

O Tratado de Brest-Litovski foi assinado há 94 anos

Leon Trotsky acompanhado por oficiais alemães em Brest-Litovsk

O Tratado de Brest-Litovski (ou de Brest-Litovsk) foi um tratado de paz assinado entre o governo bolchevique russo e as Potências Centrais (Império Alemão, Império Austro-Húngaro, Bulgária e Império Otomano) em 3 de março de 1918, em Brest (antigamente Brest-Litovski), na atual Bielorrússia, pelo qual era reconhecida a saída russa da Primeira Guerra Mundial.
A retirada da Rússia da guerra foi um dos principais objetivos da Revolução Russa de 1917, e uma das prioridades do recém-criado governo bolchevique. A guerra tornara-se impopular entre o povo russo, devido às imensas perdas humanas (cerca de quatro milhões de mortos). Entretanto, os termos do Tratado de Brest-Litovski eram humilhantes. Através deste, a Rússia abria mão do controle sobre a Finlândia, Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), Polónia, Bielorrússia e Ucrânia, bem como dos distritos turcos de Ardaham e Kars, e do distrito georgiano de Batumi, antes sob seu domínio. Estes territórios continham um terço da população da Rússia, metade de sua indústria e nove décimos de suas minas de carvão.
A maior parte desses territórios tornar-se-iam, na prática, partes do Império Alemão, sob a tutela de reis e duques. Entretanto, a derrota da Alemanha na guerra, marcada pelo armistício com os países aliados em 11 de Novembro, em Compiègne, permitiu que Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia se tornassem estados verdadeiramente independentes, e os monarcas indicados tiveram que renunciar aos seus tronos. Por outro lado, a Bielorrússia e a Ucrânia envolveram-se na Guerra Civil Russa, e terminaram por serem novamente anexadas ao território russo, agora sob o nome de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
As negociações de paz tinham sido iniciadas em 22 de dezembro de 1917, uma semana após o armistício entre a Rússia e as Potências Centrais, em Brest-Litovsk.

Música adequada à data, para uma aniversariante de hoje...


sexta-feira, março 02, 2012

A Pioneer 10 foi lançada há 40 anos

Placa da Pioneer10




(menos combustível e, como tal, menos peso), foi definido que se iriam construir duas sondas idênticas a serem lançadas com um intervalo de treze meses. A primeira (a Pioneer 10) a ser lançada em 1972 e a segunda (a Pioneer 11) em 1973. O programa foi aprovado em fevereiro de 1969, definindo, a partida, três grandes objetivos para a missão:
  1. Explorar o meio interplanetário para além da órbita de Marte;
  2. Investigar a cintura de asteróides e verificar os perigos que esta representa para as sondas nas missões para além da órbita de Marte, e
  3. Explorar o sistema de Júpiter.
(...)

A 2 de março de 1972 um lançador Atlas-Centaur colocou a sonda numa trajectória em direcção de Júpiter (adquirindo nesse momento a sua designação definitiva de Pioneer 10) a uma velocidade de 51.680 km/h (na altura, representava a mais elevada velocidade de qualquer artefacto feito pelo homem). Após a sua separação do andar Centaur, a sonda articula as vigas de suporte dos RTG para a sua posição final.
Apenas 11 horas após o seu lançamento, a Pioneer 10 passa pela órbita da Lua e inicia a ligação sequencial dos vários instrumentos a bordo. Devido a uma orientação desfavorável que coloca o Sol a incidir sobre o compartimento dos instrumentos, a sonda não pode orientar a antena parabólica directamente para a Terra.
A 15 de julho de 1972 a sonda atinge a cintura de asteroides, passando a mais de 8 milhões de km do asteroide Nike, de 24 km de diâmetro. Os cálculos de probabilidade para uma passagem sem incidentes era de 9:1. Durante a viagem, a Pioneer 10 teve a oportunidade de estudar uma tempestade solar em correlação com as outras sondas Pioneer que se encontravam em órbita do Sol (Pioneer 6, 7, 8 e 9).
Em fevereiro de 1973, a Pioneer 10 dá por completa a passagem pela cintura de asteroides. Após o sucesso da passagem, é determinado que a Pioneer 11 irá seguir uma trajectória semelhante, sendo lançada a 5 de abril de 1973. A 6 de novembro de 1973, a Pioneer 10 inicia a captação de imagens de teste e a 3 de dezembro passa a 130.000 km da superfície de Júpiter. A acelaração gravítica de Júpiter acelera a velocidade da sonda para 132.000 km/h.
A precisão do voo interplanetário permitiu que a sonda atingisse o ponto máximo de aproximação a Júpiter com uma antecipação de apenas 1 minuto em relação ao projectado. Quando atingiu a distância de 500.000 km da superfície de Júpiter as imagens obtidas começam a ter melhor definição do que as melhores até então conseguidas através dos instrumentos na Terra. As imagens eram captadas através de filtros azuis e vermelhos. Através de técnicas de extrapolação, cria-se uma terceira imagem verde. A combinação das três imagens permitia a criação de uma imagem a cores reais. A Pioneer 10 confirmou a existência da magnetosfera jupiteriana.
Com a passagem pelo periapsis (ponto mais próximo de um orbita ou trajectória) os instrumentos começam a ressentir-se das elevadas doses de radiação a que estão sujeitos pelo campo magnético de Júpiter. Pouco após, a sonda entra em ocultação por de trás de Júpiter cortando todas as comunicações com a Terra.
Após a passagem por Júpiter, a sonda segue numa trajectória que a levará para fora do sistema solar. Passa em 1976 pela órbita de Saturno, em 1980 a órbita de Úrano e em 1983 a de Plutão.
O último sinal recebido pela Pioneer 10 foi em 23 de janeiro de 2003. Até seu último sinal ela continuou enviando informações do sistema solar exterior. Em 1980 uma aceleração anómala foi notada a partir da análise de dados da Pioneer 10 e Pioneer 11. O problema é conhecido como Anomalia das Pioneers e foi observado em outras naves como a Galileu e a Ulisses.
A validação das tecnologias e protocolos envolvidos permitiram e abriram caminho ao desenvolvimento do projecto Mariner Jupiter-Saturn Mission que em 1977 lançou duas sondas para Júpiter e Saturno com as designações de Voyager 1 e Voyager 2.
Em outubro de 2005 a Pioneer 10 encontrava-se a uma distância do Sol de 89,1 UA (Unidades Astronómicas) afastando-se do Sol a uma velocidade de 12,2 km/s.
Em Ooutubro de 2009, a sonda atingiu a marca de 100 UA (15 mil milhões de km) de distância do Sol, tornando-se o segundo mais distante objeto existente produzido pela humanidade, perdendo apenas para a sonda Voyager 1.
Em torno de 14.000 anos ou mais, a sonda ultrapassará os limites da Nuvem de Oort,saindo assim do sistema solar (influência do campo magnético do Sol). A sua posição atual situa-se na constelação de Touro, para onde se encaminha a uma velocidade relativa de 2,6 UA por ano, na direção da estrela Aldebarã (Alfa de Touro) em cerca de 2.000.000 de anos, caso resista.

Lou Reed - 70 anos!

Lewis Allan "Lou" Reed (born on March 2, 1942) is an American rock musician, songwriter, and photographer. He is best known as guitarist, vocalist, and principal songwriter of The Velvet Underground, and for his successful solo career, which has spanned several decades. Though the Velvet Underground were a commercial failure in the late 1960s, the group has gained a considerable cult following in the years since its demise and has gone on to become one of the most widely cited and influential bands of the era. As the Velvet Underground's principal songwriter, Reed wrote about subjects of personal experience that rarely had been examined so openly in rock and roll, including sexuality and drug culture.
After his departure from the group, Reed began a solo career in 1971. He had a hit the following year with "Walk on the Wild Side", although he subsequently lacked the mainstream commercial success its chart status seemed to indicate. Reed's work as a solo artist frustrated critics wishing for a return of the Velvet Underground. In 1975 Reed released a double album of feedback loops, Metal Machine Music, upon which he later commented: "No one is supposed to be able to do a thing like that and survive."
In 2008, Reed married performance artist Laurie Anderson.



Chris Martin - 35 anos!

Christopher Anthony John Martin (Londres, 2 de março de 1977), mais conhecido simplesmente como Chris Martin, é um cantor, compositor e músico inglês, conhecido como o vocalista da banda Coldplay. É casado com a atriz norte-americana Gwyneth Paltrow, com quem tem dois filhos.



Os Mamonas Assassinas morreram há 16 anos

Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cómico. O som era uma mistura de punk rock com influências de géneros populares, tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, pagode e o vira português. A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses) e não só a morte de seus integrantes, como também o sucesso destes, foi meteórico e estrondoso. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995, comprovado pela ABPD. Álbum este, que com letras bem-humoradas, como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "1406" e "Mundo Animal", os levou ao sucesso estrondoso. Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.



Smetana nasceu há 188 anos

Bedřich Smetana  (Leitomischl - Litomyšl, Boémia Oriental, 2 de março de 1824 - Praga, 12 de maio de 1884), foi um compositor checo. Sua obra mais famosa é O Moldava (Vltava) do poema sinfónico Minha Pátria (Má Vlast).

Estudou piano e violino desde pequeno, e sofreu resistências da família pela opção de carreira na área da música. Estudou música em Praga e foi contratado como músico numa família de nobres. O compositor Franz Liszt, em 1848, apoiou-o para criar a sua própria escola de música.
Em Setembro de 1855, Smetana perdeu a sua filha Bedřiska, então com quatro anos de idade, perdendo outro filho nove meses depois. Deprimido, Smetana passou a dedicar-se à composição. Desta época data o seu «Trio para violino, violoncelo e piano em sol menor» (op. 15).
No ano seguinte, Smetana mudou-se para Gotemburgo, na Suécia, onde permaneceu até 1863. Durante esse período realizou muitos recitais e concertos.
Bedřich, devido à tensão nervosa e à sífilis, começou a ficar surdo em março de 1874, aos 50 anos, aquando da estreia da sua ópera «As Duas Viúvas». Alguns meses depois, a 20 de outubro de 1874, ficou afectado por surdez total. Ainda viveu 10 anos na mais completa surdez, compondo ainda muita música, tal como o poema sinfónico «Minha Pátria» («Má Vlast»), com a parte musical mundialmente conhecida «O Moldava» («Vltava»), em sol maior, de 1874, evocando o rio Moldava ou Vltava – afluente do rio Elba – , bem como as óperas «O Beijo» (1876), «O Segredo» (1878) e «A Parede do Diabo» (1882). Smetana é considerado como o pai da escola musical checa. Antonín Dvořák será o seu seguidor.
Smetana é, juntamente com Ludwig van Beethoven e Fauré, um dos compositores que escreveram música em total surdez.
Faleceu em 1884 num manicómio na cidade de Praga, surdo e acometido de problemas neurológicos decorrentes de sífilis.


Rory Gallagher nasceu há 64 anos

Rory Gallagher (2 de março de 194814 de junho de 1995) foi um multi-instrumentista e compositor irlandês. Foi considerado o 57º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

É irlandês de nascimento e iniciou o seu sucesso como guitarrista, após formar o power trio Taste em 1965. O Taste foi uma banda irlandesa de blues pesado e com elementos de jazz e rock, que alcançou fama no final dos anos 1960. Após participar do Festival da Ilha de Wight em 1970, famoso festival do qual também participaram Jimi Hendrix, The Who, Emerson, Lake & Palmer, Miles Davis e muitos outros, ele encerrou a banda, formou um power trio com Gerry McAvoy, baixista que o acompanhou por quase toda a sua carreira e Wilgar Campbell na bateria e partiu para uma vitoriosa carreira solo.
Lançou seu primeiro álbum, chamado apenas Rory Gallagher e a partir daí, sua carreira começou a avançar e no mesmo ano de 1971 lançou seu segundo álbum, chamado Deuce onde o objetivo principal era gravar as músicas como um show ao vivo e o resultado foi um álbum com pouca produção e totalmente elétrico. Palavras do próprio Rory: "Eu amo tocar para o povo. O público significa muito para mim. Não é uma coisa vazia. Eu amo gravar também, mas preciso de um contacto regular e frequente com o público, porque ele me dá energia!!!" Daí é possível entender o por quê da gravação de Deuce ao vivo no estúdio e sem overdubs. É desse disco a canção Crest of a Wave que tem uma melodia fantástica, um vocal poderoso, forte e um solo de "slide" onde Rory mostra um pouco de sua técnica com sua Fender Stratocaster, sem pedais, que o acompanhou por toda carreira desde os 15 anos de idade e também In Your Town, que se tornou um clássico de seu repertório.
Sentindo e sabendo que o seu potencial ao vivo era fantástico, Rory gravou vários shows de sua tournée de 1972 e lançou o álbum Live! in Europe. Esse disco ficou entre os tops na Inglaterra e levou a Rory ser eleito músico do ano pelo jornal Melody Maker e também foi eleito o melhor guitarrista deste mesmo ano. Esse disco foi o primeiro dele lançado no Brasil. O disco é uma pedrada e abre com uma faixa (Messin' With The Kid) cujo trabalho de guitarra, poderia tranquilamente ser classificado como uma aula. Em 1974, agora com Rod de'Ath na bateria e Lou Martin nos teclados, lançou um de seus discos mais conhecidos; o duplo e também ao vivo, Irish Tour que também virou um filme. Neste Rory esta mais visceral e mais largado como ele gostava de ser. Rory era um guitarrista de poucos efeitos e conhecia como poucos, timbragens de um instrumento e um bom amplificador. Tanto que seus amplificadores principais, um Vox AC30 e um Fender Bassman, viraram febre muitos anos depois.
A trajetória de Rory Gallagher seguiu com mais 14 trabalhos, entre eles o disco Calling Card, de 1976, seu 8º álbum, que foi gravado em Munique, na Alemanha e produzido por Roger Glover, baixista do Deep Purple. Certa vez, Roger Glover lembrando as gravações com Rory disse: "…uma vez, tarde da noite, Rory estava ao microfone, no estúdio, fazendo uma espécie de sermão, como um pastor, chamando a todos para repetir suas palavras e chamando a Deus. Isto durou toda a noite sempre com muita bebida e risadas. É isto que fez dele um grande astro, um grande performer ou seja, a sua habilidade em divertir o público, independente da ocasião."
Em 1978, Rory voltou ao formato de power trio e recrutou Ted McKenna, ex-baterista da Alex Harvey Band. Gravaram o álbum Photo Finish, com um trabalho maravilhoso de slide guitar. Com esta formação, Rory ainda gravou mais dois discos e depois deu uma parada, vindo a lançar mais tres álbuns, sendo o último Fresh Evidence em 1990.
Infelizmente, depois de 16 álbuns gravados, muitos shows e grande reconhecimento dentro da comunidade musical, Rory Gallagher faleceu em 14 de junho de 1995, depois de contrair uma infecção hospitalar, quando se recuperava de uma cirurgia de transplante de fígado. Bono Vox (U2) na época falou: “Rory foi um dos grandes guitarristas de todos os tempos e um grande cavalheiro, uma pessoa muito simples.” Em seu enterro, pelas ruas de Cork, cidade irlandesa, Rory foi reverenciado por uma multidão. Rory Gallagher pôs a Irlanda no mapa da música rock mundial, foi um dos grandes guitarristas do rock e do blues e merecia muito mais que apenas a lembrança de seus fãs.


mmmm

Jon Bon Jovi - 50 anos!

Jon Bon Jovi (nome artístico de John Francis Bongiovi, Perth Amboy, 2 de março de 1962) é um cantor e músico dos Estados Unidos da América. Nasceu em Perth Amboy, mas aos 4 anos de idade juntamente com a família Bongiovi, descendente de italianos, o pai John Bongiovi, a mãe Carol Bongiovi e os irmãos mais novos, Matt e Anthony, se mudou para a cidade que hoje é conhecida por ele ter passado a infância e adolescência, a cidade de Sayreville, Nova Jérsei.
É o líder da banda Bon Jovi, que mantém algumas características do estilo hard rock dos anos 80 até hoje, mas assimilou influências dos variados estilos surgidos no rock e heavy metal desde o seu álbum de estreia, em 1984. Sua banda já vendeu mais de 130 milhões de álbuns em todo o mundo. A banda Bon Jovi ao passar dos anos veio a se tornar uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock, quando se trata de tournés pelo mundo, sua marca, músicas em seriados, e aparições em programas de TV, a banda em 2011 foi eleita pela revista Rolling Stone como a segunda banda de rock mais cara do planeta, perdendo o topo para os irlandeses, os U2.

O poeta Luis de Montalvor morreu há 55 anos

(imagem daqui)

Poeta, ensaísta e editor português, de nome verdadeiro Luís Filipe de Saldanha da Gama da Silva Ramos, nascido a 31 de janeiro de 1891, em S. Vicente, Cabo Verde, e falecido a 2 de março de 1947, em Lisboa. Como editor e colaborador de Orpheu, em 1915 - onde publica, no número 1, Introdução, editorial que sublinha o carácter elitista do projeto estético que une o grupo de Orpheu, e, no número 2, o poema "Narciso" -, o seu nome inscreve-se no primeiro modernismo, no que esse movimento representou de continuidade e redescoberta do simbolismo-decadentismo. É nesse sentido que, ao fundar, no ano seguinte, Centauro, publica, a título programático relativamente à publicação, a "Tentativa de um ensaio sobre a Decadência", onde apela para uma recuperação do simbolismo, cuja breve explicação baseia numa teoria dos símbolos, bebida em Maeterlinck, movimento literário enaltecido por conter uma "teoria de libertação", "um fundo espiritual poético e misterioso, mais adiante identificado como "flor da arte decadente": ser-se decadente "É ser-se, enfim, andrógino e equívoco de qualquer maneira. É ser-se, enfim, todos, sem ser o que todos são, [...] Só são decadentes os que receberam o mandato de Deus e da Beleza [...]". É, aliás, nas páginas de Centauro, e na sequência desta reflexão, que publica os poemas inéditos de Camilo Pessanha (posteriormente recolhidos em Clepsidra, 1920), como expressão mais pura do simbolismo português. Vindo ainda a colaborar em Presença, Exílio, Athena, Contemporânea, Sudoeste, Cadernos de Poesia e Seara Nova, Luís de Montalvor desenvolveu simultaneamente uma atividade editorial de especial relevância cultural, se considerarmos o impacto que a leitura dos modernistas teve para as gerações poéticas dos anos 40 e 50, ao encetar, na editorial e livraria Ática, fundada pelo próprio em 1942, a publicação e divulgação das obras completas de Fernando Pessoa e de Mário de Sá-Carneiro. A sua poesia, esparsamente publicada, foi coligida postumamente, em 1960, e revela, sobretudo a partir da sua aproximação ao grupo de "Orpheu", uma íntima conexão com uma estética decadentista-simbolista. Numa abordagem mais modernista, publicou Noite de Satan e A Caminho, e, em colaboração com Diogo de Macedo, A Arte Indígena Portuguesa (1935).
ENTARDECER

Sol-posto ungindo o mar: incensos de ouro!

Recolhe funda a tarde em sonho e mágoa.
Surdina fluida: anda o silêncio a orar –
E há crepúsculos de asas e, na água,
O céu é mármore extático a cismar!

E nas faces marmóreas dos rochedos
Esboçam-se perfis,
- Cintilações,
Penumbra de segredos!

Ó painéis de nuvens sobre a terra,
Ogivas delirantes
Na água refractando…
Encheis de sombra o mar de espumas rasas,
Iniciando
A hora pânica das asas!

E, à meia luz da tarde,
Na areia requeimada,
São vultos sonolentos
As proas dos navios…

Ó tristeza dos balões
Iluminando,
Na água prateada,
Os pegos e baixios…

Dormentes constelações
Que, em fundos lacustres
E musgosos,
Pondes reverberações
Em nossos olhos ansiosos.

Ó tardes de aquático esplendor,
Descendo em meu olhar!

Num sonho de regresso,
Numa ânsia de voltar,
Em mim todo me esqueço
E fico-me a cismar.

A tarde é toda um sonho moribundo.
É já olor da cor que amorteceu.
O céu vive no mar: sono profundo.
A asa do rumor no ar adormeceu!


Luís de Montalvor

A Música está de luto...

Aos 68 anos
Morreu Lucio Dalla, um dos músicos italianos mais importantes

Lucio Dalla estava em digressão
 
Lucio Dalla, considerado um dos mais importantes cantautores italianos, morreu nesta quinta-feira de ataque cardíaco em Montreux, na Suíça, onde estava em digressão. O músico tinha 68 anos, completaria 69 no próximo dia 4.

Nascido em Bolonha, Lucio Dalla, com dezenas de discos editados, é autor de temas mundialmente conhecidos como “Gesùbambino” (que Chico Buarque gravou como “Minha História” ou “Caruso”, uma homenagem à lenda da opera Enrico Caruso, e que foi várias vezes interpretada por Pavarotti.

“Lucio morreu esta manhã, depois do concerto de ontem à noite”, escreveu em comunicado a agência Midas Promotions, responsável pela série de concertos que o italiano tinha marcado para a Suíça.

Muito respeitado no meio, Lucio Dalla começou a sua carreira na música na década de 1960. Em 1966 editou o seu primeiro álbum com a banda “The Flippers” e em 1979 ganhou o reconhecimento não só nacional como internacional com o disco homónimo, que vendeu mais de um milhão de cópias.

“Estou em choque. Ele era um grande amigo de Luciano. Um grande artista e uma grande homem com uma sensibilidade enorme. Esteve sempre perto de mim nos momentos difíceis”, disse Nicoletta Mantovani, viúva de Pavarotti, à AFP.

Também no Twitter e na imprensa italiana têm-se multiplicado as mensagens de homenagem a Lúcio Dalla que, em 2005, passou por Portugal, num concerto em que se apresentou em palco com músicos da Academia do Fado.

“Não posso acreditar que a notícia da morte de Lucio Dalla seja verdade. Ele foi o primeiro artista italiano que me viu cantar num restaurante de Bolonha quando eu tinha oito anos. Nunca mais me esqueci da sua das suas belas palavras de encorajamento”, escreveu no seu Twitter a cantora italiana Laura Pausini.

Para o presidente da Republica italiano, Giorgio Napolitano, Lucio Dalla foi um músico que “ajudou a renovar a promover a música italiana no mundo”. “Era um artista amado por muitos italianos de diferentes gerações”, escreveu em comunicado o Napolitano, recordando os encontros que teve com Lucio Dalla, “o último deles foi em Bolonha num evento de caridade”.

Lucio Dalla estava em digressão a apresentar o seu último trabalho, o álbum “Questo è amore”, que saiu para as lojas no ano passado. A digressão estava prevista terminar a 30 de março, em Berlim.

in Público - ler notícia

quinta-feira, março 01, 2012

Roger Daltrey, vocalista da banda britânica The Who, faz hoje 68 anos

Roger Harry Daltrey (Londres, 1 de março de 1944) é um cantor de rock, mais conhecido como fundador e vocalista da banda britânica The Who. Além de seu trabalho com o grupo, Daltrey obteve grande êxito como artista solo e ator, participando de diversos filmes, peças de teatro e séries de televisão.


BIOGRAFIA

Primórdios
Daltrey nasceu na área de Shepherd's Bush em Londres, a mesma vizinhança de classe média de onde surgiram seus colegas de banda Pete Townshend e John Entwistle. Ele demonstrou um futuro acadêmico promissor na escola estadual inglesa, ficando entre os primeiros de sua classe nos exames que o levaram à Acton County Grammar School. Seus pais, Harry e Irene, esperavam que Roger continuasse os estudos até a faculdade, mas obedecer regras e aprender com seus professores não estava nos planos do auto-proclamado "rebelde de escola".
Ele construiu sua primeira guitarra de um bloco de madeira e formou uma banda chamada The Detours. Quando seu pai lhe deu uma guitarra Epiphone em 1959, Daltrey se tornou o guitarrista base do grupo. Logo depois, não se interessando em nada além do rock and roll, foi expulso do colégio, se tornando metalúrgico durante o dia enquanto praticava e se apresentava noite dentro com a banda em casamentos, pubs e clubes masculinos. Nesta época o Detours consistia de Roger na guitarra base, Pete Townshend na guitarra rítmica, John Entwistle no baixo, Doug Sandom na bateria e Colin Dawson nos vocais. Depois que Dawson deixou o grupo, Daltrey assumiu os vocais e Townshend passou para a guitarra base.
No princípio Daltrey era o líder da banda, ganhando a reputação de usar seus punhos para exercer controle quando necessário, apesar de sua baixa estatura. Era ele quem geralmente selecionava as músicas a serem apresentadas, incluindo canções dos Beatles, de artistas da Motown, James Brown e alguns clássicos do rock. Em 1964 ele também decidiu na escolha de um novo nome para o grupo, nome este sugerido por Richard Barnes, colega de quarto de Townshend: "The Who".

The Who
Com o primeiro contrato de estúdio firmado em 1965, Townshend passou a compor material original para o grupo, enfraquecendo aos poucos a liderança de Daltrey. Enquanto Townshend se transformava em um dos mais refinados compositores do rock, os vocais de Daltrey foram se tornando o veículo através do qual as visões de Townshend eram expressadas, e ele ganhou uma reputação inigualável de vocalista. Seu hábito de girar o microfone pelo fio durante os shows da banda se tornou a marca registrada de sua exuberância. No auge do sucesso do The Who, Daltrey era o rosto e a voz da banda enquanto eles se definiam como os últimos rebeldes de uma geração em processo de mudança.
Apesar de tudo, Daltrey via-se repetidamente tendo de lutar para se manter no The Who ao mesmo tempo que tentava evitar a dissolução do grupo, se envolvendo em brigas com os outros integrantes e até mesmo senso expulso por um breve período em 1965 após brigar com Keith Moon. Mas com o sucesso do compacto "My Generation" e uma agenda de shows a ser cumprida, a banda não viu outra alternativa a não ser permitir sua volta, com a condição de que Roger se tornasse um sujeito mais pacífico. A partir de então ele se transformou no alvo predileto das brincadeiras de Keith.
Também eram frequentes os conflitos com Pete Townshend sobre a liderança e a direção a ser tomada pelo The Who, conflitos que acabaram culminando em agressão física durante um ensaio de Quadrophenia em 1973. Mas, foi necessário apenas um soco para Townshend cair desmaiado. A dupla voltaria a se bater em 1975, desta vez por meio de entrevistas a semanários musicais. As diferenças aparentemente só chegaram a termos após a morte de Entwistle em 2002 e a prisão de Townshend em 2003, quando Daltrey demonstrou um apoio total ao colega. Em 2005 ele voltou a morar em Londres, na mesma vizinhança de Richmond onde Townshend vive, e atualmente os dois trabalham em mais um álbum do The Who.

Carreira solo
Embora considerasse o The Who sua principal ambição na vida, Daltrey chegou a lançar oito álbuns solo, carreira que ele definia como sendo apenas um "passatempo".
Daltrey, de 1973, veio após lançamentos individuais de John Entwistle e Pete Townshend. Emplacou um sucesso entre as cinco mais no Reino Unido, "Giving It All Away", além de entrar no Top 50 nos Estados Unidos. Foi também a estréia de Leo Sayer como compositor, que posteriormente seguiria carreira musical.
Outro lançamento de impacto foi McVicar, de 1980. Trilha sonora do filme homônimo, foi produzido por Daltrey e contou com participações de todos os integrantes do The Who - Townshend, Entwistle e Kenney Jones - sendo quase considerado um lançamento da banda. Foi o álbum mais vendido de Daltrey.
Seu último sucesso foi com Under a Raging Moon de 1985, que alcançou repercussão graças ao compacto "After The Fire" e a faixa-título, uma homenagem ao baterista Keith Moon, falecido em 1978.

Carreira de ator
Entre suas participações em mais de 30 longa-metragens, Daltrey estrelou os filmes McVicar, sobre o assaltante transformado em escritor, Tommy, que narra as desventuras de um garoto cego, mudo e surdo, e Liztomania, sobre o compositor húngaro Franz Liszt. No teatro, Daltrey participou de montagens do Mago de Oz e Um Conto de Natal. Já na TV, foi convidado especial em inúmeras séries e especiais, como "That 70's Show" Sliders, Witchblade e Highlander. Em 2003 ele estrelou a série televisiva Extreme History, onde recriava as experiências vividas pelos grandes exploradores da história.


Glenn Miller nasceu há 108 anos

Major Glenn Miller em serviço no exército norte-americano

Alton Glenn Miller (Clarinda, 1 de março de 1904 - 15 de dezembro de 1944) foi um músico de jazz norteamericano e bandleader na era do swing. Ele foi um dos artistas de mais vendas entre 1939 e 1942, liderando uma das mais famosas Big Bands.

Após ter estudado na Universidade de Colorado, em 1926 Miller transformara-se num trombonista profissional na banda de Ben Pollack. Por volta de 1930, já era um reconhecido músico independente de Nova Iorque. Mais tarde transformou-se num organizador de orquestras ligeira masculinas, sobretudo das dos irmãos Dorsey, iniciada em 1934, e de Ray Noble, organizada em 1935. Depois de ter tentado infrutiferamente formar a sua própria orquestra em 1937, acabou por o conseguir no ano seguinte e em finais de 1939 era já um famoso director de orquestra ligeira. Ingressou no exército americano durante a Segunda Guerra Mundial, tendo-lhe sido dado o posto de capitão, sendo promovido mais tarde a major e a director da banda da força aérea do Exército dos Estados Unidos na Europa. Ao voar de Inglaterra para Paris, desapareceu; não tendo os corpos nem os destroços dos ocupantes do avião em que viajava sido avistados ou recuperados.
Os triunfos de Miller nos salões de dança basearam-se em orquestrações doces executados meticulosamente. O som do trombone de Miller, imediatamente reconhecível e muito copiado, baseava-se em princípios musicais muito simples, como foram todos os seus grandes sucessos, incluindo a sua própria composição, "Moonlight Serenade" que nasceu de um exercício que tinha escrito para Joseph Schillinger. Os seus dois filmes realizados em Hollywood, Sun Valley Serenade, de 1941, e Orchestra Wives, no ano seguinte, não deixaram de contribuir para aumentar a sua reputação, mas o factor mais importante para a continuação do seu reconhecimento foi a saída, em 1953, do filme biográfico, um pouco aligeirado The Glenn Miller Story.
Alguns críticos afirmam que o contributo do jazz para a música da sua orquestra foi insignificante, mas outros consideram que o seu som representa o paradigma da música popular do seu tempo

Após sua morte, a Glenn Miller Orchestra foi reconstituída sob a direção de Tex Beneke, saxofonista, cantor e um dos amigos mais próximos de Miller. Anos depois a família de Miller, tendo seguido caminhos distintos de Beneke, contratou Ray McKinley (baterista da banda da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos liderada por Miller) para organizar uma nova "banda fantasma" em 1956, banda esta que continua a se apresentar até os dias de hoje.


Ryan Peake, dos Nickelback, faz hoje 39 anos

Ryan Peake nascido Ryan Anthony Peake (1 de março de 1973) é o guitarrista e segunda voz da banda Nickelback.
Com uma trajetória de banda grande desde o primeiro álbum foi protagonista de sucessos gigantescos como "Someday", "Savin´me", "Figured you out", "If everyone cared", "Rockstar", entre outros.
Ajudou a banda a conseguir várias multiplatinas na América, Europa e Ásia e é um guitarrista que faz parte de uma das últimas bandas atuais que fizeram parte da história e marcaram o rock com ritmos famosos. Escrevem músicas para que as pessoas pensem não apenas em aproveitar o que têm, mas também para pensar no próximo e ter ética.